A partir do momento em que uma pessoa fica sabendo pela primeira vez o que é sexo, o assunto se torna parte da vida dela. Na infância, é o choque, a curiosidade e as informações descabidas que nos fazem rir quando ficamos adultos. Questões como “beijar engravida?” ou “mas o que é a tal sementinha que vai parar dentro da barriga das mulheres?” são inevitáveis e fazem parte da vida humana de maneira extremamente natural.
Na adolescência, a curiosidade dá lugar à experimentação e aos conteúdos proibidos, aos quais se tem acesso ainda mais fácil desde a internet – antes, achar uma revista no quarto do irmão mais velho já era uma grande vitória. E, de repente, mais cedo ou mais tarde, de uma maneira ou de outra, o sexo passa a realmente fazer parte das nossas vidas. E aí o problema acaba sendo outro: será que foi bom? Será que poderia ter sido melhor? A resposta geralmente é bem simples: poderia.
Por mais que o assunto seja amplamente debatido nas mesas de bar, nos banheiros das baladas, nas conversas com os amigos e em todos os lugares possíveis, a satisfação sexual é uma questão particular e, como tal, depende do conhecimento, das preferências e das escolhas de cada um.
Enquanto alguns rapazes acham que o ideal é imitar o cara daquele ~certo filme~, algumas mulheres acabam não explicando suas preferências. O resultado disso são pessoas sexualmente insatisfeitas, o que, convenhamos, não é o sonho de consumo de ninguém. Que tal aprender um pouco, então, sobre satisfação sexual e a importância dela na sua vida? Se o básico todo mundo já sabe, as informações a seguir podem ser o que você precisava para sair de uma vida sexual razoável para uma bem melhor. Confira:
Tudo (ou quase tudo) o que você queria saber sobre orgasmos
Já é cientificamente comprovado que pessoas que têm orgasmos regularmente vivem mais. Isso acontece porque o ápice do prazer sexual é capaz de diminuir os níveis de stress, melhorar a frequência cardíaca e diminuir o risco de termos doenças do coração. Além disso, orgasmos diminuem as chances do aparecimento de câncer de próstata e de mama, além de aliviar os sintomas da endometriose.
Por mais bizarro que pareça, há pessoas que são alérgicas a orgasmos – nesses casos, logo depois do clímax sexual, a pessoa começa a apresentar sintomas parecidos com os da gripe.
Agora com relação à crença de que orgasmos são ótimos indutores de parto, na verdade não é bem assim. Se tem uma coisa que um orgasmo pode induzir em mulheres, no sentido negativo da coisa, é crise epilética. Vale lembrar que esses casos são raros e que, na maioria esmagadora das vezes, o orgasmo é apenas maravilhoso, não ofensivo.
Olha só que triste: apenas 35% das mulheres atingem o orgasmo na primeira vez que transam com um parceiro novo. Ao contrário do que se pensa, o segredo para que as mulheres tenham mais orgasmos não é apostar todas as fichas nas famosas preliminares. A regra aqui é bem simples e fácil de entender: mulheres que transam mais, têm mais orgasmos.
Com relação à idade, as mulheres na casa dos 30 anos têm mais orgasmos, mas não mais desejo sexual. Além do mais, mulheres têm tipos diferentes de orgasmos – desculpem, rapazes.
Aí você se pergunta: mas por que é, então, que as mulheres fingem orgasmos? Bem... A resposta para isso é complexa e depende da situação afetiva, emocional, sentimental e sexual de cada mulher. De qualquer forma, no sentido científico da coisa, acredita-se que esse é um mecanismo evolutivo que faz com que as moças mantenham por perto aqueles homens que elas acham que são bons o suficiente para serem seus parceiros e, talvez, pais de seus filhos.
Essa coisa de fingir orgasmo não faz parte apenas do universo feminino. Pode parecer estranho, mas um em cada quatro homens já fingiu que estava tendo um orgasmo pelo menos uma vez na vida – no caso dos cuecas, vale lembrar que ejaculação e orgasmo são coisas diferentes. Aqui essa questão do fingimento ocorre principalmente entre os homens mais velhos. Aliás, o amor pelo parceiro faz aumentar as chances de fingir orgasmo. Eita!
Algumas pesquisas já mostraram que é possível saber quão orgástica é uma mulher apenas pela análise do rosto dela. Nesse caso, parece que um bom indicativo é a ponta do lábio superior, que se for proeminente, indica que a mulher em questão tem muitos orgasmos. Além disso, mulheres consideradas emocionalmente inteligentes são mais propensas a terem vidas sexuais satisfatórias. E tem mais: aquelas que se interessam por política também têm mais orgasmos.
E você por acaso sabia que pílulas anticoncepcionais fazem com que as mulheres valorizem mais, inconscientemente, relacionamentos satisfatórios no quesito parceria e amor, deixando a qualidade das relações sexuais em segundo plano? Pelo jeito os tais comprimidinhos mexem com o corpo feminino muito mais do que imaginávamos.
Mulheres têm mais orgasmos quando fazem sexo com homens de fortes traços masculinos, atraentes e com corpos simétricos. E, sim, é verdade que homens querem fazer mais sexo do que as mulheres. Outro dado curioso: quanto mais o homem assiste pornografia, menos feliz ele é em sua vida amorosa e/ou sexual.
Agora quanto mais a mulher assiste pornografia, mais feliz é o homem que está ao lado dela – a dica aqui, mulheres, é procurar material pornográfico feito especialmente para vocês. Eles existem e são bem melhores do que a pornografia atual, feita claramente apenas para a satisfação do público masculino.
Quanto aos fatores associados com a satisfação sexual, os principais são: idade jovem; sexualidade livre de questões morais e religiosas; alto nível educacional; iniciativa; considerar o sexo um fator importante na vida pessoal; sentimento recíproco de afetividade; uso de brinquedinhos sexuais; alta frequência sexual; uso de técnicas e posições diferentes na hora H; e, claro, orgasmos frequentes.
Fonte: Mega Curioso
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