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PENSE NISSO:

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domingo, 31 de maio de 2015

Confira previsão do horóscopo - 01/06/2015


As influências que marcam a semana nos levam dos campos do idealismo e sonhos de liberdade sagitarianos ao domínio do rigor e exigências capricornianas em fase de valorização da ordem e do controle. 

ÁRIES 
A sua semana: dias de elementos tão positivos que farão com que você atinja seus objetivos de forma mais fácil. Vida em família valorizada. 
Interesses: nesta semana você terá aspectos de muita vantagem para suas ações. 
Intimidade: dê atenção aos pequenos fatos envolvendo uma pessoa íntima. 

TOURO 
A sua semana: satisfação pessoal por atitude alheia em fase de bons indicadores para seus assuntos sociais, viagens e lazer. Mas, aja com firmeza e empenho em seus atos. 
Interesses: você terá aura positiva para tratar de ganhos; bens; propriedades e dinheiro alheio. 
Intimidade: harmonia. 

GÊMEOS 
A sua semana: período que lhe trará apoio oportuno de pessoa distante em momento de boas e duradouras decisões em família. 
Interesses: uma forte influência provocará mudança e gerará alteração significativa em sua rotina. A sua criatividade se manifestará. 
Intimidade: use a sua intuição. 

CÂNCER 
A sua semana: com um quadro de valorização pessoal, a semana mostrará seu forte apego ao oculto; aos aspectos espirituais da vida e à aceitação de crenças e práticas exóticas. 
Interesses: dias compensadores nos interesses materiais de trabalho e finanças,. 
Intimidade: mude seus conceitos. 

LEÃO 
A sua semana: você se beneficiará em família de apoio importante em dias que mostrarão quadro de forte satisfação pessoal. 
Interesses: a sua semana se desdobrará em quadro de benefícios materiais em termos de trabalho e de negócios. Intimidade: procure resolver problemas, sem exageros. 

VIRGEM 
A sua semana: momento de boa influência nas relações de amizade e na vida social. Ênfase para o seu prestígio e renome. 
Interesses: releve críticas e só as faça como razão de incentivo para mudar os rumos de seu desempenho nas tarefas profissionais. 
Intimidade: motive-se com otimismo. 

LIBRA 
A sua semana: com forte aspecto este período será marcado por elementos que afetam o espírito, religiosidade e suas crenças. 
Interesses: influência benéfica para interesses que dizem de profissão e instrução de nível mais técnico. 
Intimidade: seja mais receptivo ao conselho de íntimos. 

ESCORPIÃO 
A sua semana: momento astral que mostra maior equilíbrio nas situações inesperadas em família. Em geral, você se beneficiará da aura de vantagem que, em todo este período, o acompanha. 
Interesses: fase de preocupação com as finanças. Boa relação no trabalho. 
Intimidade: retribua carinho. 

SAGITÁRIO 
A sua semana: em dias de favores de ordem pessoal você vivenciará um quadro benéfico para novas amizades e para as relações em família. 
Interesses: a semana registrará importante mudança em associações pela profissão. Finanças posicionadas de forma benéfica. 
Intimidade: emoções contidas. 

CAPRICÓRNIO 
A sua semana: em dias de boas novidades, algumas manifestações de carência em família exigirão apoio e compreensão. Interesses: conte com dedicação e reconhecimento no trabalho. Finanças com vantagem que, por seus atos, irão se acumular. 
Intimidade: releve críticas e supere divergências. 

AQUÁRIO 
A sua semana: momento que aponta boa indicação na vida social e nas atividades que o levem ao lazer e diversões. Interesses: nas finanças é importante que você controle gastos. No trabalho, favores inesperados o ajudarão. 
Intimidade: não se descuide dos pequenos detalhes da lida íntima. 

PEIXES 
A sua semana: em fase de muito realismo, você terá dias de mudança em pontos pendentes de sua rotina nos interesses familiares. 
Interesses: tudo para você, agora, ganha significação e muito maior importância em quadro que altera os seus assuntos do dia a dia. 
Intimidade: avalie bem suas decisões.

Fonte:EDUCAÇÃO S/A

01/06 -- Dia Nacional da Imprensa

01/06 -- Dia Nacional da Imprensa

História e Comunicação

A construção de um modelo de história dos sistemas de comunicação.

Um historiador disse certa vez que os meios de comunicação têm uma história, embora nem sempre haja historiadores dispostos a estudá-la. Essa máxima é também profundamente verdadeira no que se refere ao Brasil. A análise histórica dos meios de comunicação tem sido, o mais das vezes, relegada a segundo plano. Por outro lado, numa espécie de contradição, nas Faculdades de Comunicação proliferam as disciplinas que falam, pelo menos em tese, de variadas histórias: história da comunicação, história da imprensa, história do rádio e da televisão, história da publicidade, entre outras menos cotadas.
Seriam necessárias tantas “histórias”? Qual a diferença entre uma história da comunicação e uma história da imprensa? Onde estariam os limites entre uma história do rádio e da televisão e uma história dos livros e das bibliotecas? Não seria mais apropriado postular-se, então, uma história dos sistemas de comunicação?
Mas para isso é preciso saber de que história estamos falando, que visão de história é essa que é capaz de visualizar o processo de comunicação, entendido como um sistema complexo, onde é preciso dar voz não apenas aos produtores de mensagens e às mensagens, mas sobretudo a quem recebe e se apropria, de forma diferenciada, dessas mensagens.
No limiar do século XXI ainda ficamos ensimesmados num conceito ou numa visão de história ultrapassada, definida pelo objeto e não pela forma como se conduz a sua análise. Daí a existência de múltiplas histórias, quando deveríamos produzir uma história dos sistemas de comunicação.
Essa história - na qual se destaca a apreensão do social como total e a percepção da narrativa histórica como artefato literário - visualizaria o processo da comunicação como um sistema, no qual tem tanta importância o conteúdo da mensagem, o produtor da mensagem, como também a forma como o leitor/espectador entendeu, nos limites de sua cultura, os sinais emitidos ou impressos. Importa, pois, numa história dos sistemas de comunicação a apropriação diferenciada de mensagens feita por um leitor/espectador, um sujeito social e histórico, vivendo num mundo pleno de significados.
A primeira questão que se coloca na visualização dessa história dos sistemas de comunicação é, pois, a da percepção daquilo de H. White denomina o “fardo do historiador” . O historiador precisa mostrar que o valor do estudo do passado está no fato de que esta reinterpretação - feita também por um sujeito histórico e nos limites de sua própria subjetividade - pode fornecer perspectivas sobre o presente que contribuam para a solução dos problemas peculiares ao nosso tempo. Ou seja, o objeto mesmo do historiador, embora localizado no passado, estaria sempre inserido no presente.
Os fatos, por outro lado, não são “dados” objetivos ou descobertas. Na verdade, eles são elaborados a partir do tipo de pergunta que se faz acerca dos fenômenos que se colocam diante do pesquisador.
Mas porque estudar o passado? Qual a razão de se refletir sobre processos comunicacionais também à luz da sua condição passada e não à luz da sua condição presente, onde afinal existem fatos palpáveis ou pelo menos que se oferecem imediatamente à contemplação?
Responder a essa questão, tão subjetiva quanto qualquer análise, pressupõe inserir na reflexão a questão do tempo. Cabe a história fornecer uma dimensão temporal à consciência que o homem possui de si mesmo. O mundo que é presente para o homem do final do século XX, na verdade existiu sob a forma de um futuro sempre desconhecido e, quem sabe, ameaçador para outros homens que, nessa linha fictícia, ilusória, de um tempo linear comum a uma concepção cristã ocidental, estavam, em relação ao hoje, localizados no passado.
Mas a história não serve apenas ao aprofundamento de uma visão que privilegie a categoria da descontinuidade. Aliás, há variadas maneiras de se fazer história e sua própria forma narrativa assume um aspecto ou outro em função de como a trama foi engendrada e dos objetivos do historiador.
A obra do historiador pode ser diacrônica ou processual por natureza, salientando a mudança e a transformação no processo histórico. Pode também ser sincrônica ou estática, acentuando o fato na continuidade estrutural. O historiador pode achar que a sua tarefa é evocar o espírito de uma época passada ou acreditar que lhe cabe sondar o que está por detrás dos acontecimentos a fim de revelar “leis” ou “princípios” de uma época. Alguns historiadores consideram que a sua obra é fundamental para o entendimento dos problemas e conflitos sociais existentes. Outros eliminam essas preocupações presentistas e tentam determinar em que medida aquele período do passado diferia do seu.
Qualquer que seja a relação do historiador com o seu objeto não se pode eliminar o sujeito histórico, que reconstrói aquele tempo, da própria natureza do que foi escrito. A vivência, a subjetividade e as visões de mundo do narrador do presente estarão sempre contidas em qualquer história.
Assim, ao se visualizar o passado, procede-se a uma reinterpretação - onde a subjetividade está inserida - para tentar entender o presente e nesse processo, promover mudanças. Afinal é para isso e, só para isso, que serve o conhecimento científico.
Mas para elaborar uma história dos sistemas de comunicação é preciso também - e esta é a segunda questão - considerar a natureza do texto histórico. Perceber o texto histórico como ficção não é tarefa fácil. Amarrado há mais de dois séculos na dicotomia existente no espaço discursivo, que se estruturava pela oposição entre fato e ficção, o texto histórico carregou, sob a égide do padrão rankiano, suas tintas na defesa dessa oposição. Mas nos últimos vinte anos uma mudança significativa vem ocorrendo de forma acelerada.
Em meados do século XIX, a hegemonia do positivismo fez com que uma disciplina ou a prática da cultura fosse explicada primeiramente por sua história. A literatura era assim a história da literatura: acumulação de fatos sobre escritores e escritos passados. Mas com o passar do século, a literatura passou a ser vista como um conjunto de normas e procedimentos, aquilo que Jakobson chama a sua “literariedade”. Mas a história - como o grande paradigma do positivismo - continuou a resistir ao paradigma da “literariedade”.
Mas a resistência cede gradualmente - apesar das críticas ainda contundentes a este tipo de abordagem - espaço à percepção da narrativa histórica como uma “invenção” da narrativa. O historiador que luta para representar os fatos “como eles realmente aconteceram” está assim comprometido com a positividade. Mas na medida em que é também um escritor - engajado nas transformações retóricas - e um crítico - comprometido com uma visão do que o mundo não é - expõe a negação daquela positividade.
Essa percepção da narrativa histórica não como “real”, mas como “inteligível” remete a um texto de Roland Barthes publicado dois anos depois do magistral trabalho de Fernand Braudel sobre o Mediterrâneo . Nesse artigo, explicita a crítica a uma certa historiografia que procurava manter o privilegiado status assumido pela história do século XIX, quando queria tornar seu texto próximo do “real”, postulando, assim, um estatuto científico. Como demonstrou White, a história tem muito a ganhar ao restabelecer uma ligação cada vez mais íntima com suas bases literárias.
E talvez o maior ganho seja o de não forçar uma distinção entre fato e ficção, visualizando na própria obra o elemento ficcional e percebendo nos relatos do passado a sua característica de texto, onde estão presentes diferentes formas de imaginação. Ancorados em teorias literárias, os historiadores passaram a considerar os documentos na sua carga de textualidade e a inserir nesses textos uma relação de natureza dupla: do autor e do leitor .
O texto histórico como artefato literário
A narrativa história seria assim, fundamentalmente, uma ficção verbal, cujos conteúdos são tão inventados como descobertos e cuja forma tem mais em comum com os textos literários, do que com a formatação discursiva dos seus correspondentes nas ciências.
Esse pressuposto, na verdade, parte de uma premissa básica: a de perceber e de reconhecer o papel ativo da linguagem, dos textos e das estruturas narrativas na criação e na descrição da realidade histórica.
A dimensão fictícia e imaginária de todos os relatos não quer dizer que eles não tenham acontecido, mas sim que qualquer tentativa de descrever os acontecimentos (mesmo os que estão acontecendo agora) deve levar em conta diferentes formas de imaginação.
Mas o texto histórico é artefato literário também pela sua forma narrativa. Nele os acontecimentos são convertidos em história pela supressão ou pela subordinação de uns a outros, pela caracterização, pela repetição do motivo, pela variação do ponto de vista, enfim, pelas estratégias descritivas, empregando-se técnicas que, segundo White, encontrariam similares no enredo de um romance ou de uma peça .
Assim, o texto histórico é sempre ficcional na medida em que o modo como determinada situação histórica será narrada dependerá também da forma como o historiador harmonizará a estrutura específica daquele enredo com o conjunto de acontecimentos que deseja conferir um sentido singular: e isso é uma operação literária, isto é, criadora de ficção.
Como um sistema de signos, a narrativa histórica aponta também para os acontecimentos descritos e para o tipo de estória ou mythos que o historiador escolhe para servir como ícone da estrutura dos acontecimentos. Descrevendo acontecimentos contidos no registro histórico, procura informar ao leitor o que deve ser tomado como ícone desses acontecimentos, transformando-os em algo familiar para ele, leitor.
A narrativa história seria, portanto, mediadora entre os acontecimentos relatados e a estrutura do enredo pré-genérica, convencionalmente utilizada para dotar de sentido os acontecimentos e situações não-familiares.
Como estrutura simbólica, não reproduz os eventos que descreve. Como estrutura simbólica, informa, na verdade, a direção que devemos pensar acerca dos acontecimentos. A narrativa histórica não imagina o que descreve: ela traz à mente imagens daquilo que indica como uma metáfora.
Assim, as histórias não são lidas como símbolos inequívocos dos acontecimentos que relatam, mas como estruturas simbólicas, metáforas que comparam os acontecimentos que estão nesses relatos à forma como foram relatados e que já são familiares numa cultura letrada.
A história pode, portanto, ser contada de inúmeras maneiras, fornecendo, igualmente, diferentes interpretações daqueles eventos e dotá-los, também, de sentidos diversos. Também na escrita da história, a escolha dos fatos e da forma narrativa determinam histórias a serem contadas de maneira igualmente diversas. Mas por que essas escolhas resultam em representações alternativas e como sendo, em princípio, excludentes, são inteligíveis para o público? Apenas porque os historiados partilham com o seu público de certas preconcepções de como aquele evento deveria ser descrito, preconcepções essas que derivam de fatos extra-históricos, ideológicos, estéticos ou míticos.
Chamar, portanto, uma narrativa histórica de ficção não a deprecia, nem muito menos retira-lhe a possibilidade de ser criadora de conhecimento. Na verdade, a codificação do texto histórico de uma forma ou de outra - em enredos específicos - revela como uma sociedade pode tornar inteligível (através de sua cultura) tanto o passado pessoal, quanto o passado público.
Mas a história não descreve, apenas, eventos. Nessas narrativas estão contidos também conjuntos de relações possíveis entre esses eventos, conjuntos esses que não são imanentes aos próprios eventos, existindo, portanto, apenas na mente do pesquisador que reflete sobre eles. E nessa conceituação estará presente o mito, a fábula, o conhecimento científico e a própria cultura do historiador.
Por outro lado, como é tarefa do historiador tornar familiar aquilo que, a princípio, não é familiar, ele deve lançar mão de uma linguagem eficaz. Assim, usa como instrumento característico de codificação, comunicação e intercâmbio a linguagem culta habitual, escolhendo a figurativa como forma mais eficaz de dar sentido a seus dados, tornar familiar o estranho, enfim, tornar compreensível um passado, a princípio, misterioso.
A distinção mais antiga entre ficção e história, na qual a ficção é concebida como a representação do imaginável e a história como a representação do verdadeiro, deve dar lugar, pois, ao reconhecimento de que só se pode conhecer o real comparando-o ou equiparando-o ao imaginável. As narrativas históricas são estruturas complexas em que se imagina um mundo existindo pelo menos de dois modos: um codificado como real e outro que se revela como ilusório no decorrer da narrativa.
Portanto, é uma ficção do historiador pensar que o que ele descreveu com começo, meio e fim seja verdadeiro ou real e que ele simplesmente registrou o que aconteceu. Na verdade, tanto aquilo que representa o ponto inicial de sua narrativa, como o que se localiza como ponto final são inevitavelmente construções, que dependem também de uma linguagem figurativa capaz de dar o aspecto de coerência.
Essa concepção permite, por outro lado, ler os textos, sem reduzi-los a funções meramente figurativas, representativas ou sintomáticas. Percebendo os textos e os contextos históricos na sua complexidade, visualiza-se também o papel ativo da linguagem na construção dos próprios objetos e dos métodos dos historiadores. O estudo da história deve ser, pois, num certo sentido o estudo da linguagem, sem, entretanto, visualizar o mundo só em termos de linguagem ou a linguagem como um reflexo do mundo, aquilo que Domenique LaCapra classifica, no primeiro caso, como “imperialismo do texto” e no segundo “contextualismo redutivo” .
Essa concepção não elimina a perspectiva de fazer uma história social, uma vez que há nessa visão a possibilidade de dar conta de uma complexa realidade, afinal o objetivo perseguido por todos os historiadores do social .
Na verdade, pressupor na análise a interrelação entre texto e contexto é deixar de ver os textos, os documentos de uma época, como meros reflexos daquela época. Os textos não são documentos que revelam ou refletem um lugar, um tempo, uma cultura históricos coerentes e relativamente unificados. Ler os textos dessa forma reduz sua complexidade e também obscurece a complexidade do próprio contexto. O contexto não é uma realidade pré-linguística, descrita pela linguagem com fidelidade. Pelo contrário. A realidade esteve sempre presente nos processos textuais que, muitas vezes, os historiados não examinam.
Assim, cabe ao historiador ler o contexto como “intertextualidade” e não partindo da noção causal de reflexão. Afinal, o passado também chega até nós sob a forma de textos e remanescentes textuais - memórias, relatos, escritos publicados, arquivos, monumentos, etc. - transformados em contexto pelo próprio pesquisador.
E onde ficam os sistemas de comunicação?
Como fazer, então, uma história dos sistemas de comunicação? Em que medida cada um desses postulados é primordial para a construção desse entendimento do mundo?
Em primeiro lugar deve-se entender como as idéias são transmitidas, como os meios de sua transmissão têm enorme ingerência na própria significação da mensagem e como o contato com essa palavra (escrita, impressa ou imagética) afeta o comportamento de um sujeito histórico inserido num tempo e lugar, ambos de natureza social.
Uma história que visualize a comunicação como um sistema deve, portanto, responder as questões fundamentais que revelam também o próprio circuito da comunicação. É preciso se debruçar sobre a mensagem, sobre o construtor daquelas mensagens, sobre os meios de transmissão e, na ponta extrema do processo, sobre um receptor que apreende e se apropria de forma diferenciada daquelas mensagens.
O modelo proposto por Darnton, mesmo que o historiador norte-americano o tenha limitado a análise dos textos impressos em livros, não serve apenas a este propósito. O ciclo da vida que ele observa nos livros impressos, existe na verdade em variados sistemas de comunicação: os nomes dos personagens mudam, mas o circuito permanece mais ou menos intacto .
Enquanto nos impressos esse circuito da comunicação vai do autor ao editor, ao impressor, ao distribuidor, ao vendedor e chega ao leitor, nos meios mais imediatos como a televisão esse circuito, permeado de uma idéia a mais - a oralidade -, também percorre um caminho, pressupondo menos intermediários, que acaba num espectador. Também esse espectador se apropria de forma diferenciada das mensagens que entram num espaço doméstico, privado e repleto dos símbolos dessa condição.
Seja no caso do leitor, seja no caso do espectador, o final desse circuito pressupõe uma influência sobre o autor tanto antes quando depois do ato de difusão da mensagem. Os próprios autores são leitores. Num meio ou no outro, os autores se dirigem a leitores/espectadores que existem, tem vida, vontade própria, se constituindo como sujeitos históricos.
Assim, os meios de comunicação transmitem mensagens, transformando-as durante o percurso, conforme passam do pensamento para o texto ou para o espetáculo, para a letra impressa, para a imagem que se recebe e, de novo, para o pensamento.
Uma história dos sistemas de comunicação procuraria ver todo esse processo, em todas as suas variações no tempo e no espaço e em todas as suas relações com outros sistemas: o econômico, o social, o político, enfim, o cultural.
Essa história dos sistemas de comunicação, sugerida por Darnton quando propõe um método inovador para desvendar o chamado circuito da comunicação, se constitui para outros teóricos numa história das práticas de leitura .
Essas práticas incluem não apenas as relações com os objetos que servem de suporte à transmissão da mensagem, mas a própria relação, no caso específico, com os textos apropriados por leitores reais.
Esses leitores reais e múltiplos apreendem as mensagens também a partir de uma multiplicidade de aptidões e expectativas, que se inscrevem num universo de natureza cultural.

Um mesmo texto ou uma mesma mensagem tem usos extremamente variados dependendo do universo de leitores/espectadores a que se destina. Devemos assim considerar como central na análise o texto, o espetáculo, a mensagem ou o leitor/espectador que o lê ou é dado a ver?
Ao visualizar nas nossas análises uma absoluta eficácia do texto ou das mensagens transmitidas por esses sistemas de comunicação, ditando tiranicamente o significado da obra ao leitor/espectador, não estaríamos negando toda a autonomia no ato de ler/ver?
Os historiadores dos impressos vêm mostrando há décadas que ler não significa apenas submissão ao mecanismo textual. Ler é uma prática criativa que inventa significados e conteúdos singulares, de modo algum redutíveis às intenções dos autores dos textos. Ler é uma resposta, um trabalho, ou, como diz Michel de Certeau um ato de “caçar em propriedade alheia” .
A história ofereceria, assim, duas abordagens distintas, mas não excludentes, para possibilitar a montagem dessa história dos sistemas de comunicação, localizada sempre espacial e temporalmente: reconstruir a diversidade a partir de vestígios múltiplos e esparsos e identificar as estratégias utilizadas pelos produtores de textos para impor uma ortodoxia da leitura. O leitor encontra-se invariavelmente inscrito no texto e este, por sua vez, inscreve-se de múltiplas formas em seus diferentes leitores.
Uma história dos sistemas de comunicação, portanto, deve articular a mensagem aos produtores e receptores, visualizando a face desse receptor, as formas como realizavam leituras diferenciadas e, sobretudo, a singularidade ao se apropriarem dessas mensagens.
A comunicação é um processo que envolve a produção da mensagem, a sua emissão e a sua apropriação por alguém que é, acima de tudo, um sujeito histórico concreto. Visualizar a história dos sistemas de comunicação é perceber todo esse circuito e só assim realizar uma reinterpretação que possibilite recuperar formas culturais inscritas num passado.
Qualquer compreensão desse sistema depende, também, fundamentalmente da forma como esta comunicação chega ao leitor/espectador. Nenhum processo comunicacional existe fora do suporte que lhe confere legibilidade. Estabelecer a complexidade dos estudos dos objetos de comunicação como um sistema, ao mesmo tempo histórico e cultural, exige, pois, que se considere o texto/emissão, o objeto que o comunica e o ato que o apreende.
A magnífica pesquisa de Roger Chartier sobre os impressos da chamada Biblioteque Bleue mostra fundamentalmente também como as formas de impressão têm ingerência sobre a própria apropriação das mensagens. Essa fórmula editorial adotada entre 1700 e meados de 1800, com a finalidade de atrair um público leitor mais numeroso e popular, adotou estratégias comunicacionais inscritas na própria configuração impressa: títulos que indicavam a mudança de temática; xilografia que resumia o conteúdo da obra; diminuição do formato; reedição, com uma linguagem mais simples e, sobretudo, mais direta, de textos já publicados .
Assim, os livros da Biblioteque Bleue tornam-se populares não pela característica exclusivamente textual/autoral, mas através de uma intervenção editorial, cuja finalidade era fazê-los ajustar-se a leitores potenciais que os editores queriam atrair. E é a partir da análise de um corpus variado e ao mesmo tempo uniforme de textos que Chartier visualiza o leitor e as leituras do século XVIII.
Esse mesmo exercício metodológico pode ser utilizado em variados espaços e tempos sociais. Estruturar uma história dos sistemas de comunicação na cidade do Rio de Janeiro, logo após a vinda da Família Imperial ou no momento em que essa imprensa desempenhou um papel peculiar no período que antecede à Abolição - inserida no contexto de formação uma verdadeira cidade política que emergiu na cena urbana do Rio de Janeiro no início dos 1880 -, apenas para citar exemplos localizados no XIX, pressupõe, pois, que se considere não apenas os mecanismos de cerceamento da atividade de impressão e difusão da informação, mas a forma como essa informação, oficial ou clandestina, circulava. E mais: que tipo de veículo lhe servia de suporte? Quem era o leitor dessas publicações e como ele realizava as variadas leituras possíveis? Dentro de que limites? E, finalmente, como se apropriavam das mensagens de maneira sempre singular e particular?
Uma história dos sistemas de comunicação visualiza, assim, não apenas o objeto suporte da difusão de um tipo de comunicação. Analisa relações de natureza social que existem no lugar e no tempo de circulação dessas mensagens. Analisa produtores de mensagens e leitores. Pessoas comuns, com visões de mundo, tradição, sentimentos, idéias e ideais que vivem num mundo pleno de significados.
Estudar a comunicação e a sua história é, sobretudo, visualizar um processo onde está sempre em foco um sujeito histórico e social que produz significados ao viver quotidianamente.
Fonte: www.eca.usp.br

Enrique Iglesias é ferido por drone durante show no México


Aparelho fazia imagens diferenciadas da apresentação para o público 

O cantor espanhol Enrique Iglesias, 40, recuperava-se neste domingo, em Los Angeles, de ferimentos na mão causados por um drone durante um show, na véspera, na cidade mexicana de Tijuana. 

O artista quis pegar o drone que costuma sobrevoar o local para oferecer ao público imagens diferenciadas do palco. Mas o cantor não segurou bem o aparelho, que acabou causando ferimentos nos dedos de sua mão direita. 

Iglesias foi atendido imediatamente para que a hemorragia fosse contida, e retornou ao palco para concluir o show, que fez parte da turnê "Sex and Love". Fãs de Iglesias publicaram nas redes sociais centenas de fotos do acidente. 

O cantor foi transferido, em seguida, a Los Angeles, "para ser atendido por um especialista", informou Joe Bonilla, assessor do músico.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

Onda de calor deixa mais de 2 mil mortos na Índia


Temperaturas próximas a 45ºC são esperadas nos próximos dias. 

A onda de calor intenso que atinge a Índia há semanas já matou mais de 2,2 mil pessoas, anunciaram as autoridades locais neste domingo, enquanto chuvas esparsas dão um ligeiro alívio para a população. As tempestades de domingo atingiram os estados de Andhra Pradesh e Telangana, no sul do país, e a capital, Nova Délhi, as áreas mais afetadas pela onda de calor. 

Mas a trégua deve ser muito breve porque temperaturas próximas a 45ºC são esperadas nos próximos dias nas áreas mais afetadas no sul, oeste e norte da Índia, disseram as mesmas fontes. "1.636 pessoas morreram no estado de Andhra", declarou Tulsi Rani, um oficial sênior da unidade de gestão de desastres. 

No estado vizinho de Telangana 541 pessoas morreram por causa da onda de calor, informou outro funcionário. Centenas de pessoas, especialmente entre os pobres, morrem a cada verão por causa do calor na Índia. 

Este ano é apresentado como o segundo mais mortífero na história do país e o quinto pior em todo o mundo, de acordo com dados do EM-DAT, um banco de dados internacional sobre as catástrofes naturais. Em 1998, 2.451 pessoas morreram na onda de calor mais mortal na história do país, segundo dados do EM-DAT. 

Em Andhra Pradesh e Telangana, o governo lançou campanhas de educação pública para informar os mais vulneráveis e ajudá-los a lidar com o calor. Na Índia é decretado que há uma onda de calor quando a temperatura máxima chega aos 45ºC ou quando ela é mais de 5ºC superior à temperatura média dos anos precedentes. As moções ainda devem demorar várias semanas a chegar nas áridas regiões do norte. 


Fonte: CORREIO DO POVO

Ponte sobre o rio Jaguari cai na região central do RS


Estrutura não suportou o peso de uma carreta bi-trem 
Uma ponte de rodagem sobre o Rio Jaguari, na Rua Júlio de Castilhos, não suportou o peso de uma carreta bi-trem e desabou parcialmente na região central do Rio Grande do Sul. Um veículo que seguia atrás caiu no rio e o motorista conseguiu sair do carro nadando. 
A ponte é o único meio de ligação de veículos entre os dois lados da cidade. Condutores que venham do lado de São Vicente do Sul que queiram ir ao centro da cidade de Jaguari devem acessar a cidade pelo trevo de cima, na saída para Santiago.

Fonte: CORREIO DO POVO

Governo envia ao Congresso projeto para criar identidade única do cidadão

Coleta de dados biométricos de todos os brasileiros será compartilhada para a criação de um número de registro

Dilma Rousseff assinou projeto em cerimônia no Palácio do Planalto 

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil



O governo encaminhou, nesta quinta-feira, ao Congresso Nacional, um projeto de lei que cria o Registro Civil Nacional, documento de identificação com chip que vai unificar informações de vários cadastros do cidadão. Ao assinar o projeto, em cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse que o projeto vai permitir o ajuste de processos para que o “cidadão, na esfera individual,” seja tratado “como único que é”.

— Quem não sonha sair de casa carregando apenas um documento, em vez de ser obrigado sair carregando todos eles? Quem não sonha fazer uma transação comercial, abrir uma conta, ou até registrar imóvel apenas com a apresentação de um documento? É preciso descomplicar a vida das pessoas. O Estado tem o dever de ser mais eficiente, adotando todos os recrusos tecnológicos disponíveis para atender bem a vida do cidadão — disse.



O projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, quando criado, vai permitir que a coleta de dados biométricos de todos os brasileiros seja compartilhada para a criação de um número único de registro, reduzindo a burocracia e aumentando a agilidade no acesso a serviços. A intenção é unificar cadastros e documentos dos cidadãos, como identidade, CPF, título de eleitor e carteira de habilitação, além de registros de nascimento, casamento e óbito.

O TSE justifica a iniciativa em razão da experiência adquirida no Programa de Recadastramento Biométrico do Eleitor e pelo fato de a Justiça Eleitoral administrar o maior cadastro de cidadãos da América Latina, com mais de 142 milhões de eleitores, sendo que 24,5 milhões já estão cadastrados biometricamente.

Para o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, como o Brasil não tem um órgão que centraliza a identificação das pessoas desde o nascimento, os cidadãos podem, mesmo sem nenhuma má-fé, criar 27 carteiras de identidade nas diferentes secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal.

— Com a aprovação do projeto pelo Congresso será possível, na primeira etapa, emitir 5,6 milhões de cartões de identificação, utilizando a base da Justiça com todos os eleitores dos estados do Amapá, de Alagoas, Sergipe e do Distrito Federal, que já foram completamente identificados — afirmou Toffoli. Segundo ele, na segunda etapa, os registros dos recém-nascidos serão informados à Justiça Eleitoral, e na terceira, os próprios cidadãos vão se dirigir aos cartórios para gerarem seus cartões de identificação.

De acordo com o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, o registro será a primeira ação do programa Bem Mais Simples, anunciado em fevereiro por Dilma.

— Hoje, temos uma proliferação de digitalização de dados. A integração vai trazer economia, eficiência e segurança. A identificação inequívoca é um poderoso instrumento de combate às fraudes — disse ele.







Agência Brasil

Inimigo dos dentes; vinho branco pode ser pior que tinto

Os ácidos presentes nos vinhos têm a capacidade de “arranhar” o esmalte dental, o que permite que sua estrutura seja mais facilmente agredida por outros alimentos, como os açucarados e os pigmentados. Mas, apesar de o vinho tinto trazer a combinação da acidez e do corante, é o branco que prejudica mais os dentes.



“O vinho branco é mais ácido e tem um maior impacto sobre o esmalte dos dentes. Essa acidez excessiva facilita que alimentos pigmentados como o próprio vinho tinto, café, chá, beterraba, tomate, chocolate, entre outros, manchem ainda mais a estrutura dental”, diz Leon Américo do Nascimento, dentista especialista em Reabilitação Oral Estética na WellClinic.

Por isso, a combinação dos dois vinhos pode ser ainda mais agressiva aos dentes. “Esse costume que algumas pessoas têm de começar com um vinho branco, durante o aperitivo, e depois passar para o vinho tinto durante a refeição, pode ser bem perigosa. A acidez do vinho branco deixa os dentes mais porosos e mais propensos a absorver os corantes naturais do vinho tinto”, diz o porta-voz do site Tintos&Tantos, especializado em vinho.



O vinho branco é mais ácido e tem um maior impacto sobre o esmalte dos dentes 

Foto: Yeko Photo Studio / Shutterstock



Dicas para amenizar os efeitos 



Mas isso não quer dizer que você deve parar de tomar vinhos. Para que os efeitos nocivos aos dentes sejam amenizados existem alguns truques que podem ajudar.

Para começar, é fundamental que a higienização bucal diária esteja em ordem. “Escovar os dentes, não deixar acumular placas e tártaro e ingerir bastante água (que estimula a salivação) ajudam a diluir e neutralizar os ácidos presentes no vinho”, diz Leon. 
Já no dia do consumo, segundo o Tintos&Tantos, basta seguir essas regrinhas:

Antes - Escove os dentes uma hora antes de beber vinho. Com essa antecedência, o paladar não ficará alterado e os dentes estarão mais protegidos, com a superfície limpa e, principalmente, lisa (dificultando a impregnação da pigmentação).

Durante - Sempre consuma água junto com o vinho. Melhor ainda se for água com gás, pois a carbonatação vai ajudar a proteger os dentes ainda mais. De qualquer forma, o importante é não ficar com a boca seca.

Depois - Mesmo que a saliva esteja um pouco tingida pelo vinho, não escove os dentes logo depois de bebê-lo. Nesse momento, a acidez bucal terá deixado os dentes mais sensíveis à abrasão e a escovação poderá danificar o esmalte. O ideal é deixar a saliva trabalhar reduzindo a acidez. E, quando for escová-los, primeiro faça um bom bochecho com água para eliminar as substâncias restantes. 





Combinação queijo e vinho

A combinação do queijo com o vinho não é apenas deliciosa, mas também pode ajudar a diminuir os efeitos da bebida nos dentes. “O queijo ajuda a anular o efeito corrosivo do ácido ao aumentar o pH da cavidade bucal. Também aumenta a salivação e ajuda a fechar micro poros da superfície dental. Além disso, é um alimento rico em cálcio, mineral essencial para a saúde dos dentes”, diz o porta-voz do site.




Agência Beta / TERRA

Homem de 36 anos é morto a tiros em Navegantes

 Polícia ainda não identificou os suspeitos de terem cometido o crime
A Polícia Civil de Navegantes investiga o assassinato de Fabiano Geraldo, 36 anos, que foi encontrado morto a tiros nesta sexta-feira, por volta das 20h, na Rua José Lima Rocha, no Bairro Meia Praia. 

O corpo estava caído na via. Até este sábado a polícia não havia identificado suspeitos, nem esclarecido as circunstâncias do crime. 


O SOL DIÁRIO

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 33 milhões na quarta-feira





Sorteio foi realizado em Japeri (RJ)


Imagem meramente ilustrativa 

Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS




A Mega-Sena acumulou, e poderá pagar R$ 33 milhões na próxima quarta-feira (03). O concurso deste sábado (30), de número 1709, foi realizado em Japeri, no Rio de Janeiro. 102 apostadores acertaram na quina e vão levar R$ 26,6 mil reais. Outros 6499 acertaram na quadra, e vão receber R$ 596,84. 
Os números sorteados foram 07 - 19 - 30 - 35 - 42 - 47.
As apostas da Mega-Sena se encerram nas quartas-feiras e sábados, dias de sorteio, às 19h no horário de Brasília. A aposta mínima é de R$ 3,50.




RÁDIO GAÚCHA

Entregador de supermercado morre em acidente na BR-470 em Navegantes - Vilson Ramos da Silva, 27 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.


Vilson Ramos da Silva, 27 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos

Um homem de 27 anos morreu em um acidente de trânsito na BR-470, sábado à noite, em Navegantes. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a vítima é Vilson Ramos da Silva. O homem estava dirigindo a Fiorino de um supermercado quando colidiu de frente com um Gol. Silva chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O condutor do Gol não teria se ferido com gravidade, segundo a PRF.

A colisão frontal ocorreu no Km 10 da rodovia por volta das 18h30. Conforme informações da polícia, Silva era entregador de um supermercado e estaria fazendo entregas quando sofreu o acidente. A PRF não soube informar mais detalhes sobre a ocorrência.



O SOL DIÁRIO

Risco de obesidade é maior para quem se casa antes da formatura

Pesquisa diz que ganho financeiro, rotina de casado e hábitos saudáveis podem influenciar no aumento de peso
Um estudo feito pela Universidade de Michigan, dos Estados Unidos, indica que pessoas que se casam antes de terminar a faculdade têm mais tendência a desenvolver obesidade. Os resultados, divulgados pelo Journal of Health and Social Behavior, explicam que a afirmação se relaciona com o fato de um estudante universitário solteiro ter menos chances de engordar.

— Ter um diploma se associa a níveis mais baixos de obesidade, mas essa declaração nem sempre vale para pessoas que se casam antes de se formar — explica Richard Allen Miech, professor da Universidade de Michigan.

De acordo com o estudo, o risco de desenvolver obesidade foi 65% maior entre as pessoas que se casaram antes de concluírem a graduação, em comparação àquelas que uniram laços matrimoniais depois da faculdade.

A pesquisa avaliou 14 mil pessoas por um período de 13 anos. A equipe comparou o índice de massa corporal (IMC) de cada indivíduo antes e depois da graduação, considerando também a data em que eles subiram ao altar. Os pesquisadores usaram como critério de IMC igual ou acima de 30 para classificar os participantes como obesos.


Segundo Miech, alguns fatores que podem influenciar esses resultados:

- Em geral, a prática de atividade física pouco frequente e o aumento do consumo de alimentos pouco saudáveis estão relacionados à rotina entre marido e mulher
- Pessoas que se formam antes do casamento têm mais probabilidade de aceitar as mudanças associadas à nova vida de casado sem enganar a saúde
- Essas pessoas também têm mais chance de ganho financeiro melhor em comparação às outras. Isso estimula o investimento em saúde, como matricular-se em uma academia e variar na comprar de alimentos mais saudáveis
- Quem casa após a formatura também está mais propenso a desenvolver habilidades para superar obstáculos - como os que dificultam a prática de exercícios e a alimentação saudável na rotina de casado.

O SOL DIÁRIO

Deus criou a Terra? Na Escócia agora é proibido ensinar isso


Se Deus criou a Terra ou não, o governo da Escócia não quer nem saber. O que eles sabem — e decidiram por lei — é que o criacionismo está proibido de ser ensinado em escolas dentro da disciplina de Ciências, como era comum no país. A decisão é considerada uma vitória da Scottish Secular Society (SSS), que há anos luta pela mudança.

“Finalmente conseguimos chegar ao ponto de o ministro responsável declarar que o criacionismo não deve e não pode ser ensinado como uma ciência”, afirmou Paul Braterman, conselheiro científico do SSS. A instituição garante que não tem nada contra o fato de o criacionismo ser citado ou ensinado, mas sempre distante da ciência — para isso, diz ela, existem aulas de religião.

Com a decisão tomada, a Escócia agora se iguala aos seus vizinhos Inglaterra e País de Gales, que também proíbem o fato de o criacionismo ser ensinado como ciência. De acordo com o governo escocês, por meio de seu porta-voz, a intenção é que os alunos sejam expostos a “questões complexas e desafiadoras que possam desenvolver seus sensos críticos”.




YAHOO

Grêmio estreia Roger e empata com Goiás no Serra Dourada

Tricolor saiu vencendo, mas cedeu igualdade no segundo tempo em 1 a 1
Grêmio estreia Roger e empata com Goiás no Serra Dourada


Foto: Carlos Costa / Futurapress/ CP


O técnico Roger Machado estreou no comando do Grêmio com um empate diante do Goiás na tarde deste domingo no Serra Dourada. Depois de fazer um bom primeiro tempo e sair em vantagem com gol de Giuliano, o Tricolor cedeu a igualdade na etapa complementar. O volante Rodrigo deu números finais ao jogo, que terminou em 1 a 1. 

Grêmio ofensivo é premiado com gol de Giuliano 

O Grêmio de Roger Machado começou bem o jogo contra o Goiás. Adotando uma postura ofensiva, os primeiros minutos do Tricolor foram de supremacia sobre os donos da casa que só conseguiram cruzar o meio-campo após os 10 minutos de jogo.Antes disso, o Grêmio apresentou o cartão de visita no Serra Dourada com Walace. O volante arriscou de fora de área e obrigou o goleiro Renan a fazer uma grande defesa no primeiro minuto da partida.

O Grêmio seguiu com mais posse de bola e conseguiu desarmar as jogadas do Goiás ainda na intermediária de ataque, o que facilitava o trabalho de Giuliano, Mamute e Luan. Quem assustou o Goiás aos 13 minutos foi Pedro Rocha. O atacante foi lançado na ponta esquerda e levou a bola para o meio. Ele arriscou o chute rasteiro, mas a bola foi defenida novamente por Renan.Aos poucos, o Goiás conseguiu se encontrar na partida. Felipe Menezes era quem coordenava as jogadas do time esmeraldino, mas todas elas chegavam em boas condições para Erick e Wesley.

Após os 25 minutos, a partida mostrava um equilíbirio entre os dois times. O Grêmio havia perdido a supremacia e passava a apostar em contra-ataques. O gol nasceu 10 minutos depois, com uma tentativa de Galhardo pelo lado direito.O lateral tabelou com Luan e invadiu a área do Goiás, passando por dois defensores. O jogador acabou derrubado e a bola sobrou para Giuliano, que só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes de Renan. 

O primeiro tempo só não terminou melhor para o Grêmio porque Geromel não conseguiu fazer o segundo gol. Após uma falta cobrada da esquerda, o zagueiro subiu mais alto que a defesa goiana e cabeceou bem. Para azar do time de Roger, a bola passou muito perto da trave esquerda de Renan e saiu pela linha de fundo. 




C do Povo

Em jogo fraco, Inter fica no 0 a 0 com São Paulo

Partida no Beira-Rio teve poucas oportunidades de gol
Inter ficou no 0 a 0 com o São Paulo 


Foto: Mauro Scheffer 

O Inter ficou no 0 a 0 com o São Paulo na tarde deste domingo no Beira-Rio pelo Brasileirão. Com seis desfalques em relação ao time que venceu o Santa Fe pela Libertadores, o Colorado teve muita dificuldade para criar ao longo dos 90 minutos. Com o empate, o time de Diego Aguirre fica com apenas cinco pontos em quatro rodadas. O São Paulo tem sete. 

Na próxima quinta-feira, às 21h, o Inter vai ao Allianz Arena enfrentar o Palmeiras pela quinta rodada. Para este jogo Aguirre deve contar com os retornos de Juan, Valdivia e Nilmar. Já o São Paulo tem clássico contra o Santos na quarta, às 19h30min, no Morumbi.

O jogo

O São Paulo iniciou a partida com uma marcação forte no campo de ataque e dificultou as ações do Inter nos primeiros minutos. Com Anderson como volante, Aguirre manteve o 4-2-3-1 com Alex aberto na direita, Taiberson na esquerda e Vitinho centralizado próximo a Lisandro. 

Aos poucos, o Colorado foi saindo da marcação do Sâo Paulo e passou a ter o domínio territorial da partida. No entanto, o time teve muita dificuldade para finalizar contra o gol de Rogério Ceni na primeira etapa.

Com o crescimento do Inter a partir dos 10 do primeiro tempo, o São Paulo passou a se posicionar atrás da linha da bola apostando na saída rápida pelos lados. Assim, o time paulista ameaçou o gol de Alisson. 

O time de Diego Aguirre, apesar da maior posse de bola, só chegou com perigo aos 30 minutos em cruzamento de Geferson que encontrou Lisandro López na área. O argentino finalizou de primeira, mas mandou para fora no que foi a única chance criada pelo Inter na etapa inicial. 

A estratégia do São Paulo de esperar e sair nos erros do Inter quase foi premiada com gol aos 41 minutos. MIchel Bastos procurou o contra-ataque e serviu Alexandre Pato. O ex-atacante colorado dominou e finalizou para defesa de Alisson. Aos 43, a melhor oportunidade da partida. Após escanteio, Pato ficou com a bola e cruzou para Luís Fabiano, que ganhou da defesa e cabeceou acertando o travessão. No rebote, Alisson apareceu para fazer a defesa e salvar o Inter. Final de primeiro tempo: Inter 0 x 0 São Paulo.

O Inter voltou ao segundo tempo com Paulão no lugar de Réver, que sentiu lesão na coxa. E a partida seguiu o panorama do primeiro com o Inter tendo a iniciativia e o São Paulo apostando nas jogadas rápidas. Em uma delas, aos 8, Luís Fabiano pegou de primeira após um cruzamento e mandou perto da trave direita de Alisson.

Aos 14, o Inter teve sua grande chance para marcar. Após cruzamento para a área, Alan Costa escotou para LIsandro López, que cabeceou por cobertura e Rogério Ceni fez uma grande defesa para evitar o gol colorado. O lance animou o Inter, que chegou novamente com perigo aos 19 em chute de Vitinho, que novamente Ceni defendeu. Na jogada, Vitinho sentiu dores e teve que sair. Nilton entrou. Com isso, Anderson foi adiantado.

A resposta de Milton Cruz à mudança de Aguirre foi mexer na dupla de ataque. Luís Fabiano e Alexandre Pato deixaram o campo para as entradas de Centurión e João Paulo. Com isso, o São Paulo passou a ter mais velocidade para a o contra-ataque. O Inter, com Anderson e Alex, tinha a posse de bola, mas encontrava dificuldade
na transição ofensiva, que perdeu velocidade com a saída de Vitinho.

Vendo esse problema no time, Aguirre botou Alisson Farias no lugar de Taiberson, de atuação apagada, aos 33. E a mudança quase deu resultado aos 36, quando Alisson Farias bateu escanteio na cabeça de Alan Costa, que subiu mais alto que a defesa do São Paulo e mandou raspando o poste esquerdo. 

O Inter seguiu procurando o gol e encontrando dificuldades. Aos 45, Anderson foi derrubado por Reinaldo na entrada da área. O lateral são-paulino levou o segundo amarelo e foi expulso. Na cobrança, Alex mandou a bola no ângulo e obrigou Rogério Ceni a faz uma grande defesa para garantir o 0 a 0, placar final da partida. 




C do Povo

Verdão não dá chances ao Timão, quebra jejum de gols e vence Dérbi

Equipe alviverde não marcava havia três partidas. Neste domingo, desencanta em grande estilo, jogando com autoridade na casa do rival, que vai muito mal

O Palmeiras não deu a menor chance para o Corinthians, neste domingo, na arena alvinegra, pela quarta rodada do Brasileirão. Após três jogos consecutivos sem gols (dois pelo Brasileirão e um pela Copa do Brasil), o Verdão desencantou em grande estilo e derrotou o rival por 2 a 0, com Rafael Marques e Zé Roberto balançando a rede no primeiro tempo.
O Timão mostrou muitas deficiências na defesa e na armação de jogadas e não teve forças para buscar a reação. Com o resultado, o Verdão vai a cinco pontos e está momentaneamente em 10º lugar. Já o Alvinegro, com sete, é o oitavo.
Time compacto, com marcação forte e efetividade no ataque. O Palmeiras mostrou o futebol que era do Corinthians nas primeiras partidas da temporada. Sem dar espaços ao adversário, o Verdão jogou fora de casa com autoridade de mandante: anulou as tentativas do rival e abriu vantagem no placar em jogadas trabalhadas, com tabelas e entrosamento. 
Sem uma referência na frente, o Alviverde ocupou a área corintiana com vários jogadores: Rafael Marques, Valdivia, Zé Roberto, cada hora um aparecia livre, em condições de marcar. Aos 24, o Mago carregou a bola fazendo embaixadinhas e passou para Kelvin, que cruzou na cabeça de Rafael Marques: 1 a 0. 
O Timão entrou em parafuso após o gol. Dracena e Gil falhavam demais no jogo aéreo e deixavam os fieis torcedores apavorados. Aos 46, o Verdão fez mais um. Zé Roberto iniciou a jogada passando a Valdivia e correndo para a área. O veterano recebeu de volta, tentou a cavada sobre Cássio, que deu rebote. O próprio Zé completou de cabeça para o gol.
Para o segundo tempo, o técnico Tite tentou melhorar a produção do ataque de sua equipe colocando o atacante Mendoza no lugar do volante Ralf. A mudança surtiu pouco efeito. O Timão até se aproximou um pouco mais da área adversária, principalmente com o colombiano, que tentou alguns chutes. Nenhuma das investidas, porém, obrigou Fernando Prass a trabalhar.
O Palmeiras, por sua vez, tinha espaços para explorar os contra-ataques e só não ampliou porque Cássio fez boas defesas, como no lance em que Zé Roberto recebeu passe genial de Valdivia, mas parou no goleiro corintiano. 




G 1