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PENSE NISSO:

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O futuro em ruínas :


José Maria Constante Filho herdou do pai a antiga casa de estilo germânico que serviu durante muito tempo como comércio de secos e molhados, no Bairro Warnow. O patriarca morreu dentro dela em 2007 e, como homenagem, o herdeiro decidiu preservar o prédio. A construção enxaimel de 1874 faz parte da história catarinense, é uma das maiores de Santa Catarina e passa por reforma pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O caso é exceção no município.
A ausência de uma lei atualizada de proteção do patrimônio histórico na cidade prejudica a preservação de imóveis, porque não há verba para que passem por reformas. A lei em vigor em Indaial foi criada em 1979, quando ainda não existia um setor específico de patrimônio histórico, e não prevê a criação de um Fundo Municipal para reparos emergenciais.
– Dependemos de projetos enviados para os governos estadual e federal. Por isso, muitas edificações não existem mais. Das 326 construções históricas listadas há três anos, hoje temos apenas 280 – lamenta o auxiliar de Patrimônio Histórico do município, Thiago Campi Sperb, da Fundação Indaialense de Cultura.
Sperb explica que uma das falhas da lei em vigor é não definir valores de multas para quem descumpri-la. O novo projeto foi enviado à Câmara de Vereadores em setembro de 2007 e voltou para o Executivo em abril deste ano, onde aguarda reencaminhamento. Os reflexos da ausência de uma lei condizente com a realidade são visíveis no Warnow – a localidade que mais concentra casas tombadas pelo Iphan em Indaial –, onde casas históricas sucumbiram ao tempo...

Fonte:
Defender - Defesa Civil do Patrimônio Histórico

Como funciona o ar-condicionado?


O princípio é exatamente o mesmo da geladeira: uma substância capaz de resfriar dentro do aparelho um conjunto de serpentina - algo como um sistema de mangueiras por onde passa líquido ou gás. No caso do ar-condicionado, essa substância - à base de cloro, fluor e carbono - é chamada R-22. Esse produto deixa o estado líquido e vira gás a uma temperatura bem baixa: apenas 7 ºC, contra, por exemplo, os 100 ºC de que a água precisa para evaporar. A fria R-22 percorre um circuito de serpentinas, condensadores e evaporadores, absorvendo o calor do ar sugado do ambiente interno. O que os mais diversos modelos de ar-condicionado ainda não conseguiram eliminar é um incômodo efeito colateral: o ressecamento do ar. "Em contato com o frio, a umidade do ar se condensa em gotinhas dentro do ar-condicionado, como acontece em uma garrafa de cerveja gelada", diz o engenheiro Maurício Carvalho, que trabalha em uma empresa fabricante de aparelhos de ar-condicionado em São Paulo.

Alquimia da temperatura

Aparelho usa substância especial para resfriar o ar
1. O ar do ambiente é sugado por um ventilador (A) e atravessa um evaporador, passando em volta de uma serpentina cheia de R-22, substância refrigeradora à temperatura de 7 ºC e em estado líquido. Em contato com a serpentina gelada, o ar se resfria e volta para a sala (B).
2. Ao absorver o calor do ar, o R-22 muda de estado dentro da serpentina e vira gás, entrando depois num compressor elétrico. Essa peça, que produz o barulho do ar-condicionado, comprime o R-22 até que, sob alta pressão, ele vire um gás quente, a 52 ºC.
3. Esse gás entra numa outra serpentina, do lado de fora do aparelho, chamada condensador. Mais quente que o ambiente externo (C), o R-22 se resfria um pouco. Com isso, ele vira líquido de novo mesmo antes de chegar aos 7 ºC, pois está sob alta pressão. Um outro ventilador sopra o ar quente que sobrou para a rua (D).
4. O R-22 (em estado líquido por causa da alta pressão) entra numa válvula de expansão, espécie de orifício onde o líquido perde pressão rapidamente e se resfria até os 7 ºC que o mantêm em estado líquido. A partir daí, o ciclo recomeça todo de novo.

Como surgiu a numeração dos sapatos?


por TIAGO JOKURA
A primeira descrição oficial de um sistema de tamanhos para calçados foi publicada na Inglaterra em 1688. No manual The Academy of Armory and Blazon, dessa época, Randle Holme menciona um acordo entre sapateiros para utilizar um sistema de um quarto de polegada (0,635 cm) como padrão. Mais de um século depois, uma nova medida foi instituída pelos fabricantes ingleses: um terço de polegada (0,846 cm), o equivalente a um grão de cevada, que era justamente a medida usada pelo rei Eduardo I, no século 14, como padrão para os calçados. Essa medida virou uma unidade métrica chamada ponto, que, na esteira da Revolução Industrial, entrou no primeiro sistema de numeração para fábricas de calçados, criado em 1800 pelo americano Edwin B. Simpson. O sistema incluía também medidas de meio ponto, usadas até hoje nos EUA e na Inglaterra. Os fabricantes só começaram a utilizar o método em 1808, mas ele sobreviveu e dura, com pequenas variações, até hoje. Outros países, como o Brasil, adotaram sistemas diferentes, mas sempre baseados na idéia de ponto. O sistema brasileiro usa o ponto francês – dois terços de centímetro –, que é mais ou menos o padrão em toda a Europa continental. No Japão, o padrão é mais simples: 1 ponto mede 1 centímetro.
NA PONTA DO PÉ
Confira a numeração de um pé com 25 centímetros em alguns países.

INGLATERRA

4,5 (numeração) 0,846 cm (ponto).

A contagem começa do zero, mas não exatamente em uma das extremidades do pé. O zero fica a 4 polegadas depois do calcanhar. Daí a numeração avança ponto a ponto – no caso, o ponto inglês, de 1/3 de polegada – até o número 13, o limite da medida infantil. Daí em diante começa a medida adulta, a partir do 1

FRANÇA
37 (numeração) 0,66 cm (ponto).

A numeração francesa, ou européia, foi difundida no início do século 19, época de Napoleão. A unidade de medida é o ponto francês ou parisiense, que mede 2/3 de centímetro. O zero fica no calcanhar e daí até a ponta do dedão avança 1 ponto a cada 0,66 centímetro

BRASIL
35 (numeração) 0,66 cm (ponto).

Adotamos o sistema francês, aumentando um número (ou ponto) a cada 0,66 centímetro. Mas usamos uma pequena variação, por motivo de biótipo. Como os pés brasileiros são mais largos, nosso padrão coloca no calcanhar o -2 em vez do zero. Assim, um sapato 38 nacional tem o tamanho de um 40 na Europa

ESTADOS UNIDOS
5,5 (numeração) 0,846 cm (ponto).

A única diferença entre o modelo americano e o inglês é que nos Estados Unidos a contagem inicial parte do 1, em vez do zero. Por isso, a numeração é sempre 1 ponto maior do que no padrão inglês. Mas, da mesma forma, há medidas para crianças e adultos.

Como é feito um transplante de árvore?

por Victor Bianchin
Cortando as raízes da planta, içando-a com um guindaste e levando a galhosa para sua casa nova. Esse processo pode ser feito tanto com árvores pequenas como com as que já estão adultas e pesam mais. É comum ver transplantes que ultrapassam 20 toneladas. Atualmente, um dos principais motivos para transportar uma árvore de um lugar a outro é a urbanização, que tira as plantas do caminho de obras. Pode parecer simples, mas a transferência exige muito cuidado, já que a árvore pode ser danificada e até morrer em um procedimento malfeito. Em alguns estados existe até uma lei exigindo que, caso a árvore não sobreviva, o responsável compense a perda com outras mudas. Por isso, para evitar transtornos, o ideal é planejar tudo com antecedência, para que as novas raízes tenham tempo de crescer - o que facilita a adaptação da planta ao novo habitat.

Vida nômade

Para se fixar bem na nova terra, a árvore precisa de um corte especial nas raízes e ser plantada na mesma posição
1. Meses antes do transplante, é preciso cavar um círculo ao redor da árvore (com pás ou escavadeira) com cerca de seis vezes o diâmetro do tronco. A cavidade pode ter, em média, 60 cm de profundidade, já que as raízes principais estão mais próximas à superfície.

2. As raízes são cortadas com serrote de poda, instrumento específico para esse tipo de procedimento. Com o círculo já escavado e as raízes serradas, é preciso jogar terra úmida e muito adubo na valeta, além de regar o local com frequência, dia sim, dia não.

3. Após seis meses, novas raízes começam a brotar e a árvore está pronta para o transplante. O torrão - bloco de terra e raízes - é embalado antes da mudança. Quando não há preparação, o torrão e as folhas são borrifados com uma mistura viscosa que mantém a planta nutrida.

4. O torrão é embalado com saco de juta, que é biodegradável e não precisa ser retirado na hora em que a árvore é recolocada no solo. Até dá para usar outros materiais, como saco de plástico, por exemplo, mas aí é preciso retirá-los antes de replantar.

5. Cabos de aço envolvem o torrão, e cabos extras são amarrados nos galhos para equilibrar a árvore enquanto ela estiver no ar. Ela é içada por um guindaste e viaja até o seu destino. O novo local deve ter o solo fofo, adubado e irrigado.

6. Se o trajeto for longo, um caminhão é utilizado no transporte. É importante plantar a árvore na mesma posição em que ela foi retirada, já que foi assim que ela cresceu e se adaptou ao ambiente.

7. Como as raízes ainda não estão fixadas, a árvore recebe escoras de madeira para resistir aos ventos. Essa estrutura de apoio fica até que a árvore se adapte, ganhe força e se sustente sozinha. Isso pode demorar, em média, um ano.

Consultoria Demóstenes Silva Filho, professor de silvicultura urbana da Esalq-USP; Josué Borges, diretor técnico da Technoplanta; Marcelo Urtado, engenheiro agrônom.