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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Mandalas: figuras geométricas terapêuticas.

Ouvimos muito falar sobre Mandalas, mas será que nós sabemos mesmo o que vem a ser estas lindas imagens que por vezes nos deixam hipnotizadas tamanha beleza que se apresentam. Eu sou uma grande apreciadora destes círculos sagrados e já comprovei que te-los por perto é extremamente benéfico para o equilibrio do nosso EU. Hoje o Bigmãe traz para vocês mais um artigo exclusivo, de autoria de Yolanda Castillo Terapeuta Holística, que nos ensina o significado das Mandalas.
Mandalas: Figuras geométricas terapêuticas

O que são os mandalas?

A palavra mandala provem do sânscrito e significa círculo sagrado. Por isso podíamos descrevê-los como formas geométricas perfeitas que representam o infinito e ressoam com o infinito que se encontra em cada um de nós.

Este mandala estimula a alegria e boa disposição nas crianças - Imagem Mandalas do Universo ©

O que entendemos pela expressão “infinito”?

Tudo o que nos rodeia tem uma composição absolutamente perfeita, porque está criado mediante a geometria sagrada do Universo. Até a partícula mais diminuta do infinito é perfeita. O ser humano também se inclui dentro deste enquadramento. O nosso organismo está formado por geometria perfeita, também chamada geometria sagrada, que ressoa no mais profundo do nosso ser, com a nossa essência. Não só a matéria que nos compõe é ressonante com a geometria sagrada dos mandalas, mas também os padrões psico-emocionais.

Como é possível que os padrões psico-emocionais ressoem no nosso organismo?

É simples, o corpo humano está formado maioritariamente por água. Elemento que por sua vez apresenta uma relação estreita com as emoções. A composição de cada molécula de água é geometricamente exata e perfeita, mas ao mesmo tempo, cada forma-pensamento que emitimos tem uma estrutura de geometria sagrada. Deste modo, comprovamos que cada emoção que emanamos tem uma forma geométrica que automaticamente modificará positiva ou negativamente as moléculas de água do organismo, que por sua vez é ressonante entre elementos e geometria.

Mandala Kármico - Contra Depressão - Imagem Mandalas do Universo ©

Foi o Doutor e psiquiatra Carl Gustav Jung, mediante estudos e experiências com os seus pacientes, aquilo que conhecia dos mandalas e do seu uso ancestral no Tibete, que descobriu estes efeitos ressonantes e seus excelentes efeitos terapêuticos. Uma vez que a geometria sagrada ressoa em organismos vivos, Carl Jung cria que a combinação dos mandalas de forma terapêutica e organizada, poderia ser útil em tratamentos.

Podemos melhorar padrões psico-emocionais negativos e nocivos com os mandalas?

Claro que sim, os mandalas são criados mediante fórmulas perfeitas de geometria sagrada que nos permitem criar desenhos que estimulem emoções e qualidades positivas como o amor, autoestima, alegria, paciência, perdão, paz ou serenidade, entre muitas outras, e também nos permite trabalhar com formas geométricas que compõem cada mandala, que nos ajudam a reequilibrar-nos emocionalmente e/ou energeticamente, melhorar processos celulares degenerativos, quadros depressivos e obsessivos, etc.

Mandala terapêutica infantil - Equilíbrio emocional com a energia da agua - Imagem Mandalas do Universo ©

Como conseguem ajudar-nos?

Mediante a colocação de mandalas para o efeito, num lugar onde passemos grande parte do nosso tempo, em nossa casa ou trabalho, uma vez que este, pela sua composição, emana uma energia que, mediante a sua ressonância, quebra e limpa, do nosso corpo, memória celular, ADN, chacras, etc., esses padrões negativos para os quais estão preparadas as codificações dos mandalas. Lentamente, ajudam a reverter o processo. Também podemos meditar sobre o mandala em questão. Deste modo seremos mais conscientes do trabalho de rotura e desbloqueio que os mandalas fazem em todos os aspetos da nossa vida.

Do mesmo modo, acontece com os mandalas que estimulam qualidades positivas, se forem colocados num lugar conflituoso, ou onde existe stress, falta de concentração, etc.; para estimular precisamente tudo aquilo que está em falta; os mandalas emanarão essa energia de que necessitamos e ao fim de aproximadamente uns 21 dias, começamos a sentir as diferenças.

Os mandalas são “formas” terapêuticas de auto-cura, mas para conseguirmos os efeitos desejados, temos que querer realmente mudar e iniciar um processo de mudança. Assim o mandala se converterá num fiel amigo que nos acompanha e estimula a mudança.

O mandala ajuda-nos a submergir-nos nas profundidades da nossa essência, enfrentarmos as nossas imperfeições, tomar consciência delas e emanar energia de auto-cura, mudança e regeneração.

Yolanda Castillo
Centro de Medicina Holística

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