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sábado, 21 de março de 2015

Jovem é decapitada pelo namorado por causa de troca de mensagens no celular - Crime chocou uma pequena cidade do agreste de Pernambuco

 Jovem é decapitada pelo namorado por causa de troca de mensagens no celular - Crime chocou uma pequena cidade do agreste de Pernambuco


Patrícia Pereira da Silva foi assassinada a facadas pelo namorado, Renato Guilherme da Silva 

Foto: Reprodução / Facebook


Uma troca de mensagens da namorada com outro homem pelo WhatsApp motivou uma crise de ciúme e um crime bárbaro, nessa madrugada, em Angelim, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, Patrícia Pereira da Silva, de 20 anos, foi morta a facadas por Renato Guilherme da Silva, de 24, que fugiu após cometer o crime. Antes de desaparecer, o suspeito — que decapitou a vítima — confessou aos pais que havia matado a companheira.
Antes de fugir, o rapaz passou na casa dos pais dela e disse para que chamassem a polícia porque havia matado Patrícia. Renato está foragido e as diligências continuam. A prioridade, segundo a polícia, é encontrar o rapaz, segundo o site do Extra.
Ainda conforme a polícia, ele tinha um comportamento agressivo com a companheira, principalmente quando apresentava ciúme. O delegado José Renivaldo diz que ele era muito ciumento e agressivo com ela, que os dois viviam discutindo e estavam sempre brigando. Renato havia flagrado Patrícia conversando no WhatsApp com outro homem, mandando mensagens e fotos e teve uma crise de ciúmes. Houve briga e ele foi para casa. Em seguida, pegou uma faca e matou a Patrícia com quatro facadas, decapitando-a. 


DIÁRIO GAÚCHO

Schumacher lidera ranking de patrimônios conquistados na Fórmula 1 com R$ 2,58 bilhões

Michael Schumacher lidera ranking de patrimônios conquistados na Fórmula 1 Foto: Yves Logghe / AFP

Michael Schumacher continua lutando para se recuperar do grave acidente que sofreu em dezembro de 2013. Mas as conquistas do piloto alemão na Fórmula 1 proporcionaram a ele uma grande quantidade de dinheiro. Segundo um estudo realizado pela empresa “Walth-X”, especialista em estudos de fortunas baseada em Cingapura, o heptacampeão mundial lidera o ranking de patrimônio conquistados na categoria, com 730 milhões de euros (cerca de R$ 2,58 bilhões). Em segundo lugar aparece o bicampeão Fernando Alonso, da Mercedes, com bem menos, 206 milhões (cerca de R$ 729 milhões).
Os valores são variáveis e podem ser maiores por conta dos investimentos de cada um. Schumacher tem uma fortuna três vezes e meia maior do que a de Alonso por causa da quantidade de títulos, dos anos correndo na Fórmula 1 e o fato de os salários terem reduzido muito em relação ao tempo do heptacampeão.
A grande surpresa da lista é Eddie Irvine, que ocupa o quarto lugar com o mesmo patrimônio acumulado que o finlandês Kimi Raikkonen, de 169 milhões de euros (cerca de R$ 598,4 milhões). A justificativa é que na época que o irlandês corria o salário dele girava em torno de 10 milhões de euros (cerca de R$ 35,4 milhões), mesmo que ele nunca tenha sido campeão. Logo em quinto lugar aparece o atual campeão da F-1, o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. Bicampeão mundial, o piloto já soma 103,2 milhões de euros (cerca de R$ 365,4 milhões), em menos de dez anos na categoria.


VEJA O TOP 10 DOS PATRIMÔNIOS


1. Michael Schumacher: € 730 milhões
2. Fernando Alonso: € 206 milhões
3. Kimi Raikkonen: € 169 milhões
4. Eddie Irvine: € 169 milhões
5. Lewis Hamilton: € 103,2 milhões
6. Jenson Button: € 94 milhões
7. Alain Prost: € 65,6 milhões
8. David Coulthatd: € 65,6 milhões
9. Sebastian Vettel: € 42 milhões
10. Nico Rosberg: € 28 milhões


EXTRA / G 1

Sabia que existem pessoas que realmente não gostam de música?

Existem pessoas que não suportam ouvir músicas. A junção de sons feitos pelos instrumentos musicais simplesmente não agrada aos ouvidos de alguns de nós. Quem estudou essa condição, e fez algumas descobertas, foram os pesquisadores da Universidade de Barcelona, na Espanha.

De acordo com eles, mesmo que estas pessoas sejam perfeitamente capazes de ter prazer em outras atividades e que o cérebro consiga processar os sons sem qualquer problema, elas não sentem prazer ao ouvir músicas. Esta incapacidade foi batizada de "anedonia musical específica".

Através de tarefas, testes e medições do ritmo cardíaco, por exemplo, os pesquisadores puderam determinar se os circuitos neurais de uma pessoa estão tendo reações com a "sensação de recompensa" entregue pelas faixas musicais. Cerca de 1,5 mil indivíduos responderam as pesquisas feitas pela universidade.

Isso significa que, se você não sente prazer algum com música, o sistema de recompensa do seu cérebro age de maneira diferente. Não significa que você é infeliz ou tem algum problema. Ainda, as pessoas que não sentem este prazer podem ser a chave para entender outros estudos, como a toxicodependência ou perturbações afetivas.

Se você quiser, pode realizar o teste feito pela Universidade de Barcelona clicando neste link.

Fonte: Mega Curioso (Via BrainVitge)

Sete métodos que ajudam a parar de fumar

Quem já tentou sabe que largar o cigarro não é fácil. No entanto, os dados do Ministério da Saúde mostram uma luz no fim do túnel: de acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), o percentual de fumantes no país passou de 16,2% em 2006 para 14,8% em 2012. Essa é a primeira vez que esse índice fica abaixo dos 15%.

Vários métodos podem ser utilizados para deixar de fumar, desde a parada abrupta até o suporte de produtos à base de nicotina, as chamadas terapias de reposição. "Vários fatores influenciam na escolha do método, como motivação, medos sobre parar de fumar e sintomas de ansiedade", afirma a psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead). Segundo a especialista, um tratamento efetivo envolve a abordagem de três aspectos: físico, psicológico e comportamental. "Além de contornar a abstinência (físico), é preciso desvincular o cigarro de emoções como alegria ou tristeza (psicológico) e de hábitos como tomar café ou dirigir (comportamental)", diz. Só uma avaliação médica criteriosa é capaz de indicar qual o tratamento ideal para cada paciente. Está interessado e quer saber mais sobre os métodos disponíveis? Confira as orientações dos especialistas:

Chicletes de nicotina
As gomas de mascar feitas à base de nicotina devem ser utilizadas quando o paciente estiver com sintomas de abstinência ou vontade intensa de fumar. "Aos serem mastigados, os chicletes liberam nicotina gradualmente, e esta é absorvida pela mucosa oral, com pico em 20 minutos", explica o cardiologista Roberto Cury, do Laboratório Pasteur, em São Paulo. Nesse caso, a ação da nicotina no organismo é diferente de quando é inalada com a fumaça do cigarro, pois será depositada na corrente sanguínea em doses pequenas com o objetivo de controlar o vício. A psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead), diz que um fator importante para que o uso desses chicletes seja eficaz é sua técnica de utilização. "Eles não devem ser mastigados como um chiclete comum, e sim mascados algumas vezes até que o sabor da nicotina fique aparente, e após isso deve-se depositar o chiclete entre a gengiva e a bochecha até que o gosto desapareça", afirma. "O mesmo ciclo de mastigar e depositar o chiclete deve ser repetido até que se completem 30 minutos de uso, quando ele deve ser desprezado."

O cardiologista Roberto afirma que os chicletes de nicotina são contraindicados para pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular, má dentição ou gengivite e gestantes. "No caso das futuras mães, sabe-se que a nicotina está associada ao nascimento de bebês de baixo peso, devendo ser excluída toda a nicotina da gestação", afirma a psicóloga Sabrina. "Entretanto, a utilização das terapias de reposição de nicotina, como adesivos e chicletes, ainda é mais segura que continuar fumando." Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômito, dor abdominal, cefaleia, tosse, excesso de salivação e irritação da mucosa da orofaringe. Além disso, ingerir líquidos enquanto masca a goma pode "lavar" a nicotina bucal, tornando o produto ineficaz.

Pastilhas de nicotina
Parecidas com os chicletes, as pastilhas de nicotina também liberam a substância gradativamente, devendo ser usadas em baixo na língua. "As pastilhas exigem uma dose maior para pacientes que fumam o primeiro cigarro em menos de 30 minutos após acordar", afirma o cardiologista Roberto. Por não exigir mastigação, ele pode ser usado em pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular ou má dentição, mas as demais contraindicações são as mesmas do chiclete. "As pastilhas de nicotina podem ser usadas por até três meses e os efeitos colaterais são similares ao da goma." O ideal é que a pastilha seja movida de um lado para o outro da boca até se dissolver completamente, sendo utilizada quando o paciente sentir vontade de fumar, não excedendo a quantidade diária indicada na bula.

Adesivos de nicotina
Com o objetivo de aumentar ainda mais as taxas de abstinência ao tabaco, foram desenvolvidos os adesivos de nicotina transdérmica. "Eles devem ser usados constantemente e trocados a cada 24 horas, sem interferir nas atividades do indivíduo", explica a especialista em tabagismo Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que eles estão indicados para todas as pessoas que querem largar o tabagismo, não possuindo nenhuma contraindicação formal, com a ressalva para gestantes. O uso dos adesivos de reposição deve ser feito durante 45 a 90 dias, sendo que a dosagem depende de quantos cigarros a pessoa fumava por dia. Entre os efeitos colaterais estão a presença de irritações na pele, que podem impedir a continuidade do tratamento. "Efeitos colaterais mais comuns devido ao uso durante a noite são insônia e pesadelos, nestes casos o adesivo deve ser retirado antes de dormir", alerta o cardiologista.

Spray nasal de nicotina
O spray nasal libera uma solução aquosa com nicotina na mucosa nasal com rápida absorção e pico de 10 minutos, quando comparada ao chiclete e pastilha. Seu uso é recomendado por até três meses. Ele deve ser ministrado a uma ou duas doses por hora, sem exceder o número de cinco doses por hora ou 40 doses por dia. "Seus efeitos colaterais mais comuns são irritação nasal e da orofaringe, rinite e lacrimejamento, sendo que 94% dos usuários apresentam algum sinal de irritação nasal nos primeiros dois dias", afirma o cardiologista Roberto. No entanto, nenhum desses efeitos justifica a suspensão do tratamento. O produto pode ser usado em conjunto com outras formas de reposição, conforme indicação médica. ?A maioria dos pacientes usa em média 15 doses por dia, diminuindo o número de doses com o passar do tempo?, diz Sabrina.

Bupropiona
Originalmente um antidepressivo, essa medicação foi aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA) para tratamento do tabagismo. Seu efeito no combate ao tabaco foi descoberto em estudos para verificar seus efeitos contra a depressão, nos quais os participantes declaravam diminuição do desejo de fumar. Diferente das terapias de reposição de nicotina citadas acima, os fumantes devem iniciar o uso da bupropiona uma semana antes da abstinência. "Ela é administrada por meio de comprimidos via oral e age no sistema nervoso central, não sendo recomendado que a pessoa fume durante o tratamento", explica o cardiologista Roberto. Os efeitos colaterais mais comuns são insônia, agitação, boca seca e dor de cabeça. Os especialistas lembram que a bupropiona pode ser usada em conjunto com outras terapias de reposição, como o chiclete de nicotina, mas independente de ser ministrada individualmente ou não, pede o acompanhamento médico.

Parada abrupta
Algumas pessoas optam por não usar qualquer tipo de terapia ou medicamento para cessar o vício, optando apenas pela parada imediata - que consiste em marcar uma data para largar o vício e, chegado o dia, não ter qualquer cigarro guardado e interromper seu uso. "É importante nessa situação que o paciente receba acompanhamento psicológico, para atingir com sucesso a abstenção do tabagismo sem reincidência do vício", explica Roberto Cury. Os principais efeitos colaterais da parada imediata podem ser ganho de peso e ansiedade.

Parada gradual
O método de parada gradual consiste em diminuir o número de cigarros com o passar dos dias ou então retardar a hora do primeiro cigarro. "Com a parada gradual, você tem um risco menor de abstinência, mas o sucesso muitas vezes é dependente do acompanhamento médico e psicológico", diz o cardiologista Roberto. A redução varia conforme a quantidade que o paciente fuma. "Um fumante de 30 cigarros por dia, por exemplo, pode reduzir cinco cigarros a cada dia, cessando completamente após uma semana", explica Sabrina Presman. Ou então, uma pessoa que começa a fumar às 9h vai atrasando em duas horas o seu primeiro cigarro a cada dia, chegando ao sétimo dia sem cigarros. "A estratégia gradual não deve durar mais de duas semanas, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de parar de fumar", explica Sabrina. O mais importante é marcar uma data para que seja seu primeiro dia de ex-fumante.

Lembre-se também que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa, pois todos os derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, cigarrilhas, narguilé, entre outros) fazem mal à saúde. Ao sinal de dificuldades, o paciente pode optar por terapias de reposição de nicotina associado à parada gradual.

Cigarro eletrônico
A comercialização do cigarro eletrônico é proibida no Brasil. Segundo a especialista em tabagismo Sabrina Presman, o cartucho interno desses produtos contém nicotina, a mesma substância dos cigarros comuns que causa dependência, apesar de os fabricantes alegarem que a fumaça é apenas vapor d?água. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirma que não há evidências de que o dispositivo tenha alguma utilidade no processo de cessação do tabagismo. "Como se trata de um produto não regulamentado, não há como saber de fato quais são as substâncias presentes nesses cigarros nem se elas podem trazer malefícios", explica Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que existem pesquisas sobre o cigarro eletrônico que não mostraram benefício a longo prazo, mas sim problemas e dificuldades respiratórias nos usuários.

Fonte: Minha Vida

Manual de sobrevivência ao tiroteio virtual pró e contra Dilma na web

Você achou que já havia se recuperado das discussões e brigas que teve com amigos, colegas de trabalho e familiares durante as eleições de 2014, mas março chegou e a internet voltou a se transformar num campo de batalha. Com manifestações programadas para os próximos dias a favor e contra a presidente Dilma Rousseff (PT), o UOL procurou os psicólogos Cristiano Nabuco e Ana Luíza Mano, especialistas em comportamento humano nas redes sociais, e preparou um "Manual de Sobrevivência" para os próximos dias.

1 – Pense antes de postar – Antes de postar, os especialistas sugerem que o internauta se pergunte: "para quem eu estou postando isso e com que intenção?".  "Algumas pessoas pensam dois minutos antes de comer chocolate. No final, algumas comem menos e outras nem comem. Pensar antes de postar é fundamental para evitar problemas", diz a psicóloga Ana Luiza Mano.

2 – Cautela ao reagir; nem sempre é pessoal!  – Você não se aguentou, postou e agora está levando aquela saraivada de críticas? É hora de manter a calma e entender que boa parte dos comentários negativos que você vai receber não é, necessariamente, contra você. "Na internet e em momentos tensos, a gente se transforma em receptáculo das expectativas e frustrações das pessoas. Nem sempre é pessoal", explica Ana Luiza Mano. "Não ponha mais água na fervura. Evite dar mais combustível a uma discussão causada por um comentário seu", diz Nabuco.

3 – A teoria do bar – Trate seus relacionamentos virtuais com o mesmo cuidado que você cuida suas relações pessoais. Uma boa forma de avaliar se você está fazendo isso, em especial em um momento onde os ânimos estão exaltados, é imaginar-se  em um bar. "Se você está num bar e tem um amigo judeu na mesa, você iria fazer piada sobre judeu? As redes sociais são um bar com vários dos seus amigos", diz o professor Nabuco.

4 – Boas maneiras  Uma boa régua para medir a intensidade do debate são as palavras que você está usando ao se manifestar na rede. "Evite baixar demais o nível", aconselha a psicóloga Ana Luíza Mano. Ela diz que é conveniente ficar longe de palavras de baixo calão, palavrões e ofensas pessoais. "É bom se lembrar que, dependendo da rede na qual você estiver inserido, a forma como você se expressa terá impactos no mundo fora da internet", diz.

5 – Proteja-se! – Escolha melhor ao que você terá acesso nas redes sociais. No Facebook, por exemplo, uma ferramenta importante é o botão "Unfollow", que permite continuar sendo "amiga" de uma pessoa  sem acompanhar as postagens dela. No Whatsapp, o internauta pode colocar grupos dos quais ele faz parte no modo "silencioso". Em última instância, considere se retirar de grupos de discussão e fóruns cujo conteúdo lhe incomoda.

6 – Evite constrangimentos – Sabe quando você vê uma foto antiga e se pergunta como você pôde usar aquela calça boca de sino ou casaco com ombreiras? Com a internet é a mesma coisa. Quando for postar alguma coisa, projete-se no futuro e pergunte a si mesmo: será que não vou sentir vergonha de ter dito isto quando toda essa confusão passar?

7 – Fuja de 'bolas divididas' – Com os ânimos acirrados, talvez seja melhor seguir o antigo conselho que diz: "futebol, política e religião não se discutem".  "Sabe quantas pessoas eu conheço que mudaram suas convicções políticas após lerem um comentário na internet? Nenhuma. Quando se trata de política, especialmente, as pessoas já têm as suas convicções e dificilmente mudarão de ideia. Não é auto-censura. É auto-cuidado", diz o professor Nabuco.

8 – Desconecte-se – Se nada mais der certo e você considerar a tarefa de interagir nas redes sociais impossível durante esse período turbulento, não hesite: fique off-line. "Tenho dois pacientes que me disseram que estavam tão tensos com essa coisa da política e com o tempo que perdiam nas redes sociais, que eles trocaram os smartphones deles por aparelhos mais simples que servem apenas como telefone", diz o professor Nabuco.

Fonte: UOL

10 mitos sobre a ditadura no Brasil (ou por que você não deve querer que ela volte)

Em 1964, um golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura no Brasil. O regime autoritário militar durou até 1985. Censura, exílio, repressão policial, tortura, mortes e “desaparecimentos” eram expedientes comuns nesses “anos de chumbo”. Porém, apesar de toda documentação e testemunhos que provam os crimes cometidos durante o Estado de exceção, tem gente que acha que naquela época “o Brasil era melhor”. Mas pesquisas da época – algumas divulgados só agora, graças à Comissão Nacional da Verdade – revelam que o período não trouxe tantas vantagens para o país.
Em uma época em que não é incomum ver gente clamando pela volta do regime e a por uma nova intervenção militar no país, decidimos falar dos mitos sobre a ditadura em que muita gente acredita.

1. “A ditadura no Brasil foi branda”
Pois bem, vamos lá. Há quem diga que a ditadura brasileira teria sido “mais branda” e “menos violenta” que outros regimes latino-americanos. Países como Argentina e Chile, por exemplo, teriam sofrido muito mais em “mãos militares”. De fato, a ditadura nesses países também foi sanguinária. Mas repare bem: também foi. Afinal, direitos fundamentais do ser humano eram constantemente violados por aqui: torturas e assassinatos de presos políticos – e até mesmo de crianças – eram comuns nos “porões do regime”. Esses crimes contra a humanidade, hoje, já são admitidos até mesmo pelos militares (veja aqui e aqui). Para quem, mesmo assim, acha que foi “suave” a repressão, um estudo do governo federal analisou relatórios e propõe triplicar a lista oficial de mortos e desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar. Ou seja: de 357 mortos e desaparecidos com relação direta ou indireta com a repressão da ditadura (segundo a lista da Secretaria de Direitos Humanos), o número pode saltar para 957 mortos.

2. “Tínhamos educação de qualidade”
Naquele época, o “livre-pensar” não era, digamos, uma prioridade para o regime. Havia um intenso controle sobre informações e ideologia – o que engessava o currículo – e as disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas por Educação, Moral e Cívica e por OSPB (Organização Social e Política Brasileira, uma matéria obrigatória em todas as escolas do país, destinada à transmissão da ideologia do regime autoritário). Segundo o estudo “Mapa do Analfabetismo no Brasil”, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização) fracassou. O Mobral era uma resposta do regime militar ao método do educador Paulo Freire – considerado subversivo -, empregado, já naquela época, com sucesso no mundo todo. Mas os problemas não paravam por aí: com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram. E faturaram também. Esse “sucateamento” também chegou às universidades: foram afastadas dos centros urbanos – para evitar “baderna” – e sofreram a imposição do criticado sistema de crédito.

3. “A saúde não era o caos de hoje”
Se hoje todo mundo reclama da “qualidade do atendimento” e das “filas intermináveis” nos hospitais e postos de saúde, imagina naquela época. Para começar, o acesso à saúde era restrito: o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento público, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. Ou seja, só era atendido quem tinha carteira de trabalho assinada. O resultado era esperado: cresceu a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas. Essas instituições abrangeram, em 1976, a quase 98% das internações. Planos de saúde ainda não existiam e o saneamento básico chegava a poucas localidades, o que aumentava o número de doenças. Além disso, o modelo hospitalar adotado relegava a assistência primária a segundo plano, ou seja, para os militares era melhor remediar que prevenir. O tão criticado SUS (Sistema Único de Saúde) – que hoje atende cerca de 80% da população – só foi criado em 1988, três anos após o fim da ditadura.

4. “Não havia corrupção no Brasil”
Uma características básica da democracia é a participação da sociedade civil organizada no controle dos gastos, denunciando a corrupção. E em um regime de exceção, bem, as coisas não funcionavam exatamente assim. Não havia conselhos fiscalizatórios e, depois da dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram sequer analisadas, quanto mais discutidas. Além disso, os militares investiam bilhões e bilhões em obras faraônicas – como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço -, sem nenhum controle de gastos. Esse clima tenso de “gastos estratosféricos” até levou o ministro Armando Falcão, pilar da ditadura, a declarar que “o problema mais grave no Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”. Muito pouco se falava em corrupção. Mas não significa que ela não estava lá. Experimente jogar no Google termos como “Caso Halles”, “Caso BUC” e “Caso UEB/Rio-Sul” e você nunca mais vai usar esse argumento.

5. “Os militares evitaram a ditadura comunista”
É fato: o governo do presidente João Goulart era constitucional. Seguia todo à risca o protocolo. Ele chegou ao poder depois da renúncia de Jânio Quadros, de quem era vice. Em 1955, foi eleito vice-presidente com 500 mil votos a mais que Juscelino Kubitschek. Porém, quando Jango assumiu a Presidência, a imprensa bateu na tecla de que em seu governo havia um “caos administrativo” e que havia a necessidade de reestabelecer a “ordem e o progresso” através de uma intervenção militar. Foi criada, então, a ideia da iminência de um “golpe comunista” e de um alinhamento à URSS, o que virou motivo para a intervenção. Goulart não era o que se poderia chamar de marxista. Antes de ser presidente, ele fora ministro de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek e estava mais próximo do populismo. Em entrevista inédita recentemente divulgada, o presidente deposto afirmou que havia uma confusão entre “justiça social” – o que ele pretendia com as Reformas de Base – e comunismo, ideia que ele não compartilhava: “justiça social não é algo marxista ou comunista”, disse. Há também outro fator: pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe, em 31 de março, mostram que Jango tinha um amplo apoio popular, chegando a 70% de aprovação na cidade de São Paulo. Esta pesquisa, claro, não foi revelada à época, mas foi catalogada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

6. “O Brasil cresceu economicamente”
Um grande legado econômico do regime militar é indiscutível: o aumento da dívida externa, que permaneceu impagável por toda a primeira década de redemocratização. Em 1984, o Brasil devia a governos e bancos estrangeiros o equivalente a 53,8% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Sim, mais da metade do que arrecadava. Se transpuséssemos essa dívida para os dias de hoje, seria como se o Brasil devesse US$ 1,2 trilhão, ou seja, o quádruplo da atual dívida externa. Além disso, o suposto “milagre econômico brasileiro” – quando o Brasil cresceu acima de 10% ao ano – mostrou que o bolo crescia sim, mas poucos podiam comê-lo. A distribuição de renda se polarizou: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois. Quer dizer, quem era rico ficou ainda mais rico e o pobre, mais pobre que antes. Outra coisa que piorava ainda mais a situação do população de baixa renda: em pleno milagre, o salário mínimo representava a metade do poder de compra que tinha em 1960.

7. “As igrejas apoiaram”
Sim, as igrejas tiveram um papel destacado no apoio ao golpe. Porém, em todo o Brasil, houve religiosos que criaram grupos de resistência, deixaram de aceitar imposições do governo, denunciaram torturas, foram torturados e mortos e até ajudaram a retirar pessoas perseguidas pela ditadura no país. Inclusive, ainda durante o regime militar, uma das maiores ações em defesa dos direitos humanos – o relatório “Brasil: Nunca Mais” – originou-se de uma ação ecumênica, desenvolvida por dom Paulo Evaristo Arns, pelo rabino Henry Sobel e pelo pastor presbiteriano Jaime Wright. Realizado clandestinamente entre 1979 e 1985, gerou uma importante documentação sobre nossa história, revelando a extensão da repressão política no Brasil.

8. “Durante a ditadura, só morreram vagabundos e terroristas”
Esse é um argumento bem fácil de encontrar em caixas de comentário da internet. Dizem que quem não pegou em armas nunca foi preso, torturado ou morto pelas mãos de militares. Provavelmente, quem acredita nisso não coloca na conta o genocídio de povos indígenas na Amazônia durante a construção da Transamazônica. Segundo a estimativa apresentada na Comissão da Verdade, 8 mil índios morreram entre 1971 e 1985. Isso sem contar as outras vítimas da ditadura que não faziam parte da guerrilha. É o caso de Rubens Paiva. O ex-deputado, cassado depois do golpe, em 1964, foi torturado porque os militares suspeitavam que, através dele, conseguiriam chegar a Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada. Não deu certo: Rubens Paiva morreu durante a tortura. A verdade sobre a morte do político só veio à tona em 2014. Antes disso, uma outra versão (bem mal contada) dizia que ele tinha “desaparecido”. Para entrar na mira dos militares durante a ditadura, lutar pela democracia – mesmo sem armas na mão – já era motivo o suficiente.

9. “Todos os militares apoiaram o regime”
Ser militar na época não era sinônimo de golpista, claro. Havia uma corrente de militares que apoiava Goulart e via nas reformas de base um importante caminho para o Brasil. Houve focos de resistência em São Paulo, no Rio de Janeiro e também no Rio Grande do Sul, apesar do contragolpe nunca ter acontecido. Durante o regime, muitos militares sofreram e estima-se que cerca 7,5 mil membros das Forças Armadas e bombeiros foram perseguidos, presos, torturados ou expulsos das corporações por se oporem à ditadura. No auge do endurecimento do regime, os serviços secretos buscavam informações sobre focos da resistência militar, assim como a influência do comunismo nos sindicatos, no Exército, na Força Pública e na Guarda Civil.

10. “Naquele tempo, havia civismo e não tinha tanta baderna como greves e passeatas”
Quando os militares assumiram o poder, uma das primeiras medidas que tomaram foi assumir a possibilidade de suspensão dos diretos políticos de qualquer cidadão. Com isso, as representações sindicais foram duramente afetadas e passaram a ser controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho, o que gerou o enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. Afinal, para que as leis trabalhistas vigorem, é necessário que se judicializem e que os patrões as respeitem. Com essa supressão, os sindicatos passaram a ser compostos mais por agentes do governo que trabalhadores. E os direitos dos trabalhadores foram reduzidos à vontade dos patrões. Passeatas eram duramente repreendidas. Quando o estudante Edson Luísa de Lima Souto foi morto em uma ação policial no Rio de Janeiro, multidões foram às ruas no que ficou conhecido com o a Passeata dos Cem Mil. Nos meses seguintes, a repressão ao movimento estudantil só aumentou. As ações militares contra manifestações do tipo culminaram no AI-5. O que aconteceu daí para a frente você já sabe.

Mas, se você já esqueceu ou ainda não está convencido, confira uma linha do tempo da ditadura militar nesse especial que a SUPER preparou sobre o período. Não deixe de jogar “De volta a 1964″, o jogo que mostra qual teria sido sua trajetória durante as duas décadas do regime militar no Brasil.

Fontes: Superinteressante (Com Folha, Estadão, EBC, Brasil Post, Pragmatismo Político, O Globo, R7)

Droga contra o colesterol aumenta risco de diabetes

As estatinas, que são as drogas mais utilizadas contra o colesterol, impedindo a ocorrência de doenças cardiovasculares como angina, infartos e derrames, trazem um risco: provocar diabetes. A conclusão é de um estudo que acompanhou 8.749 participantes ao longo de seis anos, todos homens finlandeses de 45 a 73 anos e inicialmente não diabéticos. Ele foi publicado no periódico científico “Diabetologia”, da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes.

Um pouco mais de 2.000 participantes começaram a usar estatinas, como a sinvastatina (como o Zocor), a atorvastatina (Lipitor) ou a rosuvastatina (Crestor). Enquanto 11,1% dos pacientes que tomavam estatinas adquiriram diabetes, 5,8% dos que não tomavam (6.607) foram diagnosticados com a doença. Ou seja, a chance de ficar com diabetes é quase o dobro em quem usa estatinas em comparação a quem não usa. No Brasil, estima-se que 8 milhões usem as drogas.

Outros fatores também contribuem para adquirir o diabetes, como obesidade, histórico familiar da doença, fumo e uso de diuréticos e betabloqueadores (que combatem a taquicardia). Mesmo quando descontados os efeitos dessas variáveis, o risco de se adquirir diabetes ainda era 46% maior entre quem usava estatinas. Os pesquisadores ainda não sabem dizer por que ou como isso ocorre.

Quem tomava esses medicamentos apresentou uma secreção 12% menor de insulina. Também houve uma perda na sensibilidade ao hormônio - ou seja, ele tem sua função prejudicada em pessoas que tomam estatinas. “As estatinas são a ‘pedra fundamental’ da terapêutica preventiva. Talvez seja um preço a se pagar”, diz Raul Dias Filho, diretor da Unidade Clínica de Lípides do Incor (Instituto do Coração). Outros médicos também dizem que os benefícios conseguidos com a medicação podem superar os riscos.

Fonte: Folhapress

8 coincidências incríveis em que você mal pode acreditar

Existem histórias de coincidências tão incríveis que até parecem de mentira, mas não são. Muitas delas, inclusive, aconteceram com personalidades conhecidas do mundo do entretenimento. Logo abaixo você vai conhecer algumas delas, confira:

1 – O caso de Anthony Hopkins
Contando, parece pegadinha, mas a história de coincidência de Anthony Hopkins envolvendo um livro foi a mais pura verdade. Em 1974, o ator atuou em um filme chamado "The Girl From Petrovka", que foi adaptado de um romance. Hopkins curtiu tanto o roteiro que ficou muito interessado em ler o livro com a história original antes de as filmagens começarem.

Com isso, vagou por várias livrarias buscando uma cópia, mas não encontrou nenhuma. Em um desses dias de busca do livro, ao voltar para casa de trem, ele surpreendentemente viu uma cópia do livro em um banco da estação. Ele mal podia acreditar!

O mais curioso é que essa cópia estava repleta de anotações. Como não tinha ninguém por ali que parecia ser o dono, ele recolheu o livro e o levou para casa. Mais tarde, durante as gravações do filme, o ator conheceu o autor da história, George Feifer.

Durante a conversa, Feifer mencionou que havia emprestado sua própria cópia do livro cheia de anotações para um amigo, que acabou perdendo o item. Então Hopkins logo mostrou ao escritor o livro que ele tinha encontrado. O autor prontamente reconheceu suas próprias anotações, provando que a cópia de Hopkins era mesmo o livro perdido de Feifer.

2 – Mais um livro na história
Outro caso em que um livro foi o personagem principal de uma grande e emocionante coincidência aconteceu com a norte-americana Anne Parrish, uma famosa autora de livros infantis que atuou entre as décadas de 20 e 50.

A sua carreira começou devido à sua paixão pelo estilo dos contos para crianças, e um dos livros que a inspirou se chama “Jack Frost and Other Stories”, que ela tinha quando era apenas uma pequena garotinha.

Certa vez, ao visitar Paris com seu marido, ela entrou em uma livraria e encontrou uma cópia antiga desse mesmo livro. Anne, então, abriu o livro e ficou muito surpresa ao ver que o seu nome e o endereço de sua casa de infância estavam escritos com sua própria caligrafia na contracapa — “Anne Parrish, 209 N. Weber Street, Colorado Springs”.  Era o próprio livro dela de quando ela era criança! Não se sabe se Anna descobriu como ele foi parar em Paris.

3 – A tragédia dos gêmeos
Erskine e Neville Ebbin eram irmãos gêmeos que adoravam passear de ciclomotor (moto estilo lambreta ou “mobilete”) pelas ruas de Hamilton, capital das ilhas Bermudas. O problema foi quando esse hobby virou uma tragédia seguida de outra assustadoramente igual. Em 1974, Neville foi tragicamente morto ao ser atingido por um táxi enquanto andava com a sua motinha, um acidente que infelizmente não é incomum. Até aí, tudo normal, apesar de muito triste.

Porém, a história ficou realmente estranha um ano depois, quando seu irmão Erskine também se acidentou e morreu enquanto rodava com o mesmo ciclomotor. E as coincidências não param por aí. Ele foi atingido pelo mesmo táxi, que era conduzido pelo mesmo motorista que estava transportando o mesmo passageiro do dia da morte do irmão! E tudo isso também aconteceu na mesma rua.

4 – O carro de Franz Ferdinand
Em 28 de junho de 1914, um nacionalista iugoslavo chamado Gavrilo Princip assassinou o arquiduque Franz Ferdinand da Áustria-Hungria (e a sua esposa Sophie) enquanto eles estavam num carro pelas ruas de Sarajevo, resultando no caos sem precedentes que se instalou na Europa e deu origem à Primeira Guerra Mundial.

Os conflitos se estenderam até o dia 11 de novembro de 1918, que ficou conhecido como Dia do Armistício, o fim da Primeira Guerra Mundial. A coincidência por aqui é que a placa do carro em que Franz Ferdinand estava quando foi morto (fato que deu início aos conflitos) era “AIII118”, que pode ser lido como 11-11-18, ou a data do final da guerra.

5 – O terno do mágico
Frank Morgan era um ator bastante famoso na primeira metade do século 20. Quem assistiu à versão clássica de “O Mágico de Oz” pode se lembrar dele fazendo o papel do próprio mágico, que era um farsante na história de fantasia. Por esse motivo, o pessoal encarregado do figurino procurou roupas para o personagem em um estilo que um artista charlatão usaria.

Então, eles compraram uma roupa de mágico em uma loja de segunda mão e deram para Morgan vestir. No set de filmagem, Morgan por acaso virou o bolso (de dentro para fora) do terno comprado pelos figurinistas e ficou surpreso ao descobrir o nome "L. Frank Baum" bordado no interior. Acontece que L. Frank Baum era o autor da história de "O Mágico de Oz"! Após mostrarem o casaco para a família de Baum, foi confirmado que a peça tinha de fato pertencido a ele muitos anos antes.

6 – Edgar Allan Poe e Richard Parker
Edgar Allan Poe é um dos escritores mais famosos da história norte-americana. Ele era mais dedicado aos seus contos e poemas, mas também publicou um romance chamado "A Narrativa de Arthur Gordon Pym" (ou "O Relato de Arthur Gordon Pym) em 1838.

O livro conta a história de Pym, que se vê a bordo de um navio à deriva e tem várias experiências angustiantes. Em um ponto do romance, Pym e os outros marinheiros do navio são forçados a recorrer ao canibalismo para sobreviver. Eles então tiram a sorte, e um marinheiro chamado Richard Parker perde e se torna comida para os companheiros.

Até aí, tudo normal, era apenas uma história de ficção. Porém, 46 anos depois, no dia 5 de julho de 1884, um veleiro conhecido como o Mignonette afundou, e seus quatro sobreviventes ficaram à deriva em um bote salva-vidas a cerca de 700 quilômetros de distância da terra firme mais próxima. Depois de cerca de três semanas angustiantes no mar e sem resgate à vista, os marinheiros fizeram um sorteio, e um deles, já “nas últimas”, foi morto e comido pelos outros três homens. Seu nome era Richard Parker.

7 – Mark Twain e o Cometa Halley
O Cometa Halley é visível da Terra a cada cerca de 75 a 76 anos, sendo que a última aparição foi entre 1985/1986. Em 1835, o cometa também estava visível e, no dia 30 de novembro daquele ano, nascia Samuel Langhorne Clemens, mais conhecido como Mark Twain, um dos escritores mais famosos da história.

Em 1909, Twain observou que o cometa de Halley estava prestes a voltar a aparecer e teorizou que como ele havia nascido com o seu aparecimento, ele iria ser levado com o cometa na nova aparição. E assim foi: o cometa Halley apareceu novamente em 20 de abril de 1910, e Twain morreu de um ataque cardíaco no dia seguinte, aos 74 anos. Um ano antes ele escreveu: "Será a maior decepção da minha vida se eu não for embora com o cometa".

8 – Uma coincidência titânica
Em 1898, Morgan Robertson escreveu um romance intitulado "Futilidade ou o Naufrágio do Titan”. A história contava sobre um transatlântico de luxo, o Titan, que atinge um iceberg no oceano e afunda no Atlântico Norte, contando também que poucas pessoas sobreviveram devido a uma falta de botes salva-vidas.

Sim, você conhece essa história, e o mundo inteiro também. Acontece que o acidente real com o Titanic só ocorreu 14 anos depois que o livro de Morgan Robertson foi escrito! Quem estipulou a quantidade de botes no Titanic devia ter prestado mais atenção na história de Robertson.

Fonte: Mega Curioso (Via Guff)

Levy Fidelix é condenado a pagar R$ 1 milhão por declarações homofóbicas

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o ex-candidato do PRTB à presidência da República Levy Fidelix ao pagamento de R$ 1 milhão, em indenização por danos morais, a movimentos ligados à população LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).

A decisão foi tomada com base em declarações feitas pelo então presidenciável durante debate pré-eleitoral transmitido pela Rede Record em setembro do ano passado, quando Levy Fidelix usou expressões como “dois iguais não fazem filho” e “aparelho excretor não reproduz” ao se referir a casais homossexuais.

O valor da indenização, corrigido, será destinado a ações de promoção de igualdade da população LGBT. A sentença é em primeira instância e ainda cabe recurso.

A assessoria de imprensa de Levy Fidelix informou que ainda não tem um posicionamento sobre a sentença. Já a defesa do ex-candidato à presidência da República informou que não recebeu nenhuma intimação e que não conhece o teor da sentença.

Fonte: Agência Brasil

Minha geração deu a vida para que o povo pudesse ir às ruas, diz Dilma

A presidente DIlma Rousseff (PT) se emocionou em discurso durante solenidade para sanção do novo Código de Processo Civil ao falar dos protestos do final de semana. "Nunca mais no Brasil nós vamos ver pessoas, ao manifestarem sua opinião, seja contra quem quer que seja, inclusive a Presidência da República, sofrerem quaisquer consequências (...) valeu a pena lutar pela liberdade. Valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca", afirmou Dilma, com a voz embargada.

Esta foi a primeira vez que Dilma se manifestou sobre os protestos realizados no último domingo (15), quando pelo menos dois milhões de pessoas saíram às ruas de diversas cidades brasileiras em manifestações contra o governo da presidente. Houve protestos em todos os Estados do Brasil e no Distrito Federal. Somente em São Paulo, pelo menos 1 milhão de pessoas, segundo a PM, ou 210 mil, conforme o Datafolha, protestaram contra a presidente.

Dilma disse ainda que "muitos da minha geração deram a vida para que o povo pudesse ir às ruas se expressar". "Eu, particularmente, participei e tenho a honra de ter participado dos processos de resistência da ditadura. Como outros brasileiros, sofremos as consequências da resistência para ver esse país livre da censura e da opressão, da interdição da liberdade de expressão".

Dilma fez um discurso de união e afirmou que, apesar dos protestos, ela deverá presidir o país para "203 milhões de brasileiros". "O meu compromisso é governar para os 203 milhões de brasileiros. Sejam os que me elegeram, sejam os que não votaram em mim. Sejam os que participam das manifestações, seja os que não participam", afirmou.

"Vamos dialogar com todos. Com humildade, mas com firmeza. [...] Ouvir é a palavra, dialogar é a ação", disse. "No dia em que celebrávamos 30 anos do retorno à democratização, tivemos nesse dia e na sexta-feira uma inequívoca demonstração de que o país de agora é um país democrático que convive para pacificamente com manifestações, ao contrário de muitos países no resto do mundo".

O termo "humildade" também foi usado pela manhã pelos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Eduardo Braga (Minas e Energia), em entrevista coletiva após reunião do gabinete de governo realizada na manhã desta segunda-feira (16).

"O que nós queremos (...) é um país que, diante de convites a aventuras e a rupturas da normalidade política, escolhe o caminho da democracia e do respeito de todos os princípios constitucionais; um país que, amparado na separação, independência e harmonia dos poderes, na democracia representativa, na livre manifestação popular nas ruas e nas urnas, se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência, ao golpismo e ao retrocesso", discursou a presidente. "É com a democracia que se vencerá o ódio, é com a democracia se combaterá corruptores e corrompidos".

A presidente voltou a defender os ajustes econômicos que seu governo tenta implementar em seu segundo mandato. Segundo ela, as medidas são resultado da exaustão das medidas anti-cíclicas adotadas pelo governo desde o início da crise econômica internacional, em 2008.

Sobre corrupção, ela afirmou que não há setor imune a desvios.

"A corrupção não nasceu hoje. Não só é uma senhora bastante idosa nesse país como não poupa ninguém. Pode estar em qualquer área, inclusive no setor privado". Ela disse que o dinheiro possui "poder corruptor" e que é necessário ter mecanismos de vigilância e fiscalização para combater desvios.

Fonte: UOL

Dilma sanciona novo Código de Processo Civil

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (16) o texto do novo Código de Processo Civil, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado.

Elaborado por uma comissão de juristas, o texto promete agilizar o andamento dos processos judiciais, trazer mais igualdade nas decisões em casos idênticos e aprimorar a cooperação entre as partes, juízes e advogados.

A presidente Dilma classificou a sanção do novo código como um “momento histórico” porque “democratiza ainda mais o acesso à Justiça” e se “identifica com as demandas do novo país”. "O espírito do novo código valoriza a conciliação a busca de entendimentos o esforço pelo consenso como forma de resolver pacificamente os litígios", disse.

O Código de Processo Civil (CPC) é uma lei que define como tramita um processo comum na Justiça, com prazos, tipos de recursos, competências e formas de tramitação. É diferente do Código Civil – atualizado em 2002 –, que define questões como guarda de filhos, divórcio, testamento, propriedade e dívidas. É também diferente do Código de Processo Penal – de 1941 –, voltado para o julgamento de crimes. O atual CPC (lei 5.869/1973) estava em vigor havia 42 anos.

Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), relator da matéria na Câmara, o novo código tem um peso maior por ter recebido a colaboração de toda a sociedade. “Este é o primeiro Código de Processo Civil aprovado no período democrático. (...) Foram anos de tramitação no Congresso com a participação de toda a sociedade”.

O ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo (PMDB-PB), relator do texto no Senado, o atual processo civil é “moroso” e possui “traços da ditadura”. “Hoje, ele dá os seus últimos suspiros de vida", disse, ao ressaltar o primeiro código nascido "fora dos porões do autoritarismo".

O ministro Luiz Fux, que conduziu a comissão de juristas que reformulou a lei, afirmou que o novo CPC permitirá ao Poder Judiciário entregar uma resposta judicial “num prazo razoável”.

Entre as inovações do novo Código estão o julgamento de causas por ordem cronológica; a audiência de conciliação no início do processo para tentar um acordo e evitar abertura de ação judicial; a cobrança de multa para quem entrar com muitos recursos seguidos; e a determinação de que decisões de tribunais superiores devem orientar casos semelhantes.

Ampla defesa
Na visão do advogado Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, jurista especializado no tema que participou de todas as fases de elaboração e revisão do texto no Congresso, a codificação tem potencial de fazer todas as modificações sem comprometer o direito à ampla defesa e ao contraditório, garantidos pela Constituição.

"A finalidade maior do novo Código foi diminuir de um lado o tempo de duração do processo. Ao lado disso, quis prestigiar a isonomia, em igualdade de decisões sobre o mesmo tema jurídico, mantendo as garantias constitucionais", explica Carneiro.

Entre as inovações do novo Código estão o julgamento de causas por ordem cronológica; a audiência de conciliação no início do processo para tentar um acordo e evitar abertura de ação judicial; a cobrança de multa para quem entrar com muitos recursos seguidos; e a determinação de que decisões de tribunais superiores devem orientar casos semelhantes.

O texto já havia sido aprovado pelo Senado em dezembro de 2010 e pela Câmara dos Deputados em março do ano passado, mas, em razão das mudanças introduzidas pelos deputados, teve de ser submetido mais uma vez à análise dos senadores.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, a cerimônia de sanção do novo Código está programada para as 15h desta segunda-feira.

O evento, que contará com a presença de ministros, parlamentares, autoridades políticas e juristas, ocorrerá no Salão Nobre do Palácio do Planalto. A expectativa é que a presidente da República discurse na solenidade.

Menos recursos
Dentre as inovações para dar maior celeridade à tramitação dos processos de natureza civil, destaca-se a redução do número de recursos possíveis durante o processo.

Se antes a defesa podia questionar qualquer decisão do juiz, incluindo a própria tramitação da ação, por meio dos chamados "agravos de instrumento", agora todos os argumentos são concentrados numa única peça, observa Paulo Cezar Pinheiro Carneiro.

"Só em hipóteses excepcionalíssimas serão aceitos agravos de instrumento. As hipóteses em que hoje são usados ficarão para o recurso de apelação no final do processo", explica o jurista.

Apesar de o novo Código reduzir as possibilidades de recursos, Carneiro assegura que o texto não prejudicará a defesa dos réus. "[O número de recursos previstos no novo CPC] é mais que suficiente. O número de recursos vale para você e para a outra parte. O que fizemos foi simplificar a metodologia para evitar que o processo fique parando toda hora. E a pessoa continuar com o direito a ter acesso à segunda instância, ao STJ e ao STF".

Mais igualdade
Outra inovação, voltada para a isonomia dos processos, é a criação de um mecanismo chamado "incidente de resolução de demandas repetitivas".

O dispositivo servirá para resolver milhares de demandas idênticas que tramitam nos tribunais relativos, por exemplo, a serviços telefônicos, rendimento da poupança, controvérsias tributárias. Assim que identificada uma causa assim, a Justiça, em menos de um ano, poderá fixar uma tese jurídica que passe a valer para todos os casos.

"É difícil para a população entender quando uma pessoa ganha um mesmo tema e outra não sai vitoriosa. Esse prestígio da jurisprudência traz uma certa segurança jurídica, no sentido de que a pessoa sabe se pode ou não buscar aquele direito", justifica Carneiro.

O advogado, no entanto, pondera que o fato de uma solução única passar a valer para todos os casos semelhantes não deve criar o risco de as particularidades de um caso individual serem ignoradas.

Para ele, isso não deve ocorrer porque o novo CPC impôs ao juiz a obrigação de, ao fundamentar sua decisão, demonstrar se aquele caso se enquadra ou não na tese já consolidada. Além disso, a própria parte pode pedir ao juiz que reconsidere explicando por que seu caso é diferente e não pode ser decidido como os outros.

Cooperação
Uma maior cooperação entre juízes, advogados e partes também norteou a reforma do CPC, segundo Carneiro. Ele destaca mecanismos que permitem a um juiz de determinado estado pedir ao outro uma medida necessária para instruir um processo de forma mais rápida, por e-mail ou telefone, sem necessidade de uma "carta precatória", um documento oficial.

O juiz também terá autonomia para se fixar na questão principal do processo, ficando dispensado de analisar questionamentos prévios ponto a ponto.

Um dos mecanismos, chamado "tutela de evidência", permite que a sentença judicial saia já na decisão liminar (provisória) para garantir um direito urgente ou se houver entendimentos firmados por cortes superiores.

Inovações
Entenda o novo Código de Processo Civil e suas principais inovações:

Recursos – Retira a possibilidade de agravo de instrumento para decisões intermediárias (sobre provas, perícias, etc). Acabam os embargos infringentes (recurso apresentado em decisões colegiadas com apenas um voto contrário), mas prevê que o caso seja reavaliado por outra composição de juízes. Além disso, a cada nova instância que recorrer e perder, a parte irá pagar as custas do processo e honorários, e não somente no final do processo em caso de derrota.

Ações repetitivas – Prevê que uma mesma decisão seja aplicada a várias ações individuais que tratam do mesmo tema. Entre as ações que podem ser beneficiadas estão processos contra planos de saúde e empresas de telefonia. Nesses casos, todas as ações de primeira instância serão paralisadas até que a segunda instância tome uma decisão sobre uma amostra de casos.

Vinculação de decisões – Atualmente, apenas as súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal devem ser seguidas pelos outros tribunais. O novo CPC prevê que juízes e tribunais devem necessariamente seguir decisões do plenário do Supremo em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outros temas. Se não houver decisão dos tribunais superiores, a primeira instância necessariamente deve seguir a segunda instância (Tribunais de Justiça estaduais ou Tribunais Regionais Federais, por exemplo).

Ações coletivas – Outra novidade é que ações individuais poderão ser convertidas em ações coletivas. Antes, as partes serão consultadas sobre se aceitam a conversão do processo.

Ordem cronológica – Pela regra, os juízes terão que julgar processos pela ordem de chegada. Isso evitará que ações novas sejam julgadas antes de antigas. Situações excepcionais e causas relevantes continuam passando na frente.

Conciliação – O código prevê que a tentativa de conciliação deve ocorrer no início de todas as ações cíveis.

Divórcio – Permite a separação judicial dos casais antes de eles decidirem entrar com pedido de divórcio. Assim, os casais terão a possibilidade de reverter a decisão da separação com mais facilidade, caso desejem. O texto mantém a possibilidade de o casal partir diretamente para o divórcio, o que é previsto pela Constituição desde 2010. Antes, o divórcio só era permitido um ano depois da separação formal ou dois anos após a separação de fato.

Pensão alimentícia – Após a decisão judicial, depósito de pensão deverá ocorrer em três dias. No caso de não pagamento, o devedor será preso no regime no regime fechado, mas em cela separada, pelo prazo de 1 a 3 meses.

Reintegração de posse – Determina realização de audiência pública para ouvir todos os lados antes de decidir sobre a reintegração quando o local estiver ocupado por mais de 12 meses.

Fonte: G1

Dilma admite que governo federal cometeu erros no Fies

A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta segunda-feira, 26, que o governo cometeu um erro no Programa de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com ela, o equívoco foi ter passado às instituições privadas o controle das matrículas dos estudantes.

"(Nós) fizemos um erro. O governo cometeu um erro e passou para o setor privado o controle dos cursos (do Fies). Não fizemos isso com o ProUni e não fazemos isso com o Enem nem com ninguém", declarou Dilma, em coletiva de imprensa após cerimônia de sanção do Novo Código do Processo Civil (CPC). "Em vez de você (o governo) controlar as matrículas, quem controlava as matrículas era o setor privado. E este é um erro que cometemos. Detectamos, voltamos atrás e estamos ajustando o programa."

No final do ano passado, o governo publicou uma portaria com mudanças regras de acesso ao fundo, que custeia bolsas com faculdades privadas. As modificações dificultam o acesso de estudantes ao crédito estudantil.

Passa a haver, por exemplo, a exigência de uma nota mínima para os futuros candidatos ao Fies, assim como ocorre com os demais sistemas. O estudante precisará ter feito pelo menos 450 pontos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para poder tentar uma das vagas do programa.

De acordo com Dilma, as matrículas antes eram feitas diretamente com as instituições. "Agora vai ter de passar pelo governo. Não aceitamos mais que uma pessoa que tirava zero em português tenha direito à bolsa. Vai ter de ter uma (nota) mínima."

Fonte: Estadão

Leonardo Boff diz que há ódio contra os pobres no Brasil

O teólogo Leonardo Boff disse nesta segunda-feira, durante uma visita em Montevidéu, que os protestos contra o governo brasileiro se tratam de "ódio" contra as pessoas que saíram da pobreza no País, já que,  em sua opinião, atualmente "o povo entra nos shoppings e voa em aviões".

"No Brasil há uma raiva generalizada contra o PT, que é mais induzida pelos meios de comunicação, mas não é ódio contra o PT, é ódio contra os 40 milhões (de pobres) que foram incluídos e que ocupam os espaços que eram reservados às classes poderosas", avaliou.

Mais de 1 milhão de pessoas se manifestaram ontem em dezenas de cidades do Brasil por sua indignação com a corrupção na Petrobras e com a delicada situação do país.

Indagado sobre a situação da Venezuela, Boff considerou que o país governado por Nicolás Maduro se expõe a uma "contraofensiva" por se opor diretamente "às estratégias do império". Para Boff, há ingerência dos Estados Unidos "no mundo todo, por isso espionam a todos, não por diversão, mas porque querem conhecer o que pensam os políticos, os grandes capitães da indústria e os intelectuais, para que sua intervenção seja mais efetiva".

Boff, que foi membro da Ordem dos Frades Menores da Igreja Católica, considera que o papa Francisco se distingue do discurso "equilibrista" oficial, e que está "do lado correto, que é o lado dos pobres".

Antes de chegar à conferência sobre ecologia pela qual viajou para Montevidéu, o intelectual brasileiro visitou o ex-presidente uruguaio José Mujica em sua chácara e disse que ficou "muito impressionado com o encontro".

"Encontrei um homem de grande profundidade, que pensa não somente no destino do Uruguai e da América Latina, mas no destino da humanidade, para onde vamos", comentou.

Leonardo Boff é um dos fundadores da Teologia da Libertação e foi declarado ontem cidadão ilustre de Montevidéu. Mais de 600 pessoas compareceram a sua conferência sobre ecologia e novos paradigmas na sede da prefeitura da capital uruguaia.

Fonte: Terra (Com EFE)

Adeus! Microsoft vai abandonar marca Internet Explorer

A Microsoft confirmou que o seu novo navegador, chamado internamente de Spartan, não vai ter a marca Internet Explorer –o que aponta para o fim do browser, lançado originalmente em 1995.

"Nós estamos pesquisando qual nova marca, ou novo nome, nosso navegador deve ter no Windows 10", afirmou Chris Capossela, diretor de marketing da companhia, durante a conferência Microsoft Convergence, segundo o site "The Verge".

"Nós continuaremos a ter o Internet Explorer, mas também teremos um novo navegador, que tem o codinome de projeto Spartan. Nós temos que dar nome à coisa."

Algumas versões do sistema operacional Windows 10 ainda devem ter o antigo browser, por razões de compatibilidade com sites antigos, e também o novo, que será o principal.

A mudança de marca tem a intenção de melhorar a reputação da companhia no mercado de navegadores, já que o Internet Explorer é constantemente relacionado a falhas e lentidão. A empresa crê que, apesar de ter melhorado o programa, as pessoas ainda o relacionam a versões anteriores problemáticas.

De acordo com o serviço Statcounter, que rastreia o uso de 3 milhões de sites no mundo, o Chrome, do Google, é usado em 65,6% dos acessos no Brasil, mais de três vezes mais que o Internet Explorer, que tem 18,27%, que se mantém à frente do Firefox (10,8%).

No mundo, o Chrome, que assumiu a liderança em meados de 2012, tem participação de 48,9%, contra 18,2 do programa da Microsoft e 16,8 do Firefox.

Capossela disse que, nos testes com consumidores no Reino Unido, os nomes com maior apelo eram aqueles com "Microsoft" no começo, então é provável que a nova marca tenha a palavra no começo.

Fonte: Folha.com

FBI investiga Armínio Fraga Neto e propinoduto tucano

O fundo intitulado Armínio Fraga Neto Fundação Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, é investigado nos Estados Unidos por ter transferido US$ 4,4 milhões de uma conta nas ilhas Cayman para outra conta do HSBC na Suíça. A informação é de uma fonte do FBI, polícia federal norte-americana.

Documentos apontam ainda que, para supostamente evitar a tributação de impostos, Fraga teria declarado à Receita Federal que o fundo era filantrópico, ou seja, isento de tributos.

Ao R7, Fraga disse que a investigação nos EUA é "100% ficção", mas admite que o fundo existiu.

— Investi nesse fundo há sete ou oito anos, mas tudo dentro da legalidade. Todas as minhas contas, de minha família e da Gávea Investimentos são declaradas perante as autoridades competentes, brasileiras e americanas. Não houve esta transferência mencionada, houve sim um investimento regular e documentado. Não temos notícia de qualquer investigação sobre o tema.

Fraga foi presidente do Banco Central de 1999 a 2003, no governo Fernando Henrique Cardoso, participou da elaboração do plano de governo de Aécio Neves e era cotado para ser ministro da Fazenda do tucano. Ele tem cidadania dupla, brasileira e norte-americana

As autoridades americanas chegaram ao fundo após investigar a lista dos clientes de todo mundo que mantinham contas no do HSBC da Suíça. A lista foi vazada a jornalistas por um ex-funcionário do banco, no caso que ficou conhecido como "Swissleaks" (leia mais abaixo).

A apuração aponta que a conta beneficiada era de compensação. Conhecida como “conta-ônibus”, que só serve para transportar dinheiro — não é possível, por exemplo, fazer investimentos por ela.

Os documentos levantados pelas autoridades norte-americanas mostram ainda que antes de ser depositado no HSBC, o dinheiro foi transferido para outra conta, no Credit Bank da Suíça, supostamente para fugir do rastreamento.

As investigações apontam que, após ser enviado à Suíça, o dinheiro teria voltado para uma conta no America Bank de Nova York.

Os investigadores pediram a quebra de sigilo do fundo.

Swissleaks tem mais de 8.000 brasileiros 
O vazamento de detalhes de contas de mais de 100 mil clientes do banco HSBC na Suíça, em fevereiro, foi batizado de "Swissleaks". Os dados distribuídos em cerca de 60 mil documentos mostram movimentações nas contas entre 1988 e 2007, totalizando mais US$ 100 bilhões. Na lista, estão os nomes de 8.667 brasileiros que depositaram US$ 7 bilhões apenas entre 2006 e 2007.  

As informações foram cedidas ao jornal francês Le Monde pelo ex-funcionário do HSBC em Genebra, Herve Falciani. O peródico francês compartilhou os dados com mais de 140 jornalistas de 54 países do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) que comanda desde então a análise e divulgação do Swissleaks.    

O ministro José Eduardo Cardozo determinou que a Polícia Federal apure possíveis crimes relacionados às movimentações nas contas dos brasileiros. A Receita Federal já conduz uma investigação em busca de indícios de evasão de divisas, sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. Apenas a posse da conta e a movimentação de valores no exterior não configura crime.

Fonte: R7

Celular ao volante aumenta em 400% risco de acidente, diz especialista

A tendência de queda no histórico de multas por uso do celular ao volante no Rio de Janeiro e em São Paulo é resultado do afrouxamento das fiscalizações e não da mudança no comportamento dos motoristas, segundo Eduardo Biavati, sociólogo e especialista em segurança no trânsito. Em nota, os órgãos responsáveis pelo sistema de tráfego das duas capitais negam ter havido qualquer negligência nas inspeções.

Em São Paulo, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o número de multas aplicadas por causa do uso de celular teve um aumento de 2,7% entre 2013 e 2014, quando foram cometidas 382.803 infrações. Mesmo diante do acréscimo, o índice é 20% menor do que o apontado em 2010, ano em que a capital paulista registrou o recorde de infrações (473.153).

Situação similar acontece na capital fluminense. De acordo com a Guarda Municipal do Rio de Janeiro, 39.746 infrações foram aplicadas em 2014. O número é 27% menor do que o registrado em 2013 (54.609) e 60% inferior ao computado em 2010, quando a cidade atingiu o recorde de multas de trânsito por uso de celular (100.367).

Apesar das quedas, conforme aponta o especialista, os smartphones continuam sendo utilizados e não apenas para atender ligações, mas também para usar aplicativos de localizador, interagir em redes sociais e até responder as frequentes mensagens do WhatsApp. "Esse uso, ao contrário das multas, tem se intensificado cada vez mais", completou ele.

Frequência também constatada pelos próprios motoristas. Dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia apontam que 84% dos motoristas de São Paulo e Rio de Janeiro admitem que usam o celular enquanto dirigem, apesar de reconhecerem o dispositivo como principal ponto de distração e estarem cientes do aumento do risco de acidentes.

"Mesmo no auge quantitativo de infrações, o número de multas é insignificante perto do número de pessoas que usam o smartphone enquanto dirigem", afirma o especialista. "Em 2009 e 2010, houve uma priorização nesse tipo de fiscalização, que acabou ganhando outro foco nos anos seguintes. Atualmente, em São Paulo, vimos nitidamente a preocupação dos fiscais com as faixas exclusivas de ônibus."

Para apontar a desproporção do número de multas com o hábito dos brasileiros, Biavati cita a expansão dos smartphones no país. "Atualmente, os celulares não estão mais restritos às classes média e alta. A classe baixa também está conectada. Passou a ser um fenômeno massivo." O estudo do eMarketer, por exemplo, apontou o Brasil como o sexto maior mercado de smartphones do mundo, com 38,8 milhões de aparelhos em 2015. O ranking é liderado pela China, com 436,1 milhões. A lista dos cincos primeiros colocados inclui ainda Estados Unidos (143,9 milhões), Índia (76 milhões), Japão (40,5 milhões) e Rússia (35,8 milhões).

A CET informou, no entanto, que a fiscalização vem sendo mantida pelos agentes do órgão. Já a Guarda Municipal do Rio de Janeiro disse que suas ações de ordenamento e fiscalização de trânsito vêm aumentando, de forma geral, a cada ano.  "No ano de 2010, quando houve o maior número de flagrantes da combinação direção e celular, a GM-Rio aplicou 826.360 multas em toda a cidade, para todos os tipos de infrações. Já nos anos de 2012 e 2013, por exemplo, quando o número de multas para essa irregularidade foi inferior nos dois períodos, foram aplicadas 1.377.657 e 1.310.149 multas em geral, respectivamente, em toda a cidade. Desta forma, houve nos últimos anos aumento na fiscalização de trânsito, fato comprovado pelo aumento significativo de multas em geral aplicadas", afirmou por meio de nota.

Para justificar a queda das multas por uso do smartphone ao volante, a GM-Rio cita o crescente uso de películas nos vidros dos veículos, além do uso de tecnologias (fones sem fio, rádios, bluetooth) que acabam dificultando a ação dos agentes, "que só aplicam multa caso tenham certeza de que a infração está sendo cometida". "A própria conscientização dos condutores quanto ao perigo de usar o celular ao volante e sua mudança de hábito podem ter também influenciado", informou o órgão.

Risco de acidentes é 400% maior
Os riscos de acidentes pelo uso do celular ao volante se intensificaram consideravelmente com a ampliação das funções do dispositivo, como apontou Biavati. "Antes o uso do celular se restringia a ligações de voz, que demandava basicamente uma das mãos. A situação de risco foi maximizada com as mudanças do próprio uso do smartphone. Para você digitar qualquer letra, além da mão, é preciso olhar para a tela. Ou seja, a distração é mais profunda: perde-se o contato visual e o mecânico."

Um estudo do NHTSA --departamento de Trânsito dos Estados Unidos-- revela que o uso de dispositivos móveis ao volante aumenta em até 400% o risco de acidente. "Um risco muito maior do que o causado pela embriaguez", afirmou Biavati. Apesar da gravidade, segundo ele, os riscos não são levados a sério pelos motoristas, tampouco pelas autoridades por falta de estatísticas que comprovem o efetivo envolvimento dos celulares em acidentes de trânsito. "Há exames que podem comprovar o nível de álcool dos motoristas envolvidos no acidente, mas não há nada que possa provar se os condutores que causaram o acidente teriam se distraído com seus celulares."

Segundo André Pedrinelli, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, qualquer dois segundos de distração para digitar uma letra sequer no celular são suficientes para causar um acidente. "Acidente que pode até provocar a morte de alguém", ressalta ele, que acrescenta que morrem no Brasil, em média, 50 mil pessoas ao ano em acidentes de trânsito. "Como os carros estão cada vez mais seguros, o motorista até pode ter a vida poupada, mas certamente sofrerá sequelas."

É preciso escolher, de acordo com ele, entre dirigir com total segurança e assumir todos os riscos pelo uso do celular ao volante. "O que vale mais estar vulnerável a um acidente de carro ou postar uma mensagem no Facebook alguns minutos depois?", questiona Pedrinelli que, como médico, orienta que as pessoas não usem em hipótese alguma o celular ao volante. "Muitos acreditam que isso nunca vai acontecer com eles, mas depois que acontece se desculpar não resolveria a questão", acrescentou.

A sugestão do especialista em segurança do trânsito é que os motoristas deixem os celulares no silencioso, os desliguem ou os deixem bem longe para evitar que caiam na tentação de darem uma espiadinha a cada notificação. "Dizer que só irá usá-lo quando o farol estiver fechado ou quando o trânsito estiver parado é só uma desculpa para você mesmo", disse ele, que afirmou ser necessário o investimento em campanhas nacionais para alertar a população sobre os riscos, além do incremento no valor da multa, que atualmente é de R$ 85,13. "Se subisse para R$ 700, por exemplo, certamente as pessoas pensariam duas vezes antes de usar o celular ao volante."

Fonte: UOL