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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

14 de Novembro - Dia Mundial do Diabetes

14 de Novembro - Dia Mundial do Diabetes

Em 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. A data foi definida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), e introduzida no calendário em 1991, como resposta ao alarmante crescimento do diabetes em todo o mundo.
Em 2007, a Assembléia-Geral da ONU aprovou a Resolução nº 61/225, considerando o diabetes um problema de saúde pública e conclamando os países a divulgarem esse dia como forma de alerta e os governos a definirem políticas e suporte adequados para os portadores da doença.
Dia Mundial do Diabetes
Por coincidência, também em 2007, entrou em vigor, no Brasil, a Lei nº 11.347/2006 de autoria do ex-senador José Eduardo Dutra, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos, e materiais necessários à sua aplicação, para o tratamento de portadores de diabetes, reforçando, assim, a garantia constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS) de atendimento universal e equânime.
Fonte: portal.saude.gov.br
Dia Mundial do Diabetes
A diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos, envolvendo diferentes órgãos e tecidos, ao longo da vida e é caracterizado por um aumento nos níveis de glucose no sangue: A causa da doença são várias sendo hiperglucemia, a principal que ocorre baixa produção do hormônio insulina, secretada pelas células ß das ilhotas de Langerhans do pâncreas endócrino, ou o uso inadequado do corpo, que irão afetar o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Diabetes mellitus e comorbidades são atualmente a principal causa de preocupação de saúde pública.
Os principais sintomas da diabetes mellitus são emissão excessiva de urina (poliúria), aumento de necessidades alimentares anormais (polifagia), aumento da sede (polidipsia) e perda de peso inexplicável aparente. Às vezes é tomado como referência estes três sintomas (poliúria, polifagia e polidipsia ou a regra dos 3 P) a suspeitar de que o diabetes tipo 2 e são mais comuns na população. A Organização Mundial de Saúde reconhece três formas de diabetes mellitus: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional (ocorre durante a gravidez), cada um com diferentes causas e influências diferentes.
Para 2000, estima-se que cerca de 171 milhões de pessoas eram diabéticos no mundo e chegam a 370 milhões em 2.030. Essa condição causa várias complicações, muitas vezes prejudicial para os olhos, rins, nervos e vasos sanguíneos. Suas complicações agudas (hipoglicemia, cetoacidose, coma hiperosmolar não cetótica) são o resultado de um controle inadequado da doença, enquanto complicações crônicas (cardiovascular, nefropatia, retinopatia, neuropatia e lesão microvascular) são uma consequência da progressão da doença.
Fonte: es.wikipedia.org
Dia Mundial do Diabetes
Oficialmente, o dia 14 de novembro é conhecido como o Dia Mundial do Diabetes. Através de dados fornecidos pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês), em todo mundo, mais de 300 milhões de pessoas têm a doença e um alto percentual vive em países em desenvolvimento.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, aproximadamente 5,8% da população a partir dos 18 anos têm diabetes tipo 2, o que equivale a 7,6 milhões de pessoas. E aparecem 500 novos casos por dia. O diabetes tipo 1 e 2 juntos, atingem 10 milhões de pessoas.
O desconhecimento sobre o que é a doença, os sintomas e o tratamento têm sido um dos obstáculos para conter essa epidemia global. A própria federação internacional estima que metade das pessoas não sabe que tem diabetes.
O diabetes tipo 2, que atinge mais pessoas, ocorre quando há aumento da taxa de açúcar (glicose) no sangue. Os sinais mais comuns são a sede excessiva, a perda de peso, a fome exagerada, a vontade de urinar muitas vezes, a difícil cicatrização de feridas, a visão embaçada, o cansaço e infecções frequentes. Alguns dos fatores de risco são a obesidade, o sedentarismo e o histórico familiar com casos da doença.
Quando o diabetes não é tratado, aumenta o risco de o paciente ter um ataque cardíaco, ficar cego ou sofrer amputação de uma perna.

Histórico

Houve um grande crescimento no número de casos de diabetes tipo 2 em todo o mundo. Em 1985, era estimado haver 30 milhões de pessoas com diabetes.
Em 1995, esse número já ultrapassava os 150 milhões. De acordo com as estatísticas da International Diabetes Federation (IDF), atualmente o número já supera os 250 milhões. Se nenhuma atitude eficiente de prevenção for feita, a entidade estima que o número total de pessoas com diabetes em 2025 alcançará os 380 milhões. Já o diabetes tipo 1 não pode ser prevenido. Mesmo assim, a cada ano aumentam os casos registrados.
Veja dados estatísticos da IDF:
Estima-se que metade das pessoas com diabetes desconheça a própria condição. Em países em desenvolvimento, essa estimativa chega a 80%
Estudos mostram que exercícios físicos e dieta equilibrada previnem 80% dos casos de diabetes tipo 2
Pessoas com diabetes tipo 2 têm o dobro de chances de sofrer um ataque cardíaco
Até 2025, o maior aumento na incidência do diabetes está previsto para os países em desenvolvimento
Em 2007, os cinco países com os maiores números de pessoas com diabetes eram: Índia (40,9 milhões), China (39,8 milhões), Estados Unidos (19,2 milhões), Rússia (9,6 milhões) e Alemanha (7,4 milhões)
Em 2007, os cinco países com a maiores prevalência de diabetes na população adulta eram Nauru (30,7%), Emirados Árabes Unidos (19,5%), Arábia Saudita (16,7%), Bahrein (15,2%) e Kuwait (14,4%)
A cada ano 7 milhões de pessoas desenvolvem diabetes
A cada ano 3,8 milhões de mortes são atribuídas ao diabetes. Um número maior de mortes provenientes de doenças cardiovasculares pioradas por desordens lipídicas relacionadas ao diabetes e por hipertensão
A cada 10 segundos uma pessoa morre de causas relacionadas ao diabetes
A cada 10 segundos duas pessoas desenvolvem diabetes
O diabetes é a quarta maior causa mundial de morte por doença
O diabetes é a maior causa de falência renal em países desenvolvidos e é a maior responsável por grandes custos de diálise
O diabetes tipo 2 se tornou a causa mais freqüente de falência renal nos países ocidentais. As incidências registradas variam entre 30% e 40%em países como Alemanha e EUA
10 a 20% das pessoas com diabetes morrem de falência renal
É estimado que mais de 2,5 milhões de pessoas no mundo estão afetadas pela retinopatia diabética
A retinopatia diabética é a maior causa de perda de visão de adultos em idade laboral (20 a 60 anos) em países com indústrias
Em média, pessoas com diabetes tipo 2 têm sua expectativa diminuída em 5 a 10 anos em relação a pessoas sem diabetes, principalmente por causa de doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no diabetes, respondendo por 50% das fatalidades e por muitas inaptidões
Pessoas com diabetes tipo 2 estão cerca de duas vezes mais suscetíveis a um ataque cardíaco ou derrame do que as que não tem diabetes. Na verdade, pessoas com diabetes tipo 2 são tão suscetíveis a um ataque cardíaco quanto pessoas sem diabetes que já tiveram um ataque.

Sinais e Sintomas

O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como:
Sede excessiva
Rápida perda de peso
Fome exagerada
Cansaço inexplicável
Muita vontade de urinar
Má cicatrização
Visão embaçada
Falta de interesse e de concentração
Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.
Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.
No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Educação e Prevenção

O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família.
Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento do diabetes: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. Além disso, pode ser necessário apoio psicológico. Como as consequências do tratamento são baseadas nas decisões tomadas, é de extrema importância que as pessoas com diabetes recebam educação de qualidade, ajustada às necessidades e fornecidas por profissionais de saúde qualificados.
Sem a educação em diabetes, os pacientes estão menos preparados para tomar decisões baseadas em informação, fazer mudanças de comportamento, lidar com os aspectos psicossociais e, por fim, não estar equipado o suficiente para fazer um bom tratamento. O mau controle resulta em prejuízo para a saúde e em uma grande probabilidade de desenvolver complicações.
O papel dos educadores em diabetes é essencial, juntamente com a equipe multidisciplinar. O educador faz com que a pessoa com diabetes monitore sua saúde com escolhas e ações baseadas em julgamento vindo da informação.
A maioria dos pacientes não tem acesso à educação em diabetes, devido a fatores como custo, distância e falta de serviços apropriados. Algumas nem sabem dos serviços existentes ou não estão convencidas dos benefícios que a educação em diabetes pode trazer. Esses pacientes podem achar, por exemplo, que a interação com o médico fornece toda a educação de que precisam. A campanha do Dia Mundial do Diabetes vai promover a importância dos programas estruturados de educação em diabetes como a chave para a prevenção e o controle, além de defender mais oportunidades para inserir educação em diabetes junto aos sistemas de cuidados em saúde e às comunidades.
Está faltando educação em diabetes especialmente nos países em desenvolvimento. Mesmo nos países desenvolvidos, muitas pessoas não conseguem ter acesso a ela porque não há educadores e centros em número suficiente para atender o número crescente de novos casos.
Fonte: www.mobilizadores.org.br

Dia Nacional da Alfabetização - 14 de Novembro 2014

Dia Nacional da Alfabetização

Dia Nacional da Alfabetização
Dia 14 de novembro é o Dia Nacional da Alfabetização. Instituído em 1966, o dia escolhido homenageia a data da criação do Ministério da Educação e Cultura, em 1930.
Sabemos que a alfabetização é um processo contínuo e que há vários tipos de alfabetização (e vários analfabetismos…) em diferentes sistemas de comunicação. No entanto, hoje é um dia para lembrarmos com mais atenção desse processo fundamental para o desenvolvimento crítico pleno de cada cidadão, e refletirmos sobre a importância de passar essa habilidade adiante.
Fonte: www.w3.ufsm.br
Dia Nacional da Alfabetização

14 de Novembro

E AGORA, ESCOLA ?

Ela me olhou e disse: ‘Encontrei um lindo poema de Fernando Pessoa’. Fiquei contente, porque gosto muito de Fernando Pessoa. Aí ela disse o primeiro verso.
Fiquei mais contente ainda, porque era um poema que eu conhecia. Ato contínuo, ela abriu o livro e começou a ler. Epa! Senti-me mal. As palavras estavam certas. Mas ela tropeçava, parava onde não devia, não tinha ritmo nem música. Não, aquilo não era Fernando Pessoa, embora as palavras fossem suas.” Rubem Alves Em um mundo onde cobramos a eficiência, a leitura é um dos melhores meios para que se possa adquirir conhecimento. E, até há pouco tempo, a Escola era considerada “o lugar” da aprendizagem por excelência, mas com a vinda de novos tempos, Cinema, Rádio, TV, Computador, o mundo se transformou ampliando os espaços do conhecimento. E, agora Escola?
Paulo Freire nos diz que o objetivo da Escola é ensinar o aluno a “ler o Mundo”, para poder transformá-lo e não em o professor agir como quem deposita conhecimento em um aluno apenas receptivo, dócil. Assim, a Escola precisa ser um espaço questionador, nada de ser um lugar de “receitas prontas” para se fazer um teste depois. Você concorda?
Alfabetizar não se trata de um mero processo de transmissão de uma técnica particular (a de ler e escrever), mas, sim, na arte de produzir uma mudança na consciência do educando, onde o conhecimento da leitura é apenas um dos elementos. Ler é a arte de colher idéias, não apenas de decodificar, mas compreender, interpretar e ampliar a sua visão de mundo. O educando precisa criar uma consciência critica de si e de sua realidade.
O processo de alfabetização, na criança, pode chegar a dois anos. De nada adianta ser um analfabeto funcional que é aquele que lê, mas não interpreta o que lê.
Nem aquele que é o copista, que apenas copia as formas das letras, sem saber o que significam. Paulo Freire nos diz que “Não basta saber ler que 'Eva viu a uva'. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.” Temos de pensar é em ações como educação integral, qualificar os professores de alfabetização, pois eles são o princípio de tudo.
Aprendemos “o gosto” pela leitura: ouvindo o artista interpretar o texto. O intérprete dá vida ao texto, nos faz vibrar de emoção, como diz William Shakespeare no segundo ato de Hamlet: "Não é incrível que um ator, por uma simples ficção, um sonho apaixonado, amolde tanto a sua alma à imaginação que todo se lhe transfigura o semblante, por completo o rosto lhe empalideça, lágrimas vertam dos seus olhos, suas palavras tremam, e inteiro o seu organismo se acomode a essa mesma ficção?".
Tenho a impressão de que, se os jovens não gostam de ler, é porque não tiveram a experiência de ouvir a leitura feita por alguém que tenha sido “possuído” pelo texto. Enfim, precisamos refletir neste Dia Nacional da Alfabetização, pois, a informação só tem valor quando se transforma em conhecimento e o conhecimento só tem valor quando aquilo que aprendemos nos ajuda a resolver situações da vida real...
Tornam-se necessários "concertos de leitura" para seduzir os ouvintes à beleza da leitura. Não custam nada. Uma única coisa é necessária: o artista, o intérprete... Acho que todo mundo se sentiria seduzido pela leitura, ao ouvir textos de Adélia Prado, Rubem Alves, Gabriel García Marquez...
Então podemos finalizar dizendo como Paulo Freire: “A Educação não muda o mundo... A educação muda as pessoas... As pessoas é que mudam o mundo.”
LETÍCIA BRASILIENSE
Fonte: www.santoafonsorj.org.br
Dia Nacional da Alfabetização

14 de Novembro

Dia 14 de novembro é o Dia Nacional da Alfabetização.
Quer dizer, dia da alfabetização, de alfabetizar, é todo dia, mas este tipo de comemoração ajuda a lembrar da importância do tema e pode marcar novos compromissos pela causa!
Sabemos que o Brasil vem melhorando neste quesito, porém ainda estamos longe do que queremos e esperamos para o nosso futuro.
“Toda criança alfabetizada até os 8 anos” essa é a meta 2 do movimento Todos Pela Educação, e quando dizemos “toda”, queremos dizer 100%, em todo o País.
Fonte: www.euvocetodospelaeducacao.org.br
Dia Nacional da Alfabetização

14 de Novembro

Pelo decreto 59.452, de 3/XI/66, o Sr. Presidente da República, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco determinou que, todos os anos, na data de l4 de novembro, sejam promovidas solenidades de cunho oficial caracterizando o transcurso do Dia Nacional de Alfabetização.
O alto objetivo desse Decreto foi o de motivar a opinião pública e despertar a consciência dos brasileiros para o problema do analfabetismo.
A data de 14 de novembro foi a escolhida porque revive o aniversário da criação do antigo Ministério de Educação e Saúde (hoje Ministério da Educação e Cultura), marco que assinala, em nossa História, a primeira e definitiva afirmação da importância primacial do homem brasileiro e das responsabilidades inalienáveis do Estado no atendimento das suas necessidades e em promover a sua valorização.
O Decreto Presidencial que institui o Dia Naciona l d a Alfabetização buscou vincular-se, por outro lado, ao momento histórico em que transcorreria, em Paris, a 20 reunião geral da UNESCO, o benemérito organismo da ONU que se incumbe dos problemas de Educação e Cultura, cujo programa de congraçamento dos povos e Nações em torno desses dois altos objetivos dos quais a meta primordial é a luta contra o analfabetismo, alinhou o Brasil, desde a primeira hora de sua criação, entre os primeiros países que responderam de forma positiva ao generoso apelo.
Fonte: www.sema.edu.br
Dia Nacional da Alfabetização

Decreto nº 59.452, de 3 de Novembro de 1966

Institui o Dia Nacional da Alfabetização.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, nº I, da Constituição Federal,
DECRETA:
     Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional da Alfabetização, que será celebrado anualmente em todo o território nacional a 14 de novembro, data do Decreto nº 19.402, de 1930, que criou o atual Ministério da Educação e Cultura.
     Art. 2º O Dia Nacional da Alfabetização será condignamente comemorado, através de Palestras e atos solenes, em todos os estabelecimentos públicos e particulares de ensino e pelos órgãos e entidades culturais de todo o país.
     Art. 3º Êste decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 3 de novembro de 1966; 145º da Independência e 78º da República.
H.CASTELLO BRANCO
Guilherme Canedo Magalhães
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de 08/11/1966
Fonte: www2.camara.leg.br

Dia do Bandeirante - 14 de Novembro 2014

Dia do Bandeirante

14 de Novembro

Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas.
Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes.
Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Dos 08,5 milhões de Km2 do território do Brasil, cerca de 5 milhões devem-se à determinação de um grupo de exploradores que, actuando por própria conta e risco e, quase secretamente, enfrentaram os inúmeros perigos das selvas do Brasil, em busca de riqueza.
Os “Bandeirantes” que saíram de São Paulo e de Belém do Pará.
Bandeirante é entendido hoje em dia como um sinónimo de paulista, mas, as bandeiras foram um fenómeno geral de expansão e ocupação de todo o território brasileiro na época colonial. E, embora o fulcro principal do bandeirismo tenha sido o aglomerado que surgiu em torno do Colégio dos Jesuías, no planalto de Piratininga, e que o padre Manuel da Nóbrega, seu fundador, dedicou ao apóstolo São Paulo, existiu, na verdade, um outro núcleo importante em Belém, no Norte do Brasil. Houve, portanto, um bandeirismo paulista e um bandeirismo amazónico. O de São Paulo foi mais característico e estável; o do Pará, após a expansão inicial, frustrou-se.
O nome mais importante do bandeirismo paulista é, inegavelmente, Antônio Raposo Tavares, português de nascimento, ao contrário dos restantes, que eram mestiços. No bandeirismo amazónico, a figura mais impressionante e quase única é Pedro Teixeira, que subiu o Rio Amazonas até ao Marañon, no Peru.
Aos bandeirantes paulistas deve-se a descoberta de ouro em Mato Grosso e Minas Gerais, a ocupação das terras situadas na bacia do Rio São Francisco, a destruição de um Estado formado por escravos fugidos, o Quilombo dos Palmares, em Alagoas e Pernambuco, o desbravamento e ocupação das terras interiores do Nordeste brasileiro até ao Piauí.
Ambos os ciclos bandeirantes expandiram os limites do território brasileiro para além dos fixados pelo Tratado de Tordesilhas, de 07 de Junho de 1494, no qual Portugal e a Espanha dividiam entre si as terras situadas no Atlântico Sul. Nos termos deste tratado, a linha de fronteira luso- espanhola passava pelas proximidades das cidades de Cananeia, no Sul e, Belém, no Norte, deixando à Espanha praticamente toda a bacia amazónica, além da totalidade do território do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, dois terços do território de São Paulo, Goiás e nove décimos do Pará e todo o Amazonas, e grande parte de Minas Gerais, totalizando de 5,5 a 6 milhões de quilómetros quadrados. Esta grande extensão de terra foi incorporada ao território brasileiro pelo esforço gigantesco das bandeiras paulistas e amazónica.
No Norte, os bandeirantes amazónicos utilizaram exclusivamente o sistema fluvial, guiados pelos índios arauaques.
No Sul, os bandeirantes paulistas percorreram as trilhas e caminhos indígenas, guiados pelos índios tupis e tribos tupinizadas. O principal caminho, o Piabiru, estendia-se por cerca de 200 léguas de sesmaria pelo interior do continente, por aproximadamente 1.400 Km, ligando São Paulo, no litoral, ao Paraguai.
Este foi o caminho desbravado primeiramente pelos jesuítas do Colégio de São Paulo para alcançar o Peru, e, depois, o caminho de internamento das bandeiras que buscavam guaranis pacificados das missões dos Jesuítas e os índios das tribos guaranizadas para vendê-los como escravos.
Os índios arauaques, aliados dos bandeirantes na Amazónia, ocupavam uma extensa área que ia desde o Orenoco, pelo vale dos rios Amazonas, Madeira-Mamoré e Guaporé, até ao Alto e Médio Paraguai. Os Tupis-Guaranis adensavam-se na bacia do Rio da Prata e estendiam-se, aparentemente sem solução de continuidade, até à vasta zona geográfica das florestas tropicais húmidas, alcançando já em tempos históricos, a Ilha de Tupinabarana, em águas amazónicas. Essa grande extensão geográfica das culturas tupi-guaranis acarretava relações muito intensas entre as tribos, das quais a colonização portuguesa soube sabiamente tirar partido.
A expansão bandeirante não pode ser explicada sem a constatação do aproveitamento das relações intertribais das culturas tupi-guarani e arauaque. Os Índios forneceram o conhecimento dos caminhos por terra da navegação pelos rios, desvendando ao colonizador a rede fluvial do Rio da Prata e do Amazona.
Os dois núcleos principais das bandeiras – São Paulo e Belém do Pará – não constituíam centros económicos importantes na vida da Colónia. Ambas as localidades se caracterizavam por uma economia de colecta e apresamento de mão-de-obra, vivia da bateia de ouro nos rios, constituindo esse ouro aluvial, depois dos escravos índios, a sua principal riqueza.
O pequeno povoado paulista, apertado pela Serra do Mar, via os seus rios nascerem a pequena distânicia do litoral, porém com o curso dirigido para o interior do sertão. Ao invés de descerem serra abaixo e desaguarem no mar, eles corriam sertão adentro, como o Rio Tietê, indicando, deste modo, a direcção às bandeiras paulistas. Atravessando o sertão selvagem, esses rios iam desaguar na bacia do Rio da Prata. Este papel geográfico dos rios paulistas, indicando aos bandeirantes o sertão de índios e riquezas fabulosos, foi a condição natural para o desempenho histórico das bandeiras, que conduziram a fronteira política do Império Português na América aos limites da bacia pratina. Nos fins do século XVl, os índios do planalto paulista e da costa do lagamar santista foram vencidos pela superioridade da colonização lusitana, escravizados ou posto em fuga, internando-se no sertão.
Partiram de São Paulo as chamadas protobandeiras do misterioso Aleixo Garcia em 1526, de Pêro Logo em 1531 e de Cabeza de Vaca, em 1541. A primeira notícia mais ou menos oficial de uma bandeira operando com colonos e índios vicentinos data de 1562, dirigida por Brás Cubas e Luís Martins, mas ignora-se o seu itinerário. Acredita-se que tenha percorrido cerca de 300 léguas de sertão e que teve por objectivo a busca de ouro, cujos vestígios só foram encontrados em Jeraguá, nas proximidades de São Paulo. Em outras regiões do Brasil iniciavam-se as entradas no sertão. De Ilhéus partiu Luís Alves Espinha em direcção a Oeste, de Pernambuco saíram Francisco de Caldas, Gaspar Dias de Taíde e Francisco Barbosa em direcção ao sertão do São Francisco.
Data de 1538 o chamado ciclo das esmeraldas. De Porto Seguro partiu para o sertão Filipe Guilherme. Outras entradas conhecidas são as de Miguel Henriques, em 1550, de Francisco Bruza de Espiñosa, em 1554, ao vale do Jequitinhonha, Vasco Rodrigues Caldas, em 1561 ao sertão do Paraguaçu, Martim Carvalho em 1567 ao Norte de Minas Gerais e Sebastião Fernandes Tourinho, em 1572, aos rios Doce e Jequitinhonha. Em fins do século XVl, João Coelho de Sousa morria nas selvas das cabeceiras do Paraguaçu. Belchior Dias Moreira atingiu com a sua expedição a Chapada Diamantina.
Mas o facto extraordinário é que os bandeirantes, no seu percurso da bacia do Rio da Prata à bacia amazónica, navegaram em onze meses, 3 mil léguas, o equivalente a quase meia volta ao Mundo ! Partindo de São Paulo, a expedição rumou para o Paraguai, daí acercou-se da Cordilheira dos Andes através do sistema orográfico chiquitano, de onde alcançou a região dos índios chiriguanos. Explorou as faldas orientais dos Andes, regressando, em seguida, pelo Guapaí até à planície crucenha, de onde iniciou o fantástico trajecto fluvial pelo Guapaí, Mamoré, Madeira e Amazonas, onde alcançou a Gurupá. Portanto, iniciada em São Paulo, a bandeira de Antônio Raposo chegou à bacia do Rio da Prata e os Andes Orientais, cruzando o divisor de águas amazónico-pratino, navegando nas águas do Amazonas e seus afluentes até ao Arquipélago Marajoana, no grande delta.
Por acção dos Bandeirantes, a pouco e pouco, as linhas de demarcação da ocupação da terra iriam consolidar-se numa nova configuração geográfica, empurrando para a bacia do Rio da Prata e velha linha do Tratado de Tordesilhas, Dando à Colónia Lusitana na América o traçado de onde iria surgir uma nova nação – o Brasil moderno, nascido monárquico e independente, e que cobre uma extensão territorial de 8.500.000 quilómetros quadrados !
Dia do Bandeirante
Bandeirante

Antônio Raposo Tavares

Além do apresamento de índios e da busca de ouro, as bandeiras tinham ainda outra função importante para a Metrópole: serviam de ponta de lança da conquista e povoamento do interior, numa época em que Espanha e Portugal estavam longe de ter definido a fronteira de seus domínios no coração da América do Sul. Em algumas expedições, essa função política e militar se destacou. Foi o caso da bandeira chefiada por Antônio Raposo Tavares, que deixou São Paulo em 1648 para desbravar milhares de quilómetros do sertão até o Amazonas.
Português nascido em São Miguel da Beja em 1598, vindo para o Brasil aos vinte anos, Antônio Raposo Tavares já era um experiente predador de índios quando se envolveu naquela que seria a maior façanha de sua vida. Consta que esteve em Portugal, traçando os planos da expedição, junto com altas autoridades do Reino. O objectivo era aumentar a área do interior sul-americano sob domínio português, descobrindo novos territórios e, se possível, reservas de metais preciosos. Já nessa época conhecia-se a rota de São Paulo ao Peru; pelo menos um bandeirante, Antônio Castanho da Silva, chegara até lá em 1622.
Acredita-se até que as reduções jesuíticas do Itatim foram formadas para bloquear essa via de acesso aos paulistas.
Preparado para enfrentar qualquer bloqueio, Raposo Tavares dividiu a bandeira em duas colunas. A primeira, chefiada por ele próprio, reunia 120 paulistas e 1 200 índios. A segunda, um pouco menor, era comandada por Antônio Pereira de Azevedo. Viajando separadamente, os dois grupos desceram o Tietê até o rio Paraná, de onde atingiram o Aquidauana. Em Dezembro de 1648, reuniram-se às margens do rio Paraguai, ocupando a redução de Santa Bárbara. Depois de unificada, a bandeira prosseguiu viagem em Abril de 1649, alcançando o rio Guapaí (ou Grande), de onde avançou em direcção à cordilheira dos Andes. Estava em plena América espanhola, entre as cidades de Potosí e Santa Cruz de la Sierra (hoje território da Bolívia). Aí permaneceu até meados de 1650, explorando o mais possível a região. De Julho de 1650 a Fevereiro de 1651, já reduzida a algumas dezenas de homens, empreendeu a etapa final: seguiu pelo Guapaí até o rio Madeira e atingiu o rio Amazonas, chegando ao forte de Gurupá, nas proximidades de Belém. Diz a lenda que os remanescentes da grande expedição chegaram exaustos e doentes ao forte e que, voltando a São Paulo, Raposo Tavares estava tão desfigurado que nem seus parentes o reconheceram. Como resultado da aventura, vastas regiões desconhecidas entre o trópico de Capricórnio e o equador passavam a figurar nos mapas portugueses.

Fernão Dias Pais

Fernão Dias Pais estava com 63 anos de idade quando, em 1671, foi convidado por Afonso Furtado, governador do Estado do Brasil, para chefiar uma grande bandeira em busca de prata e esmeraldas. Membro de uma ilustre família de bandeirantes, Fernão Dias conhecia de perto o sertão. Em 1636, acompanhara Raposo Tavares numa expedição contra as missões do Tape, voltando à região dois anos depois. Tomou-se, então, inimigo dos jesuítas, com os quais, entretanto, se reconciliaria alguns anos mais tarde.
Para satisfação do governador, o bandeirante não apenas concordou com a missão, como aceitou arcar portuguesa com as suas despesas. Receberia, em troca, honras e títulos para si e seus descendentes. Um desses títulos era o de governador das esmeraldas. O trabalho de organização da bandeira demorou quase dois anos.
Para custeá-la, a Coroa contribuiu com a modesta cota de 215 mil réis, a título de empréstimo, a ser pago pelo bandeirante quando descobrisse as esmeraldas. Já Fernão Dias entrava com a considerável soma de 6.000 cruzados. Antes de partir, Fernão Dias mandou na frente Bartolomeu da Cunha Gago e Matias Cardoso de Almeida, com a missão de plantar roças de mantimentos no Sumidouro. A bandeira saiu de São Paulo a 21 de Julho de 1674. Fernão Dias tinha, então, 66 anos de idade. Com ele iam seu filho, Garcia Rodrigues Pais, e seu genro, Borba Gato, além de outros sertanistas experimentados.
Eram cerca de quarenta brancos e muitos índios. Não se conhece com precisão o roteiro seguido pela bandeira. Sabe-se, porém, que seguiu até as cabeceiras do rio das Velhas (Minas Gerais), atravessando a serra da Mantiqueira. Para se abastecer plantava roças pelo caminho, estabelecendo pousos em lugares como Vituruna, Paraopeba, Sumidouro do Rio das Velhas, Roça Grande, Tucambira, Itamerendiba, Esmeraldas, Mato das Pedreiras e Serro Frio. Muitos desses arraiais transformaram-se em núcleos importantes para o povoamento de Minas Gerais. Do rio das Velhas, a bandeira teria atravessado o vale do Jequitinhonha, subindo até a lagoa de Vupabuçu.
Carlos Leite Ribeiro
Fonte: ecosdapoesia.net
Dia do Bandeirante

14 de Novembro

O estado de São Paulo se orgulha de ser chamado de Bandeirante, porque foi das margens do Rio Tietê que a maioria das expedições partiu, para desbravar o Brasil e ampliou suas fronteiras.
No início da colonização havia muita escassez, pobreza e isolamento, (a capital era Salvador) como vimos nos relatos históricos da fundação da primeira vila, São Vicente, no litoral paulista, e da primeira vila no interior.
A única saída para os vicentinos - como eram chamados os paulistas - foi explorar o interior. Para isso, primeiro escravizaram os índios e, depois, seguiram à procura de ouro e de pedras preciosas. No final do Séc. XVI, esse movimento para o interior se intensificou com a ajuda do Governo Geral que estimulou a busca de riquezas, oficializando as bandeiras.
Antes porém, esses colonizadores, estavam interessados em capturar os índios que integravam as missões dos jesuítas, que foram instaladas no interior após o primeiro conflito que tiveram com os religiosos, uma vez que esses nativos já estavam habituados ao trabalho agrícola.
Com esse objetivo começaram a atacar as missões e se apropriaram de milhares de "peças", nome dado aos escravos, índios ou negros. A oportunidade parecia única, assim em 1623, partiram tantas bandeiras que São Paulo se tornou quase um povoado só de mulheres, crianças e velhos.
No ano seguinte, os bandeirantes protestavam, indignados, contra um decreto do governador, que destinava à Coroa a quinta parte dos indígenas capturados. O apreçamento (captura de "peças") se tornara uma atividade econômica de vulto, altamente lucrativa. Por isso, devia pagar impostos, como ocorria com a pesca da baleia e o comércio de pau-brasil.
No começo do século XVIII, as Minas Gerais já estavam em plena produção, entretanto, os paulistas continuavam em suas andanças pelo sertão. Em 1716, alcançaram as margens do rio Cuiabá, em busca dos índios coxiponós e da lendária serra dos Martírios.
Em 1718, empreenderam as expedições que abriram a era das monções, descobrindo o primeiro ouro de Mato Grosso. Os bandeirantes, à caça de índios, encontravam, casualmente, pepitas de ouro cravadas nas margens dos rios.
Entusiasmados, eles iniciavam o garimpo com instrumentos improvisados - um prato de refeição servia de peneira na lavagem das areias auríferas, um cano de espingarda, de picareta - ou mesmo com as mãos. Assim, outros aventureiros vinham se juntar e um novo povoado nascia, porém, eram freqüentes os ataques dos índios. Quando outra bandeira recebia a notícia, corria em seu auxílio.
Afastavam o perigo e, para recomeçar o trabalho de extração do metal, podiam contar com os instrumentos adequados trazidos por eles. Chegavam também com ferreiros, carpinteiros, alfaiates e tudo o que faltava para formar um arraial de verdade. Como as distâncias eram imensas as notícias, que chegavam às vilas, tornavam esses bandeirantes, personagens lendários, e centenas de pessoas saiam de São Paulo para irem trabalhar junto à bem sucedida expedição.
Assim foi, com as "lavras do Sutil", depois conhecidas por minas do Senhor Bom Jesus do Cuiabá descobertas por acaso pelos índios do arraial de Miguel Sutil.
Um bandeirante paulista de Sorocaba, que se fixou às margens do rio Cuiabá, para explorar a região. A partir de então se organizou a arrecadação de impostos.
Dia do Bandeirante
Bandeirante

Durante anos os bandeirantes penetraram cada vez mais no sertão. Muitas bandeiras fracassaram por causa da fome, das doenças, e dos combates com os índios, mas algumas tiveram sucesso e, graças a elas, o território nacional foi alargado. A esses bandeirantes devemos os contornos aproximados do Brasil atual.
Hoje em dia, os mais famosos bandeirantes são honrados com monumentos e nomes de vias públicas, como Fernão Dias, Raposo Tavares, Anhanguera. Mas, se por um lado admiramos o heroísmo desses homens, por outro, lamentamos a cruel atuação de alguns deles na destruição das missões jesuíticas e na captura dos índios.
Nos tempos atuais, o bandeirantismo é movimento uma associação organizada, que se encontra em quase todos os estados brasileiros e regulamentadas pela Federação dos Bandeirantes do Brasil.
Os integrantes são meninos e meninas. Uma vez filiados, todos se comprometem a cumprir essas normas, que entre outras coisas, defende a proteção das plantas e dos animais, estimula a enfrentar com sabedoria as dificuldades, desenvolve o conceito de cidadania, além de motivar uma atitude responsável e solidária.
Ou seja, incentivam os jovens a desenvolverem o espírito desbravador e aventureiro dos bandeirantes, para enfrentarem os novos desafios sociais do século XXI.
Fonte: www.geocities.com
Dia do Bandeirante

14 de Novembro

O movimento dos bandeirantes, ou simplesmente bandeiras, foi um movimento iniciado em meados do século XVII.
Os bandeirantes foram, praticamente, os desbravadores do Brasil. Bartolomeu Bueno da Silva, Antônio Raposo Tavares, Manuel de Borba Gato e Fernão Dias Pais são alguns dos mais famosos bandeirantes.
Dia do Bandeirante
Diferentes tipos de Bandeirantes

No início do movimento, os bandeirantes adentravam o país em busca de índios para serem escravizados. Depois que a escravidão de índios deixou de ser usual, ele passaram a procurar no interior do país metais preciosos. Foi aí que o ouro foi descoberto em Cuiabá e também em Minas Gerais. Goiás também teve suas cidades mineradoras como a antiga Vila Boa – atual Cidade de Goiás – e Pirenópolis. Os bandeirantes também capturavam escravos fugitivos que se embrenhavam dentro de matas para formar quilombos. O Quilombo dos Palmares, por exemplo, foi destruído por um grupo de bandeirantes.
Durante suas aventuras no território brasileiro, os mantimentos dos bandeirantes muitas vezes acabavam. Assim, eles eram obrigados a montar acampamentos para plantar e fazer reposição do estoque de mantimentos. Esses acampamentos davam origem a pequenos arraiais. Os arraiais formados por causa da mineração, muitas vezes desapareciam junto com a prospecção ou então davam origem a municípios.
As descobertas de ouro e pedras preciosas no Brasil tornaram-se as mais importantes do Novo Mundo colonial. A corrida por minerais preciosos resultava na falta de gente para plantar e colher nas fazendas. Calcula-se que, ao longo de cem anos, foram garimpados dois milhões de quilos de ouro no país, e cerca de 2,4 milhões de quilates de diamante foram extraídos das rochas. Pelo menos 615 toneladas de ouro chegaram a Portugal até 1822. Toda essa fortuna não foi reinvestida no Brasil, nem em Portugal: passou para a Inglaterra, que vinha colhendo os frutos de sua Revolução Industrial.

Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera

Foi o pioneiro na exploração dos sertões de Goiás. Seu filho de apenas 12 anos, também chamado Bartolomeu Bueno, participou de sua primeira expedição, em 1682. O Anhangüera ficou conhecido assim porque colocou fogo em aguardente e disse aos índios Goiases que era água. Os índios passaram a chamá-lo a partir de então de Anhangüera, que significa “Diabo Velho”.

Antônio Raposo Tavares

Ele apreendeu cerca de dez mil índios para vender como escravos ou para trabalhar em sua fazenda. Raposo Tavares (1598-1658), atravessou pela primeira vez a Floresta Amazônica.

Fernão Dias Pais

Conhecido como “caçador de esmeraldas”, ganhou do governador-geral do Brasil, Afonso Furtado, o direito de liderar uma expedição em busca de pedras preciosas, isso entre 1674 a 1681. Apesar disso, nunca encontrou esmeraldas. Ele mandou enforcar o próprio filho, José Dias Pais, que liderou uma revolta.

Manuel da Borba Gato

Genro de Fernão Dias, foi acusado de um assassinato e fugiu para a região do Rio Doce, em Sabará (MG). Descobriu ouro em Sabarabuçu e no Rio das Velhas. Ele também participou da Guerra dos Emboabas, entre 1708 e 1709.
Fonte: www.ufg.br

Calendário Comemorativo - novembro de 2014:


14 de Novembro

14 de Novembro


14 de Novembro

15 de Novembro


16 de Novembro

17 de Novembro

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Carne suína catarinense conquista os Estados Unidos

Carne suína catarinense conquista os Estados Unidos


Aurora Alimentos foi a empresa brasileira responsável pela primeira venda e fez um ato para marcar saída da primeira carga. 

A qualidade da carne suína de Santa Catarina conquistou um dos mercados mais exigentes do mundo, os Estados Unidos. O primeiro contêiner com 25 toneladas de carne suína, principalmente cortes com osso, como costela, costelinha e carré, saíram nesta quarta-feira de Chapecó com destino ao Porto de Itajaí, onde será embarcada com destino ao porto Everglades, na Flórida. 

A saída da carga foi marcada por fogos de artifício e uma solenidade com a presença de autoridades. A Aurora Alimentos foi a primeira empresa a exportar. Um segundo contêiner com cortes especiais deve ser embarcado ainda neste ano. 

A busca do mercado norte- americano foi um trabalho de vários anos. De acordo com o fiscal federal agropecuário Leonardo Domingues, o primeiro passo foi a conquista do Certificado de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação, título que somente Santa Catarina detém no Brasil. 

Depois disso foi que iniciou a busca pelo mercado norte-americano. 

— Faz uns quatro anos que estávamos buscando — disse o diretor de agropecuária da Aurora, Marcos Zordan. 

Para o gerente do Frigorífico Aurora Chapecó 1, unidade autorizada a exportar, a exportação tem que ser comemorada pois as exigências norte-americanas são muito grandes, desde a rastreabilidade até processos de alto controle na higienização e controle da produção. 

— Foram onze auditorias até que conseguíssemos a liberação — informou. 

O vice-presidente da Aurora, Neivor Canton, disse que a conquista deste mercado tão exigente mostra a qualidade da produção de Santa Catarina, que no ano passado abriu o mercado japonês. 

— Quando a gente consegue uma vitória como hoje quer compartilhar, o suíno catarinense é globalizado — comparou. 

Somente a Aurora já exporta para mais de 60 países. Canton disse que os Estados Unidos são o maior exportador do produto, com 1,2 milhão de toneladas/ano, mas ao mesmo tempo importam 400 mil toneladas, principalmente de costela, que é um produto muito apreciado na Terra do Tio Sam. 

A Aurora começa com dois contêineres, com 25 toneladas cada, estimados em US$ 100 mil (o número oficial não foi divulgado). 

A exportação para o Japão também começou pequena mas neste ano já atingiu 900 toneladas. O embarque também foi comemorado pelo presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivânio Di Lorenzi. 

— Ela mostra a evolução da suinocultura catarinense ao entrar num país que é referência em carne suína — explicou. 

As próximas metas agora são atingir a Coreia do Sul e a União Européia. 

— Só não chegamos lá ainda por protecionismo dos produtores europeus — avaliou Canton. 

O vice-presidente da Aurora disse que agora os produtores catarinense estão colhendo os frutos de um árduo trabalho. Só alertou a necessidade de manter os cuidados para manter Santa Catarina como uma referência em sanidade animal, o que tem aberto portas de mercados exigentes e que remuneram melhor. 

Exigências dos Estados Unidos 

::: Rastreabilidade: todo o processo precisa ser rastreado, desde a propriedade até a industrialização. Em cada caixa de produto é possível saber de que propriedade saiu o suíno que forneceu a carne. Um softwares foi desenvolvido para acompanhar todo o processo onde os dados precisam ser alimentados em cada etapa. 

::: Os suínos precisam ser nascidos em criados em Santa Catarina 

::: Higienização: os Estados Unidos tem exigência maior de análises microbiológicos. Para se ter uma ideia há funcionários treinados para verificar a higienização das máquinas com uma lanterna. Após a higienização é passado um pano e este pano vai para análise para verificar se o processo foi bem feito. Esse processo é registrado. 

::: Programas de Controle de Qualidade- Como os Estados Unidos foram os criadores dos processos de qualidade (HACCP) eles exigem alto controle de todas as etapas 

::: Não pode ter resíduos de medicamentos 

::: Santa Catarina precisa manter o Certificado de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação 

::: Santa Catarina precisa estar livre da Peste Suína Clássica 

::: Os trabalhadores da indústria não podem ter contato com pessoas de outras áreas do frigorífico durante o trabalho. 

::: A planta frigorífica passou por 11 vistorias 

::: A cada dois meses um supervisor do Governo Norte Americano vem vistoriar os processos

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

Secretário e mais três são presos em Lages em operação contra corrupção

Secretário e mais três são presos em Lages em operação contra corrupção

Foram detidos dois empresários, um motorista e o secretário do Semasa. 

Eles estariam envolvidos em esquema para fraudar licitação da Secretaria. 

Quatro pessoas foram presas em Lages, na Serra catarinense, em uma operação contra a corrupção, na noite de quarta-feira (12). De acordo com o promotor Joel Furtado, foram dois empresários, um motorista da prefeitura e o secretário da Secretaria Municipal de Águas e Saneamento do município (Semasa). 

A investigação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e investigou um possível esquema para fraudar uma licitação da Semasa. 

Os quatro presos foram encaminhados para o Presídio de Lages. Os detalhes da investigação devem ser apresentados em uma coletiva na tarde desta quinta (13). 

O G1 tentou contato com a Semasa e com a Prefeitura de Lages, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: G1

Comprovado - Fumar maconha todos os dias deforma seu cérebro e encolhe a massa cinzenta

Comprovado - Fumar maconha todos os dias deforma seu cérebro e encolhe a massa cinzenta


O uso regular da droga parece encolher a massa cinzenta do cérebro (um importante componente do sistema nervoso central), é o que mostrou vários exames realizados em usuários que fumavam em grandes quantidades. 

Em compensação, a “massa branca” do cérebro, que conecta diferentes partes do órgão, acaba crescendo para compensar a perda das células vitais. O problema gera dificuldades em reagir às informações. 

O estudo, que realizou varreduras no cérebro, é o primeiro a investigar o impacto neurológico da droga em usuários de longo prazo. Os resultados adicionaram um peso crescente nas evidências que sugerem que a maconha é mais prejudicial do que pensamos. 

Os cientistas, encabeçados por Wayne Hall, principal autor do estudo e conselheiro de drogas da Organização Mundial de Saúde, fizeram uma revisão em dados produzidos por pesquisas nos últimos 20 anos sobre a Cannabis sativa. Os resultados mostraram que um a cada seis adolescentes que usam maconha se tornam dependentes da droga. Quando comparado em adultos, a relação é de um para cada dez adultos. 

Essa revisão ainda sugeriu que o uso da Cannabis sativa em adolescentes dobra o risco de desenvolver doenças psicóticas, incluindo esquizofrenia. 
As varreduras cerebrais mostraram que os usuários que fumam uma média de 3 vezes ao dia, tinham volumes menores da massa cinzenta no córtex orbitofrontal – parte do cérebro envolvida no processamento mental e na tomada de decisões. 

“Esta pesquisa é única porque combina três técnicas de imagens de ressonância para avaliar diferentes características do cérebro”, disse a Dra. Sina Aslan, da Universidade do Texas. 

Ao total, 48 adultos foram estudados com idades entre 20-36 anos, comparados com outro grupo de 62 adultos não usuários. 
A pesquisa trata do consumo da Cannabis sativa via tabagismo. Os efeitos das substâncias isoladas da maconha como o canabidiol e tetrahidrocanabinol, que já demonstraram efeitos benéficos à saúde, não foram avaliados.

Fonte: CAMPOERE.COM

Pelé passa por cirurgia de cálculo renal

Pelé passa por cirurgia de cálculo renal

Rei do Futebol foi submetido ao procedimento nesta quinta-feira no hospital Albert Einstein. 

Pelé foi submetido nesta quinta-feira pela manhã por uma cirurgia de cálculos renais no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, na zona sul de São Paulo. A informação foi confirmada pelo próprio hospital através de release. 

No momento, o Rei do Futebol encontra-se estável procedimento de recuperação. 

Inicialmente, a informação era que Édson Arantes do Nascimento estava internado para se recuperar de uma indisposição estomacal, mas exames apontaram presença de cálculos renais, ureterais e vesicais, causando obstrução ao fluxo urinário.

Fonte: BAND

Clima econômico piora na América Latina.

Clima econômico piora na América Latina


A queda latino-americana foi menos intensa que a da economia mundial, que recuou 14%. 

O clima econômico na América Latina caiu 4,8% em outubro com queda de 84 para 80 pontos no indicador Ifo-FGV de Clima Econômico, apesar da pequena alta de 55 para 57 pontos registrada no Brasil. O índice é divulgado trimestralmente pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o instituto alemão Ifo. 

A retração do indicador na região se deu na avaliação da situação atual, que caiu de 72 para 64 pontos, enquanto o indicador que mede as expectativas se manteve em 96 pontos. A queda latino-americana, no entanto, foi bem menos intensa que a do Índice de Clima Econômico (Ice) mundial, que recuou 14% em outubro, puxado por pioras nas maiores economias. União Europeia e China tiveram queda de 13% e Estados Unidos, de 8,3%. Segundo a FGV, o resultado sinaliza piora no cenário econômico mundial para os próximos seis meses. 

Na América Latina, pesaram na variação negativa os resultados do México (-5%), do Chile (-15,7%) e da Colômbia (-10,7%). Além de Brasil, Bolívia, Equador, Paraguai e Peru tiveram desempenho melhor do que o divulgado em julho. O Ice mais baixo é o da Venezuela, com 20 pontos, seguido pelo da Argentina (47), pelo do Brasil (57) e pelo do Chile (75). A Bolívia tem o maior, com 124 pontos. Na pesquisa, qualquer indicador inferior a 100 é considerado desfavorável. 

No Brasil, o indicador que mede a situação atual caiu de 42 para 30 pontos, enquanto o que mede as expectativas subiu de 68 para 84 pontos. Na enquete realizada pelos institutos, foram apontados como principais problemas da economia brasileira a falta de confiança na política do governo, falta de competitividade internacional, inflação, déficit público e falta de mão de obra qualificada. 

Entre algumas das maiores economias do mundo, Japão, França, China, Rússia e África do Sul registram Ifo desfavorável, além do Brasil. Entre eles, a Rússia é a que mais se aproxima do Brasil, com 58 de Ice. Estados Unidos, União Europeia, Alemanha e Reino Unido estão na zona favorável, mas em queda, enquanto Índia registra Ice de 145, o maior da pesquisa. 

A previsão dos especialistas consultados para o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina para os próximos três a cinco anos caiu em relação a outubro de 2013, de 3,2% para 2,9%. Por outro lado, a projeção para o PIB mundial subiu, de 2,6% para 2,7%. Na União Europeia houve um aumento considerado marginal, de 1,6% para 1,7%, enquanto, na China, a projeção passou de 6,8% para 6,4%. Nos Estados Unidos, o crescimento previsto aumentou de 2,2% para 2,6%.

Fonte: BAND

Polícia investiga se modelo morto com um tiro na cabeça foi executado. Márcio Negretti, de 21 anos, tenha sido executado, mas ainda não se sabe o que motivou o assassinato.

Polícia investiga se modelo morto com um tiro na cabeça foi executado


A Delegacia de Homícidios assumiu o caso do modelo morto com um tiro na cabeça, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. A principal linha de investigação é que Márcio Negretti, de 21 anos, tenha sido executado, mas ainda não se sabe o que motivou o assassinato. 

O jovem foi ferido na madrugada do último domingo, na porta do Espaço Cultural Porto da Pedra, e morreu na noite de quarta-feira. Ele já havia trabalhado como segurança da casa, na época em que eram promovidos bailes funk do Castelo das Pedras. 

Cerca de 150 parentes e amigos acompanharam o enterro do modelo que aconteceu na manhã desta quinta-feira. 

— Ele estava cansado e pediu a chave do carro de um amigo emprestado. Depois ficamos sabendo o que tinha acontecido. Ele estava dentro do carro, com o vidro abaixado até a metade, como se o tivessem chamado — diz uma amiga que preferiu não se identificar. 

A mãe de Márcio conta que ele trabalhou como segurança do Castelo das Pedras, além de ser modelo freelancer em outras ocasiões. 

— Faz mais de um ano que ele trabalhou como segurança de lá (Castelo). Atualmente ele era instrutor de informática num curso de Niterói. Ele não tinha inimizades, pelo contrário, vivia cercado de amigos. Agora só posso pedir que a justiça seja feita e que a pessoa que fez isso seja presa — desabafou Sandra Luiza Vieira, de 44 ano 

Márcio morava no Rio há pouco mais de cinco anos. Antes, ele morava com o pai, no Paraná. Trocou o estado sulista pelo bairro Boaçu, onde morava sozinho, apesar de ser vizinho de sua mãe e irmã. 

Na noite do crime, o modelo havia saído de uma festa de aniversário no bairro Trindade e, junto com amigos, decidiu ir ao pagode. Segundo a mãe, apesar de estar rodeado de amigos no local, o rapaz foi socorrido e encaminhado ao hospital sem qualquer tipo de identificação. 

Fonte: G1