Veja as dicas de como conservar o sistema, identificar sinais de desgaste e saber quando está na hora de fazer a substituição.
Você sabia que o sistema de exaustão do seu veículo é o responsável por realizar uma liberação mais eficiente dos gases resultantes da combustão, diminuir os ruídos originários da explosão, entre outras tarefas? Pois bem, mesmo sem querer algumas pessoas adotam algumas medidas que acabam danificando o conjunto e até reduzindo a sua vida útil.
Confira as dicas de como conservar os componentes, identificar sinais de desgaste e saber quando está na hora de fazer a substituição.
+ Um dos vilões para o sistema de exaustão é o combustível adulterado. A utilização de combustível de má qualidade pode vir a causar a corrosão do escapamento. Pesquisa realizada pela Cinau (Central de Inteligência Automotiva) com 2 mil reparadores e 2,5 milhões de motoristas, aponta que o combustível adulterado é um problema que afeta 40% dos proprietários de veículos.
+ O modo de dirigir pode prejudicar a durabilidade do escapamento. “Buracos, lombadas e ondulações no asfalto, frequentemente, amassam, furam e até fazem soltar componentes do escapamento”, explica o engenheiro Henry Grosskopf, especialista em sistemas de exaustão e gerente de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores.
+ Ruídos podem ser indicadores de que há algo de errado no sistema. A orientação é não deixar de lado as revisões periódicas em oficinas de confiança e sempre ficar atento a qualquer tipo de barulho. “Ruídos podem ser sinal de avarias, indicando que a peça não está desempenhando a sua função corretamente”, destaca Henry.
+ No caso do catalisador original de fábrica, dispositivo responsável por transformar boa parte dos gases tóxicos em inofensivos, se bem cuidado pode durar até os 80.000 km. Já uma peça de reposição pode servir até os 40.000 km.
+ No momento da troca é preciso ficar atento ao selo do Inmetro. Para garantir a qualidade da peça, desde abril de 2011, só é permitida a comercialização de catalisador com o selo do Inmetro. Vale lembrar que a troca do componente deve ser feita por modelo compatível ao original para manter os níveis de emissões e ruídos em conformidade com a regulamentação.
+ Por ser um dos itens avaliados na inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo, o conjunto tem ganhado mais atenção dos motoristas. Alterações, avarias ou estado avançado de deterioração no sistema de escapamento (corrosão excessiva, furos e falta de componentes), que causem vazamentos ou entradas falsas de ar ou aumento do nível de ruído também reprovam na pré-inspeção. Na inspeção visual, a avaliação é feita também para verificar se há a presença de algum tipo de aplicação e fixação do catalisador irregular, bem como alguma anormalidade na fixação e conexão da sonda lambda.
Texto: Carsale / Foto: Divulgação
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