Quanto pagamos de Imposto:

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog:  NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER -- JORNAL PONTO COM **

PENSE NISSO:

PENSE NISSO:

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mensagem do Dia:

São testemunhas vivas de nossas vidas.
São alianças que fazemos pela eternidade...
A insustentável leveza da amizade,
fica pairando sobre nossas lembranças.
Um amigo empresta sentimentos,
doa carinho, atenção...
Todo amigo é uma jóia,
um tesouro que devemos guardar,
no precioso cofre chamado coração.

___

E perguntaram para Deus...
O que mais te intriga nos seus humanos?
Deus respondeu:
Eles fartam-se de ser criança e tem pressa de crescer, depois suspiram por voltar a ser criança.
Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
Pensam tão ansiosos no futuro que descuidam do presente e assim, não vivem o presente e nem o futuro...
Vivem como se fosse morrer e morrem como se não tivessem vivido...
Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo para acertar sua vida, todos os dias quando você
acordar receba o mais belo de todos os presentes...
A dádiva da vida...
Deus lhe deu e você à administra, faça com que realmente valha a pena...

___

Você que chegou ao seu trabalho.
Ore e peça ILUMINAÇÃO…

Faça a agenda e programe seu dia.
Isso chama-se REFLEXÃO…

Agora com tudo planejado, comece a trabalhar.
Isso chama-se AÇÃO…

Acredite que tudo vai dar certo.
Isso chama-se FÉ…

Faça tudo com alegria.
Isso chama-se ENTUSIASMO…

Dê o melhor de si.
Isso chama-se PERFEIÇÃO…

Deus está com você.
Isso chama-se AMOR!

Ter um bom dia,
Isso chama-se SORRIA!

___

Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.



FONTE
www.r7.com/
FOTOS ILUSTRATIVAS

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Quais são os insetos mais perigosos?


Os especialistas em insetos, os entomologistas, nunca fizeram um ranking definitivo sobre esse assunto. Afinal, essa é uma missão quase impossível diante do número estonteante de espécies de insetos: quase 1 milhão já foram catalogadas, mas os cientistas estimam que o total no planeta pode chegar a 10 milhões! A classe Insecta, sozinha, representa três quatros de toda a vida animal da Terra. Definitivamente, não é pouco. Mas a quantidade não é o único obstáculo para se chegar à lista dos mais perigosos, pois nem todos os insetos oferecem o mesmo tipo de risco. "Para responder a essa pergunta, temos antes que dividi-los em grupos. Alguns são perigosos porque transmitem doenças, mas há também os venenosos e aqueles que são considerados pragas, causando prejuízos para a agricultura", afirma o biólogo Osmar Malaspina, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Rio Claro (SP). Com a ajuda de Osmar, separamos nestas páginas três insetos para cada uma dessas categorias. São espécies que não dão sossego a um outro ser bem menos numeroso no planeta: o homem.
Mergulhe nessa
Na livraria:
Dangerous Insects - Missy Allen, Chelsea House, 1992
Insetos - Guia Prático - Rebeca Kingsley, Nobel, 1999
Na Internet:
Inseticida neles!As espécies mais ameaçadoras se dividem em três categorias: venenosas, transmissoras de doenças e pragas

Os maiores vetores de doenças
tumblr_mijlxr6Qo71ritqfxo1_400
Aedes aegypti
Velho conhecido dos brasileiros, esse mosquito transmite a dengue e a febre amarela, doenças que podem se tornar epidêmicas e que tiram o sono das nossas autoridades sanitárias durante o verão. Apenas os infectados pela dengue somam 100 milhões por ano, segundo a OMS
Anopheles Darlingi
Este mosquito é o principal transmissor da malária, que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a doença que mais causa problemas sociais e econômicos no mundo. Os parasitas do gênero Plasmodium são transmitidos ao homem pela picada do Anopheles
Panstrongylus megistus e Triatoma infestans
A maioria dos portadores da doença de Chagas é picada por um desses insetos, chamados de barbeiros. O protozoário Tripanosoma cruzi, presente nas fezes dessas espécies, entra no sangue pelas feridas abertas pelos barbeiros. Há cerca de 5 milhões de vítimas da doença só no Brasil

Os mais venenosos
pgnxf8lp
Lonomia obliqua
Esta taturana tem o corpo coberto por pêlos espinhosos que soltam um veneno poderoso. A substância inibe a coagulação do sangue das vítimas e causa hemorragias que podem levar à morte. O bicho é comum no Brasil, principalmente nas regiões Sul e Sudeste
Vespa-mandarina
Junto com as abelhas, as vespas matam mais humanos que qualquer outro animal peçonhento. Das 500 espécies de vespa, cerca de 300 têm veneno. A mandarina atinge quase 5 centímetros e voa a 36 km/h. Para nossa sorte, é mais comum no Japão
Apis mellifera
As populares abelhas parecem inofensivas, mas são perigosas porque, além de irritadiças, costumam atacar em bando. Quando alguém recebe várias picadas, o excesso de veneno pode causar insuficiência renal e anemia aguda. Quanto mais ferroadas, maior o risco de morte

As maiores pragas
200
Bemisia tabaci
A mosca-branca já foi flagrada se reproduzindo em 506 espécies vegetais, entre elas o tomate e o algodão. O inseto tem esse nome por causa de sua cor esbranquiçada e é uma ameaça à agricultura em regiões tropicais e temperadas de todos os continentes
Schistocerca gregaria e Locusta migratoria
Desde os tempos bíblicos, os gafanhotos atacam lavouras em todo o mundo e estas são duas das espécies mais destruidoras. Uma nuvem de tais insetos pode ter até 50 milhões de indivíduos, que chegam a consumir cerca de 80 toneladas de folhas num único dia!
Formiga do gênero Atta
Considerada por muitos especialistas a pior praga da agricultura brasileira, a saúva tem grande potencial destrutivo, principalmente em áreas reflorestadas com eucaliptos e pinheiros. Elas vivem apenas nas Américas.


FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS

FONTE
www.superinteressante.com/
FOTOS ILUSTRATIVAS

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Bispo emérito de Rio do Sul, Dom Tito Buss faleceu nesta terça-feira.





Dom Tito falece aos 88 anos


O bispo emérito diocesano de Rio do Sul, Dom Tito Buss, faleceu na noite desta terça-feira (30), por volta das 22 horas.
Ele estava internado no hospital regional e estava debilitado já a algum tempo, vindo a falecer aos 87 anos de idade de falência múltiplas dos orgãos.
Natural de São Ludgero-SC, Dom Tito nasceu em 01 de setembro de 1925, foi ordenado padre em 08 de dezembro de 1951 (data em que se celebra a Imaculada Conceição de Maria). Aos 03 de agosto de 1969 foi ordenado Bispo juntamente com a instituição da Diocese de Rio do Sul. Foi o primeiro bispo desta Diocese e manteve-se no pastoreio dela por 29 anos, até julho de 1998.
O corpo está sendo velado na Catedral São João Batista em Rio do Sul e a Missa de Corpo presente será às 17:00 h. de hoje, quarta-feira (01/05), seguido de seu sepultamento na Cripta da mesma Catedral.
À Diocese enlutada, nossas profundas condolências!
Biografia de Dom Tito Buss
1/5/2013 12:20:40
“Prega a sã doutrina” (Tt 2,1).
Dom Tito Buss
Breves dados da Vida e Ministério
Dom Tito Buss nasceu em São Ludgero, SC a 1º de setembro de 1925. Filho de Hugo Henrique Buss e Isabel Schlickmann Buss. Freqüentou a escola primária em sua terra natal e o Seminário Menor em Azambuja – Brusque. O curso filosófico no Seminário Maior de Mariana – MG, de 1945 a 1947. Os estudos teológicos fez em São Leopoldo – RS, de 1948 a 1951.

Foi ordenado presbítero por Dom Pio de Freitas, bispo de Joinville, a 08 de dezembro de 1951, na Igreja Matriz São Paulo Apóstolo, hoje Catedral Diocesana de Blumenau.
Desde sua ordenação até 1962 foi Professor e Assistente do Seminário Nossa Senhora da Salete, em Salete.

Em 1962, Reitor do Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Taió. Em Taió coordenou a construção do novo Seminário transferido de Salete.

Em 1962 a 1968 Pe. Tito foi nomeado Pároco da Catedral São Francisco Xavier, em Joinville e Orientador Vocacional e Professor de dogma no Instituto Teológico de Curitiba.

Em Curitiba foi Pároco da Paróquia Santo Agostinho, que ele mesmo iniciou.
Eleito bispo da Diocese de Rio do Sul em 12 de março de 1969, sendo ordenado no dia 03 de agosto de 1969, assumiu no mesmo dia como 1º bispo diocesano.
Dom Tito assumiu como Lema Episcopal as palavras do apóstolo Paulo a Tito: Loquere sanam doctrinam – “Prega a sã doutrina” (Tt 2,1).

Dom Tito realizou cinco Visitas ad Limina Apostolorum. Participou das Assembléias da CNBB Nacional e das Assembléias da CNBB do Regional IV.

Por oito anos foi representante do episcopado catarinense junto ao Conselho Permanente da CNBB.

Nos trinta e um anos de bispo diocesano, Dom Tito criou as Paróquias de Agronômica, Presidente Nereu, Vitor Meireles, Benedito Novo, e as paróquias de Canoas, Canta Galo, Boa Vista, Rua XV e Santana, em Rio do Sul. 

Dom Tito se destacou pela elaboração das Cartas Dominicais destinadas às Comunidades Eclesiais da diocese.

Escreveu no Jornal A Notícia, de Joinville. Mensalmente teve sua coluna no Jornal A Diocese. Tem colaborado no Jornal de Santa Catarina, no Diário Catarinense e no Jornal O Riossulense.

Publicou vários livros: ‘Minha Família’, onde descreve a história de sua própria família. ‘Uma vez era diferente’, onde descreve questões teológicas, práticas da igreja, levando o leitor a contrapor o presente com a história passada. Estava escrevendo mais um livro sobre a História de sua vida, o qual não chegou a terminar devido a saúde já fragilizada.

Em 2005, publicou seu livro intitulado “Memórias”. Em 2008 publicou o livro “Seguindo uma Estrela”. Publicou ainda em linguagem popular e de forma reduzida a Exortação Apostólica do Papa João Paulo II, ‘A Igreja na América’.

Em 1996, solicitou ao Papa João Paulo II a nomeação de um Bispo Coadjutor, o que foi concedido em 29 de julho de 1998.

A partir do dia 01 de setembro de 2000 tornou-se Bispo Emérito da Diocese de Rio do Sul.

Desde 2000 colaborou com o bispo diocesano nos serviços pastorais, prestava assessoria às paróquias e as visitas pastorais. Era membro da Comissão de Ética da Universidade do Alto Vale.

Em 2013 completaria 62 anos como presbítero e em agosto próximo, 44 de bispo.
Dom Tito sempre foi muito cuidadoso no comer e no beber. Fazia exercícios diariamente. Era regrado no seu descanso. Programado em suas atividades pessoais e pastorais. Mesmo assim sofreu duas cirurgias cardíacas: uma no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo; a outra no Hospital Santa Catarina em Blumenau.

Em 04 de abril de abril de 2012 sofreu um enfarto. Era 4ª feira da Semana Santa de 2012. Comunicava-se com o bispo diocesano Dom Augustinho Petry dizendo: hoje, pela 1ª vez como bispo, não posso participar do cerimonial litúrgico na Catedral diocesana. Delicadeza do bispo emérito. De lá até os dias de hoje Dom Tito não teve uma recuperação satisfatória. Mesmo assim procurava participar naquelas atividades que o seu físico permitia.

No dia 12 abril de 2013 sofre um segundo enfarto. Dia 14 de abril sofre duas paradas cardíacas. Uma delas durou 25 minutos, mesmo assim a equipe médica conseguiu reanimá-lo. E desde lá continuou internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional.

Durante esse estado delicado de saúde, Dom Tito mantinha-se sereno, tranqüilo, calmo, falante, como se nada estivesse acontecendo.

Sempre repetia as palavras: “Creio na vida eterna”.

Faleceu nesta terça-feira, 30 de abril, as 22h no Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, aos 88 anos de idade.
Os Diocesanos de ontem, de hoje e de sempre o admiram e agradecem. Obrigado Dom Tito Buss!

FONTE:

LEITURA: EDA BEZERRA PINHEIRO:


FONTE
REVISTA SADOL
FOTOS ILUSTRATIVAS

FONTE
FOTOS ILUSTRATIVAS

FONTE
http://pedagogiccos.blogspot.com.br/
FOTOS ILUSTRATIVAS

terça-feira, 30 de abril de 2013

DIA DO TRABALHO:




Primeiro de Maio

O dia primeiro de maio foi escolhido como dia dos trabalhadores como uma forma de assinalar e de lembrar as muitas e difíceis lutas que marcaram a história do movimento sindical no mundo. O dia é uma homenagem aos trabalhadores da cidade de Chicago que, em 1886, enfrentaram forte repressão policial por reivindicarem melhores condições de trabalho e, especialmente, uma jornada de oito horas. Nesse episódio houve trabalhadores mortos e presos que, desde então, tornaram-se símbolos para todos os que desejavam se engajar na mesma luta.
Dia Mundial do Trabalho
Em maio de 1888, precisamente no dia 13, uma lei acabava com a escravidão no Brasil (o único a então possuir escravos). A defesa de condições mais humanas de trabalho começou a se desenhar no país, tendo que enfrentar a dura herança de um passado escravista que marcou profundamente toda a sociedade, nas suas formas de tratar e de pensar seus trabalhadores. E essa luta foi longa, difícil e ainda não terminou. O primeiro de maio existe para isso: para ser tanto um dia de festa, pelo que se conseguiu, como de protesto, pelo que se deseja ainda conseguir, quer no Brasil, quer em qualquer outro país. No Brasil, alguns períodos são particularmente importantes para se entender esse dia.
É possível observar que, já no início do século XX, os trabalhadores brasileiros passaram a assinalar o primeiro de maio com manifestações que ganhavam as ruas e faziam demandas. No Rio de Janeiro, então capital da República, esses fatos ocorreram, por exemplo, em 1906, pouco depois da realização de um I Congresso Operário, onde a presença de trabalhadores anarquistas foi muito importante. Em muitos outros anos, durante a chamada Primeira República, o primeiro de maio seria um momento de reivindicar e de demonstrar a força dos trabalhadores organizados em algumas cidades do país. Nessa época, as lideranças do movimento operário realizavam meetings e comícios para a propaganda de suas idéias e também organizavam boicotes e greves, enfrentando o patronato e a polícia. As principais reivindicações foram a jornada de oito horas de trabalho (quando se trabalhava de 10 a 12 horas por dia), a abolição do trabalho infantil (crianças de seis anos eram operários) e a proteção ao trabalho da mulher, entre as mais importantes. O primeiro de maio, ensinavam as lideranças, não era dia de comemorar, mas de protestar e ganhar aliados. Um dia para se valorizar o trabalho e os trabalhadores tão sem direitos.
Dia Mundial do Trabalho
Uma das maiores manifestações de primeiro de maio ocorridas no Rio foi a de 1919, que uma militante anarquista, Elvira Boni, lembrou assim: "No primeiro de maio de 1919 foi organizado um grande comício na praça Mauá. Da praça Mauá o povo veio andando até o Monroe pela avenida Rio Branco, cantando o Hino dos Trabalhadores, A Internacional, Os filhos do Povo, esses hinos. Não tinha espaço para mais nada. Naquela época não havia microfone, então havia quatro oradores falando ao mesmo tempo em pontos diferentes." Manifestações desse tipo ainda ocorreram no início dos anos 1920, tendo como palco praças e ruas do centro do Rio e de outras cidades do país. Depois escassearam, encerrando uma experiência que, embora não muito bem sucedida em termos da conquista de reivindicações, foi fundamental para o movimento operário.
Dia Mundial do Trabalho
De forma inteiramente diversa, um outro período marcou a história do primeiro de maio no Brasil. Foi o do Estado Novo, mais especificamente a partir do ano de 1939, quando o primeiro de maio passou a ser comemorado no estádio de futebol do Vasco da Gama, em São Januário, com a presença de autoridades governamentais, com destaque para o presidente Getúlio Vargas. Nesse momento, o presidente fazia um discurso e sempre anunciava uma nova medida de seu governo que visava beneficiá-los. O salário mínimo, a Justiça do Trabalho e a Consolidação das Leis do Trabalho (a CLT) são três bons exemplos do porte das iniciativas que então eram ritualmente comunicadas a um público, invariavelmente através do chamamento inicial: "Trabalhadores do Brasil!" Nesse momento, o primeiro de maio se transformou numa festa, onde o presidente e os trabalhadores se encontravam e se comunicavam pessoalmente, fechando simbolicamente um grande conjunto de práticas centradas na elaboração e implementação de uma legislação trabalhista para o país. Por isso, nessas oportunidades, os trabalhadores não estavam nas ruas, nem faziam reivindicações como antes, mas recebiam o anúncio de novas leis, o que efetivamente causava impacto, não sendo apenas efeito retórico. Para se entender o fato, é preciso integrar esse acontecimento a uma série de medidas acionadas anteriormente no campo do direito do trabalho, e que tiveram início logo após o movimento de 1930, com a própria criação de um ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Dando um salto muito grande, um outro período em que o primeiro de maio ganhou relevo para a história do movimento sindical e para o país foi o dos últimos anos da década de 1970. O Brasil vivia, mais uma vez, sob um regime autoritário, mas o movimento sindical começava a recuperar sua capacidade de ação e de reivindicação. Grandes comícios então se realizaram, sobretudo em São Paulo, onde se protestava contra o "arrocho salarial" imposto aos trabalhadores, e se denunciava o regime militar. Essa era grande bandeira e projeto do movimento sindical: combater a ditadura militar e lutar por melhores salários e liberdade de negociação.
E o primeiro de maio hoje? Certamente, ao longo de mais de cem anos, é bom reconhecer que tantas lutas não foram em vão. Os trabalhadores de todo o mundo conquistaram uma série de direitos e, em alguns países, tais direitos ganharam códigos de trabalho e também estão sancionados por Constituições. Mas os direitos do trabalho, como quaisquer outros direitos, podem avançar ou recuar com o passar do tempo e com as pressões de grupos sociais organizados. Assim, em 2002, os trabalhadores brasileiros estão vivendo um momento onde se discute a "flexibilização" de alguns desses direitos. Uma questão polêmica, ainda não resolvida, e que divide políticos, estudiosos do dia-mundial-do-trabalho-1, lideranças do movimento sindical e também trabalhadores. O primeiro de maio certamente irá retomar esse debate, particularmente porque ele se faz numa situação de grande medo para o trabalhador: o medo do desemprego. Esse medo assume muitas faces: a dos trabalhadores que vivem de "bicos"; a dos jovens trabalhadores ou a dos "velhos" (os que têm mais de 40 anos) que não encontram emprego; a dos trabalhadores pouco qualificados que não conseguem mais postos de trabalho; ou daqueles que trabalham sem qualquer tipo de direito.
O primeiro de maio de 2002, no Brasil, é uma boa oportunidade para reflexões em torno do rumo que se deseja dar aos direitos do trabalho. Direitos que fazem parte de um pacto social e cuja defesa esteve sempre nas mãos de organizações de trabalhadores. Pensar nesses direitos é também pensar no que são essas organizações sindicais, hoje, no Brasil.
Dia Mundial do Trabalho
Fonte: www.cpdoc.fgv.br
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” Perseu Abramo
Dia Mundial do Trabalho
Em 1º de Maio de 1886, na cidade de Chicago, principal centro industrial dos Estados Unidos da época, milhares de trabalhadores saíram às ruas em passeata para protestar contra as condições de trabalho.
Eles eram submetidos a uma jornada diária de 13 horas, e reivindicavam a redução para oito, como é atualmente. Naquele dia, o tumulto tomou conta da cidade. Pessoas foram presas, muitas ficaram feridas e algumas chegaram a morrer no conflito com a polícia.
No ano de 1889, em homenagem à greve geral de Chicago, o Congresso Socialista, em Paris, instituiu a data de 1º de Maio como oDia Mundial do Trabalho.
No Brasil, o reconhecimento só ocorreu em 1925, pelo então presidente Arthur Bernardes, que decretou 1º de Maio como feriado nacional. Comícios, passeatas e manifestações sindicais costumam marcar a passagem da data.
Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br

Primeiro de Maio

A história do Primeiro de Maio

Primeiro de MaioDia Internacional dos Trabalhadores, comemora uma luta histórica da classe trabalhadora pelo mundo, e é reconhecida em todos os países menos nos EUA e no Canadá. Isso apesar do fato do feriado ter começado em 1880 nos EUA, com a luta pela jornada de 8 horas de trabalho.
Dia Mundial do Trabalho
Em 1884, a Federação Organizada dos Sindicatos passou uma resolução declarando que as 8 horas constituiriam uma jornada legal de trabalho após o dia Primeiro de Maio de 1886. A resolução convocava uma greve geral para conseguir este objetivo, levando em conta que os métodos legislativos já haviam falhado.
Com trabalhadores sendo forçados a trabalhar dez, doze e até quatorze horas por dia, o apoio parao movimento das 8 horas cresceu rapidamente, apesar da indiferença e hostilidade entre os líderes das uniões sindicais.
Em meados de Abril de 1886, 250 mil trabalhadores estavam envolvidos no movimento Primeiro de Maio. O coração do movimento estava localizado em Chicago, organizado principalmente pela organização anarquista Associação Internacional do povo trabalhador. Os negócios e o Estado ficaram aterrorizados com o movimento e se prepararam.
A polícia e as milícias tiveram seu número aumentado e receberam novas e pontentes armas financiadas pelos líderes capitalistas locais. O Clube Comercial de Chicago comprou uma metralhadora de 2 mil dólares para a Guarda Nacional de Illinois (em Chicago) usá-la contra os grevistas.
De qualquer maneira, no dia Primeiro de Maio, o movimento tinha ganho a adesão de mais trabalhadores incluindo sapateiros, empacotadores e alfaiates. Mas no dia 3 de Maio de 1886, a polícia atirou contra uma multidão de frevistas na Fábrica Reaper McCormick, matando 4 e ferindo muitos.
Os anarquistas convocaram uma reunião massiva no dia seguinte na Praça Haymarket para protestar contra a brutalidade.
O encontro aconteceu sem nenhum incidente maior, e quando o último disursante estava na plataforma, a reunião com tempo chuvoso começava a se dispersar, com apenas algumas centenas de pessoas permanecendo.
Então, 180 policiais entraram na praça e mandaram que a reunião fosse dispersada. Enquanto o discurstante descia da plataforma, uma bomba foi atirada na polícia, matando um e ferindo 70.
A polícia respondeu atirando na multidão, matando um trabalhador e ferindo muitos outros. 
Apesar de não ter sido determinado quem jogiu a bomba, o incidente foi usado como desulpa para atacar a esquerda inteira e o movimento da classe trabalhadora.

A polícia fez buscas nas casas e esceritórios dos suspeitos radicais, e centenas foram presos sem acusação. Os anarquistas foram atacados, particularmente, e 8 dos militantes mais ativos de Chicago foram acusados de conspiração para assassinato remetendo à bomba em Haymarket.
Uma Corte corporativa declarou os 8 culpados, apesar da falta de evidências conectando eles a qualquer indício de quem tinha jogado a bomba (apenas um estava presente na reunião, e ele estava na plataforma) e foram sentenciados à morte.
Albert Parsons, August Spies, Adolf Fischer e George Engel foram ENFORCADOS no dia 11 de Novembro de 1887. Louis Lingg se suicidou na prisão. Os três restantes foram finalmente perdoados em 1893.
Não é surpreendente que o estado, os líderes de negócios, e os líderes das centrais sindicais, mais a mídia, quisessem esconder a verdadeira história do Primeiro de maio, colocando-o como um feriado celebrado apenas na Praça Vermelha de Moscou.
Numa tentativa de apagar a História e o significado do dia Primeiro de Maio, o governo dos EUA declarou que o Primeiro de Maio seria o "Dia da Lei", e deu-nos em vez do Dia do Trabalhador, um feriado privado de significado histórico além de sua importância como um dia para "festejar".
Mas longe de suprimir os movimentos radicais da classe trabalhadora, os eventos de 1886 e a execução dos anarquistas de Chicago na verdade moblizaram muitas gerações de radiciais.
Emma Goldman, uma imigrante jovem na época, apontou a jornada em Haymarket como o seu nascimento político. Lucy Parsons, viúva de Albert Parsosns, convocou os pobre para direcionar a sua raiva contra aqueles responsáveis... os ricos.
Ao invés de desaparecer, o movimento anarquista apenas cresceu no despertar de Haymarket, inspirando outros movimentos e organizações radiciais, incluindo o Industrial Workers of The World. 
Encobrindo o Primeiro de Maio, o Estado, os capitalistas, as centrais sindicais institucionais e a mídia obscureceram um legado inteiro da insatisfação nos EUA.

Eles estão aterrorizados com o que um movimento militante e organizado semelhante possa conseguir hoje em dia, e eles suprimem as sementes de tais organizações quando e sempre que puderem.
Como trabalhadores, nós devemos reconhecer e comemorar o Primeiro de Maio não apenas pela sua importância histórica, mas também como um dia para organizar-se sobre assuntos de vital importância para a classe trabalhadora de hoje.
Fonte: www.midiaindependente.org
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada detrabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo
Dia Mundial do Trabalho
Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho
As Origens Trágicas e Esquecidas do Primeiro de Maio
Maio já foi um mês diferente de qualquer outro. No primeiro dia desse mês as tropas e as polícias ficavam de prontidão, os patrões se preparavam para enfrentar problemas e os trabalhadores não sabiam se no dia 2 teriam emprego, liberdade ou até a vida.
Hoje, tudo isso foi esquecido. A memória histórica dos povos é pior do que a de um octogenário esclerosado, com raros momentos de lucidez, intercalados por longos períodos de amnésia. Poucos são os trabalhadores, ou até os sindicalistas, que conhecem a origem do 1° de maio. Muitos pensam que é um feriado decretado pelo governo, outros imaginam que é um dia santo em homenagem a S. José; existem até aqueles que pensam que foi o seu patrão que inventou um dia especial para a empresa oferecer um churrasco aos "seus" trabalhadores. Também existem - ou existiam - aqueles, que nos países ditos socialistas, pensavam que o 1° de maio era o dia do exército, já que sempre viam as tropas desfilar nesse dia seus aparatos militares para provar o poder do Estado e das burocracias vermelhas.
Dia Mundial do Trabalho
As origens do 1° de maio prendem-se com a proposta dos trabalhadores organizados na Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) declarar um dia de luta pelas oito horas de trabalho.
Mas foram os acontecimentos de Chicago, de 1886, que vieram a dar-lhe o seu definitivo significado de dia internacional de luta dos trabalhadores.
No século XIX era comum (situação que se manteve até aos começos do século XX) o trabalho de crianças, grávidas e trabalhadores ao longo de extenuantes jornadas de trabalho que reproduziam a tradicional jornada de sol-a-sol dos agricultores.
Vários reformadores sociais já tinham proposto em várias épocas a idéia de dividir o dia em três períodos: oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas de lazer e estudo, proposta que, como sempre, era vista como utópica, pelos realistas no poder.
Com o desenvolvimento do associativismo operário, e particularmente do sindicalismo autônomo, a proposta das 8 horas de jornada máxima, tornou-se um dos objetivos centrais das lutas operárias, marcando o imaginário e a cultura operária durante décadas em que foi importante fator de mobilização, mas, ao mesmo tempo, causa da violenta repressão e das inúmeras prisões e mortes de trabalhadores.
Desde a década de 20 do século passado, irromperam em várias locais greves pelas oitos horas, sendo os operários ingleses dos primeiros a declarar greve com esse objetivo. Aos poucos em França e por toda a Europa continental, depois nos EUA e na Austrália, a luta pelas oitos horas tornou-se uma das reivindicações mais freqüentes que os operários colocavam ao Capital e ao Estado.
Quando milhares de trabalhadores de Chicago, tal como de muitas outras cidades americanas, foram para as ruas no 1° de maio de 1886, seguindo os apelos dos sindicatos, não esperavam a tragédia que marcaria para sempre esta data. No dia 4 de maio, durante novas manifestações na Praça Haymarket, uma explosão no meio da manifestação serviu como justificativa para a repressão brutal que seguiu, que provocou mais de 100 mortos e a prisão de dezenas de militantes operários e anarquistas.
Alberto Parsons um dos oradores do comício de Haymarket, conhecido militante anarquista, tipógrafo de 39 anos, que não tinha sido preso durante os acontecimentos, apresentou-se voluntariamente à polícia tendo declarado: "Se é necessário subir também ao cadafalso pelos direitos dos trabalhadores, pela causa da liberdade e para melhorar a sorte dos oprimidos, aqui estou". Junto com August Spies, tipógrafo de 32 anos, Adolf Fischer tipógrafo de 31 anos, George Engel tipógrafo de 51 anos, Ludwig Lingg, carpinteiro de 23 anos, Michael Schwab, encadernador de 34 anos, Samuel Fielden, operário têxtil de 39 anos e Oscar Neeb seriam julgados e condenados. Tendo os quatro primeiros sido condenados à forca, Parsons, Fischer, Spies e Engel executados em 11 de novembro de 1887, enquanto Lingg se suicidou na cela. Augusto Spies declarou profeticamente, antes de morrer: "Virá o dia em que o nosso silêncio será mais poderoso que as vozes que nos estrangulais hoje".
Este episódio marcante do sindicalismo, conhecido como os "Mártires de Chicago", tornou-se o símbolo e marco para uma luta que a partir daí se generalizaria por todo o mundo.
O crime do Estado americano, idêntico ao de muitos outros Estados, que continuaram durante muitas décadas a reprimir as lutas operárias, inclusive as manifestações de 1° de maio, era produto de sociedades onde os interesses dominantes não necessitavam sequer ser dissimulados.
Na época, o Chicago Times afirmava: "A prisão e os trabalhos forçados são a única solução adequada para a questão social", mas outros jornais eram ainda mais explícitos como o New York Tribune: "Estes brutos [os operários] só compreendem a força, uma força que possam recordar durante várias gerações..."
Seis anos mais tarde, em 1893, a condenação seria anulada e reconhecido o caráter político e persecutório do julgamento, sendo então libertados os réus ainda presos, numa manifestação comum do reconhecimento tardio do terror de Estado, que se viria a repetir no também célebre episódio de Sacco e Vanzetti.
A partir da década de 90, com a decisão do Congresso de 1888 da Federação do Trabalho Americana e do Congresso Socialista de Paris, de 1889, declararem o primeiro de maio como dia internacional de luta dos trabalhadores, o sindicalismo em todo o mundo adotou essa data simbólica, mesmo se mantendo até ao nosso século como um feriado ilegal, que sempre gerava conflitos e repressão.
Segundo o historiador do movimento operário, Edgar Rodrigues, a primeira tentativa de comemorar o 1 de maio no Brasil foi em 1894, em São Paulo, por iniciativa do anarquista italiano Artur Campagnoli, iniciativa frustrada pelas prisões desencadeadas pela polícia. No entanto, na década seguinte, iniciaram-se as comemorações do 1 de maio em várias cidades, sendo publicados vários jornais especiais dedicados ao dia dos trabalhadores e números especiais da imprensa operária comemorando a data. São Paulo, Santos, Porto Alegre, Pelotas, Curitiba e Rio de Janeiro foram alguns dos centros urbanos onde o nascente sindicalismo brasileiro todos os anos comemorava esse dia à margem da legalidade dominante.
Foram décadas de luta dos trabalhadores para consolidar a liberdade de organização e expressão, que a Revolução Francesa havia prometido aos cidadãos, mas que só havia concedido na prática à burguesia, que pretendia guardar para si os privilégios do velho regime.
Um após outro, os países, tiveram de reconhecer aos novos descamisados seus direitos. O 1° de maio tornou-se então um dia a mais do calendário civil, sob o inócuo título de feriado nacional, como se décadas de lutas, prisões e mortes se tornassem então um detalhe secundário de uma data concedida de forma benevolente, pelo Capital e pelo Estado em nome de S. José ou do dia, não dos trabalhadores, mas numa curiosa contradição, como dia do trabalho. Hoje, olhando os manuais de história e os discursos políticos, parece que os direitos sociais dos trabalhadores foram uma concessão generosa do Estado do Bem-Estar Social ou, pior ainda, de autoritários "pais dos pobres" do tipo de Vargas ou Perón.
Quanto às oitos horas de trabalho, essa reivindicação que daria origem ao 1º de maio, adquiriu status de lei, oficializando o que o movimento social tinha já proclamado contra a lei.
Mas passado mais de um século, num mundo totalmente diferente, com todos os progressos tecnológicos e da automação, que permitiram ampliar a produtividade do trabalho a níveis inimagináveis, as oitos horas persistem ainda como jornada de trabalho de largos setores de assalariados! Sem que o objetivo das seis ou quatro horas de trabalho se tornem um ponto central do sindicalismo, também ele vítima de uma decadência irrecuperável, numa sociedade onde cada vez menos trabalhadores terãotrabalho e onde a mutação para uma sociedade pós-salarial se irá impor como dilema de futuro.
Exigindo a distribuição do trabalho e da riqueza segundo critérios de eqüidade social que o movimento operário e social apontou ao longo de mais de um século de lutas.
Fonte: www.nodo50.org
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris.
A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Dia Mundial do Trabalho
Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade.
Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória aos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Fonte: www.brasilcultura.com.br
Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho.
Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886.
Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano.
No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Dia Mundial do Trabalho

Chicago, maio de 1886

Baixos salários e jornadas de trabalho que se estendiam até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização – como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos.
Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho.
Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado.
Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais.
Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e a Knights of Labor (Cavaleiros do Trabalho).
As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e sócio-democratas.
Em 1886, Chicago foi palco de uma intensa greve operária. Dia 1º de maio, os trabalhadores realizam uma grande manifestação – foi a última do período em que não houve violenta repressão policial. Nos dias seguintes, toda ação dos operários foi duramente reprimida pela polícia, com mortos, feridos e muitos presos.
As conseqüências chocaram o mundo: depois de um julgamento sumário, várias lideranças foram condenados a prisão perpétua e oito deles, à morte na forca. Aos poucos, porém, vários Estados norte-americanos começaram a estabelecer jornadas de trabalhomenores, de dez e até de oito horas.

A data vira uma instituição

Dois anos depois, em 1888, a AFL marcava para o dia 1º de maio manifestações de protestos e reivindicações por uma jornada detrabalho de oito horas.
Em 1890, o 1º de maio foi comemorado com manifestações em várias cidades européias e norte-americanas, organizadas por sindicatos, partidos e associações de trabalhadores. Nesse mesmo ano, a Segunda Internacional, associação mundial de trabalhadores socialistas, aprovou em seu congresso a fixação do 1º de maio como Dia do Trabalhador: "Festa dos trabalhadores em todos os países, durante a qual o proletariado deve manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como a sua solidariedade", declarava o documento daquele congresso.
Fonte: www.ofelia.com.br
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

A origem do Dia do Trabalho

Dia do Trabalho, comemorado no Brasil com o feriado de primeiro de maio, teve origem em um movimento ocorrido em 1886, em Chicago.
Nesta data do ano de 1886 nada menos que 200 mil trabalhadores, organizados pela Federação dos Trabalhadores dos Estados Unidos e do Canadá, fizeram uma greve geral em Chicago, reivindicando a limitação da jornada de trabalho a oito horas diárias.
Dia Mundial do Trabalho
Nos dias seguintes à manifestação aconteceram outros protestos, que reuniram centenas de milhares de pessoas e originaram mortes causadas pela polícia enquanto tentava reprimir os protestantes. A de 4 de maio, chamada de Revolta de Haymarket, entrou para a história também como um dos eventos originários do Dia do Trabalho.
Nos anos subseqüentes, outros movimentos escolheram o primeiro de maio para se lançar, homenageando os revoltosos de Chicago. Dessa forma, a data foi se consolidando como um marco para trabalhadores de várias partes do mundo.
Em 1890, houve uma nova greve para estender a jornada de oito horas para todos os locais dos Estados Unidos. Também em primeiro de maio desse ano a data foi comemorada pela primeira vez em âmbito mundial, por indicação da liderança socialista internacional. Somente cinco anos depois a ocasião seria celebrada pela primeira vez no Brasil, em Santos, São Paulo, por iniciativa do Centro Socialista.
Grandes manifestações marcaram o primeiro de maio dos anos de Fourmies - 1891 – quando, na França, houve repressão policial em Fourmies deixando 7 mortos e 30 feridos; 1903 – ocasião em que, no Rio de Janeiro, uma passeata reuniu 20 mil participantes; 1919 – quando 50 mil protestaram no Rio de Janeiro por influência da Revolução Russa; 1980 – quando 120 mil grevistas protestaram no estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.
Comemorou-se a ocasião no Brasil, pela primeira vez, em 1895, na sede do Centro Socialista em Santos. O feriado nacional foi oficializado graças a dois fatores: um projeto de lei do deputado Sampaio Ferraz aprovado no Congresso em 1902 e a lei 662, surgida em 1949.
Até o governo Vargas, o Dia do Trabalho foi considerado uma ocasião propícia a passeatas e protestos, pensamento que tinha como base os movimentos anarquista e comunista. Quando o trabalhismo passou a ser disseminado por Getúlio, a data começou a ser celebrada com festas e desfiles, como acontece até hoje.
Apesar de o primeiro de maio ser comemorado em muitos países, sendo feriado nacional em grande parte deles, há variações significativas de datas.
Dia Mundial do Trabalho
Nos Estados Unidos o dia primeiro, May Day, é reconhecido como a data comemorada pelos socialistas e comunistas. No entanto, não é quando se celebra oficialmente o Dia do Trabalho porque, procurando justamente dissociar a conquista dos trabalhadores desses movimentos, escolheu-se a primeira segunda-feira de setembro para o feriado nacional – oficializado pelo Congresso em 1894. A data foi escolhida por homenagear trabalhadores que se manifestaram nessa mesma época, dos anos de 1882 e 1884, em favor de sua classe, em Nova Iorque.
Na Austrália comemora-se em quatro dias diferentes: 4 de Março na Austrália ocidental, 11 de Março no estado de Vitória, 6 de Maio em Queensland e Território do Norte e 7 de Outubro em Canberra, Nova Gales do Sul (Sidney) e na Austrália meridional. Na Inglaterra o feriado é no primeiro domingo após o primeiro de maio; no Japão, em 23 de setembro; na Espanha, em 18 de julho; e na Nova Zelândia, em 18 de outubro.
Fonte: opiniaoenoticia.com.br
O dia primeiro de maio é conhecido internacionalmente como o “dia do trabalhador”, sendo, no Brasil, feriado nacional.
Suas origens remontam ao ano de 1886, quando, no dia primeiro de maio, em Chicago, mais de um milhão de trabalhadores participaram da Greve Geral.
Esses operários lutavam pela redução da jornada de trabalho para oito horas diárias.
Entretanto, os movimentos sofreram inúmeras repressões, sendo que a maior delas foi a explosão de uma bomba que matou dezenas de trabalhadores.
Dia Mundial do Trabalho
Atualmente, o feriado em questão transmite, somente, uma imagem de celebração...uma celebração vazia, uma vez que grande parte dos trabalhadores desconhece as origens do primeiro de maio – na verdade, ele é visto como um dia de descanso merecido àqueles que laboram diariamente.
O escritor modernista Mário de Andrade foi capaz de elaborar um conto que trata justamente da ilusão que cerca esse feriado. O conto Primeiro de maio faz parte da obra Contos Novos, que foi publicada postumamente, em 1947. As nove narrativas que formam o livro são, na realidade, variações de um mesmo tema: o homem disfarçado, desdobrado entre essência e aparência.
Primeiro de maio apreende doze horas na vida de uma personagem em que nada parece acontecer.
Às seis horas da manhã do dia primeiro de maio, 35 pula da cama ansioso para comemorar aquele dia que o pertence, já havia avisado os companheiros da Estação da Luz que não iria trabalhar no dia seguinte – trabalho de carregador não tem feriado.
A partir de então, 35 começa a se arrumar para estar digno de tamanha comemoração: veste uma roupa com as cores do Brasil – comemorar é vestir uma roupa bonita (aparência), o que mostra sua inexperiência e alienação.
35 quer festejar o primeiro de maio com seus iguais – mesmo não sabendo exatamente quem são eles. Ao sair de casa, 35 não sabe para onde ir...seus pés o levam mecanicamente à estação, onde sua vestimenta de festa é ridicularizada por seus iguais. Isolado e separado dos companheiros, decide, então, ir para o centro da cidade, mas não encontra nada, tudo está fechado e vazio. Segue para o Jardim da Luz e descobre que a polícia proibira comícios. No Palácio das Indústrias encontra a celebração oficial dos patrões e do Estado; 35 pensa em fugir, lutar, mas não faz nada. Por fim, acaba voltando para a estação e ajuda um colega a carregar as malas de um passageiro - o poder quase nulo das personagens não impede a fraternidade no espaço do trabalho.
Durante todo o movimento do enredo, o narrador caminha ao lado de 35 – o que é rompido no final, uma vez que o narrador parece abandonar a personagem. A paráfrase acerca do conto não é capaz de descrever a narrativa, pois ela só pode registrar a seqüência epidérmica dos acontecimentos, o enredo aparente fundado no ato de caminhar em busca da celebração.
Desse modo, o importante não é o que se conta, mas, sim, o que é mostrado pelo fluxo de consciência da personagem. O narrador se recusa a contar com suas próprias palavras ou atribuir sentido ao que ocorre na mente de 35; conforme Adorno, a narração não é mais possível, pois se renderia à mentira da representação. Quem narra sabe o sentido da vida, haveria, assim, uma comunhão de valores entre o narrador e seus leitores...mas não há mais certezas, o narrador não é mais onisciente.
Em Primeiro de maio, não há mistificações; trata-se de um homem comum. Partindo-se de uma leitura inserida no contexto histórico getulista da época, pode-se dizer que 35 não é o herói que move massas, mas, sim, um homem que nada pode fazer em relação à práxis política – é, na verdade, uma práxis política degradada, resumida no ato de caminhar. Além disso, o caminhar sem rumo representa a situação dos proletários diante da ditadura getulista.
Entretanto, a cada passo de 35 é um passo na sua reflexão...o 35 das seis horas da manhã não é mais o mesmo do final do dia. O sentido de sua experiência não é comunicado pelo narrador, nem mesmo a personagem é capaz de contar. Esse sentido deve ser buscado nas fissuras da narrativa, nos discursos indiretos livres – que subvertem a distância épica dos acontecimentos.
No conto, Mário de Andrade interpreta a história da época. Tratava-se de um momento decisivo para a nação: Revolução de 30 (tenentismo) e 32; política do café-com-leite (país agrário-pecuarista)... O autor questiona as estruturas de modernização do país - modernizar industrializando. Ao mesmo tempo, na década de 30, aconteciam movimentos proletários no mundo todo.
É possível perceber que 35 recebe informações de diversas fontes – direita, esquerda, nacional, internacional. Tem acesso à informações, que eram censuradas pelo DIP, por meio de jornais clandestinos na plataforma onde trabalha. Desse modo, 35 não consegue articular suas opiniões, defende ideais tanto da esquerda comunista quanto da direita... 35 está preso diante das informações veiculadas pela mídia, não há uma comunicação verdadeira.
A personagem do conto extrai o sentido de suas doze horas do dia primeiro de maio: sai de casa se achando lindo, vestido com as cores da bandeira do Brasil; logo a seguir, pensa que o achariam estranho; e, finalmente, tem certeza de que está ridiculamente vestido. 35 não quer mais ser alienado, perde as ilusões, mas não é capaz de comunicar sua experiência.
35 é o sujeito marcado pelo número que ocupa nas convenções do trabalho da sociedade capitalista, indivíduos reduzidos ao lugar que ocupam nas relações de produção. A identidade não é trazida pelo nome próprio, mas, sim, pelo anonimato dessas relações de produção; a identidade não se traduz no que é visível. A personagem está na fissura entre o visível e o invisível; entre o comunicável e o incomunicável.
A literatura é uma forma de resistência à ideologia dominante, não se entrega à mentira da representação. A partir das transformações ocorridas no século XX, o poder de ação das personagens passou a ser inferior ao do leitor; até as coisas mais banais eles não são capazes de realizar. 35 quando fala, não diz o que pensa, parece ser inferior a nós. Trata-se de uma personagem emblemática: o homem kafkiano que vira inseto.
O dia primeiro de maio, que deveria ser uma celebração - no sentido de trazer à memória, recordar – dos movimentos operários que aconteceram, principalmente em Chicago, foi transformado, pelo Estado, em uma celebração (festa e solenidade) oficial – traduzida pelo feriado. Dessa forma, a comemoração se torna um espetáculo, uma ilusão a fim de manter o sistema capitalista vigente – uma vez que não é interessante a esse sistema resgatar a idéia de movimentos contrários a ele. Em suma, do primeiro de maio restam apenas imagens de uma comemoração, ou melhor, de uma celebração.
Fonte: www.facasper.com.br
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

1 de maio é o dia em que as pessoas de diversos países comemoram o trabalho, ou melhor, comemoram as conquistas dos trabalhadores.
Final do século XVIII
A Revolução Industrial espalha-se pelo mundo, e nos Estados Unidos, Chicago era um de seus grandes representantes.
No dia 1º. de maio de 1886, os operários, cansados da falta de direitos e das condições desumanas de trabalho, resolvem fazer uma paralisação.
Dia Mundial do Trabalho
Concentraram-se na Haymarket Square, a fim de reivindicar a diminuição da jornada diária de 13 para 8 horas de trabalho. A polícia reage violentamente, e vários trabalhadores são mortos.
Assim, em homenagem às vítimas, o Congresso Socialista, realizado em Paris em 1889, escolhe o 1º de maio como Dia Internacional do Trabalho.
Graças à mobilização de diversos trabalhadores, ao longo das décadas, é que podemos contar com várias conquistas nesse campo. No Brasil, o 1º. de maio também foi a data escolhida para se criar o salário mínimo (1940) e a Justiça do Trabalho (1941), ambas realizações do Governo Vargas.
Infelizmente, entre a mão-de-obra mundial, ainda é freqüente o uso do trabalho infantil, mesmo que ilegalmente. Calcula-se que existam no mundo em torno de 250 milhões de crianças entre 5 e 14 anos que trabalham, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No Brasil, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbem o trabalho infantil. Mas, infelizmente, existem 2,9 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade empregados em lavouras, carvoarias, olarias, pedreiras, mercado informal e atividades domésticas. Mais de 50% desses menores não recebem nenhum tipo de remuneração.
O trabalhador é peça-chave na sociedade, e sua contribuição é essencial para que o mundo caminhe para o progresso. Por isso mesmo é que todo e qualquer tipo de trabalho deve ser visto como um degrau para uma vida melhor, e receber nossa mais sincera admiração e respeito.
Exige muita paciência
Trabalho-de-noivo
Serviço temporário observado em alguns povos primitivos, que um homem presta ao futuro sogro, a fim de adquirir o direito à noiva.

Trabalho de sapa

A) trabalho oculto, ardil, trama

B) ação oculta ou conspiração contra alguém.

Trabalho de Sísifo

Trabalho estafante e inútil, porque, uma vez acabado, é preciso recomeçar.
Fonte: Conhecimentos gerais ; IBGE Teen