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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Em áudio, procurador mexicano diz que grupo usou ecstasy e cocaína antes da morte acidental de Dealberto.

  Em áudio, procurador mexicano diz que grupo usou ecstasy e cocaína antes da morte acidental de Dealberto.
Família diz que corpo e Fernando devem voltar em voos separados até a próxima sexta-feira. 

A Procuradoria-Geral de Justiça do estado mexicano de Quintana Roo enviou por volta de 20h30min (horário de Brasília) desta quarta-feira à reportagem do jornal "A Notícia" um áudio exclusivo. No arquivo de seis minutos e 51 segundos, o Procurador-Geral de Justiça, Gaspar Armando García Torres conta o que o catarinense Fernando Luis da Silva, 33 anos, disse em depoimento às autoridades mexicanas sobre a morte do irmão, Dealberto Jorge da Silva Junior, 35 anos, ocorrida no dia 10 de janeiro, em Playa Del Carmen (a 70 km dé Cancun). 

A autoridade mexicana conta que, em um primeiro momento, a polícia acreditou que o corpo era de Fernando por causa da troca de passaportes esclarecida pelo catarinense posteriormente. 

O procurador falou também que uma testemunha viu Delaberto se equilibrando no alto de um edifício do condomínio Mamitas e que o empresário brasileiro fazia movimentos confusos e parecia estar tonto. A testemunha disse também que, em nenhum momento, parecia haver alguém com Dealberto. 

Sobre a russa Ekaterina Vasileva, o procurador explica que ela brigou com o namorado no dia 7 de janeiro (a última foto postada por ela no Facebook foi no dia 6 de janeiro) e que ela conheceu os irmãos Silva por meio de um amigo brasileiro no dia 9, quando precisou sair do hotel onde estava. 

— Ela diz que no dia 10 de janeiro, desde a uma da manhã mais ou menos, eles 
percorreram diferentes bares de Playa del Carmen. Ela ainda diz que consumiram álcool em excesso, (...) e (...) drogas de todo tipo. Ela fala inclusive de comprimidos, ecstasy, coca, etc. Não explica quem as conseguiu — diz Torres no áudio. 

Por telefone, o advogado Juliano Girolla, porta-voz da família dos irmãos Silva, disse que os parentes não tiveram acesso ao depoimento de Fernando e que, por isso, não iriam se pronunciar sobre o documento mexicano. 

Ele informou também que o corpo de Dealberto está em uma funerária no México aguardando para vir para o Brasil entre esta quinta e sexta-feira. Girolla explicou que o corpo não deve vir no mesmo voo que Fernando por uma questão burocrática que envolve escalas da aeronave, mas que o catarinense também deve retornar para Jaraguá do Sul até sexta e que as passagens devem ser compradas nesta quinta. 

A reportagem entrou em contato com Ekaterina via Facebook, mas ela não retornou nenhuma das três mensagens enviadas em dias diferentes. 

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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