Bem Estar desta sexta-feira (19) mostrou os alimentos 'vilões' do cérebro.
Aumento do colesterol ruim pode elevar risco de derrame e até demência.
Para funcionar bem, o cérebro precisa de nutrientes que são fornecidos através de uma boa alimentação, com peixes, legumes, frutas, grãos e verduras, por exemplo.
Por outro lado, uma dieta com excesso de gordura e fritura pode fazer mal - como alertou o neurologista Luís Otavio Caboclo no Bem Estar desta sexta-feira (9), o mau hábito alimentar geralmente está ligado ao aumento do colesterol ruim, que não só afeta o coração, mas também aumenta o risco de doenças do cérebro, como derrames e até demência.
Fora a gordura e a fritura, o sal também pode ser prejudicial porque está relacionado à hipertensão arterial - como explicou a neurologista Sonia Brucki, com a pressão maior, as artérias enrijecem, aumentando o risco de derrames e outros problemas no coração e nos rins.
Além desses alimentos, existe ainda uma questão em relação ao glúten - há quem acredite que ele prejudica o cérebro de maneira geral, mas os médicos alertam que só faz mal se a pessoa for intolerante a ele.
Nesse caso, se a doença celíaca não for tratada, podem ocorrer alterações cognitivas, porque o paciente não consegue absorver nutrientes importantes para a saúde cerebral.
Fora a alimentação, os médicos falaram também sobre o funcionamento do cérebro diante das emoções - há, inclusive, uma pesquisa feita com atores que procura entender o modo que esses sentimentos são interpretados, como uma maneira até de ajudar em tratamentos médicos, como mostrou a reportagem da Ana Brito.
O projeto estuda a diferença entre emoção real e falsa e pretende aplicar as descobertas em pacientes com epilepsia ou problemas de memória.
Para pacientes com parasilia cerebral, no entanto, há uma alternativa bastante eficaz, que é o pilates. O Uriel, de 24 anos, por exemplo, descobriu na prática movimentos que nunca tinha conseguido realizar por causa da doença, como mostrou a reportagem da Daniela Branches.
Segundo os médicos, isso acontece por causa de um fator chamado de plasticidade, que é a capacidade do cérebro de se reorganizar e readquirir funções perdidas.
Ou seja, quando uma pessoa tem alguma região do corpo paralisada porque uma área do cérebro foi afetada, outra área pode assumir a função de mandar os estímulos do movimento - isso depende, porém, do tipo e do tamanho da lesão, da idade e do estímulo, como explicou o neurologista Luís Otávio Caboclo
Fonte: BEM-ESTAR
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