A globalização gera desemprego?
Conheça agora duas posições diferentes sobre os efeitos socieconômicos da globalização.
"A globalização da economia é responsável por 4% a 17% das dimenssões de
trabalhadores no mundo, mas isto é em parte compensado com a criação de empregos nos países que recebem as empresas transferidas.Esta é uma das principais conclusões do relatório divulgado [...] pela Oganização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE),um orgão internacional e
inter-governamental que reúne os países mais indutrializados. [Segundo] o diretor da divisão de empregos da OCDE, John Martin, [...]a liberdade do comércio internacional ´gera alguns custos de ajuste na mercado de trabalho', mas é 'um motor de crescimento do emprego'.'Não consta que houve uma grande perda' de postos de trabalho e os que ficavam sem emprego encontravam trabalho em outros países."
"O capitalismo global contemporâneo trocou lealdade por produtividade imediata e acabou com a época dos relógios de ouro como prêmio por longo tempo de dedicação.Ninguém mais tem emprego de longo prazo garantido na sua atual empresa.[...]
[...] A partir dos anos 1980, com a globalização dos mercados, as corporações e seus investidores ficaram mais preocupados com os lucros a curto prazo.[...] E, com os avanços da tecnologias de informação, tornou-se mis barato investir em máquinas do que pagar a pessoas para trabalharem."
A PARADOXO DA GLOBALIZAÇÃO
O processo de formação de uma cultura global espalhada nos padrões e valores da sociedade norte-americano, convive com outra tendência, aparentemente contraditória a reafirmação das culturas locais ou nacionais.Em várias regiões no mundo, os movimentos pela independência nacional renasceram ou ganharam um novo vigor, demonstrando que algumas culturas locais e tradições étnicas sobrevivem ao mundo globalizado: na região dos Bálcãs,na África Subsaariana, no Tibet, na Federação Russa...
No Brasil, os povos indígenas conquistaram à terra que tradicionalmente ocupavam e à instalação de escolas indígenas, com aulas ministradas na sua própria língua.No México, o movimento Chiapas,iniciado nos anos 1990, representou a luta indígena pela reafirmação de suas tradições e pelos seus direitos e exatamente no dia (1ºde janeiro de 1994) em que começava a funcionar o Nalfa, bloco econômico que reúne México, Estados Unidos e Cánada.
O escritor e crítico cultural indigino Pankaj Mishra observou,após cinco anos de viagem pela Ásia, a tensão entre o movimento de globalização-modernização e a persistência das características locais.Ao tratar do Tibet e sua resistência tanto à lógica do Ocidente quanto à opressão da China, Mishra vê, na resistência religiosa e localista dos tibetanos, uma alternativa para o mundo e uma chance de liberdade:
"Tendo de enfrentar um materialismo agressivamente secular,eles ainda podem provar,quase sozinhos no mundo, como a religião, em geral desconsiderada [...], pode ser uma fonte de identidade cultural e de valores morais.Eles podem provar como ela pode se tornar um meio de protesto politíco sem cegar o devoto de ódio de preconceito;pode ajudar não só a cicatrizar os choques e dores da história [...], mas também a criar uma cultura nacional racional e ética-uma cultura que pode tornar o Tibet mais livre, não importa o que aconteça, mais bem preparado para seu estado de liberdade que a mair parte das sociedades".
O escritor e crítico cultural indigino Pankaj Mishra observou,após cinco anos de viagem pela Ásia, a tensão entre o movimento de globalização-modernização e a persistência das características locais.Ao tratar do Tibet e sua resistência tanto à lógica do Ocidente quanto à opressão da China, Mishra vê, na resistência religiosa e localista dos tibetanos, uma alternativa para o mundo e uma chance de liberdade:
"Tendo de enfrentar um materialismo agressivamente secular,eles ainda podem provar,quase sozinhos no mundo, como a religião, em geral desconsiderada [...], pode ser uma fonte de identidade cultural e de valores morais.Eles podem provar como ela pode se tornar um meio de protesto politíco sem cegar o devoto de ódio de preconceito;pode ajudar não só a cicatrizar os choques e dores da história [...], mas também a criar uma cultura nacional racional e ética-uma cultura que pode tornar o Tibet mais livre, não importa o que aconteça, mais bem preparado para seu estado de liberdade que a mair parte das sociedades".
FONTE
MUNDO
ESTRANHO
FOTOS
ILUSTRATIVAS
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