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PENSE NISSO:

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

América Espanhola:

América Espanhola

Os exploradores espanhóis, denominados juridicamente adelantados, recebiam direitos vitalícios de construir fortalezas, fundar cidades, evangelizar os índios e deter os poderes jurídico e militar. Isso, sob a condição de garantir para a Coroa o quimo de todo o ouro e prata produzidos e a propriedade do subsolo. Dessa forma, a Espanha procurava assegurar, sem gastos materiais, a ocupação de seus territórios na América, o fortalecimento de sua monarquia e o aumento das riquezas do Estado.
Ciclo da mineração


A partir de meados do século XVI, com a descoberta de minas de ouro no México e de prata no Peru, organizaram-se os núcleos mineradores, que requeriam uma grande quantidade de mão-de-obra. Aproveitando-se da elevada densidade populacional da Confederação Asteca e do Império Inca, os exploradores passaram a recrutar trabalhadores indígenas, já acostumados a pagar tributos a seus chefes, sob a forma de prestação de serviços. Para adequar o trabalho ameríndio, foram criadas duas instituições: a encomienda e a mita.
Encomienda - Sistema de trabalho obrigatório, não remunerado, em que os índios eram confiados a um espanhol, o encomendero, que se comprometia a cristianizá-los. Na prática, esse sistema permitia aos espanhóis escravizarem os nativos, principalmente para a exploração das minas:
Mita - Sistema que impunha o trabalho obrigatório, durante um determinado tempo, a índios escolhidos por sorteio, em suas comunidades. Estes recebiam um salário muito baixo e acabavam comprometidos por dívidas. Além disso, poderiam ser deslocados para longe de seu lugar de origem, segundo os interesses dos conquistadores.
A escravização indígena, pela encomienda e pela mita, garantiu aos espanhóis o necessário suprimento de mão-de-obra para a mineração, porém trouxe para as populações nativas desastrosas conseqüências. De um lado, a desagregação de suas comunidades, pelo abandono das culturas de subsistência, causou fome generalizada. Do outro, o não-cumprimento das determinações legais que regulamentavam o trabalho das minas provocou uma mortalidade em massa, quer pelo excesso de horas de trabalho, quer pelas condições insalubres a que esses indígenas estavam expostos.
Lutas entre espanhóis e astecas em Tenochtitlán, antiga capital do México em 1520, segundo gravura índia. contra os cavalos, canhões e armas de aço dos espanhóis, os índios tinham fracos escudos de pele ou madeira, pedações de pau e lanças de madeira. Repare no canto direito superior, a representação de uma capela cristã em chamas.
O aniquilamento da população, ao lado do extermínio das culturas agrícolas, que provocou uma escassez de gêneros alimentícios, fez com que os proprietários das minas e os comerciantes investissem seus lucros em áreas complementares de produção, para o atendimento do mercado interno. Foram organizadas as haciendas, áreas produtoras de cereais, e as estâncias, áreas criadoras de gado.
Esse setor complementar resolveu o problema de abastecimento para as elites coloniais. A massa trabalhadora, por seus ganhos irrisórios, ainda não conseguia satisfazer as suas necessidades básicas, sendo obrigada a recorrer a adiantamentos de salários. Todavia, impossibilitados de saldar seus compromissos, os trabalhadores acabavam escravizados por dívidas.
A destruição das comunidades indígenas no império espanhol

(...) Os índios das Américas somavam entre 70 e 90 milhões de pessoas, quando os conquistadores estrangeiros apareceram no horizonte; um século e meio depois tinham-se reduzido, no total, a apenas 3,5 milhões.
(...) Os índios eram arrancados das comunidades agrícolas e empurrados, junto com suas mulheres e seus filhos, rumo às minas. De cada dez que iam aos altos páramos gelados, sete nunca regressavam.
As temperaturas glaciais do campo aberto alternavam-se com os calores Infernais do fundo da montanha. Os índios entravam nas profundidades, e “ordinariamente eram retirados mortos ou com cabeças e pernas quebra­das, e nos engenhos todo o dia se machucavam”. Os mitayos retiravam o minério com a ponta de uma ,barra e o carregavam nas costas, por escadas, à luz de uma vela. Fora do socavão, moviam enormes eixos de madeira nos engenhos ou fundiam a prata no fogo, depois de moê-la e lavá-la.
Ilustração de Theodore de Bry para a obra de Frei Bartolomeu de Las casas (século XVI). Esse monge dominicano denunciou à monarquia espanhola as barbaridades cometidas pelos espanhóis contra os índios. Pouco ou nada adiantou.
A mita era uma máquina de triturar índios. O emprego do mercúrio para a extração da pra­ta por amálgama envenenava tanto ou mais do que os gases tóxicos do ventre da terra. Fazia cair o cabelo, os dentes e provo­cava tremores incontroláveis. (...) Por causa da fumaça dos fornos não havia pastos nem plantações num raio de seis léguas ao redor de Potosi, e as emanações não eram menos implacáveis com os corpos dos homens.
A administração colonial
A fim de garantir o monopólio do comércio, a Espanha criou dois órgãos administrativos:
Casa de Contratação, sediada em Sevilha, para organizar o comércio, funcionar como Corte de Justiça e fiscalizar o recolhimento do quinto;
Conselho das Índias, que funcionava como Supremo Tribunal de Justiça, nomeava os funcionários das colônias e regulamentava a administração da América, através dos vice-reinados e capitanias gerais.
Os vice-reis, escolhidos entre membros da alta nobreza metropolitana, eram representantes diretos do monarca absoluto. Cabia-lhes controlar as minas, exercer o governo, presidir o tribunal judiciário das audiências e zelar pela cristianização dos índios. Os capitães-gerais, subordinados aos vice-reis, encarregavam-se de controlar os territórios estratégicos, mas ainda não submetidos pela metrópole.
Para controlar a entrada de metais preciosos e afastar os ataques dos piratas, foram instituídos o regime de porto único e os comboios anuais de carregamentos. Porém, estas medidas provocaram efeito contrário, estimulando o contrabando, devido à escassez e à demora na chegada de mercadorias.
“O único porto por onde era permitido sair em direção à América e dela retornar era o de Sevilha, substituído em 1680 por Cádiz. Na América, existiam três terminais: Vera Cruz (México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Os comboios de flotas e galeones, que partiam de Sevilha e chegavam a esse porto, serviam para proteger a prata que era transportada. Tanto zelo e tantas restrições ao comércio colonial explicam-se pela preocupação do Estado espanhol de garantir a cobrança de impostos alfandegários.” (Adaptado de: Luis Koshiba e Denise Manzi Frayse Pereira, História da América, p. 12-13.)
Fonte: www.saberhistoria.hpg.ig.com.br
América Espanhola
Para sabermos um pouco mais sobre a emancipação política na América Espanhola, é preciso recordar como foi a sua colonização. É preciso compreender como a sociedade se comportava e lembrar mercantilismo, colônias de exploração, etc, para podermos dizer que mesmo se tornando independentes, a estrutura dessas sociedades não se modificou.
Colonização
A Espanha era uma metrópole mercantilista, isto quer dizer que, as colônias só serviam para serem exploradas. A colonização só teria sentido se as colônias pudessem fornecer produtos lucrativos. Desta forma a maioria das colônias espanholas (e também portuguesas) foram colônias de exploração, que dependiam das regras impostas pela metrópole.
O fator mais importante pela colonização espanhola foi a mineração. A base da economia espanhola eram as riquezas que provinham , especialmente da Bolívia, a prata e também o ouro de outras colônias. Foi esta atividade, a mineração, a responsável pelo crescimento de outras que eram ligadas, como, a agricultura e a criação de gado necessários para o consumo de quem trabalhava nas minas.
Quando a mineração decaiu, a pecuária e a agricultura, passaram a ser as atividades básicas da América Espanhola.
A Exploração do Trabalho

Em alguns lugares como Cuba, Haiti, Jamaica e outras ilhas do Caribe, houve exploração do trabalho escravo negro, porém, de modo geral o sistema de produção na América Espanhola se baseou na exploração do trabalho indígena.
Os indígenas eram arrancados de suas comunidades e forçados ao trabalho temporário nas minas, pelo qual recebiam um salário miserável. Como eram mal alimentados e tratados com violência a maioria dos indígenas morria muito rápido.
A Sociedade Colonial Espanhola

A grande maioria da população das colônias era composta pelos índios. A população negra escrava, era pequena, e, foi usada como mão de obra , principalmente nas Antilhas.
Quem realmente mandava e explorava a população nativa eram os espanhóis, brancos, que eram a minoria mas, eram os dominadores.
Assim podemos dividir a sociedade entre brancos ( dominadores ) e não-brancos ( dominados ).
Mesmo entre a população branca havia divisões como :
Chapetones - colonos brancos nascidos na Espanha, eram privilegiados.
Criollos - brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos, proprietários de terras mas, não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.
Além disso, a mistura entre brancos e índios criou uma camada de mestiços.
A Administração Espanhola

Os primeiros conquistadores, foram também os primeiros administradores. Eles recebiam da Coroa espanhola o direito de governar a terra que tivessem descoberto.
Com o crescimento das riquezas, como o ouro e prata descobertos, a Coroa espanhola foi diminuindo o poder desses primeiros administradores e passou, ela própria a administrar.
Dessa forma, passou a monopolizar o comércio e criou órgãos para elaborar leis e controlar as colônias.
Emancipação Política da América Espanhola

Só é possível compreender como as colônias espanholas na América conseguiram se libertar, se voltarmos atrás e recordarmos o Iluminismo.
No inicio do século 19, a Espanha ainda dominava a maior parte de suas colônias americanas, mas, da França chegavam novas idéias. Era a época das Luzes ! Os ares eram de liberdade, os filósofos do Iluminismo pregavam que a liberdade do Homem estava acima de qualquer coisa. Não aceitavam que os reis pudessem usar sua autoridade acima de tudo. Afinal, os iluministas valorizavam a Razão, dizendo que o Homem era dono de seu próprio destino e devia pensar por conta própria.
Publicações feitas na França e na Inglaterra contendo essas idéias estavam chegando às colônias escondidas das autoridades. Idéias de liberdade também vinham através de pessoas cultas que viajavam e fora, descobriam um pouco mais da filosofia iluminista. Mas, quem eram essas pessoas cultas ?
Quando nós vimos a Sociedade Colonial Espanhola, estudamos os CRIOLLOS. Eles eram brancos, nascidos na América, que tinham propriedades rurais, podiam ser também comerciantes ou arrendatários das minas. Eles tinham dinheiro mas não tinham acesso aos cargos mais altos porque esses cargos só podiam ser dos CHAPETONES. Então, os Criollos usaram o dinheiro para estudar. Muitos iam para as universidades americanas ou européias e, assim tomavam conhecimento das idéias de liberdade que corriam mundo com o Iluminismo.
Os Criollos, exploravam o trabalho dos mestiços e dos negros e eram donos da maior parte dos meios de produção e estavam se tornando um grande perigo para a Espanha. Por isso, a Coroa espanhola decidiu criar novas leis :
-os impostos foram aumentados;
-o pacto colonial ficou mais severo ( o pacto colonial era o acordo pelo qual as atividades mercantis da colônia eram de domínio exclusivo de sua metrópole );
-as restrições às indústrias e aos produtos agrícolas coloniais concorrentes dos metropolitanos se agravaram.
(assim, as colônias não podiam desenvolver seu comércio com liberdade )
Os Criollos tinham o exemplo dos EUA que haviam se libertado da Inglaterra. E, a própria Inglaterra estava interessada em ajudar as colônias espanholas porque, estava em plena Revolução Industrial. Isto quer dizer que, precisava de encontrar quem comprasse a produção de suas fábricas e, também de encontrar quem lhe vendesse matéria prima para trabalhar. Assim, as colônias espanholas receberam ajuda inglesa contra a Espanha.
Quando aconteceu a Revolução Francesa, os franceses, que sempre tinham sido inimigos dos ingleses, viram subir ao poder Napoleão Bonaparte. Foi quando a briga entre França e Inglaterra aumentou. Por causa do Bloqueio Continental, imposto pela França, a Inglaterra não podia mais fazer comércio com a Europa continental (com o continente).
Por causa disso, a Inglaterra precisava mais do que nunca de novos mercados para fazer comércio, portanto ajudou como pôde as colônias espanholas a se tornarem independentes.
A França também ajudou, porque Napoleão Bonaparte com seus exércitos, invadiu a Espanha e colocou como rei na Espanha, seu irmão. Portanto, automaticamente, sendo dependente de França, a Espanha passou a ser inimiga também da Inglaterra. Isso foi o motivo que a Inglaterra queria para colocar seus navios no Oceano Atlântico e impedir que a Espanha fizesse contato com suas colônias espanholas.
Os Criollos então, se aproveitaram da situação e depuseram os governantes das colônias e passaram a governar, estabelecendo de imediato a liberdade de comércio.
Mesmo depois que o rei espanhol voltou ao poder, a luta pela independência continuou e a Inglaterra seguiu ajudando, porque sem liberdade não haveria comércio.
Conclusão
Assim nós podemos ver, que talvez por causa da maneira como foi dominada e explorada, a América Espanhola teve muitas dificuldades de se tornar independente. A interferência da Inglaterra e até mesmo da França foram fundamentais, embora fosse por interesse próprio.
Fonte: www.crazymania.com.br

Por que estudar história?

As pessoas vivem no presente. Eles planejar e se preocupar com o futuro. História, no entanto, é o estudo do passado.Dadas todas as demandas que a imprensa no de viver no presente e antecipar o que ainda está para vir, por que se preocupar com o que foi?. Considerando todos os ramos desejáveis e disponível de conhecimento, por que insistir, como a maioria dos americanos programas educacionais fazer-nos um bom bocado da história?
Qualquer objeto de estudo precisa de justificação: os seus defensores devem explicar por que merece atenção.
Assuntos-e mais amplamente aceitos da história é certamente um deles a atrair algumas pessoas que simplesmente gostam da informação e modos de pensamento envolvido. Mas o público menos espontaneamente atraída para o assunto e mais dúvidas sobre o porquê de se preocupar precisa saber qual é a finalidade.
Os historiadores não realizar transplantes de coração, melhorar o design rodovia, ou criminosos de prisão. Em uma sociedade que muito corretamente espera que a educação para servir a propósitos úteis, as funções de história pode parecer mais difícil de definir do que os de engenharia ou medicina. A história é de fato muito útil, realmente indispensável, mas os produtos de estudo histórico são menos tangíveis, às vezes menos imediato, do que aqueles que resultam de algumas outras disciplinas.
Na história tem sido justificada por razões que não iria mais aceitar. Por exemplo, uma das razões história mantém o seu lugar na educação atual é porque os líderes anteriores acreditavam que o conhecimento de certos fatos históricos ajudaram a distinguir o educado do inculto; a pessoa que poderia desfiar a data da conquista normanda da Inglaterra (1066 ) ou o nome da pessoa que veio com a teoria da evolução em aproximadamente ao mesmo tempo que Darwin fez (Wallace) foi considerado superior-um candidato melhor para o curso de direito ou mesmo a promoção de uma empresa. Conhecimento dos fatos históricos tem sido usado como um dispositivo de rastreamento em muitas sociedades, da China para os Estados Unidos, eo hábito ainda está conosco até certo ponto.
Infelizmente, esse uso pode favorecer a memorização, um estúpido aspecto real, mas não muito atraente da disciplina.
História deve ser estudada, pois é essencial para os indivíduos e para a sociedade, e porque abriga beleza. Há muitas maneiras de discutir as funções reais do sujeito, pois há muitos diferentes talentos históricos e muitos caminhos diferentes para o significado histórico. Todas as definições de utilidade da história, no entanto, dependem de dois fatos fundamentais.
História nos ajuda a compreender as pessoas e sociedades
Em primeiro lugar, a história oferece um arsenal de informações sobre como as pessoas e as sociedades se comportar. Compreender as operações de pessoas e sociedades é difícil, apesar de um número de disciplinas de fazer a tentativa. Uma dependência exclusiva dos dados atuais seriam desnecessariamente prejudicar nossos esforços. Como podemos avaliar se a guerra a nação está em paz a menos que nós usamos materiais históricos? Como podemos entender o gênio, a influência da inovação tecnológica, ou o papel que as crenças desempenham na construção da vida familiar, se não usarmos o que sabemos sobre as experiências no passado? Alguns cientistas sociais tentam formular leis ou teorias sobre o comportamento humano. Mas mesmo esses recursos dependem de informações históricas, exceto em limitado, muitas vezes casos artificiais em que os experimentos podem ser planejados para determinar como as pessoas agem.
Aspectos importantes da operação de uma sociedade, como as eleições de massa, atividades missionárias, ou alianças militares, não pode ser configurado como experimentos precisos. Consequentemente, a história deve servir, ainda que imperfeitamente, como nosso laboratório, e dados do passado deve servir como nossa prova mais vital na busca inevitável para descobrir por que a nossa espécie complexo se comporta como ele faz em contextos sociais.
Este é, fundamentalmente, porque nós não podemos ficar longe da história: ele oferece a base probatória só extensivo para a contemplação e análise de como as sociedades funcionam, e as pessoas precisam ter algum sentido de como as sociedades funcionam simplesmente para executar suas próprias vidas.
História nos ajuda a entender mudança e como a sociedade em que vivemos
A história segundo motivo é inevitável como sujeito de estudo sério, segue de perto o primeiro. O passado faz com que o presente, e assim o futuro.
Toda vez que tentamos saber por que algo aconteceu-se uma mudança na dominância partido político no Congresso americano, uma grande mudança na taxa de suicídio na adolescência, ou uma guerra nos Balcãs ou no Médio Oriente, temos de olhar para os fatores que levaram moldar anteriormente. Às vezes a história bastante recente será suficiente para explicar um grande desenvolvimento, mas muitas vezes precisamos olhar mais para trás para identificar as causas da mudança.
Somente através do estudo da história podemos compreender como as coisas mudam, apenas através da história podemos começar a compreender os fatores que causam a mudança, e só através da história podemos compreender quais os elementos de uma instituição ou uma sociedade persistem apesar da mudança.
A importância da história para explicar e compreender a mudança no comportamento humano não é mera abstração. Tome um fenômeno importante humana como o alcoolismo. Através de experimentos biológicos cientistas identificaram genes específicos que parecem causar uma inclinação para o vício do álcool em alguns indivíduos. Este é um avanço notável.
Mas o alcoolismo, como uma realidade social, tem uma história: as taxas de alcoolismo subiram e caíram, e eles têm variado de um grupo para a próxima.
Atitudes e políticas sobre o alcoolismo também mudaram e variadas. História é imprescindível para entender por que tais mudanças ocorrem. E de muitas maneiras a análise histórica é um tipo mais desafiador de exploração de experiências genéticas. Os historiadores têm, de fato, muito contribuiu nas últimas décadas para o nosso entendimento das tendências (ou padrões de mudança) em alcoolismo e à nossa compreensão das dimensões do vício como um problema social em evolução.
Uma das preocupações principais da política americana contemporânea é baixa afluência às urnas, mesmo para as eleições principais. Uma análise histórica das mudanças na participação dos eleitores pode nos ajudar a começar a entender o problema que enfrentamos hoje. Quais foram ramais no passado?
Quando é que o declínio fixado em? Uma vez que podemos determinar quando a tendência começou, podemos tentar identificar quais os fatores presentes no momento combinado para definir a tendência em movimento. Será que os mesmos fatores sustentar a tendência ainda, ou existem novos ingredientes que contribuíram para que nas décadas mais recentes? Uma análise puramente contemporâneo pode lançar alguma luz sobre o problema, mas uma avaliação histórica é claramente fundamentais e essenciais para quem se preocupa com a saúde política americana hoje.
História, em seguida, fornece os materiais apenas extensivas disponíveis para estudar a condição humana. Ele também chama a atenção para os complexos processos de mudança social, incluindo os fatores que estão causando mudanças ao nosso redor hoje. Aqui, na base, são as duas razões relacionadas com muitas pessoas tornam-se encantado com o exame do passado e por que nossa sociedade exige e estimula o estudo da história como um tema importante para as escolas.
A importância da história em nossas próprias vidas
Estas duas razões fundamentais para o estudo de história subjacentes usos mais específicos e bastante diversificada da história em nossas próprias vidas.
História bem contada é linda. Muitos dos historiadores que mais apelo ao público leitor em geral conhecem a importância da escrita dramática e hábil, bem como de precisão. Biografia e apelo história militar, em parte por causa dos contos que eles contêm. História como arte e entretenimento serve a um propósito real, por motivos estéticos, mas também ao nível da compreensão humana. Histórias bem feitas são histórias que revelam como as pessoas e sociedades que realmente funcionava, e que suscitam reflexões sobre a experiência humana em outros tempos e lugares. A mesma estética e objetivos humanistas inspirar as pessoas a mergulhar nos esforços para reconstruir um passado bastante remotas, distantes de imediato, a utilidade atual. Explorando o que os historiadores às vezes chamam de "pastness do passado", as maneiras como as pessoas em épocas distantes construíram suas vidas envolve um senso de beleza e emoção, e, finalmente, uma outra perspectiva sobre a vida humana e da sociedade.
História contribui para a compreensão Moral
História também fornece um terreno para a contemplação moral. Estudar as histórias de pessoas e situações do passado permite que um estudante de história para testar o seu próprio senso moral, para aprimorar-lo contra algumas das complexidades reais individuais que se defrontaram em ambientes difíceis. As pessoas que têm resistido a adversidade não apenas em alguns trabalhos de ficção, mas em reais, as circunstâncias históricas podem servir de inspiração.
"Ensino de História por exemplo," é uma frase que descreve este uso de um estudo do passado, um estudo não só de heróis certificáveis, os grandes homens e mulheres da história que trabalharam com sucesso através de dilemas morais, mas também de mais pessoas comuns, que fornecem lições de coragem, diligência ou protesto construtivo.
História Fornece Identidade
A história também ajuda a fornecer a identidade, e esta é sem dúvida uma das razões todas as nações modernas incentivam o seu ensino de alguma forma.
Os dados históricos incluem evidências sobre como as famílias, grupos, instituições e países inteiros foram formadas e sobre como eles evoluíram, mantendo a coesão. Para muitos americanos, estudar a história da própria família é o uso mais óbvio da história, pois ela fornece fatos sobre genealogia e (em um nível um pouco mais complexo) uma base para a compreensão de como a família tem interagido com maior mudança histórica. Identidade da família está estabelecida e confirmada. Muitas instituições, empresas, comunidades e unidades sociais, tais como grupos étnicos nos Estados Unidos, usar a história para fins de identidade semelhantes. Apenas a definição do grupo nos empalidece presentes contra a possibilidade de formar uma identidade baseada em um passado rico.
E, claro, nações usar a história como identidade bem e às vezes abusar dela. Histórias que contam a história nacional, enfatizando características distintivas da experiência nacional, são destinadas a conduzir para casa um entendimento dos valores nacionais e um compromisso de lealdade nacional.
Estudar história é essencial para a Cidadania
Um estudo da história é essencial para a boa cidadania. Esta é a justificativa mais comum para o lugar da história nos currículos escolares. Às vezes, os defensores da história da cidadania espero apenas para promover a identidade nacional e lealdade através de uma história temperada por histórias vivas e lições de sucesso individual e da moralidade. Mas a importância da história para a cidadania vai além deste objetivo estreito e pode até mesmo desafiá-lo em alguns pontos.
História que estabelece as bases para retornos verdadeira cidadania, em certo sentido, os usos essenciais do estudo do passado. A história fornece dados sobre o surgimento de instituições nacionais, problemas e valores-que é o depósito apenas significativa desses dados disponíveis. Ele oferece evidências também sobre como as nações têm interagido com outras sociedades, fornecendo perspectivas internacionais e comparativos essenciais para a cidadania responsável.
Além disso, o estudo da história nos ajuda a entender como as mudanças recentes, atuais e potenciais que afetam as vidas dos cidadãos são emergentes ou podem surgir e que causas estão envolvidos. Mais importante história, estudando incentiva hábitos da mente que são vitais para o comportamento público responsável, seja como líder nacional ou comunitário, um eleitor informado, um peticionário, ou um simples observador.
Que habilidades que um estudante de História Desenvolver?
O que faz um aluno bem treinado da história, educado para trabalhar em materiais do passado e em estudos de caso na mudança social, aprender a fazer?
A lista é administrável, mas contém várias categorias que se sobrepõem.
A capacidade de avaliar as evidências. O estudo da história baseia-se experiência em lidar com e avaliar vários tipos de evidências, os tipos de historiadores evidências usar na definição das imagens mais precisas do passado que podem. Aprender a interpretar as declarações de líderes políticos do passado-um tipo de evidência ajuda a formar a capacidade de distinguir entre o objetivo eo auto-serviço entre declarações atuais líderes políticos. Aprender a combinar diferentes tipos de provas públicas, declarações, registos privados, dados numéricos, visuais de materiais desenvolve a capacidade de apresentar argumentos coerentes com base em uma variedade de dados. Esta habilidade pode também ser aplicada a informação encontrada na vida diária.
A capacidade de avaliar interpretações conflitantes. História Aprender significa ganhar alguma habilidade na triagem através de diversas e interpretações muitas vezes conflitantes. Compreender como as sociedades funcionam, o objetivo central do estudo histórico é inerentemente imprecisa, e certamente o mesmo vale para entender o que está acontecendo nos dias de hoje. Aprender a identificar e avaliar interpretações conflitantes é uma habilidade essencial para a cidadania que a história, como um laboratório, muitas vezes disputada da experiência humana, fornece treinamento. Esta é uma área em que o pleno benefícios do estudo histórico, por vezes, colidir com os usos mais estreitos do passado para construir a identidade. Experiência em análise de situações passadas fornece um senso crítico construtivo que pode ser aplicado às reivindicações partidárias sobre as glórias de identidade nacional ou de grupo. O estudo da história em nenhum sentido mina de fidelidade ou compromisso, mas ensina a necessidade de avaliar argumentos, e oferece oportunidades para participar de debate e alcançar perspectiva.
Experiência em Avaliação exemplos passados ??de Mudança. Experiência na avaliação exemplos passados ??de mudança é vital para o entendimento da mudança na sociedade de hoje, é uma habilidade essencial no que estamos regularmente disse é o nosso "mundo em constante mudança." Análise dos meios de mudança em desenvolvimento de alguma capacidade para determinar a magnitude ea importância da mudança, pois algumas mudanças são mais fundamentais do que outros. Comparando mudanças específicas para exemplos relevantes do passado ajuda a estudantes de história desenvolver essa capacidade.
A capacidade de identificar as continuidades que sempre acompanham o mesmo as mudanças mais dramáticas também vem estudando a história, assim como a habilidade para determinar as causas prováveis da mudança. Aprendizagem história ajuda uma figura para fora, por exemplo, se um fator de-tal principal como uma inovação tecnológica ou alguns deliberadas novos formuladores de contas para uma mudança ou se, como é mais geralmente o caso, um número de fatores combinam-se para gerar a alteração real que ocorre.
O estudo histórico, em suma, é crucial para a promoção dessa criatura indescritível, o cidadão bem informado. Ele fornece informações factuais básicas sobre o fundo de nossas instituições políticas e sobre os valores e os problemas que afetam o nosso bem-estar social. Também contribui para a nossa capacidade de usar evidências, avaliar as interpretações e analisar mudanças e continuidades. Ninguém pode bem lidar com o presente como os negócios historiador com o passado, não temos a perspectiva para este feito, mas nós podemos avançar nessa direção, aplicando hábitos históricos da mente, e que funcionará como melhores cidadãos no processo.
História é útil no Mundo do Trabalho
A história é útil para o trabalho. Seu estudo ajuda a criar boa empresários, profissionais e líderes políticos. O número de trabalhos profissionais explícitas para os historiadores é considerável, mas a maioria das pessoas que estudam a história não se tornam historiadores profissionais. Os historiadores profissionais ensinam a vários níveis, trabalho em museus e centros de mídia, fazer pesquisa histórica para empresas ou órgãos públicos, ou participar do crescente número de consultorias históricos. Essas categorias são importantes de fato vital para manter a empresa básico da história vai, mas a maioria das pessoas que estudam a história usar seu treinamento para fins profissionais mais amplas.
Estudantes da história encontram a sua experiência diretamente relevante para os trabalhos em uma variedade de carreiras, bem como para posterior estudo em áreas como direito e administração pública. Os empregadores muitas vezes deliberadamente buscar os alunos com os tipos de capacidades estudo histórico promove.
As razões não são difíceis de identificar: os estudantes de história adquirir, por estudar as diferentes fases das sociedades passadas e diferente no passado, uma perspectiva ampla que lhes dá o alcance ea flexibilidade necessária em muitas situações de trabalho. Eles desenvolvem habilidades de pesquisa, a capacidade de encontrar e avaliar fontes de informação e os meios para identificar e avaliar diversas interpretações. Trabalho na história também melhora a escrita básica e habilidades de falar e é diretamente relevante para muitos dos requisitos analíticos, nos setores público e privado, onde a capacidade de identificar, avaliar e explicar as tendências é essencial. O estudo histórico é sem dúvida uma mais valia para uma variedade de situações de trabalho e profissional, apesar de isso não acontecer, para a maioria dos alunos, conduzir o mais diretamente a um slot de trabalho específico, como fazem alguns campos técnicos.
Mas a história particularmente prepara os alunos para o longo prazo em suas carreiras, suas qualidades ajudando adaptação e avanço além de nível de entrada emprego. Não há como negar que, em pessoas de nossa sociedade muitos que são atraídos para preocupação estudo histórico sobre a relevância.
Em nossa economia em mudança, há uma preocupação sobre futuros empregos na maioria dos campos. Formação histórica, não é, no entanto, uma indulgência, que se aplica diretamente a muitas carreiras e pode claramente nos ajudar em nossas vidas profissionais.
História Geral
Que tipo de história que devemos estudar?
A questão de por que devemos estudar a história envolve questões de várias filiais sobre o tipo de história deve ser estudada. Os historiadores e do público em geral pode gerar uma grande quantidade de calor sobre o cursos de história específicas devem aparecer em que parte do currículo. Muitos dos benefícios da história derivam de vários tipos de história, seja local ou nacional ou focada em uma cultura ou do mundo. Segurando as instâncias de história como narrativa, como exemplo moral, e como a análise vêm de todos os tipos de configurações. Os debates mais intensos sobre o que a história deve cobrir ocorrer em relação à história e identidade na tentativa de argumentar que o conhecimento de certos fatos históricos marca uma como uma pessoa educada. Algumas pessoas acham que para se tornarem bons cidadãos os alunos devem aprender a recitar o preâmbulo da Constituição norte-americana ou ser capaz de identificar Thomas Edison, embora muitos historiadores seria a dissidência de uma lista longa de obrigações excessivamente factuais. Do mesmo modo, algumas feministas, ansiosas para usar a história como parte de sua luta, quer certificar-se que os alunos saibam os nomes dos principais líderes do passado, como Susan B. Anthony.
A gama de pesquisa possível e tarefas de memorização é considerável e um motivo que os textos de história são muitas vezes bastante longo.
Há uma tensão fundamental no ensino e aprendizagem história entre cobrindo fatos e desenvolver hábitos históricos da mente. Porque a história fornece um fundo imediato para a nossa própria vida e idade, é altamente desejável para aprender sobre as forças que surgiram no passado e continuam a afetar o mundo moderno. Este tipo de conhecimento requer um pouco de atenção para compreender o desenvolvimento das instituições nacionais e tendências. Ela também exige uma certa compreensão histórica das forças-chave em todo o mundo. A tensão permanente entre o cristianismo eo islamismo, por exemplo, requer algum conhecimento de padrões que tomou forma ao longo de 12 séculos atrás. De fato, a necessidade premente de aprender sobre questões de importância em todo o mundo é a razão básica que a história mundial tem vindo a ganhar terreno nos currículos americanos. Hábitos históricos da mente são enriquecidas quando aprendemos a comparar diferentes padrões de desenvolvimento histórico, o que significa algum estudo de outras tradições nacionais e civilizações.
A chave para o desenvolvimento de hábitos históricos da mente, no entanto, é ter a experiência repetida em pesquisa histórica. Essa experiência deve envolver uma variedade de materiais e uma diversidade de problemas analíticos. Os fatos são essenciais neste processo, para a análise histórica depende dos dados, mas não importa se esses fatos vêm de locais, nacionais ou história mundial, embora seja mais útil para estudar uma variedade de configurações.
O que importa é aprender a avaliar diferentes magnitudes de mudança histórica, exemplos diferentes de interpretações conflitantes, e vários tipos de provas.
Desenvolver a capacidade repetir fundamentais hábitos de pensamento por meio de exercícios cada vez mais complexos é essencial.
Processos históricos e as instituições que são considerados especialmente importantes para os currículos específicos podem, é claro, ser usado para ensinar investigação histórica. Equilíbrio adequado é o objetivo óbvio, com uma insistência no conhecimento factual não tem permissão para ofuscar a necessidade de desenvolver hábitos históricos da mente.
A exposição a certos episódios históricos essenciais e experiência em pesquisa histórica são fundamentais para qualquer programa de estudo histórico, mas exigem suplemento. Nenhum programa pode ser totalmente funcional se não permitir a extravagância e gosto individual. Prosseguindo histórias particulares ou tipos de problemas, simplesmente porque acertar na fantasia, contribui para uma vida intelectual arredondada. Da mesma forma, nenhum programa na história é completa, a menos que fornece alguma compreensão do papel contínuo de investigação histórica em expandir nosso conhecimento do passado e, com ele, do comportamento humano e social. As últimas duas décadas, houve uma explosão genuína de informação histórica e análise, como facetas adicionais do comportamento humano foram submetidas à pesquisa e interpretação. E não há qualquer sinal de que os historiadores continuam a expandir a nossa compreensão do passado. É claro que a disciplina de história é uma fonte de inovação e não apenas um quadro de representações repetidas de dados estabelecidos e histórias familiares.
Por que estudar história?
A resposta é porque nós praticamente deve, para ter acesso ao laboratório da experiência humana. Quando estudamos razoavelmente bem, e assim adquirir alguns hábitos de utilização de mente, bem como alguns dados básicos sobre as forças que afetam nossas vidas, nós saímos com competências e uma maior capacidade para a cidadania informada, o pensamento crítico ea consciência simples . Os usos dahistória são variados. Estudar a história pode nos ajudar a desenvolver alguns literalmente "vendáveis" habilidades, mas seu estudo não deve ser fixado até o estreito utilitarismo. Um pouco de história, que limita a recordações pessoais sobre as mudanças e continuidades no imediato ambiente é essencial para funcionar além da infância.
Um pouco de história depende do gosto pessoal, onde se encontra desafio beleza, a alegria da descoberta, ou intelectual.
Entre o mínimo inevitável eo prazer de profundo compromisso vem a história que, através da habilidade acumulada na interpretação do registro desdobramento humano, fornece uma compreensão real de como o mundo funciona.
Peter N. Stearns
Leitura
Holt, Thomas C. Pensar Historicamente: Narrativa, imaginação, compreensão e Nova York:. College Board Vestibular de 1990.
Howe., Bárbara Carreira para Estudantes de História Washington, DC: American Association. Histórico, 1989.
Hexter, JH Primer A História de Nova York:. Basic Books, 1971.
Gagnon, Paulo, ed literacia histórica Nova York:.. MacMillan, 1989.
.. Oakeshott, Michael On History Totowa, NJ: Barnes and Noble, 1983.
Stearns, Peter N. Significado sobre Memória:. Reformulação do Ensino de História e Cultura Chapel Hill, NC: University of North Carolina Press, 1993.

Penicilina.

Penicilina

A Penicilina é um dos agentes antibióticos descobertos e amplamente utilizado primeiros, derivada do fungo Penicillium.
Os antibióticos são substâncias naturais que são libertadas por bactérias e fungos no seu ambiente, como um meio de inibir outros organismos - é guerra química em escala microscópica.
Sir Alexander Fleming
Nascido agosto. 6, 1881, Darvel, Escócia e morreu 11 de março de 1955, em Londres, Inglaterra.
Em 1928, Sir Alexander Fleming observou que colônias da bactéria Staphylococcus aureus pode ser destruído pelo fungo Penicillium notatum, provando que havia um agente antibacteriano não em princípio. Este princípio mais tarde levar a medicamentos que poderiam matar certos tipos de bactérias causadoras de doenças dentro do corpo.
No momento, no entanto, a importância da descoberta de Alexander Fleming não era conhecido.
O uso de penicilina não começou até a década de 1940, quando Howard Florey e Ernst Chain isolado o ingrediente ativo e desenvolveu uma forma de pó do medicamento.

História

Originalmente notado por um estudante de medicina francês, Ernest Duchesne, em 1896. A penicilina foi re-descoberta pelo bacteriologista Alexander Fleming trabalhando no Hospital de St. Mary, em Londres, em 1928.
Ele observou que uma placa de cultura de Staphylococcus tinha sido contaminada por um mofo azul-verde e que as colônias de bactérias adjacentes ao molde estavam sendo dissolvido.
Curioso, Alexander Fleming cresceu o molde em uma cultura pura e descobriu que ele produzia uma substância que matou um número de bactérias causadoras de doenças. Nomeando a substância penicilina, Dr. Fleming, em 1929, publicou os resultados de suas investigações, observando que sua descoberta pode ter valor terapêutico se pudesse ser produzida em quantidade.

Alexander Fleming descobre a penicilina

Em 1928, o bacteriologista Alexander Fleming fez uma descoberta da possibilidade de um já descartado, contaminado placa de Petri. O molde que tinha contaminado a experiência acabou por conter um antibiótico potente, penicilina. No entanto, apesar de Fleming foi creditado com a descoberta, foi mais de uma década antes que alguém virou penicilina na droga milagrosa para o século 20.
Penicilina
Bacteriologista britânico e prêmio Nobel Sir Alexander Fleming (1881 - 1955) em seu laboratório no Hospital St Mary, Paddington. (1941)
Na manhã de setembro, em 1928, Alexander Fleming estava sentado à sua mesa de trabalho no Hospital de Santa Maria, depois de ter acabado de voltar de um período de férias no The Dhoon (sua casa de campo) com sua família. Antes ele havia deixado de férias, Fleming tinha empilhados vários de seus pratos de Petri para o lado do banco para que Stuart R. Craddock poderia usar sua bancada de trabalho, enquanto ele estava fora.
De volta das férias, Fleming foi a triagem através das pilhas autônoma longos para determinar quais poderiam ser recuperadas. Muitos dos pratos tinham sido contaminadas. Fleming colocou cada uma delas em uma pilha crescente em uma bandeja de Lysol.
Muito do trabalho de Fleming focado na busca de uma "droga maravilha". Embora o conceito de bactérias tinha sido em torno desde Antonie van Leeuwenhoek descreveu pela primeira vez em 1683, não foi até o final do século XIX que Louis Pasteur confirmou que as bactérias causado doenças. No entanto, apesar de terem esse conhecimento, ninguém ainda tinha sido capaz de encontrar um produto químico que iria matar as bactérias nocivas, mas também não prejudicam o corpo humano.
Em 1922, Fleming fez uma descoberta importante, lisozima. Ao trabalhar com algumas bactérias, o nariz de Fleming vazou, deixando alguns de muco para o prato. As bactérias desapareceu. Fleming havia descoberto uma substância natural encontrada em lágrimas e muco nasal que ajuda a combater os germes do corpo. Fleming agora percebi a possibilidade de encontrar uma substância que pode matar as bactérias, mas não afetar negativamente o corpo humano.
Em 1928, enquanto a triagem através de sua pilha de pratos, ex-assistente de laboratório de Fleming, D. Merlin Pryce parou para conversar com Fleming.
Fleming aproveitou a oportunidade para queixar da quantidade de trabalho extra que ele tinha que fazer, já que Pryce havia transferido a partir de seu laboratório.
Para demonstrar, Fleming vasculhou a grande pilha de pratos que ele tinha colocado na bandeja Lysol e tirou vários que haviam permanecido com segurança acima do Lysol. Se não houvesse tantos, cada um teria sido submerso em Lysol, matando as bactérias para fazer as placas de seguro para limpar e reutilizar.
Apesar de pegar um prato especial para mostrar Pryce, Fleming notou algo estranho nisso. Embora tivesse sido afastado, um molde tinha crescido no prato. Isso em si não era estranho. No entanto, este molde em particular parece mataram as bactérias Staphylococcus aureus que foram crescendo no prato. Fleming percebeu que este molde tinha potencial.
O que foi que o molde?
Fleming passou várias semanas crescendo mais mofo e tentando determinar a substância em particular no molde que matou as bactérias. Depois de discutir o molde com micólogo (especialista molde) CJ La Touche, que tinha seu escritório abaixo Fleming de, eles determinaram o molde para ser um fungo Penicillium.
Fleming então chamado o agente antibacteriano activo no molde, a penicilina.
Mas de onde veio o molde vem? Muito provavelmente, o molde veio de La Touche quarto andar de baixo. La Touche foi coletar uma grande amostragem de moldes para John Freeman, que estava pesquisando a asma, e é provável que alguns flutuou até o laboratório de Fleming.
Fleming continuou a executar numerosas experiências para determinar o efeito do molde sobre outras bactérias nocivas. Surpreendentemente, o molde de matar um grande número deles. Fleming, em seguida, correu testes adicionais e encontrou o molde a ser não-tóxico.
Poderia ser este o "droga maravilha"? Para Fleming, que não era. Embora viu o seu potencial, Fleming não era um químico e, portanto, não foi capaz de isolar o elemento activo antibacteriano, a penicilina, e não pode manter o elemento activo suficiente para ser utilizado em seres humanos. Em 1929, Fleming escreveu um artigo sobre suas descobertas, que não angariar qualquer interesse científico.
Doze anos depois
Em 1940, o segundo ano da Segunda Guerra Mundial, dois cientistas da Universidade de Oxford estavam pesquisando projetos promissores em bacteriologia que poderia ser melhorado ou continuou com a química. Australiano Howard Florey e Ernst Chain refugiado alemão começou a trabalhar com penicilina. Usando as novas técnicas químicas, eles foram capazes de produzir um pó castanho que manteve a sua potência antibacteriana durante mais do que alguns dias. Eles experimentaram com o pó e achei que fosse seguro.
Precisando da nova droga imediatamente para a frente de guerra, a produção em massa começou rapidamente. A disponibilidade de penicilina durante a Segunda Guerra Mundial, salvou muitas vidas que de outra forma teriam sido perdidos devido a infecções bacterianas em até pequenas feridas. Penicilina também tratada a difteria, gangrena, pneumonia, sífilis e tuberculose.
Reconhecimento
Embora Fleming descobriu a penicilina, levou Florey e Chain para torná-lo um produto utilizável. Embora ambos Fleming e Florey foram nomeado cavaleiro em 1944 e todos os três (Fleming, Florey e Chain) foram agraciados com o Prêmio Nobel de 1945 em Fisiologia ou Medicina, Fleming ainda é creditado pela descoberta da penicilina.
Fonte: inventors.about.com
Penicilina
Imagine uma descoberta que possibilitasse a cura de várias doenças fatais e que permitisse salvar a vida de milhões de pessoas de uma só vez. Pensou? Pois essa descoberta já aconteceu! A penicilina é um remédio tão fantástico que seus efeitos chegaram a ser comparados a um milagre.
A penicilina foi o primeiro antibiótico usado com sucesso no tratamento de infecções causadas por bactérias. A palavra antibiótico vem do grego e significa contra a vida – não contra a nossa vida, mas contra a vida das bactérias, é claro.
Antes do desenvolvimento da penicilina, muitas pessoas morriam de doenças que, hoje, não são mais consideradas perigosas. Só para você ter uma ideia, apenas machucar-se num prego, por exemplo, poderia, eventualmente, levar à morte.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a penicilina salvou a vida de milhões de soldados feridos nos campos de batalha. Graças aos antibióticos, doenças como pneumonia, sífilis, gonorreia, febre reumática e tuberculose deixaram de ser fatais.
Hoje, sabe-se que a penicilina que já salvou tantas vidas também pode provocar reações alérgicas sérias em algumas pessoas e, inclusive, levar à morte. Apesar disso, a penicilina ainda é o antibiótico mais usado em todo o mundo.

A descoberta

Alexander Fleming foi o cientista que descobriu a penicilina. A descoberta aconteceu em 1928, enquanto o pesquisador trabalhava num hospital de Londres, na Inglaterra, em busca de uma substância que pudesse ser usada no combate a infecções bacterianas (causadas por bactérias). Fleming havia trabalhado como médico em hospitais militares durante a Primeira Guerra Mundial e, por isso, sabia o quanto era urgente produzir esse medicamento.
Em suas pesquisas, Fleming fazia o que os cientistas chamam de cultura, ou seja, colocava bactérias numa placa cheia de nutrientes, em condições ideais para elas crescerem e se multiplicarem, a fim de poder observá-las. Um dia, o pesquisador saiu de férias e esqueceu, em cima da mesa no laboratório, placas de cultura de uma bactéria responsável, na época, por graves infecções no corpo humano: aStaphylococcus aureus. Ao retornar, semanas depois, percebeu que algumas dessas placas estavam contaminadas com mofo, algo bastante comum.
Fleming estava prestes a lavar as placas, quando Merlin Pryce, seu antigo assistente, entrou no laboratório e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes e então percebeu que, em uma das placas, havia uma área transparente ao redor do mofo, indicando que não havia bactérias naquela região. Aparentemente, o fungo que tinha causado o mofo estava secretando uma substância que matava as bactérias.
Penicilina
Fungo da penicilina
Fleming identificou esse fungo como Penicillium notatum e, por isso, chamou a substância produzida por ele de penicilina. Posteriormente, descobriu-se que a penicilina matava também outros tipos de bactérias, e o melhor: ela não era tóxica para o corpo humano, o que significava que poderia ser usada como medicamento.

Produção em larga escala

Devido às dificuldades de se produzir penicilina em quantidade suficiente para ser usada no tratamento de pacientes, inicialmente, a descoberta de Fleming não despertou maior interesse na comunidade científica. Foi somente com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, que dois cientistas, Howard Florey e Ernst Chain, retomaram as pesquisas e conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial. Assim, estava inaugurada uma nova era para a medicina - a era dos antibióticos. Por suas pesquisas, Fleming, Florey e Chain receberam, em 1945, o Prêmio Nobel de Medicina.
Durante algum tempo, acreditou-se que os antibióticos decretariam o fim das mortes humanas provocadas por infecções bacterianas. Entretanto, atualmente, sabe-se que, de tempos em tempos, surgem novas bactérias resistentes aos antibióticos e, assim, esses medicamentos perdem o efeito.
O uso indiscriminado de antibióticos, tanto por médicos quanto por pacientes, contribuiu, em muito, para o aparecimento de bactérias super-resistentes. Os erros mais comuns que as pessoas cometem são tomar antibióticos para doenças não bacterianas, como a maior parte das infecções de garganta, gripes ou diarreias, e interromper o tratamento antes do prazo recomendado pelo médico.

Curiosidades sobre a descoberta da penicilina

Penicilina
Alguns anos depois da descoberta da penicilina, Ronald Hare, colega de trabalho de Fleming, tentou, sem êxito, “redescobrir” a penicilina em condições semelhantes às que envolveram a descoberta de Fleming.
Após um grande número de experiências, verificou que a descoberta da penicilina só se tornou possível graças a uma série inacreditável de coincidências:
O fungo que contaminou a placa, como se demonstrou posteriormente, é um dos três melhores produtores de penicilina dentre todas as espécies do gênero Penicilium
O fungo que contaminou a placa deve ter vindo pela escada do andar inferior, onde se realizavam pesquisas sobre fungos
O crescimento do fungo e das bactérias se fez lentamente, condição necessária para que pudesse ser observada a ação do fungo sobre as bactérias
No mês de agosto daquele ano, em pleno verão, sobreveio uma inesperada onda de frio em Londres, que proporcionou a temperatura ideal ao crescimento lento da cultura
A providencial entrada de Merlin Pryce no Laboratório permitiu que Fleming reexaminasse as placas contaminadas, antes de inutilizá-las, e percebesse que não havia bactérias ao redor do fungo.
Maria Ramos
Fonte: www.invivo.fiocruz.br
Penicilina
Penicilina
Penicillium notatum
Penicillium notatum, a origem da penicilina. A descoberta da penicilina foi um dos acidentes da história da humanidade que até hoje já salvou mais pessoas em todo o mundo.
Em 1929, o bacteriologista inglês Alexander Fleming, professor em Londres, preparou uma cultura de agentes piogénicos sobre um substrato de ágar-ágar para estudar o seu desenvolvimento e comportamento. O ágar-ágar é um produto gelatinoso obtido a partir de algas vermelhas marinhas.
Apesar dos cuidados e das precauções tomadas para evitar que a cultura fosse contagiada por gérmenes externos, a cultura foi infectada com esporos do bolor Penicillium notatum. Este bolor tinha invadido a cadeia bacteriana e começou a desenvolver-se pelas áreas periféricas da cultura, cobrindo, por fim, as bactérias com os seus micélios e corpos frutíferos.
Quando, contrariado, o cientista quis isolar a cultura infectada, apercebeu-se de que, nas zonas onde o Penicillium notatum havia contactado com as bactérias, estas tinham deixado de se desenvolver e multiplicar. A que se devia o fenómeno? Após um exame mais minucioso, Alexander Fleming constatou não ser o fungo em si o responsável por estes efeitos, mas sim alguma substância por ele segregada.
Esta descoberta esteve na origem do «nascimento» da penicilina, uma substância obtida a partir dos produtos catabólicos de diversas espécies de Penicillium.
A penicilina é atualmente um produto correntemente produzido pela indústria farmacêutica; é empregue como um poderoso antibiótico no combate a diversos agentes infecciosos, como, por exemplo, cocos e espiroquetas da sífilis. Juntamente com os seus colaboradores Howard Florey e Boris Chain, Alexander Fleming recebeu em 1945 o Prémio Nobel de Medicina pela fantástica descoberta da penicilina.
Fonte: www.tudosobreplantas.net
Penicilina
Alexander Fleming nasceu no dia 6 de agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia.
Ele era filho de um fazendeiro, Hugh Fleming, e tinha sete irmãos. Fleming era um aluno brilhante e percebeu que seu país de origem oferecia oportunidades limitadas de carreira. Sendo assim, aos 13 anos, ele se mudou para Londres, onde freqüentou uma escola politécnica e trabalhou como office boy durante vários anos, antes de decidir se tornar um médico.
Fleming então se matriculou na Escola de Medicina de St. Mary, que posteriormente tornou-se parte da Universidade de Londres. Seu desempenho na faculdade foi excelente, tendo recebido inúmeras honras em seus estudos de fisiologia e medicina.
Após graduar-se, Fleming tornou-se professor de bacteriologia na Universidade de Londres e assumiu um posto de pesquisa na Escola Médica do Hospital de St. Mary. Ele passava a maior parte de seu tempo no laboratório e conseguiu prosseguir com seus estudos durante a Primeira Guerra Mundial como membro do Corpo Médico do Exército Real. Perturbado com o alto índice de soldados mortos por ferimentos infeccionados, Fleming começou a questionar a efetividade do tratamento de tecidos doentes ou danificados com os anti-sépticos que estavam sendo usados. Numa série de testes brilhantes, demonstrou que os anti-sépticos mais prejudicavam do que ajudavam, já que matavam células do sistema imunológico, facilitando ainda mais o aumento da infecção.
Com o fim da guerra, Fleming voltou a St. Mary e continuou estudando bacteriologia. Seus principais objetivos eram identificar algumas substâncias que pudessem combater as bactérias sem danificar tecidos saudáveis ou enfraquecer os mecanismos de auto-defesa do corpo. Em 1921, ele obteve um progresso importante: descobriu que as lágrimas humanas e o muco nasal, assim como as claras de ovos, continham uma substância química semelhante que dissolvia algumas bactérias. Ele chamou este novo antibiótico de lisozima e publicou diversos artigos sobre sua efetividade. Contudo, a maioria dos cientistas não deu muita atenção para estas descobertas.
Fleming prosseguiu com suas pesquisas mesmo com a falta de entusiasmo atribuída à sua descoberta. Certo dia, em 1928, ele estava em seu laboratório checando algumas culturas de bactérias estafilococos. Uma cultura em particular chamou sua atenção: ela permaneceu descoberta acidentalmente por diversos dias, e havia sido contaminada por um esporo de fungo que penetrou através da única janela do laboratório. Fleming estava a ponto de lavar o prato quando percebeu algo muito incomum: na região ao redor do fungo, os estafilococos haviam desaparecido por completo. Nas outras partes do recipiente, porém, continuavam crescendo.
Fleming ficou intrigado – talvez tivesse chegado a uma maravilhosa descoberta. Ele imediatamente começou a produzir mais fungos para que pudesse confirmar sua descoberta acidental. Durante os oito meses seguintes, ele concluiu que o fungo continha uma substância poderosa, à qual deu o nome de “penicilina”, devido ao fungo Penicillium Chrysogenum notatum do qual as bactérias se originaram. A substância eliminava não apenas estafilococos, mas também inúmeras outras bactérias mortais. Após conduzir alguns testes, ele descobriu que a penicilina não era tóxica. No entanto, o fungo era extremamente difícil de ser cultivado em laboratório. Sendo assim, apenas pequenas quantidades da substância poderiam ser produzidas. Fleming precisava de grandes quantidades para conseguir tratar alguém que estivesse realmente doente e ainda demonstrar que era eficaz como antibiótico.
O final da década de 1930 fez irromper a Segunda Guerra Mundial. Cientistas perceberam que as vítimas e doenças resultantes exigiam quantidades ainda maiores da substância para o combate de infecções por ferimentos. Na Universidade de Oxford, no Reino Unido, um patologista australiano chamado Howard W. Florey pesquisou em antigos registros médicos por pistas sobre uma possível descoberta. Em 1938, ele leu um artigo de Fleming sobre a penicilina e foi visitar o escocês, que o entregou uma amostra que havia conservado em seu laboratório.
Florey começou a trabalhar com Ernest Chain, um químico que havia fugido da Alemanha nazista e juntos verificaram as observações de Fleming. Eles conseguiram produzir apenas uma pequena quantidade do fungo, não o suficiente para o tratamento de seres humanos. Ainda assim, testaram a substância em alguns ratos brancos que haviam sido infectados com os estafilococos e seus resultados foram positivos. Florey e Chain então concentraram todo seus esforços na produção de penicilina em quantidade suficiente para o tratamento de pessoas. Por volta de 1941, eles conseguiram documentar quase 200 casos no qual o uso da penicilina havia destruído infecções que poderiam ter sido fatais.
O próximo passo foi a produção da substância em grandes quantidades. Florey e Chain não conseguiram arrecadar fundos da Universidade de Oxford para pesquisas adicionais e então recorreram aos Estados Unidos, onde obtiveram apoio técnico e financeiro. No Laboratório Regional de Pesquisas do Norte, no estado de Illinois, cientistas britânicos e americanos descobriram um novo método de crescimento do fungo que produzia 200 vezes mais penicilina por litro que o antigo. Em meados da década de 1940, as fábricas inglesas e norte-americanas estavam produzindo bilhões de unidades de penicilina. Apesar da produção inicial ter sido reservada exclusivamente para militares, a penicilina tornou-se disponível para a população civil em 1944.
Fleming e Florey foram muito homenageados pela descoberta da penicilina. Em 1945, eles, juntamente com Chain, compartilharam o Prêmio Nobel de Medicina.
Nenhum deles beneficiou-se financeiramente com a venda da substância. Na verdade, Alexander Fleming chegou a doar qualquer dinheiro que recebia para patrocinar futuros estudos médicos. Por ter sido o primeiro a descobrir a penicilina tornou-se uma celebridade internacional; porém, foi sempre muito modesto e admitia que outros cientistas haviam tido papel essencial na descoberta.
Apesar de sua crescente fama, Fleming continuou a conduzir o maior número de estudos possível em seu laboratório. Seus esforços científicos eram no intuito de descobrir a capacidade de combater bactérias por outros métodos. Até o fim de sua vida, ele conduziu suas próprias pesquisas.
Alexander Fleming morreu de ataque cardíaco em 11 de março de 1955, na cidade de Londres.
A descoberta de Alexander Fleming foi umas das mais importantes em toda a história humana. A penicilina não cura todas as infecções; na verdade, algumas pessoas podem ter até mesmo reações fatais. Contudo, a substância já curou milhões de infecções bacterianas incluindo a pneumonia, a sífilis, a difteria, o envenenamento sangüíneo e a gangrena, ou mesmo meningite, bronquite e infecções nos ossos. Um eminente médico britânico chamado Lorde Horder declarou, após a morte de Fleming, que a descoberta da penicilina “conferia um benefício incalculável para a humanidade”. A penicilina é o antibiótico mais usado no mundo.

Como é fabricada a penicilina em escala industrial

A preparação do inóculo para a fermentação começa com a inoculação de balões de 500 ml,contendo 100 ml de meio de cultura, com espóros de P. chrysogenum. Os balões são em seguida colocados num agitador orbital, numa câmara a 25ºC e após 4 dias o caldo de cultura resultante é utilizado para inocular balões contendo 2 l de meio. O caldo desta segunda etapa em balões é utilizado como inóculo para nova fermentação vegetativa, com a duração de apenas 2 dias, num tanque de 100 l com agitação, arejamento, arrefecimento e controlo de pH e T. Por fim, num tanque com 500 l de meio, produz-se, após 3 dias, um volume de cultura suficiente para inocular até 120 m3 de meio em tanques com 200 m3 de capacidade.
Os meios de cultura industriais são formulados com matérias primas, sendo que a maioria das quais são complexas em termos de composição química (e.g., água da maceração de milho,melaços, óleos vegetais ou gorduras animais). Após a inoculação do meio segue-se um curto período de operação descontínua (ca. 12 h).
Em seguida e até ao fim da fermentação são adicionadas diversas substâncias (viz., açúcar, AFA ou AFNA, sais, óleos, gorduras, corretores de pH).
Fonte: www.ifsc.usp.br
Penicilina

Alexander Fleming

"Não inventei a penicilina.
A natureza é que a fez.
Eu só a descobri por acaso."
Harry Lambert estava a morrer, a temperatura subira e o corpo era sacudido por constantes espasmos e soluços incontroláveis. Alexander Fleming estava convencido que restavam a Harry poucos instantes de vida. Não tinham conseguido isolar o micróbio que o atacava e os poucos medicamentos de que dispunham tinham agravado, ainda mais a situação. Inicialmente, parecia uma espécie de gripe, mas à medida que o seu estado foi piorando, começaram a surgir sintomas de meningite.
Após a colheita de uma amostra de líquido cefalo-raquidiano, conseguiu isolar uma estirpe da bactéria estreptococos extremamente virulenta. As hipóteses de Harry esgotavam-se, mas Fleming decidiu tentar mais uma vez. Telefonou a Howard Florey, chefe de uma equipa de cientistas que desenvolvia, em Oxford, um novo medicamento a partir da penicilina descoberta 14 anos antes por Fleming. Florey forneceu toda a penicilina existente, em Oxford, para o tratamento do paciente de Fleming, explicando minuciosamente a forma de utilização deste medicamento.
A penicilina foi injectada no paciente e foi verificado o extraordinário efeito produzido por esta. O paciente acalmava progressivamente, e ao fim de 24 horas a febre desaparecera. As injecções prolongaram-se pela semana, mas o paciente começou a mostrar sinais de recaída; a temperatura aumentou e voltou a ter fases de delírio.
Fleming retirou mais uma amostra de líquido cefalo-raquidiano e observou-o em busca de penicilina, mas não encontrou nenhuma. Isto significava que os estreptococos não eram destruídos no líquido cefalo-raquidiano. Fleming telefona, então, a Howard e questiona-o se já teria tentado injectar penicilina directamente no canal raquidiano de um paciente - a resposta foi negativa. De qualquer forma, Fleming decidiu tentar a sua sorte, e injectar a penicilina no canal raquidiano de Lambert. Ao mesmo tempo que Fleming procedia a este delicada intervenção, Florey injectou penicilina no canal raquidiano de um coelho e este teve morte imediata!
No entanto, o quadro clínico do paciente teve aqui a sua reviravolta. Lentamente a febre baixou, e voltou a estar consciente. Nos dias seguintes recebeu mais injecções e as melhorias tornaram-se mais acentuadas. Passado um mês, saia a pé do hospital, completamente curado.
Alexander Fleming, ou Alec como todos o chamavam, nasceu numa remota quinta nas terras altas do Ayrshire, no sudeste da Escócia, a 6 de Agosto de 1881.
Do primeiro casamento o pai teve 4 filhos; após a morte da mulher casou-se com Grace, aos 60 anos, de quem teve mais 4 filhos, dos quais Alec era o terceiro.
O pai faleceu, quando Alec tinha ainda sete anos; a partir desta data a mãe e o irmão Hugh passaram a dirigir a família e a cuidar da exploração de gado, e o seu irmão Tom partiu para Glasgow para estudar medicina. Alec passava os dias, nesta época, com o irmão John, dois anos mais velho, e com Robert, dois anos mais novo: exploravam a propriedade, seguiam os ribeiros e pescavam nas águas do rio... Desde cedo que Alec ficou fascinado pela natureza, desenvolvendo um sentido excepcional de observação do que o rodeava.
No verão de 1895, Tom propôs-lhe que fosse estudar para Londres, onde este tinha um consultório que se dedicava a doenças oculares. Juntaram-se, assim, os três irmãos em Londres: Alec, John e Robert. John aprendeu a arte de fazer lentes (o director da empresa onde ele trabalhava era Harry Lambert, o famoso paciente de Alec) e Robert acompanhou Alec na Escola Politécnica. Aos 16 anos, tinha realizado todos os exames, mas não tinha ainda certeza sobre qual o futuro a seguir. Assim, empregou-se numa agência de navegação da American Line.
Em 1901, os irmãos Fleming receberam uma herança de um tio recentemente falecido. Tom utilizou-a para abrir um novo consultório e assim, aumentar o número de clientes. Robert e John estabeleceram-se por conta própria como fabricantes de lentes, onde obtiveram um enorme sucesso. E Alec utilizou a sua parte da herança para tirar o curso de medicina, ingressando em Outubro de 1901 na Escola Médica do Hospital de St. Mary.
Apesar de ter seguido medicina para fugir à rotina do escritório, apercebeu-se rapidamente que gostava bastante do curso. Incrivelmente, tinha ainda tempo para praticar actividades extracurriculares: jogava pólo aquático, entrou para a Associação Dramática e para a Associação de Debates e tornou-se um membro distinto do Clube de Tiro.
Em Julho de 1904, fez os primeiros exames de medicina, e pensou seguir a especialidade de cirurgia. Dois anos mais tarde, completou o curso de medicina, preparando-se para continuar na escola médica, onde iria realizar um exame superior que lhe daria mais opções para o futuro.
John Freeman, um dos membros do Clube de Tiro, arranjou a Fleming um trabalho no Hospital de St. Mary, de forma a garantir a sua participação no campeonato de tiro. Assim, nesse verão, Fleming ingressou no Serviço de Almroth Wright - Professor de Patologia e Bacteriologia - um dos pioneiros da terapia da vacinação. Era uma solução temporária, mas o trabalho apaixonou-o tanto que não iria mais abandonar este serviço. Ali estudavam-se, principalmente, as consequências das vacinas no sistema imunitário. Tentavam identificar as bactérias que provocavam uma dada doença, e para obterem uma vacina contra essas bactérias, cultivavam-nas, matavam-nas e misturavam-nas num líquido.
Em 1908, Fleming fez novos exames, onde obteve Medalha de Ouro. E decidiu preparar-se para o exame de especialidade que lhe permitia ser cirurgião. Um ano mais tarde, concluiu esse exame - ainda assim optou por permanecer com Almroth Wright.
Á medida que o seu trabalho prosseguia, Fleming ganhava fama como especialista da terapia de vacinação. Simultaneamente, torna-se conhecido ao simplificar o teste da sífilis.
No início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, Fleming foi transferido juntamente com toda a equipa de Wright para um hospital em França. A aplicação da vacina de Wright evitou a perda de muitas vidas no exército britânico. Realizaram, durante este período, diferentes investigações e melhoraram o tratamento das feridas infectadas (estas medidas só viriam a ser implementadas durante a 2ª Guerra Mundial).
Numa das suas curtas licenças, Fleming casou-se em Londres, a 23 de Dezembro de 1915, com Sally McElroy, mais tarde conhecida por Sareen. Logo após o casamento, Fleming voltou para França. A sua vida matrimonial só iria iniciar verdadeiramente em Janeiro de 1919, quando voltou para Inglaterra. Algum tempo depois, o seu irmão John casou-se com a irmã gémea de Sally, Elisabeth McElroy, estreitando-se assim os laços entre a família Fleming e a McElroy.
Corria o ano de 1921, quando Fleming descobriu as lisozimas, a partir da observação de uma cultura de bactérias, já com algumas semanas. As lisozimas são hoje conhecidas como sendo a primeira linha do sistema imunitário. Mas, na altura, não se tinha inteira consciência do que isso significava, e seriam precisos anos de investigação para se conhecer bem esse sistema de defesa. Como tal, ninguém se apercebeu da real importância desta descoberta e Fleming também não era homem para obrigar os outros a prestarem-lhe atenção.
Numa manhã de Setembro de 1928, Fleming percorria o laboratório central, levando uma cultura que parecia achar bastante interessante. Todos deram uma vista de olhos, mas a maioria pensou tratar-se de mais um exemplo da acção da lisozima, só que desta vez sobre um fungo. Na realidade, este fungo apresentava uma acção nunca conseguida pela lisozima; atacava uma das bactérias que causava um maior número de infecções - Estafilococos. Aparentemente, um bolor desconhecido que aparecera, por acaso, numa placa de cultura, dissolvia as bactérias, e não atacava o organismo humano.Alec tornou-se um coleccionador fanático de fungos, não se convencia de que aquele fosse o único com propriedades excepcionais. A sua busca permanente tornou-se famosa entre amigos e familiares: queijo, presunto, fatos velhos, livros e quadros antigos, pó e sujidade de toda a espécie - nada escapava à caça de Fleming. Mas o seu fungo era de facto único; quanto mais o estudava, mais extraordinário lhe parecia, até matava as bactérias causadoras da gangrena gasosa. Descobriu, ainda, que podia utilizar a penicilina para isolar bactérias como, por exemplo, as que estão na origem da tosse convulsa. Este uso laboratorial na selecção de bactérias, fazia da penicilina o primeiro dos grandes antibióticos.
Paralelamente, uma equipa em Oxford, chefiada por Howard Florey e Ernst Chain, começou a trabalhar no desenvolvimento da penicilina. Quando Fleming ouviu falar dessa investigação científica, dirigiu-se imediatamente para lá, visitando as instalações e ficando a conhecer os últimos avanços.
Em 12 de Fevereiro de 1941 surgiu a oportunidade de tratar o primeiro doente! Tratava-se de um polícia chamado Albert Alexander, com um arranhão infectado, causado pelo espinho de uma rosa. Após um período de sensíveis melhorias, as bactérias invadiram, novamente, o organismo. Mas não havia penicilina disponível para o tratar, e faleceu a 15 de Março.
O segundo doente foi um rapaz de 15 anos com uma infecção pós-operatória, após a administração da penicilina recuperou por completo. Outros seis doentes foram tratados com penicilina e melhoraram significativamente. E como estes, mais doentes foram salvos.
Em Agosto de 1942, deu-se o caso de Harry Lambert. Até então, Fleming não tivera oportunidade de ver actuar a "penicilina de Oxford". Poucos dias após a cura de Harry Lambert, o caso chegou aos jornais. A partir de então, Fleming deixou de ter vida privada, já que os resultados obtidos anteriormente tinham sempre passado completamente despercebidos.
O relato da descoberta da penicilina e a história dos primeiros anos de Fleming passados na Escócia rural entusiasmou a imaginação popular. Porém, a felicidade destes anos terminou com o agravamento do estado de saúde da sua mulher, Sareen, que faleceu a 28 de Outubro de 1949. Com a sua morte, Fleming ficou extremamente só. A porta do laboratório - normalmente sempre aberta aos visitantes - passou a estar fechada. Só a muito custo é que a paixão pelo trabalho conseguiu distraí-lo do seu desgosto e fazê-lo retomar parte da sua antiga vitalidade.
Depois da II Guerra Mundial, uma jovem cientista grega, Amalia Voureka, veio colaborar com Fleming no laboratório. Passou a ser a sua companheira predilecta, e por fim, em 1953, casou-se com Fleming. Alec continuou a trabalhar e viajar até à sua morte, que ocorreu inesperadamente, a 11 de Março de 1955, devido a um ataque cardíaco. "Não há dúvida que o futuro da humanidade depende, em grande parte, da liberdade que os investigadores tenham de explorar as suas próprias ideias. Embora não se possa considerar descabido os investigadores desejarem tornarem-se famosos, a verdade é que o homem que se dedicar à pesquisa com o objectivo de conseguir riqueza ou notoriedade, escolheu mal a sua profissão!"
Fonte: www.anbiojovem.org.br
Penicilina
Em 22 de setembro de 1928, o médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming descobre a penicilina, a base dos antibióticos, produto revolucionário da medicina do século XX. Fleming observava ao microscópio o crescimento de uma colônia de bactérias Staphylococcus aureus, que causam graves infecções no organismo humano. Para sua frustração, constatou que um fungo havia contaminado a placa de vidro em que as bactérias se desenvolviam e começara a crescer.
Provavelmente, um esporo - o corpúsculo reprodutivo dos fungos - havia entrado pela janela, que fora deixara aberta na noite anterior.
Penicilina
Colônia do fungo do gênero Penicillium: organismos que produzem a penicilina
Por algum motivo, no lugar de considerar o trabalho perdido como faria normalmente, Alexander Fleming decidiu acompanhar o crescimento daquele fungo, o Penicillium notatum. Sua curiosidade foi recompensada: o Penicillium produzia substâncias que destruíam os estafilococos à sua volta! E ele pesquisava justamente um medicamento que pudesse eliminar bactérias causadoras de doenças.
O passo seguinte foi identificar e isolar aquela poderosa substância que matava bactérias. Fleming deu a ela o nome de penicilina. Nos anos seguintes, tais fungos passaram a ser cultivados em laboratórios iniciando-se a produção em escala industrial de antibióticos que atacavam microorganismos que não eram eliminados pelo sistema imunológico humano. Graças a esses medicamentos, doenças infecciosas como pneumonia, escarlatina, sífilis, gonorréia, febre reumática, septicemia e tuberculose, deixaram de ser fatais. Durante a Segunda Guerra Mundial, a penicilina salvou a vida de milhões de soldados feridos nos campos de batalha.
Fleming não é o único herói desta história. Foram dois pesquisadores da Universidade de Oxford, Howard Florey e Ernst Chain, que conseguiram em 1937 purificar a penicilina, uma etapa importante para seu uso mais seguro em seres humanos. Nos Estados Unidos, pesquisadores multiplicaram a produção - até então era feita em pequenas garrafas - para uma escala industrial em grandes tanques especiais. A partir de 1940, o medicamento passou a ser aplicado com injeções. Logo a penicilina estava ao alcance de todos e a preços cada vez menores. Uma revolução na Medicina que salvou milhões de vidas.
Fonte: www.unificado.com.br
Penicilina

FLEMING, O ACASO E A OBSERVAÇÃO

Tem-se dito que muitas descobertas científicas são feitas ao acaso. O acaso, já dizia Pasteur, só favorece aos espíritos preparados e não prescinde da observação. A descoberta da penicilina constitui um exemplo típico.
Alexander Fleming, bacteriologista do St. Mary's Hospital, de Londres, vinha já há algum tempo pesquisando substâncias capazes de matar ou impedir o crescimento de bactérias nas feridas infectadas. Essa preocupação se justificava pela experiência adquirida na Primeira Grande Guerra (1914-1918), na qual muitos combatentes morreram em conseqüência da infecção em ferimentos profundos.
Em 1922 Fleming descobrira uma substância antibacteriana na lágrima e na saliva, a qual dera o nome de lisozima.
Em 1928 Fleming desenvolvia pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a penicilina. A descoberta da penicilina deu-se em condições peculiaríssimas, graças a uma seqüência de acontecimentos imprevistos e surpreendentes.
No mês de agosto daquele ano Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural.
Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato que é relativamente freqüente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. Neste exato momento entrou no laboratório um seu colega, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes ao seu colega sobre as culturas de estafilococos que estava realizando, quando notou que havia, em uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O assunto foi discutido entre ambos e Fleming decidiu fazer algumas culturas do fungo para estudo posterior.
O fungo foi identificado como pertencente ao gênero Penicilium, donde deriva o nome de penicilina dado à substância por ele produzida. Fleming passou a empregá-la em seu laboratório para selecionar determinadas bactérias, eliminando das culturas as espécies sensíveis à sua ação.
A descoberta de Fleming não despertou inicialmente maior interesse e não houve a preocupação em utilizá-la para fins terapêuticos em casos de infecção humana até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939.
Em 1940, Sir Howard Florey e Ernst Chain, de Oxford, retomaram as pesquisas de Fleming e conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial, inaugurando uma nova era para a medicina - a era dos antibióticos.
Alguns anos mais tarde, Ronald Hare, colega de trabalho de Fleming, tentou, sem êxito, "redescobrir" a penicilina em condições semelhantes às que envolveram a descoberta de Fleming.
Após um grande número de experiências verificou que a descoberta da penicilina só se tornou possível graças a uma série inacreditável de coincidências, quais sejam:
O fungo que contaminou a placa, como se demonstrou posteriormente, é um dos três melhores produtores de penicilina dentre todas as espécies do gênero Penicilium
O fungo contaminante teria vindo pela escada do andar inferior, onde se realizavam pesquisas sobre fungos
O crescimento do fungo e dos estafilococos se fez lentamente, condição necessária para se evidenciar a lise bacteriana
No mês de agosto daquele ano, em pleno verão, sobreveio uma inesperada onda de frio em Londres, que proporcionou a temperatura ideal ao crescimento lento da cultura
A providencial entrada do Dr. Pryce no Laboratório permitiu que Fleming reexaminasse as placas contaminadas e observasse o halo transparente em torno do fungo, antes de sua inutilização.
Apesar de todas essas felizes coincidências, se Fleming não tivesse a mente preparada não teria valorizado o halo transparente em torno do fungo e descoberto a penicilina.
Fonte: usuarios.cultura.com.br