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PENSE NISSO:

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Como funciona o raio laser?

por Tiago Jokura
O raio laser é formado por partículas de luz (fótons) concentradas e emitidas em forma de um feixe contínuo. Para fazer isso, é preciso estimular os átomos de algum material a emitir fótons. Essa luz é canalizada com a ajuda de espelhos para formar um feixe. A tecnologia foi criada em 1960 por Theodore Maiman. Na ocasião, o físico americano estimulou átomos de rubi a emitir luz concentrada. Desde então, o laser evoluiu e atualmente é empregado em aparelhos caseiros, cirúrgicos, industriais, militares e espaciais – raios laser já foram usados até para medir a distância entre a Terra e a Lua. Embora seja possível criar armas para cegar inimigos e para interceptar mísseis (aquecendo-os até explodirem), pistolas que disparam laser, como a ilustrada abaixo, não devem deixar de ser ficção científi ca tão cedo.
LUZ, CÂMARA, AÇÃO
Criar um laser parece uma balada, com muita energia, iluminação frenética e jogo de espelhos
Todo laser precisa de um princípio ativo que pode ser sólido, como o rubi, ou gasoso, como o dióxido de carbono, dentro de uma câmara fechada. Os átomos do material são estimulados para gerar luz, principal ingrediente de um raio laser.
Para que haja a emissão de luz, é preciso excitar os átomos do princípio ativo. O estímulo pode ocorrer por eletricidade, pela luz de outro laser menos potente, por uma fonte de luz ou por reações químicas. Isso energiza os elétrons e os estimula a tentar escapar dos átomos.
A tendência dos átomos excitados é voltar à estabilidade, com os elétrons voltando ao seu estado original. Quando isso acontece, a energia que estimulou o elétron se dissipa em forma de partículas de luz (fótons).
Além da energia externa que alimenta o canhão de laser, os fótons também excitam os átomos vizinhos. Com isso, rola a amplificação da luz. O termo é mencionado na sigla que forma a palavra laser (luz amplificada por emissão estimulada de radiação, em português).
Uma dupla de espelhos exatamente paralelos ordena os fótons que circulam agitados pelo cilindro. Em vez de ricochetearpara todos os lados, os fótons passam a circular no mesmo sentido, formando um feixe de luz coerente, ou seja, em que a luz não se difunde.
O espelho frontal não reflete toda a luz que incide nele. Ele deixa escapar do canhão 2% do feixe de luz coerente. Esse é o raio laser! O material usado para criar o raio determina a cor do feixe. A potência do laser é regulada pela quantidade de energia gasta para estimular a emissão de luz
LASER ATÉ NO LAZER
Aplicações da tecnologia estão na sala de aula e em aviões militares
LASER POINTER - Os sinalizadores usados por palestrantes foram parar no futebol. Os raios apontados pela torcida podem cegar os jogadores
IMPRESSÃO - O laser marca o conteúdo a ser impresso em um tambor sensível à luz. As áreas marcadas atraem um pó colorido (toner), absorvido pelo papel ao passar pelo tambor
DEPILAÇÃO A LASER -Os fótons queimam o pelo até a raiz. Mas dizer que essa depilação é definitiva não passa de mito
LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS - O laser incide nas regiões claras e escuras e retorna a informação para o sensor. Os dados viram sinais elétricos e são processados por um computador
LEITOR DE CDS E DVDS - A luz do laser incide nos relevos microscópicos dos discos, em que os dados estão gravados
CORTE E SOLDA DE METAIS - Lasers com altíssima temperatura são usados na indústria metalúrgica. O feixe de luz é acompanhado por ar comprimido para completar o corte
REMOÇÃO DE TATUAGEM - Feixes de luz específi cos para cada cor de pigmento penetram na pele e só atuam onde está pintado – a pele sem tinta fica sem dano. O procedimento dura várias sessões
CIRURGIA OCULAR - Cortar a retina com luz, em vez de bisturi, diminui o risco de infecção. O calor também evita a hemorragia, pois cauteriza os vasos seccionados
HOLOGRAFIA -É um feixe de luz concentrada que desenha aquelas imagens 3D coloridas, em fundo prata, impressas em cartões de crédito e figurinhasSISTEMA ANTIMÍSSEIS
Os EUA estão testando um avião que abate foguetes. Antes de chegar ao alvo, o míssil é superaquecido e detonado por um laser que o segue durante cinco segundos.




FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS

Como funciona um cartão de crédito?

por Thais Sant’Ana
Ele é uma espécie de “dinheiro eletrônico”. É uma forma de indicar a um vendedor que você tem crédito com alguma instituição (como um banco) e que ela pagará a ele, em espécie, o valor referente à compra que você está efetuando. Para tanto, ali são armazenadas suas informações pessoais e as do próprio cartão, como o número, a data de validade e o código de segurança.
Eles são feitos de plástico PVC, suficientemente resistente para aguentar cerca de dois ou três anos. Nem todo mercado possui a tecnologia do chip em larga escala. Nos EUA, por exemplo, a tarja ainda reina soberana.
cartao-credito-banco-dinheiro
INSIRA SEU CARTÃO
A transmissão dos dados durante uma transação passa por várias empresas
O chip
Tem uma capacidade de armazenamento bem superior à da tarja. E é mais seguro, pois se trata de um microprocessador capaz de criptografar dados, o que exige máquinas leitoras com um aplicativo específico para decifrá-los. Além disso, é preciso que o usuário digite seu código de segurança.
A tarja magnética
Guarda as informações imprescindíveis para realizar as transações. Essa faixa escura cobre três linhas, cada uma composta de minúsculas barras magnetizadas, orientadas para o sul ou o norte, e um código binário, que é interpretado pelo software da máquina leitora de cartão.
Gambiarras clássicas
Truques práticos para reforçar a leitura do cartão pela máquina realmente funcionam.
Já viu um vendedor esfregar a tarja do cartão na camiseta, colar um durex sobre ela ou “encapá-la” com saco plástico? Esse tipo de truque realmente funciona, ao limpar sujeiras ou cobrir riscos que estão impedindo a máquina de decifrar as informações do cartão. Só não dá certo se a tarja estiver desmagnetizada – o que pode ocorrer caso o plástico seja esquecido próximo a um ímã.
Decifrando seu número
O primeiro algarismo indica o tipo de instituição que emitiu o cartão
1 - setores específicos da indústria
2 - empresas aéreas
3 - empresas áreas e indústrias relacionadas
4, 5, 6 - instituições bancárias
7 - empresas de petróleo
8 - telecomunicações
9 - empresas nacionais
1. As máquinas leitoras convertem os dados em um sinal transmitido pelo mesmo sistema de telecomunicações do seu celular. É por isso que os celulares são apontados como os prováveis substitutos do cartão de crédito em um futuro próximo – bastará revelar à loja seu número de telefone e digitar sua senha
2. O sinal chega à credenciadora – no Brasil, as mais conhecidas são RedeCard e Cielo. Essas empresas gerenciam o cadastro de lojas que aceitam o cartão e oferecem tanto as máquinas leitoras (ao comércio) quanto a tecnologia de chip ou tarja (aos emissores do cartão). A credenciadora entra em contato com...
3. ...a bandeira do cartão, como Visa, Mastercard, American Express e Diners Club. É essa “marca” que determina as regras do cartão, como a quantidade de vezes em que você pode parcelar a compra. Ela também estabelece a rede de aceitação local e internacional. Por fim, a bandeira aciona o...
4. ...emissor do cartão. Geralmente é um banco, mas outras instituições, como lojas, também podem ter seu plástico (veja tabela na página anterior). É ela que define benefícios como programas de fidelidade. Mas, mais importante,é ela que autoriza a transação e “paga a conta” por você no ato da compra. A autorização da compra é enviada de volta pelo mesmo sistema. Em condições ideais, essa “ida e volta” não deve durar mais de um segundo!
DEVO, NÃO NEGO...
Quando você compra com cartão, o emissor paga imediatamente o valor à loja. Você só vai desembolsar essa grana no prazo mensal estabelecido por contrato. Se atrasar, terá de pagar com juros – e é aí que o emissor lucra. Outras fontes de renda são as taxas de anuidade, de emissão de cartão extra ou desaques de emergência.
BANDEIRA BRANCA
Já as bandeiras levam uma pequenaporcentagem sobre cada transaçãofeita. Lojistas costumam embutiresse custo extra no preço doproduto – por isso alguns locais dãoum descontinho se você não usaro cartão. E é por isso também queoutros se recusam a efetuar vendasde valores muito baixos no cartão
FONTES Paulo Guzzo, vice-presidente de tecnologia da informação e operações da Cielo, eAbecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços)


FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS