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PENSE NISSO:

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Água mineral de garrafa: os perigos da contaminação.



A água mineral engarrafada é a bebida cujo consumo mais cresce no mundo. A água mineral é refrescante, sem calorias, fácil de carregar, mais saborosa que algumas águas de filtros comuns e muito mais saudável que os refrigerantes. Dados da Associação Internacional de Águas Engarrafadas revelam que a demanda brasileira pelas águas engarrafadas cresce mais de 7% ao ano. E o Brasil já é o 4º maior mercado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, do México e da China. No entanto, cada vez mais gente se pergunta se a água mineral e a embalagem em que ela é vendida são seguras ou, ao menos, mais seguras do que a água do filtro – e se tal conveniência vale o impacto ambiental.

O que há na garrafa de água mineral?

Nomes e rótulos atraentes e que evocam paisagens imaculadas nos convenceram de que a água mineral é a bebida mais pura do mundo. “Mas ninguém deve pensar que a água engarrafada é mais regulamentada, protegida ou segura do que a água da torneira”, afirma Margaretha van Weerelt, chefe do Laboratório de Microbiologia Aquática do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . “As agências concessionárias são obrigadas a entregar em sua casa água apropriada para o consumo”, diz.

Algumas águas engarrafadas vêm de fontes cristalinas e outros mananciais intocados – mas não todas. A Aquarius, da Coca-Cola; a Cristale, vendida no Sul do país; e a São Francisco, comercializada no Nordeste, são alguns exemplos.

A lei brasileira não proíbe o engarrafamento de águas provenientes de fontes artificiais, mas determina que as empresas que utilizam essas fontes dêem o tratamento e a mineralização adequados à água antes da comercialização.

Água mineral pirata

Nesta etapa, um dos maiores perigos para o consumidor é a água mineral "pirata" - que não foi fiscalizada pelos órgãos responsáveis e pode vir de fontes contaminadas por substâncias tóxicas ou microrganismos.

Em caso de dúvida, a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) aconselha que se procure no rótulo o número de registro no Ministério da Saúde, bem como o endereço completo da fonte.

No entanto, não dá para confiar cegamente nos rótulos. A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais lida todos os anos com casos de rotulagem inadequada. “As irregularidades mais encontradas são dados incorretos ou incompletos, como ‘Não contém glúten’”, explica Alessandra Alves Cury, especialista em Políticas de Gestão da Saúde da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais. Em 2000, um caso chamou a atenção. “Uma das indústrias solicitou o registro de água “diet”, conta. “Outro aspecto é o surgimento de produtos do tipo ‘Preparado Líquido Aromatizado’ e ‘Refrigerantes de Baixa Caloria’, que podem confundir o consumidor quanto à sua verdadeira natureza”, adverte ela.

A controvérsia não é apenas sobre a água engarrafada individualmente; a maioria das pessoas também bebe água de garrafão, seja no trabalho ou em casa.

Em 2006, a Pro Teste, organização não-governamental de defesa do consumidor, testou 15 marcas de água de garrafão vendidas no país. O resultado não foi negativo, mas preocupante: embora 80% não revelassem grandes problemas, os rótulos das águas de garrafão continham informação incompleta e quantidade errada de minerais, além de não mostrarem a data de validade ou instruções para conservação.

Outras três marcas de água de garrafão apresentaram a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Ela não oferece risco, a princípio, para quem está saudável de modo geral, mas o achado representa falha no processo de desinfecção.

A contaminação da água mineral em garrafas é mundial

A contaminação da água engarrafada desde a sua fonte é tema preocupante também em outros países. A ONG americana Natural Resources Defense Council (NRDC) descobriu que amostras de duas marcas de água mineral estavam contaminadas por ftalatos, em um dos casos, excedendo os padrões para água potável da EPA, Agência dde Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Essas substâncias químicas – utilizadas para tornar os plásticos maleáveis, e que são encontradas em cosméticos e fragggggggrâncias, cortinas de chuveiro e até brinquedos de bebês – estão sob investigação cada vez mais minuciosa. Elas são interferentes endócrinos, que bloqueiam ou imitam os hormônios humanos, afetando as funções normais do corpo.

Quando expostos a níveis muito elevados de ftalatos durante os períodos críticos do desenvolvimento, fetos masculinos podem sofrer malformação nos órgãos reprodutores, inclusive a ausência de descida dos testículos. Especialistas relacionam os ftalatos à baixa contagem de espermatozóides.

As garrafas de água mineral não contêm essa substância química, o que significa que os ftalatos detectados pelo NRDC provavelmente entraram na água durante o processo de engarrafamento, ou estavam presentes na fonte original (também já foram encontrados ftalatos em água da torneira).


Legislação da água mineral engarrafada

As leis brasileiras são rigorosas quanto ao comércio de água mineral engarrafada. O produto está sujeito à fiscalização desde a sua captação até o consumidor final. O Departamento Nacional de Produção Mineral autoriza e monitora a exploração das fontes de água mineral no país. Para comercializá-la, a empresa deve cumprir à risca os padrões de qualidade determinados pelo órgão responsável, limitando-se a explorar apenas o que for concedido e sendo responsável pela mão-de-obra, pelos recursos e pela embalagem do produto. É preciso ainda registrar a água na Anvisa e no Ministério da Saúde.

Desde 2000, a Anvisa promove análises periódicas da qualidade de alimentos, o que inclui a água mineral engarrafada. Mas as ações de inspeção sanitária são responsabilidade dos órgãos estaduais e municipais. Só nos últimos dois anos, foram realizadas mais de 16 mil inspeções.

Quando uma marca é reprovada, os órgãos competentes adotam medidas legais para prevenir possíveis danos à saúde da população e impedir que o produto circule, ou então interrompem seu processo de fabricação. Dependendo do risco envolvido, a Anvisa pode adotar medidas de intervenção em âmbito nacional.



Os problemas do plástico para a natureza

A maioria das águas minerais vem em garrafas de tereftalato de polietileno, indicado no fundo da embalagem por um número 1, PET ou PETE. As garrafas, em geral, são seguras, afirma Hermes Cortesini, porta-voz da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET).

“A resina PET é inerte, e só quando submetida a altas temperaturas, como em uma incineração não-controlada, pode liberar componentes químicos. Seu único problema é a durabilidade: o descarte indevido prejudica o meio ambiente porque o material não é absorvido pela natureza.”



Como armazenar e transportar galões e garrafas de água mineral

As altas temperaturas, no entanto, não são o único risco potencial; o local onde armazenamos as garrafas de água e outros itens que guardamos juntos no mesmo espaço também podem causar problemas. Especialistas aconselham a não armazenar água na garagem, sob o sol, perto de fumaça de gasolina, pesticidas e outros produtos químicos que poderiam, no mínimo, afetar o cheiro e o gosto da água.

“O mesmo cuidado vale para a loja onde o consumidor costuma comprar o galão ou a garrafa. Não compre em postos de gasolina, onde as embalagens ficam expostas a combustíveis, ou armazenadas em locais pouco limpos”, aconselha o professor Delmo Vaitsman, coordenador do Laboratório de Desenvolvimento Analítico do Instituto de Química da UFRJ.

O professor afirma que o problema não está só na armazenagem, mas no jeito como transportamos a água. Muitas pessoas bebem água comprada em galão e deixada num carro quente, horas a fio. “A exposição ao sol, desta maneira, altera o equilíbrio químico, especialmente se for uma água mineral da fonte. Isso não tem a ver com a garrafa, mas com os componentes que já estavam na água quando ela foi recolhida.” Segundo ele, a exposição ao sol também é o motivo pelo qual, por exemplo, há formação de limo em alguns bebedouros. “Essas algas não fazem mal, mas o consumidor sente uma repulsa inicial, e pensa que a água está estragada, imprópria para o consumo.”

Mas, a exemplo de outros debates sobre produtos químicos, ainda não sabemos quais os riscos exatos para a saúde que as embalagens de plástico e o armazenamento equivocado da água mineral podem oferecer.

Enquanto isso, pesquisadores no mundo inteiro já levantaram bandeiras de advertência com relação a certas substâncias químicas específicas. O antimônio, por exemplo, é um produto químico potencialmente tóxico utilizado na fabricação do PET. Ano passado, cientistas da Alemanha descobriram que, quanto mais tempo uma garrafa de água fica armazenada (na loja ou em casa), mais antimônio desenvolve. Altas concentrações de antimônio podem causar náusea, vômitos e diarréia. No estudo, os níveis encontrados eram inferiores aos considerados seguros pela EPA, mas trata-se de um tópico que requer mais pesquisas.

Em julho de 2007, um comitê dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) concordou que o bisfenol A (BPA), produto químico encontrado no policarbonato (utilizado na fabricação de garrafões de água para resfriamento, garrafinhas de água de uso esportivo e outros plásticos rígidos, mas não do PET), pode causar problemas neurológicos e comportamentais em fetos, bebês e crianças.

Outra pesquisa, patrocinada pelos NIH, descobriu que o risco era ainda maior, afirmando que a exposição de adultos aos efeitos do BPA provavelmente comprometeria o cérebro, o aparelho reprodutor feminino e o sistema imunológico.



Qual é o custo da água mineral de garrafa PET para o ambiente?

É importante conhecer os riscos potenciais para a saúde do indivíduo, mas a água engarrafada também afeta a saúde do planeta.

“A água engarrafada é um negócio em expansão, e isso traz grande impacto ambiental, que pode ser evitado pelo simples gesto de se beber mais água do filtro”, adverte Wagner Victer, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Enquanto lutamos para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, a água engarrafada faz com que ele aumente. As garrafas de PET são feitas de petróleo e, quanto mais garrafas utilizarmos, mais petróleo será necessário para encher, distribuir e produzir novas embalagens.

Cortesini assinala que não é só a água, mas também sucos, refrigerantes e outras bebidas engarrafadas em recipientes plásticos que contribuem para aumentar esses resíduos. “Muito está sendo feito para que a reciclagem não só aproveite esses materiais, como a própria indústria de alimentos utilize mais material reciclado em suas embalagens. No entanto, hoje, são poucas as empresas que obedecem aos padrões determinados recentemente pela Anvisa para a fabricação de embalagens plásticas a partir deste processo.”

Grande parte do apelo da água engarrafada está nas convenientes garrafinhas de uso individual. No entanto, menos de 20% delas são usadas mais de uma vez, de acordo com estimativas do Instituto Americano de Reciclagem de Recipientes. As garrafas restantes são jogadas em praias, ao longo de rodovias e em aterros sanitários, onde podem permanecer por mil anos.

Enquanto o percentual de plástico PET reaproveitado ainda é considerado baixo até em países desenvolvidos, o Brasil está fazendo sua parte de forma invejável. Estudos preliminares realizados pela Abipet indicam que, só em 2007, a reciclagem das embalagens de PET no Brasil teve um aumento de 18,6% em comparação com o ano anterior, chegando a 53%.

Isto significa que 230 mil toneladas do produto receberam destinação adequada, acima das 194 mil toneladas registradas em 2006. “A perspectiva é de que, no balanço deste ano, a ser divulgado em dezembro, este percentual chegue a 60%, mais próximo de países como Alemanha e Japão, onde a separação do lixo é obrigatória. Com a diferença de que, aqui, os próprios empresários trabalham em parceria direta com os recicladores, reaproveitando o material internamente, mais do que em qualquer outro país do mundo”, revela Cortesini.

É um bom começo, mas sempre é preciso fazer mais – tanto da parte deles quanto da nossa.



Beba água da maneira correta, para beber água sempre

Preocupado(a) com o preço que seu hábito de beber água engarrafada cobra da Terra? Siga essas 5 dicas para o consumo ecologicamente correto da água.

Dica 1 - Use o filtro para tornar a água potável

Se sua água vem do poço, examine a qualidade dela uma vez ao ano. Em vários Estados brasileiros, a escavação indiscriminada de poços é proibida, pois pode prejudicar os lençóis de água potável, além de haver risco de contaminação por esgoto não-tratado. Se a água vier de fonte pública, verifique o relatório de qualidade, emitido pela concessionária responsável pelo abastecimento de sua cidade. Ela é obrigada, por lei, a fornecer estas informações, seja por meio de divulgação na imprensa ou na própria conta de água. Leia com atenção para assegurar-se de que sua água atende às especificações gerais e não apresenta elementos contaminadores. Para mais detalhes, acesse o site da Agência Nacional de Águas, responsável pela regulamentação das concessionárias: ana.gov.br.


Dica 2 - Leve água em um cantil ou squize e beba durante o dia

Leve sua água filtrada num recipiente reutilizável de aço inoxidável, vidro ou alumínio, e lave-o sempre que for usá-lo de novo. Alguns vêm com uma prática alça para transporte. O preço pode variar bastante. O modelo usado pelo Exército costuma ser mais barato, mas é possível achar cantis mais apropriados para determinados tipos de esporte. O preço varia entre R$ 12 e R$ 60.


Dica 3 - Verifique o bebedouro ou o filtro do escritório

Se sua empresa usa um filtro tipo purificador ou ozonizador, procure saber se ele funciona corretamente e se a manutenção periódica é feita de seis em seis meses, ou conforme o recomendado pelo fabricante. No caso de bebedouros com garrafões de plástico, fique atento: o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) baixou uma portaria em setembro com normas para produção e uso dos garrafões, limitando sua vida útil em três anos.


Dica 4 - Examine o rótulo da água de garrafa

Quando tiver de levar água engarrafada, escolha marcas reconhecidas pelo DNPM e pela Anvisa. Examine a garrafa. Caso tenha dúvida, procure os órgãos responsáveis para ver se o registro é válido.


Dica 5 - Evite consumir água exposta a altas temperaturas.

Não beba água de galão que tenha sido exposta a altas temperaturas, e não reutilize garrafas plásticas por muito tempo. Use garrafas de vidrrro na geladeira. Prefira recipientes de vidro aos de plástico.


Posso beber água da bica?

A água que sai de sua torneira provavelmente é segura. Em geral, as toxinas existentes na água potável não ultrapassam os limites considerados saudáveis pelo Ministério da Saúde, mas ainda há margem para preocupações. De um gosto esquisito à contaminação por chumbo oriunda de canos velhos, sua água pode ter adquirido coisas nocivas ao longo do caminho.



O que há de errado com o gosto da água da minha casa?

Algumas regiões do país estão sujeitas a determinadas toxinas, como despejo de fazendas e subprodutos industriais, como arsênico, que podem ocorrer de maneira natural no ambiente.

Se a cor mudar, ou o cheiro ficar muito ruim, entre em contato com a concessionária que atende o seu município. O procedimento varia, mas, em geral, será feita a testagem da água para determinar se o problema vem da concessionária ou da sua residência. Você também pode procurar o órgão responsável pelos recursos hídricos do seu Estado para obter mais informações, ou a agência reguladora correspondente, se houver.


Compre um filtro

As opções variam: jarras purificadoras, filtros de mesa com carvão ativado e unidades montadas na própria torneira, instaladas sobre a pia. Procure um modelo aprovado pelo Inmetro e limpe-o de acordo com as especificações do fabricante.


Faça você mesmo: água tratada

O gosto da água tratada com cloro é ruim? Ponha água numa jarra transparente de vidro e guarde-a descoberta na geladeira por 24 horas para que o cloro se dissipe no ar.


O que você precisa saber sobre o flúor

A maioria das águas engarrafadas não tem adição de flúor (se tiver, isso será mencionado no rótulo). As crianças estão consumindo cada vez mais água engarrafada e menos água do filtro fluoretada, o que pode estar relacionado a um aumento dos problemas dentários. Suzana Beatriz Fúcio, professora de Odontologia da Universidade Federal do Paraná, tranqüiliza os pais. “O uso de dentifrício uma vez ao dia fornece a quantidade adequada de flúor para a proteção dos dentes da criança”, afirma ela. “Além disso, quase toda a água fornecida por vias públicas no país é fluoretada, com exceção de áreas rurais ou que não dispõem de saneamento. Mesmo sem consumi-la diretamente, toda a família tem contato com a água fluoretada, seja ao comer alimentos preparados com ela, ou ao utilizá-la para bochechos durante a escovação."



FONTE
www.r7.com/
FOTOS ILUSTRATIVAS


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CÉDULAS MONETÁRIAS ANTIGAS. VEJA SÓ?







FONTE
CARTÕES PESSOAIS DE BRUNO DALMOLIN
FOTOS ILUSTRATIVAS

Como é determinado o prazo de validade de um produto?



por Diogo Gomes
Para saber até quando um produto mantém boas condições de consumo, é feita uma análise em laboratório, com pequenas amostras, para avaliar sob que condições e em que velocidade ele se deteriora. Com base nessa avaliação, chamada de teste de vida de prateleira, é que se determina o prazo de validade de alimentos - remédios e pneus de carro passam por outros testes. A data de validadeé um guia não só para quem consome. Saber até quando o produto está em condições de ser vendido é bom para fabricantes - que evitam ter a imagem manchada por danos causados aos consumidores finais dos seus produtos - e para os distribuidores - que conseguem planejar o ritmo de entrega para as lojas.
Prova de resistência
Testar a validade em laboratório é tão caro que a maioria dos fabricantes só copia oprazo dos concorrentes
CADA UM POR SI
Nem todo fabricante encara o teste. Não é que tenham medo de ter o produtoreprovado, mas é porque a avaliação é cara - cerca de 30 mil reais, em testes de alimentos. Em vez de gastar a bolada, as empresas arriscam e estampam prazos devalidade parecidos com os da concorrência
TÁ QUENTE, TÁ FRIO!
Amostras dos produtos vão para câmaras que aceleram sua degradação. Em alguns testes o produto é submetido a 10 ºC acima da temperatura média do lugar mais quente em que ele é comercializado. Outro teste é fazer a temperatura oscilar entre quente e frio várias vezes
PERDA TOTAL
O fim do teste se dá quando algumas amostras estão muito fora do padrão de cor, sabor e textura. Por meio de análises químicas, é possível estimar o tempo que a degradação - acelerada pelo teste - levaria para aparecer em condições normais
APROVAÇÃO PÚBLICA
Se o teste apontar o período máximo para consumo em três meses e 20 dias, oprazo de validade estampado na embalagem cai para três meses. Isso ajuda a garantir que a qualidade do produto não diminuirá antes do prazo ideal paraconsumo
Vale tudo
Validade pode variar de muitos anos a poucos dias
Pneu - 5 anos
Milho em lata - 3 anos
Aspirina - 2 anos
Leite longa vida - 6 meses
Ovo - 1 mês
Frios - 3 dias
• Degustadores e consumidores também avaliam o produto comparando itens recém-processados com itens embalados há mais tempo.



FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS


De que parte dos animais vêm as carnes que comemos?




por Fred Linardi
Pergunta - Mateus Correa, São Bernardo do Campo, SP
Considerando os tipos de carne mais consumidos no Brasil, o alimento vem de praticamente todas as partes dos bichos. É possível encontrar desde a língua doporco numa feijoada até o coração de galinha e os bagos (testículos) do boi em churrascos. De país para país, porém, existem diferenças nos cortes. Isso varia de acordo com a culinária local e dependendo de quão industrializado é o processamento da carne. Aqui no Brasil, por exemplo, o corte bovino é mais manual, permitindo uma divisão mais específica do que nos EUA, onde a produção é mais mecanizada. Por isso, achar uma picanha em solo americano é difícil e custa caro!



Carne de vaca
No Brasil, há 23 cortes bovinos básicos. Conheça alguns deles
COSTAS LARGAS Cupim e Costela
O cupim é um entrelaçado de carne e gordura e pode ser embrulhado em papel alumínio para ficar protegido do calor e não endurecer. A costela demora até seis horas para ficar cozida e pode ser preparada em espetos fincados no chão e sobre a brasa, no típico churrasco gaúcho
DE CABO A RABO
carne do peito tem partes duras e precisa ser cozida por um tempo longo. É dela que vem o carpaccio - fatias finas servidas como aperitivo. Já o rabo, protagonista da famosa rabada, tem carne gordurosa misturada entre ossos
NO ESPETO
Maminha, Picanha, Fraldinha
Carne para churrasco tem que ser macia, saborosa e suculenta. A fraldinha, por exemplo, é das mais suculentas. Já a maminha - também conhecida como ponta da alcatra - e a picanha são naturalmente macias. A picanha é a preferência nacional porque tem mais gordura que as outras
NA PANELA
Alcatra, Coxão Mole, Coxão Duro, Filé-Mignon
Cortes mais "caseiros", como coxão mole, alcatra, contrafilé e filé-mignon, são mais macios e, por isso, agilizam o preparo de bifes. Já o coxão duro e outros cortes fibrosos e com nervos são indicados para sopas e cozidos. É que eles só ficam macios depois de um cozimento lento
ESCONDIDINHO
carne moída que quebra um galho nas receitas caseiras é preparada com picados de cortes que podem até ser de boa qualidade, como acém e patinho. Essas partes também são muito recomendadas para o preparo de cozidos
Penas, pra que te quero? A carne de frango é a segunda mais servida na mesa dos brasileiros
ASA E PEITO
As asas marcam presença nas porções de bares e restaurantes, como o "frango a passarinho". O peito é mais versátil e pode ser cortado em forma de filé, cubos ou desfiado para acompanhar sopas e rechear salgados e tortas
COXA E SOBRECOXA
A coxa é servida assada, empanada ou frita. Já a sobrecoxa cai bem, já desossada, em ensopados como canja de galinha. São carnes magras, mas geralmente vêm acompanhadas da pele do frango, que é muito gordurosa
MIÚDOS
O coração de frango é muito apreciado em churrascos. Moela - compartimento musculoso do sistema digestivo - e fígado geralmente são usados, e camuflados, no preparo de farofas para rechear frangos assados
Chiqueiro gourmet
Nem só de carne vive a indústria de alimentos suínos
BACON
É retirado da área gordurosa que fica abaixo da pele da barriga: o toucinho. A carne passa por um processo de defumação antes de ser cortada em peças ou tiras finas
LOMBO
Pode ser preparado com a peça inteira, em forma de bife ou enrolado. Abaixo da pele dessa região, também é extraído o toucinho, muito usado em pratos típicos de Minas Gerais
PERNIL
Além de ser assada para o Natal, também dá origem ao presunto cru, apreciadíssimo na Itália e na Espanha. Quando desossado, gera cortes com os mesmos nomes de peças do boi, como coxão mole, coxão duro, alcatra, picanha, patinho e filé-mignon
Enchendo linguiça
Sobras de cortes suínos são trituradas, temperadas e embutidas em vários formatos
Salsichas geralmente são feitas com sobras suínas, bovinas e de frango. Linguiças levam carne de porco moída, embalada em tripas, e temperada com pimenta e especiarias - o salame é parecido, só que com toucinho e carne moída. O apresuntado é feito com partes menores do lombo ou com a carne da pata dianteira, a paleta
Olho no peixe Barriga e lombo dão belos filés, mas um bom sushidepende de cortes mais precisos
Na culinária japonesa, a melhor carne - cheia de gordura e sabor - está no centro da barriga do atum . Partes menos gordurosas da barriga vêm logo em seguida na preferência popular, à frente da carne do lombo. No Japão, o salmão é pouco usado para cortes crus - esse costume ocidental começou nos EUA.





FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS