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PENSE NISSO:

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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Medida da Agência Nacional de Saúde tenta conter cesáreas desnecessárias

Começa a valer hoje resolução que garante acompanhamento da gravidez e acesso a informações. Exigência de um relatório do parto tenta coibir cirurgias marcadas com antecedência e sem justificativa


Uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que estabelece normas para tentar conter a realização de cesáreas desnecessárias passa a valer a partir desta segunda-feira (06/07). Entre elas está o maior acesso a informações por parte das pacientes e aumento do controle sobre a atuação dos médicos.

Ministério da Saúde e ANS criam normas para reduzir cesarianas

Agora, as consumidoras de planos de saúde poderão solicitar às operadoras os percentuais de cesarianas e de partos normais por estabelecimento de saúde, por médico e por operadora e devem receber os dados em, no máximo, 15 dias após o pedido. Caso não cumpram, as operadoras serão multadas em R$ 25 mil.

Outra mudança é a obrigatoriedade de um cartão da gestante em que o médico deve registrar o desenvolvimento de todo o pré-natal e detalhar as condições maternas e fetais. O objetivo do cartão, segundo a ANS, é que o médico responsável por fazer o parto tenha acesso a todas as informações sobre a gestação.

América Latina lidera o ranking de cesarianas desnecessárias

O ponto mais polêmico é o uso do partograma. Esse documento deve conter tudo o que ocorre durante o trabalho de parto. Será um dos requisitos dos planos de saúde para o pagamento do procedimento e uma forma de monitorar se a cesárea era necessária ou não. Cirurgias marcadas com antecedência, sem que a mãe e o bebê apresentem qualquer problema que justifiquem, podem ser barradas.

– Existe no Brasil uma cultura da cesariana compartilhada pelos médicos e pelas mulheres. Essa medida visa interferir nesse relacionamento. Nós vemos isso com um pouco de receio. As regras da ANS responsabilizam apenas uma parte, que é o médico. E quando a mãe quiser, mesmo sem indicação, fazer a cirurgia para ter o bebê? Essa resposta nós ainda não temos – explicou Rogério Wolf de Aguiar, presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers).

Operadoras terão de avaliar pedidos dos consumidores

Agora, se uma gestante decide pela cesárea sem necessidade, os médicos podem seguir indicando – desde que deixem claro que é a vontade da consumidora. Mas os pedidos serão avaliados caso a caso pelos planos de saúde. Se o procedimento não for aprovado, a gestante terá de pagar pela cirurgia. É semelhante ao que ocorre com cirurgias estéticas hoje, segundo Aguiar.
Sem motivo médico, cesáreas chegam a 88% no setor privado

– As pessoas devem checar o que diz o contrato com o plano de saúde e podem pedir para incluir a cesárea por desejo da gestante, por exemplo. Cabe à operadora aceitar ou não – sugere Aguiar.

Segundo o Ministério da Saúde, há 23,7 milhões de mulheres que tem planos com atendimento obstétrico. Em abril, a Organização Mundial da Saúde divulgou que o país vive uma “epidemia de cesáreas”. Na rede privada, esse tipo de procedimento obstétrico chega a 84%, enquanto na rede pública é de 40%.


DIÁRIO CATARINENSE 

Contrato de Luciano Huck com a Globo é renovado até 2021

Contrato de Luciano Huck com a Globo é renovado até 2021

O apresentador está na emissora desde 1999, quando saiu da Band


Contrato de Luciano Huck com a Globo é renovado até 2021 Paulo Belote/TV Globo/Divulgação
 
Rindo à toa! Foto: Paulo Belote / TV Globo/Divulgação
 
 
Luciano Huck, que está há 16 anos na TV Globo, continuará na emissora pelo menos até 2021. Segundo o blog Notícias da TV, o contrato do apresentador foi renovado por mais seis anos na última semana, quando acabaram os sete anos de vigência do contrato anterior.



O novo documento prevê a apresentação do programa Caldeirão do Huck e o desenvolvimento de novos formatos envolvendo o apresentador, para internet e celular.

Luciano Huck está na Globo desde 1999, quando saiu da Band.




DIÁRIO GAÚCHO

De honra a tecnologia: por que há tantos suicídios no Japão?

De honra a tecnologia: por que há tantos suicídios no Japão?

 Foto: Thinkstock / BBCBrasil.com
O índice japonês de 18,5 suicídios para cada 100 mil habitantes é, por exemplo, três vezes o registrado no Reino Unido (6,2) e 50% acima da taxa dos Estados Unidos (12,1), da Áustria (11,5) e da França (12,3).

O assunto voltou a ter destaque com a auto-imolação de um homem de 71 anos em um trem bala na última terça-feira.

O que fez um pacato idoso a se matar desta forma em um vagão lotado? Conforme ele derramava o líquido inflamável sobre si mesmo, teria se afastado de outros passageiros, segundo testemunhas, para não colocá-las em perigo. Algumas disseram que ele tinha lágrimas nos olhos ao fazer isso.

Agora, conforme seu passado começa a ser investigado pela mídia japonesa, surgem sinais de se tratar de um homem no limite. Ele vivia sozinho e não tinha emprego. Passava os dias coletando latas de alumínio para vendê-las para reciclagem.

Vizinhos disseram a repórteres que o ouviram quebrar uma janela ao se trancar do lado de fora de seu apartamento dilapidado.

Outros afirmaram raramente tê-lo visto fora de casa, mas ouviam com frequência a televisão ligada. Pobre, de idade avançada e sozinho. É um caso bastante familiar. "O isolamento é o fator número um que antecede a depressão e o suicídio", diz o psicólogo Wataru Nishida, da Universidade Temple, em Tóquio.

"Hoje em dia, são cada vez mais comuns histórias de idosos que morrem sozinhos em seus apartamentos. Eles estão sendo negligenciados. Os filhos costumavam cuidar de seus pais no Japão, mas isso não ocorre mais", completa.

'Suicídio em nome da honra'


Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.

Elas citam, por exemplo, a prática samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos "kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais tornam os japoneses mais propensos a tirar suas próprias vidas.

De certa forma, Nishida concorda com este ponto de vista. "O Japão não tem história de Cristianismo. Então, o suicídio não é um pecado. Na verdade, alguns encaram como uma forma de assumir responsabilidade por alguma coisa".

Ken Joseph, que trabalha no serviço de ajuda a suicidas do país, concorda. Ele diz que sua experiência ao longo dos últimos 40 anos mostra que idosos que têm problemas financeiros podem ver o suicídio como uma saída para esta situação.

"Os seguros de vida no Japão são muito ambíguos quanto ao pagamento por suicídio. Então, quando uma pessoa se mata, o seguro costuma ser pago. Os idosos vivem sob uma pressão intolerável e acreditam que o melhor que podem fazer é tirar suas vidas para sustentar sua família", afirma Joseph.

Pressão financeira


Por causa disso, alguns especialistas acreditam que a taxa de suicídios no Japão é na verdade muito mais alta do que os registros mostram.

Muitos casos de idosos que morrem sozinhos nunca chegam a ser completamente investigados pela polícia. De acordo com Joseph, a prática quase universal no país de cremar os corpos também significa que qualquer evidência de um suicídio é rapidamente destruída.

Mas não são apenas os idosos homens com problemas financeiros que estão tirando suas vidas. O índice vem crescendo rapidamente entre homens jovens, fazendo com que o suicídio seja a principal causa de morte entre os homens japoneses com idades entre 20 e 40 anos.

E as evidências apontam que estes jovens estão se matando porque perderam completamente a esperança e são incapazes de pedir ajuda.

Os números começaram a crescer após a crise financeira asiática de 1998 e aumentaram novamente após a crise financeira mundial de 2008.

Especialistas acreditam que estes aumentos estão ligados a um crescimento das "condições precárias de emprego", em que jovens são contratados por curtos períodos de tempo.

O Japão já foi a terra do emprego vitalício, mas, enquanto muitas das pessoas mais velhas ainda desfrutam de estabilidade e benefícios generosos, quase 40% dos jovens japoneses não conseguem encontrar empregos estáveis.

A ansiedade causada por problemas financeiros e a instabilidade no trabalho é reforçada pela cultura japonesa de não reclamar. "Não há muitas formas de expressar raiva ou frustração no Japão", diz Nishida.

"Esta é uma sociedade muito orientada por regras. Jovens são moldados para se encaixar em nichos existentes. Não há como alguém expressar seus sentimentos vendadeiros. Se são pressionados por seu chefe ou se deprimem, alguns acham que a única saída é morrer."

Isolamento tecnológico


A tecnologia pode estar piorando esta situação, ao aumentar o isolamento dos jovens. O Japão é famoso por uma condição conhecida como "hikkimori", um tipo de isolamento social grave.

O jovem nesta situação pode se fechar completamente ao mundo, permanecendo em um quarto por meses ou mesmo anos. A maioria deles são homens.

Mas esta é apenas a forma mais extrema de uma atual perda generalizada de socialização cara a cara. Uma pesquisa recente sobre o comportamento dos jovens em relacionamentos e sexo trouxe resultados impressionantes. Publicada em janeiro pela Associação de Planejamento Familiar do Japão, o estudo indicou que 20% dos homens com idades entre 25 e 29 anos tinham pouco ou nenhum interesse em relações sexuais. Nishida aponta para a internet e a influência da pornografia online sobre isso.

"Os jovens japoneses têm muito conhecimento, mas pouca experiência de vida. Não sabem como expressar suas emoções", afirma Nishida. "Eles esqueceram como é tocar uma pessoa. Quando pensam sobre sexo, podem ficar ansiosos e sem saber como lidar com isso."

E, quando jovens se encontram isolados e deprimidos, eles têm poucos lugares aos quais recorrer. Doenças mentais são um tabu no país, e a depressão é geralmente pouco compreendida. Quem sofre deste problema, normalmente tem medo de falar sobre o assunto.

Sistema de saúde ruim


O sistema de saúde para doenças mentais também é ruim. Faltam psiquiatras, e não há qualquer tradição destes profissionais trabalharem junto com psicólogos.

Pessoas com problemas mentais podem receber prescrições de medicamentos psicotrópicos fortes, mas, com frequência, isso não vem acompanhado de um acompanhamento psicológico.

O próprio mercado de psicologia do Japão é uma bagunça. Ao contrário de outros países, não há um sistema de ensino estabelecido pelo governo nem para qualificação profissional de psicólogos clínicos.

Qualquer um pode ser apresentar como tal, e é muito difícil saber se quem presta este tipo de serviço sabe o que está fazendo.

Não é um bom cenário, ainda mais porque, apesar da taxa de suicídio ter começado a declinar nos últimos três anos, ela ainda é muito alta.  


TERRA / Foto: Thinkstock / BBCBrasil.com

Governo anuncia programa de proteção ao emprego

Governo anuncia programa de proteção ao emprego

Medida vai permitir a flexibilização da jornada e dos salários. Os detalhes ainda serão apresentados aos dirigentes das centrais sindicais

Na tentativa de manter os empregos durante a crise, sobretudo no setor automotivo, a presidente Dilma Rousseff editará uma Medida Provisória (MP) criando o Programa de Proteção ao Emprego. Na prática, a medida vai permitir a flexibilização da jornada e dos salários. Os detalhes ainda serão apresentados aos dirigentes das centrais sindicais nesta segunda-feira à tarde, pouco antes do anúncio, previsto para as 17h. Segundo fontes ligadas às discussões, as empresas poderão reduzir até 30% dos salários, com dedução proporcional da jornada por um período de seis meses prorrogáveis por mais seis meses. Durante esse período, o governo vai complementar parte dos salários.

Segundo a proposta em análise, o montante a ser compensado pelo governo poderá chegar até 50% do valor descontado do contracheque, não podendo superar o teto do seguro-desemprego (R$ 1.385,91). Após a dedução de até 30%, o vencimento não poderá ficar inferior ao salário mínimo.
As empresas terão até 31 de dezembro de 2015 para aderir ao programa. Os recursos para custear o programa virão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que já é deficitário. Para implementar a medida, as empresas precisarão negociar com os sindicatos dos trabalhadores.


Globo

Planos terão que pagar por cesárea se mulher assinar termo de compromisso, diz ANS

Planos terão que pagar por cesárea se mulher assinar termo de compromisso, diz ANS

Agência volta atrás ao informar que pagamento não está condicionado à necessidade médica; detalhamento será divulgado



Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Saúde (ANS) aprovou uma resolução que tirava dos planos de saúde a obrigatoriedade de pagar por cesáreas eletivas — feitas sem indicação médica. Dessa forma, a agência pretendia enfrentar a “epidemia de cesáreas” no Brasil. Na época, a medida foi recebida como uma vitória por grupos de mulheres que defendem o parto normal. Mas a ANS decidiu voltar atrás na resolução que entrou em vigor nesta segunda-feira. A gestante que quiser marcar data e hora do nascimento de seus filhos continuará sendo coberta por seu plano de saúde desde que assine um termo de consentimento sobre os riscos da cirurgia.

No texto original, a resolução 368 de 6 de janeiro estabelecia que o partograma — relatório sobre tudo o que ocorre durante o parto — seria indispensável para o pagamento do parto. Se houvesse necessidade médica para a cesárea, teria que estar especificada no partograma para que o pagamento fosse efetuado pelo plano de saúde. Da mesma forma, a mulher que não entrasse em trabalho de parto não teria partograma e, logo, seria levada a arcar com todos os custos da cesárea eletiva. Em entrevista ao GLOBO, a gerente-geral de Regulação da ANS, Raquel Lisbôa, revelou, porém, que as regras mudaram:

— Em todos os países, a paciente tem autonomia para decidir sobre seu parto. Aqui não será diferente — disse ela. — A cesárea feita a pedido da mãe continuará existindo, mas, agora, aumentaremos a informação para que a gestante possa tomar essa decisão ciente do que está fazendo, dos riscos que tanto ela quanto o bebê correm.

Raquel informou que a ANS trabalha na elaboração de um “detalhamento da resolução 368” e disse que o texto deverá ser publicado “nos primeiros dias de julho”. Segundo ela, na vigência desse detalhamento, a grávida que optar por uma cesárea eletiva deverá assinar um “termo de consentimento” se quiser manter a cobertura de seu plano de saúde. Nesse documento, constarão todos os riscos associados ao parto cesariano. Nem Raquel nem a ANS enxergam nesse detalhamento que será publicado um retrocesso em relação ao estabelecido em janeiro.


BRASIL É CAMPEÃO MUNDIAL DE CESÁREAS


O Brasil é campeão mundial de cirurgias cesarianas. Enquanto o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 15%, na rede privada de saúde, chega a 84,6%.

Em fevereiro, o Conselho Federal de Medicina se posicionou de forma crítica à resolução 368. Classificou como um equívoco a ANS exigir a apresentação do partograma para o pagamento dos honorários médicos de um parto. A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo foi na mesma linha.

— A resolução 368 foi concebida para reduzir o número de cesáreas na saúde suplementar porque os números estão extremamente elevados e ninguém discorda disso. Mas essa resolução desrespeita a livre autonomia do paciente, algo reconhecido no mundo inteiro — explicou César Eduardo Fernandes, diretor da entidade, na semana passada. — Do ponto de vista médico, para fazer uma cesárea eletiva, a mulher só precisa ter passado da 39ª semana de gestação e essa é uma opção extremamente comum no Brasil. Não pode ser desrespeitada.

Fernandes reconhece que os médicos também estavam preocupados com o impacto financeiro da medida — não apenas no bolso das mães.

— Uma operadora de saúde paga R$ 550 por parto, seja ele normal ou cesárea. O normal dura entre oito e 12 horas. A cesárea, um total de quatro horas ao longo de três dias. Isso aí também é uma questão que precisaria ser debatida —acrescentou.

 

Globo

Chilena Daniella Chavez cumpre promessa e posa nua por título do Chile

Chilena Daniella Chavez cumpre promessa e posa nua por título do Chile

daniellachavez01 
Auto-proclamada musa da seleção chilena, a modelo Daniella Chavez posou nua para comemorar a vitória na Copa América. A loira, que havia prometido para os seguidores que faria a sessão de fotos sem roupa, nas Cordilheiras dos Andes, caso o Chile fosse campeão, contou que a falta de neve no país não foi desculpa para não cumprir o acordo.


BLOG DO BOLA DO CLIC RBS 

Fernandinho aparece no BID e está à disposição de Roger

Fernandinho aparece no BID e está à disposição de Roger

O meia-atacante treina normalmente com o grupo gremista e está liberado para atuar contra a Chapecoense

Fernandinho aparece no BID e está à disposição de Roger Ricardo Duarte/Agência RBS
 
Foto: Ricardo Duarte / Agência RBS
 
 
O meia-atacante Fernandinho tem seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (CBF) da CBF e está à disposição do técnico Roger. O Grêmio já tinha pedido a transferência do atleta no final de junho. O registro foi feito às 16h32min desta segunda-feira. O contrato do atleta vai até o final de 2017.
 
Um dos reforços do Grêmio para o segundo semestre, o meia-atacante retornou de empréstimo do Hellas Verona e se reapresentou no dia 26 de junho no CT Luiz Carvalho.

Fernandinho está treinando normalmente com o grupo gremista e, com o registro, pode atuar contra a Chapecoense, na próxima quarta-feira, na Arena Condá.


Crédito: Reprodução / Site CBF


ZH ESPORTES

RJ: Nove em cada dez cédulas de real apresentam traços de cocaína

RJ: Nove em cada dez cédulas de real apresentam traços de cocaína

Estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF) evidencia a disseminação da droga no RJ

RJ: Nove em cada dez cédulas de real apresentam traços de cocaína  Reprodução/Reprodução
 
A principal explicação é o uso das notas como canudos na hora de aspirar a droga 
 
 
 Foto: Reprodução / Reprodução
 
 
Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) concluiu que a grande maioria das notas de real em circulação no Rio de Janeiro apresenta algum traço de cocaína. De acordo com o estudo, cerca de 90% das cédulas contêm pequenas quantidades da droga.
De acordo com o pesquisador Wagner Pacheco, do Departamento de Química Analítica da UFF, a frequência evidencia a disseminação da cocaína na região.
— É virtualmente impossível não pegar notas com a droga. Elas estão distribuídas por toda a parte — afirma.
Conforme O Glob, a principal explicação é o uso das notas como canudos na hora de aspirar a droga. A porosidade do papel e a umidade facilitam a impregnação, já que o pó é finíssimo.

A intensa circulação do dinheiro e a mistura das cédulas nas máquinas de saque e nos bancos facilitam a proliferação da cocaína nas notas.
A droga encontrada aparece em quantidades ínfimas, que só são detectadas quando passam por um processo químico. A média é de 50 a 300 microgramas por nota. Apesar do alto índice de cédulas com cocaína, o fato não representa risco à saúde, segundo a análise.
O estudo foi realizado em parceria com o químico Ricardo Cassella e o assunto faz parte de uma tese elaborada pela pesquisadora Vanessa Gomes Kelly Almeida. Europa e Estados Unidos já passaram por uma análise semelhante. A pesquisa revelou que a contaminação das cédulas segue o mesmo padrão de euros e dólares. 


O teste


A cocaína é retirada após uma "lavagem" química. Após a limpeza e retirada de todas as substâncias visíveis, a cédula fica uma noite inteira submersa em uma solução. Depois, é colocada para secar. O líquido utilizado absorve as substâncias que ainda estavam "presas" ao papel. Com a ajuda de um equipamento, a cocaína é separada e quantificada.


Diário Gaúcho