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domingo, 16 de junho de 2013

Honda Civic 2.0 e Renault Fluence se encontram na pista de testes...

O Honda Civic precisava de um motor 2.0? Se os números obtidos pelas versões 1.8 nos testes Folha-Mauá servirem de argumento, a resposta será não. O carro sempre andou bem e apresentou consumo comedido. Porém, não superou o Fluence.

O modelo Renault foi o melhor em todos os comparativos entre os sedãs médios flex. Agora, o rival de origem japonesa equilibrou o jogo.

Os carros andaram lado a lado na pista. O Fluence foi melhor nas provas de aceleração, mas o Civic deu o troco nas retomadas. O Honda gastou menos combustível na cidade, enquanto o Renault levou vantagem na estrada.

O equilíbrio permanece nos pacotes oferecidos pelos modelos topo de linha. No Civic EXR, você encontrará sistema de som com GPS, bancos de couro, seis airbags, controle de estabilidade e teto solar. Por tudo isso, a Honda pede R$ 83.890. E é justamente o preço que desequilibra a disputa.
Silva Junior/Folhapress 

Equipado com os mesmos itens (exceto o teto solar), o Renault Fluence Privilège custa R$ 73.050 e traz também rodas de 17 polegadas, indisponíveis no Honda. A diferença ultrapassa R$ 10 mil, valor suficiente para pagar a documentação e o seguro.

O preço do Civic EXR segue o pedido pelo Toyota Corolla Altis (R$ 84.150). Enquanto a dupla briga pela liderança entre os sedãs médios, o Fluence segue em quarto lugar.

Entretanto, o custo-benefício do Fluence fez a diferença no comparativo. Os japoneses oferecem os luxos e a robustez que o consumidor desse segmento deseja, mas o Renault cobra menos por isso.
fonte:

Três jovens morrem no Oeste de SC após colisão de motos e homicídio. Dois rapazes de 18 anos morreram em batida em Cordilheira Alta. Adolescente de 17 anos foi morta por asfixia e suspeito é o namorado.

 
Três jovens morreram no sábado (15) no Oeste de Santa Catarina após uma colisão entre três motos e um homicídio. O acidente de trânsito foi em Cordilheira Alta, onde morreram dois rapazes de 18 anos. Já o crime ocorreu em Caibi e a vítima foi uma adolescente de 17 anos.

Os dois rapazes morreram por volta das 21h na BR-282 no município de Cordilheira Alta. O acidente aconteceu depois que três motos colidiram. Ainda não se sabe ao certo como ocorreu. Com a batida, dois jovens, Ezequiel Cechetti e Jimy Eder Nardi, ambos de 18 anos, morreram na hora.


Outros dois, Robson Ribeiro dos Santos Felipe, de 19 anos, e Jhonatan Alberti, de 18, tiveram vários ferimentos e foram levados aos hospitais da região, onde seguem internados em observação. Os jovens moravam na cidade de Xaxim, também no Oeste catarinense.
Em relação ao homicídio, o crime aconteceu na tarde de sábado (15) no interior do município de Caibi. Alcione Carine Rübinich, de 17 anos, saiu da casa dos pais, onde morava, para ir ao supermercado com o namorado.

A família suspeitou da demora dos dois e foi em busca dos jovens. O corpo de Alcione foi encontrado horas depois, pelos próprios pais, em uma casa abandonada na Linha São Roque, há três quilômetros de onde moram. A jovem foi morta por asfixia. O principal suspeito do homicídio é o namorado, que ainda não foi localizado.

Morre O Homem Que Teve Serra Fincada Na Barriga No Rio Grande Do Sul...

Morreu neste sábado (15) em Santa Rosa, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, o homem que percorreu cerca de 50 quilômetros com uma serra elétrica cravada na barriga. Gregório Steinmetz, de 56 anos, estava internado no Hospital Vida e Saúde. Segundo comunicado oficial, o paciente teve choque séptico (infecção) devido ao infarto mesentérico do intestino. Morador do município de Campina das Missões, o homem de 56 anos precisou viajar até a cidade vizinha e aguardar por uma cirurgia por cerca de duas horas na última segunda-feira (10) para retirar a serra que ficou cravada na barriga. Ele usava a motosserra para cortar lenha no galpão de casa quando sofreu o acidente. Na quinta-feira (13) o quadro do agricultor piorou. Transplantado, ele passou por uma nova cirurgia. Além do problema no intestino, que ocorreu em função de uma arritmia cardíaca, o homem teve o agravante por ser hipertenso.



Jovem de 16 anos de Gaspar morre após cair em uma ribanceira fazendo trilha de moto. Junior Alex Piaia está sendo velado na Capela Nossa Senhora Aparecida no Gaspar Alto e o sepultamento será hoje às 16h30min.


Junior Alex Piais está sendo velado na Capela Nossa Senhora Aparecida no Gaspar Alto e o sepultamento será hoje às 16h30min.

AS GUARNIÇÕES DOS BOMBEIROS DE GASPAR CHEGARAM NO LOCAL E CONSTATARAM UMA QUEDA DE MOTOCICLISTA EM RIBANCEIRA ENVOLVENDO A MOTO BROS, VERMELHA, PLACA MKW-4601, DE GASPAR, CONDUZIDA PELO MENOR JUNIOR ALEX PIAIA DE 16 ANOS, QUE ESTAVA CAÍDO PRÓXIMO A UM RIACHO. O PACIENTE ESTAVA, CONSCIENTE, ORIENTADO, APRESENTAVA SINAIS E SINTOMAS DE TRAUMATISMO CRANIANO ENCEFÁLICO, FRATURAS NOS MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES ESQUERDO, FERIMENTO CORTO CONTUSO NO ABDOMÉM).
FOI IMOBILIZADO, RESGATADO DA RIBANCEIRA E CONDUZIDO AO HOSPITAL DE GASPAR PARA ATENDIMENTO MÉDICO, MAS NÃO RESISTIU E VEIO A FALECER.

CIDADE : GASPAR 

BAIRRO: GASPARINHO 

RUA: FREI SOLANO HORA: 15:56 DIA: 15/06/13. Informações Bombeiros de Gaspar.
*

Dr. Blumenau e os Hering. HISTÓRIA ROMANCEADA DE BLUMENAU E DO SEU FUNDADOR.

POR: Nemésio Heusi
A situação calamitosa dos vienenses, em 1875, atingiu Hartha,prejudicando comerciantes e industriais, direta e indiretamente.
A firma dos “Irmãos Hering”, em Hartha, Saxônia, lutou muito para que a sua casa de varejo e atacado (“Engros & Detail”) não fosse levada à ruína.
Firmas menores faliram. E, por não poderem cumprir os seus compromissos, arrastaram muitas outras maiores à perda total.

Foi exatamente nesta época difícil que Weise chegou a Hartha,e, em conversa com uns e outros, acabou por encontrarHermann Hering, que se interessou pela conversa de Weise sobre a Colônia do Dr. Blumenau e indagou, curioso:

- Mas, Sr. Weise, e o clima da Colônia?
- Clima tropical. Quente no verão, muito frio no inverno, bastante chuvoso e por vezes úmido. Um rio maravilhoso ligando a Colônia ao Oceano Atlântico. Florestas com muita madeira, riachos e ribeirões ricos em quedas d’água. Terra fértil, enfim, um lugar ideal para se viver, trabalhar e progredir.
- Sr. Hering, os senhores são descendentes de tecelões, não é?
- Desde os nossos antepassados até nós, sempre trabalhamos como tecelões. Mas, Sr. Weise, o Sr. Acha possível, no interior do Brasil. Como disse há pouco, em plena mata virgem como é esta sua Colônia, se implantar uma indústria Têxtil?
No Brasil já existe indústria têxtil nos grandes centros, como na Corte e em São Paulo.
- Bem, Sr. Weise, em principio é um caso a ser estudado. Tudo vai depender de uma reunião em família, para que possamos resolver.
Feita essa reunião em família, ficou resolvido que Hermann Hering, viajaria para o Brasil, a fim de estudar as possibilidades da Colônia do Dr. Blumenau.
Deixando a sua família com o seu irmão Bruno, seu ex-sócio, embarcou para o Brasil, em 1878.
O Dr. Blumenau (Foto) recebeu Hermann Hering com muita satisfação e tudo fez para que ele começasse a sua vida na Colônia como tecelão.
- D. Blumenau, não será fácil tecer sem tear e sem matéria prima!
- Eu sei muito bem, Sr. Hermann, mas vamos procurar onde encontrar esses elementos básicos. O que desejo é que o Sr. comece já a pensar em implantar, embora modestamente, uma indústria de tecelagem
- E não se desvie deste princípio, que é de suma importância para a nossa Colônia.
- Muito bem Dr. Blumenau, eu preciso, porém, sobreviver até que encontremos os nossos teares e a matéria prima, que são os fios. Até lá, para não se consumirem as minhas economias, vou trabalhar como guarda-livros para alguns comerciantes.
- Muito bem, Sr. Hering. Eu vou me corresponder com várias colônias, até encontrar o que necessitamos para tecer. Estamos entendidos, Sr. Hermann?
- Se encontrar tear e fios, já é um bom começo, Dr. Blumenau!
- Vou acabar encontrando, Sr. Hermann!
- O Sr., Dr. Blumenau, é persistente, heim?
- Foi assim teimando, querendo, lutando, que eu consegui realizar o que realizei até aqui em nossa Colônia.
- O que estou vendo e sentindo já é, Dr. Blumenau, uma esplêndida realidade: a sua magnífica Colônia!
- Quer dizer que não está pensando em voltar para a Saxônia, Sr. Hering?
- Não, Dr. Blumenau. Espero aqui ficar definitivamente!
- Já é um bom começo, Sr. Hering.
Mas as coisas demoraram e Hermann Hering teve que expandir os seus negócios, já que só de escritas não dava para conservar as suas economias. Acabou comprando um botequim e foi lá que o Dr. Blumenau o encontrou, mostrando-lhe radiante uma carta que recebera da Colônia Dona Francisca.
- Veja, Sr. Hermann – disse-lhe Blumenau, contente com a carta na mão - leia, Sr. Hering. É a oferta de um tear e uma caixa de fios!
Curioso, Hermann Hering leu a carta enquanto o Dr. Blumenau nervoso, o aconselhava:
- Vá, vá logo, Sr. Hering, a Joinville. Eu financio a viagem e até mesmo a compra.
- Calma Dr. Blumenau. Farei a viagem e vou primeiro examinar o que lhe oferecem. Irei o mais breve possível.
Alguns dias depois, voltava Hermann Hering de Joinville.
- Pronto, Dr. Blumenau, aqui estão o tear e a caixa de fios!
- Ótimo! Ótimo, Sr. Hering!
- Mas, Dr. Blumenau, um tear circular é bem diferente de um simples tear de tecelagem. Há muito ainda a se fazer para chegarmos até lá, Dr. Blumenau.
- Mas, é o começo, Sr. Hering, e como todo começo é difícil.
- É claro, Dr. Blumenau, que não vim para a sua Colônia a fim de ficar atrás deste balcão e de braços cruzados assistir ao esgotamento de minhas economias, pouco a pouco, sem reposições. Agora, porém, surgem novos horizontes, novos rumos.
O fato é que aquele tear e aquela caixa de fios, trazidas por Hermann Hering de Joinville, despertaram nele o sangue de seus antepassados, os quais foram, desde o ano de 1688, sem exceções, tecelões e mestres de tecelagem.


Renascia no ânimo do Dr. Blumenau a vontade de transformarHermann Hering no primeiro tecelão de sua Colônia, já que a sua primeira tentativa, alguns anos atrás, fracassara completamente. Agora revivia no colonizador a forte esperança de ver implantada em sua nascente Colônia, a indústria têxtil, tão necessária ao desenvolvimento industrial diversificado do seu empreendimento.
O Dr. Blumenau, melhor do que ninguém sabia que em Hermann Hering estava bem viva a velha tradição de seus ancestrais. Todos, sem distinção, foram tecelões ou mestres de tecelagem e malharia, que agora acordava para novos rumos realizadores em terras brasileiras.
E foi assim que, auxiliado por um colono um tanto curioso e experimentado na construção de máquinas, conseguiu, Hermann Hering, montar o tear circular e realizar, sob grande expectativa, as primeiras experiências, com as quais tanto sonhara o colonizador que assistia nervoso, todo o trabalho.
- Como é, Hermann, vai funcionar?
- Tenho muita esperança, Dr. Blumenau!
Sob sorrisos e muita alegria, o tear funcionou satisfatoriamente!
- Pronto, Dr. Blumenau, aí está o começo de tudo. Podemos tomar uma cerveja para comemorar - disse Hermann Hering, exultando de alegria e satisfação.
- Agora, Sr. Hermann cabe multiplicar este tear por muitos e muitos outros.
- Sem dúvida, Dr. Blumenau, é o que faremos se a Providência nos ajudar!
Tudo começou a caminhar bem enquanto surgiu a possibilidade de se produzir artigos melhores, Hermann Hering escreveu à esposa, pedindo-lhe para mandar Paul e Elise, seus filhos mais velhos para ajudá-lo.

Triste, a mãe relutava quanto ao embarque dos filhos. Mas...”este era o sinal de boas notícias”, ponderava Bruno Hering, procurando convencer a sua cunhada em consentir no embarque...”Se Hermann, Minna, está pedindo para mandar seus dois filhos mais velhos, é porque ele confia no seu futuro, lá no Brasil, minha querida cunhada”.
Depois de muito argumentar, Bruno conseguiu convencer finalmente a sua cunhada.
- Nota bem o que vou te dizer Minna. Daqui a pouco, somos todos nós que estaremos sendo chamados por Hermann!

As saudades do marido eram muitas. E as proféticas e otimistas palavras de seu bom cunhado, reanimaram-na e ela, pesarosa mais feliz, consentiu em que seus filhos embarcassem.
- Eu sei Bruno, que se Hermann está pedindo para mandar nossos filhos, é porque confia no seu futuro lá no Brasil! Mas....não sei se eles, tão jovens, vão se adaptar a esta completa mudança de vida e de clima.
- Veja bem, minha cunhada - Dizia-lhe Bruno, animando-a - Paul está com 18 anos e Elise com 14. Ambos com muita saúde. Portanto se adaptarão logo. Hermann não se adaptou? Então o mesmo acontecerá com eles e com maior facilidade.
- Dizem Bruno, que o custo de vida lá no Brasil é muito alto e o trabalho é muito difícil e penoso.
- Olha Minna, vou te confessar uma coisa: Eu, até hoje, não pensei em casar por causa dessas ladainhas das mulheres nos ouvidos de seus maridos. E isso desde os tempos de mamãe e papai: “Meu Deus, como tudo está tão caro! Tudo sobe cada vez mais! Não sei como se pode viver com este custo de vida subindo, subindo, sempre e cada vez mais!”. Por ouvir sempre esta mesma ladainha de mamãe, acabei me complexando e tendo pavor do casamento, Minna! E agora você volta a me assustar. Eu acabo mesmo sem nunca me casar!
- É porque você, Bruno, não lida com comidas nem roupas para as crianças. Só vives com os teus livros na mão, lendo o teu Goethe e recitando Fausto. Esta beleza que tu sabes quase todo de cor!
- Obrigado, minha querida. Mas, confessa que está com pena de mandar os teus filhos. Eu bem posso compreender a tua relutância.
- É, sim - disse ela quase chorando. - Já estou morrendo de saudades de Hermann e agora, quando eles partirem, como vou agüentar tamanha saudade, Bruno?
- Minna, analisemos o caso por outro ângulo, sem sentimentalismo, mas sim, de maneira prática, real e verdadeira:
Se Hermann chamou os seus dois filhos mais velhos, é porque as coisas, para ele, lá no Brasil, começam a melhorar.
Hermann sempre foi muito prudente, responsável e, sobretudo humano. Não iria se aventurar a chamar seus filhos se não tivesse certeza de lhes dar vida igual ou melhor do que a que eles têm aqui.
Se negares, Minna, atender ao seu pedido, provas que não confias em teu marido!
- Não é nada disto, Bruno! Eu tenho absoluta confiança em Hermann, mas como mãe vou sentir muito a ausência deles, como já o sinto com relação a Hermann.
Bruno insistia e argumentava:
- Tenho absoluta certeza Minna, que logo, logo mesmo, quase em seguida a partida de teus filhos, iremos também, nós, minha queria!
Ela sorriu, Bruno, comovido, viu então que acabara definitivamente de convencê-la. Notou em seus olhos tristes duas lágrimas que desciam pelo rosto. Bruno, ligeiro, tirou o seu lenço enxugando-as. E abraçando-a, disse-lhe, carinhosamente:
- Chora minha querida; chora à vontade - Desabafa e alivia o teu coração de mãe extraordinária. Minna! Isto te fará bem!
Cia.Hering nos primórdios de 1890
Alguns dias depois, Paul e Elise embarcaram rumo ao Brasil.
Com a chegada dos filhos, Hermann Hering criou alma nova. Tão logo chegaram à Colônia, levou-os para apresentá-los aoDr. Blumenau.
- Aqui estão, Dr. Blumenau, meus queridos filhos, Elise e Paul!
- Muito prazer em conhecê-los, jovens fortes e bonitos. Então vieram para ajudar o papai, não é?
- É, sim senhor. Viemos para trabalhar com o papai - apressou-se em responder Paul.
Elise, curiosa e pronta para mostrar os seus dotes, disse:
- Eu vou costurar as camisetas que o papai está fabricando!
- Então já é costureira? Muito bem, jovem. Além de bonita, é prendada. Que idade tem Elise?
- Fiz 14 nos no dia 1º de julho passado, Dr. Blumenau. Mas eu já sei costurar desde os 12 anos. Aprendi com mamãe não só costurar, como também bordar.
- E o jovem, o que estudava?
- Eu estava na escola de artífices.
- Ótimo, então será um excelente tecelão como todos os seus antepassados, não é, Paul?
- É, sim senhor. Dr. Blumenau. Eu quero ser o que o meu pai vai ser aqui na sua Colônia.
Hermann Hering, silencioso e feliz, assistia ao diálogo animado de seus filhos com o Dr. Blumenau.
- Bem, Sr. Hermann Hering, já tem o Sr. Braços hábeis para o trabalho.
- Hábeis e baratos. Por ora, trabalharão apenas pela comida. E, sorrindo, disse para Paul: ou será que vão exigir salários?
Paul olhou para o pai e com um sorriso brejeiro, lhe disse:
- Por enquanto, não! Mas, quando os negócios prosperarem, quero um bom salário, pai!
Elise, ligeira entrou na conversa e olhando carinhosamente par ao pai, falou:
- Pois eu vou trabalhar toda a vida sempre de graça para o papai! Hermann Hering abraçou seus filhos, feliz e carinhosamente.
- Muito bem, Hermann, meus parabéns! E para comemorar este feliz encontro, hoje mesmo estão convidados para o jantar; lá em minha casa. Aceitam?
- Eu aceito! - disse Elise, rapidamente.
- Muito obrigado, Dr. Blumenau. É um prazer que aceitamos o seu gentil convite.
- E sua senhora, como está?
- Muito bem! Saudosa e preocupada com o alto custo de vida aqui no Brasil!
- Cus...to de vi...da, alto? Na Alemanha a vida é muitas vezes mais cara do que aqui, Hermann!
- Eu sei Dr. Blumenau. Mas, sabe como são as mulheres e o fantasma do custo de vida, que as persegue por toda a vida.
Não é bem, Dr. Blumenau, o custo de vida. É mais o medo da longa travessia que a preocupa.
- Tem toda razão, Hermann. Aliás, sejamos justos. Pois, para uma senhora com filhos menores, é, sem dúvida, algo assustador a longa travessia oceânica de muitos e muitos dias.
Algum tempo depois da chegada dos filhos, Hermann Hering, auxiliado por eles nos trabalhos caseiros, sentiu-se encorajado e resolveu chamar toda a família.
Em Hartha, a vida corria normal. Sempre com os olhos atentos ao carteiro do bairro, Minna, disfarçadamente, na hora da sua passagem corria para a janela à espera de que ele batesse à porta. E ficava triste quando ele passava direto, dando-lhe apenas um aceno.
Um dia, porém, de longe, o carteiro lhe deu um aceno mais alegre e gesticulava feliz, com uma carta na mão.
Ela levou a mão ao peito para conter as batidas do seu coração que parecia querer disparar e sorrindo e chorando, abriu a porta para receber o carteiro mais simpático deste mundo!
- Dona Minna! Dona Minna! - Dizia o carteiro quase gritando de tanta satisfação - é do Brasil! Do Sr. Hermann, Dona Minna!
- Obrigado! Muito obrigado, meu jovem!
Com a chegada da carta, um novo raio de sol e de esperança iluminou o lar dos Hering, na longínqua Hertha.
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Blumenau em Cadernos – TOMO XXIII – Nº 3 Marçode 1982
Arquivo – AHJFS/ Sávio Abi-Zaid/Adalberto Day
Para saber mais acesse:



O empreendedor Dr. Blumenau.

Imagem Sônia Baier Gauche
O empreendedor dr. Blumenau
Sumário das precessões locais motivadoras à Colonização
do território no médio Vale do Itajaí pelo dr. Blumenau
Sucinta exposição responsiva de Niels Deeke

Visão do dr. Blumenau ao chegar à região da futura colônia ao longo do Itajaí Açu que, na época colonial, estendia-se por território com de 10.610 Km² dos quais, atualmente, o município de Blumenau ocupa 514 Km² .


O dr. Blumenau partiu de Desterro, atual Florianópolis, até a Freguesia do Santíssimo Sacramento, hoje cidade de Itajaí. Em Itajaí informou-se sobre a região com Agostinho Alves Ramos, o qual recomendou-lhe contratasse como guia, para a expedição exploratória, Ângelo Dias de Arzão que era então capataz do Coronel Henrique Flores, proprietário de 05 léguas à margem direita do rio Itajaí, entre o ribeirão das Canas e a foz do ribeirão Luis Alves, onde, desde 1835, dedicava-se à plantação de cana de açúcar e a produção de açúcar para exportação à metrópole.

Como era o Vale do Itajaí na chegada de dr. Blumenau em 1848?
Ao longo do rio Itajaí Açu já havia colonos transmigrados da colônia alemã de São Pedro de Alcântara, que se assentaram, espontânea e espaçadamente, a partir da atual Ilhota até o Capim Volta. Além desses, havia na Região de Carijós e do Rio Morto (Indaial) um insípido assentamento, aliás, muito precário - faltava-lhes tudo, até panos de roupa e anzóis - de luso-brasileiros, vindos da região de Barra Velha pelo rio Itapocu e que foram chamados de ¨Cabeças de Bagre ¨ – uma pungente história de sofrimentos que ainda não foi divulgada.
Nos terrenos adjacentes à atual Casa Flamingo, na Rua XV de Novembro, Valentin Theiss, a mando de Peter Wagner, este estabelecido na Praia Grande do Capim Volta , estava fazendo uma derrubada florestal.


O que dr. Blumenau viu nas margens do Rio Itajaí-Açu?
A montante da foz do ribeirão Luis Alves, onde residia o reinol português Dom Luis Alves, e após observar a ruína da malograda tentativa da colonização Belga, em 1845/46, tentame levado a efeito por Charles van Lede em Ilhota, avistou contínua e exuberante floresta, com madeiras que possibilitariam recursos financeiros e as terras, após desnudadas, ofereceriam ótimas condições para a implantação de uma colônia agrícola, que era seu objetivo inicial.
Qual foi a impressão que ficou para ele sobre região?
A impressão retida pelo fundador foi a melhor possível: contudo a primordial foi a da existência do rio Itajaí Açu, favorecendo o acesso por navegação até a região atual de Itoupava - Seca. O dr. Blumenau, observador sagaz e consciente, logo percebeu o inestimável valor que teria, para a colonização, a catadupa do Salto como geradora de força motriz, tanto que ao transacionar, com o Império, em 1860, a sua colônia particular, reteve, como sua propriedade exclusiva, aquela aprestada queda d’água do Itajaí Açu, somente alienando-a aos Srs. Schmidt e Röder, em 1896, por telegrama recepcionado no Rio de Janeiro. A título informativo, consigna-se aqui um evento que permaneceu à margem da historiografia local , qual seja o de que os supracitados senhores, tentaram instalar uma portentosa indústria de beneficiamento de ráfia. Schmidt e Röder, apesar de haverem construído o dique de barragem do rio empregando cimento importado em barricas e, também, praticamente concluído a construção do prédio da “casa de força” (atual Usina do Salto) quando faltava somente instalarem as turbinas, faliram fragorosamente. A empresa constituída tratava-se de uma Companhia ( S.A.) e para obter recursos financeiros, procederam o lançamento público para subscrição de ações no Rio de Janeiro, onde, ainda em 1965, vários herdeiros daqueles investidores reivindicavam o ressarcimento dos capitais alocados. 


Além do mais, em 1848, as terras da futura colônia ainda estavam disponíveis para aquisição mediante negociação com a presidência da Província de Santa Catarina, transação que realizou-se.
Para saber mais acesse:


Colaboração de Niels Deeke memorialista em Blumenau e Adalberto Day cientista social e pesquisador da história.

O cemitério onde Dr. Blumenau foi enterrado...

Cemitério Hauptfriedhof Braunschweig (em português Cemitério principal de Braunschweig) na Alemanha onde Dr. Blumenau foi enterrado
Fotos e parte dos textos, enviado pelo amigo Gustavo Loos, em sua viagem a Alemanha, onde visitou seu irmão e além dos pontos turísticos, o cemitério onde originalmente foi sepultado dr. Blumenau, fundador de nossa cidade.
A foto da igreja que situa-se na entrada do cemitério.
Tem um (local) com uma árvore diferente, que fica na lateral do caminho que leva ao túmulo do Dr. Blumenau.

O cemitério fica nesta rua: Helmstedter Straße Braunschweig
Você sabia que Dr. Blumenau naturalizou-se brasileiro em 1856
Desde 1974 os restos mortais da família de Dr. Blumenau, estão no mausoléu próximo ao prédio atual da fundação cultural.

Links do cemitério: Hauptfriedhof Braunschweig (em português Cemitério principal de Braunschweig)


Imagem direto do Google Earth, com a localização do túmulo da família de Dr. Blumenau 
Arquivo: Gustavo Loos/Adalberto Day

Lenda Urbana: enterrados vivos? A LENDA URBANA DOS CEMITÉRIOS DOS CATÓLICOS EM BLUMENAU...

Mais uma bela colaboração de Carlos Braga Mueller/Jornalista e escritor, que nos relata mais uma Lenda Urbana de Blumenau.

LENDAS URBANAS DE BLUMENAU
Por Carlos Braga Mueller
Desde cedo os católicos que ajudaram a construir os alicerces de Blumenau sofreram com a falta de assistência religiosa.
A Colônia, fundada em 2 de setembro de 1850 pelo alemão e luterano Hermann Bruno Otto Blumenau, tinha como maior preocupação dar assistência aos luteranos, em maior número entre os imigrantes.

A LENDA URBANA DOS CEMITÉRIOS DOS CATÓLICOS EM BLUMENAU
Igreja católica de Blumenau, em 1876 (no mesmo local foi erguida a atual Catedral São Paulo Apóstolo). Nos fundos ficava o primeiro cemitério católico de Blumenau. Foto Carl Heinz Rothbarth


Foi já a partir daí, primórdios da colonização, que começou a peregrinação dos cadáveres católicos em Blumenau, de um cemitério para o outro, maldição insana que permanece até hoje, sem que as almas descansem em paz !
1859. A Colônia Blumenau tem apenas nove anos de vida !
Hermann Blumenau mapeou com todo cuidado em suas plantas um lugar para se instalar uma capela, escola e cemitério para o culto católico na Colônia. Um terreno elevado, à beira do Rio Itajaí Açú, entre a foz de dois Ribeirões, Velha e Garcia.


Não havia sacerdote católico na Colônia e os blumenauenses eram atendidos pelo padre Alberto Francisco Gattone, primeiro vigário da vizinha Freguesia de São Pedro Apóstolo de Gaspar.
Padre Gattone não se entendia muito bem com o pastor luterano da Colônia Blumenau, mas mesmo assim foi obrigado a acompanhar o sepultamento de alguns católicos no cemitério luterano, construído perto do Ribeirão Garcia. (onde hoje está instalado o cemitério evangélico da Rua Amazonas).


Em 15 de janeiro de 1862 o padre visitou o local demarcado por Hermann Blumenau para sediar as cerimônias religiosas da população católica da colônia. Em julho do mesmo ano o padre apresentou ao Dr. Blumenau um orçamento de quanto iria custar a construção do seu cemitério. No mês seguinte, Hermann Wndeburg, diretor da Colônia lhe avisou que o terreno estava limpo para abrigar os sepultamentos. Mas o padre queria saber mais: quanto dinheiro dispunha Blumenau para a obra ficar pronta. O fundador não era homem de curvar-se a insinuações e por isso ele e Gattone se desentenderam. Mas Hermann Blumenau respeitava todos os credos religiosos e contemporizou. Para ele, católicos e luteranos mereciam tratamento idêntico.
Foto dos túmulos:
Na época em que foi feita a transferência do cemitério católico para a Rua São José, lápides como estas eram as mais usadas nos cemitérios de Blumenau. 
Finalmente, em 25 de janeiro de 1865 foi inaugurada uma pequena capela de madeira, coberta de palmitos, no local onde hoje se ergue a catedral de Blumenau. Mais aos fundos ficava o futuro cemitério, que se espraiava morro acima.
E para lá foram trasladados, depois de exumados, os corpos dos católicos que haviam sido enterrados no cemitério luterano do Ribeirão Garcia.
No entretempo Padre Gattone foi transferido para Brusque. Veio substituí-lo o padre Antônio Zielinsky, que tinha maior diálogo com a direção da Colônia.

1956 - Igreja antiga e a nova sendo construída.
20 de setembro de 1868: Foi lançada a pedra fundamental da nova igreja católica de Blumenau, projetada por Henrique Krohberger, que já havia projetado a igreja evangélica.
Os anos foram passando.
Início de um novo século !

A igreja católica ganhara ampla escadaria, ligando-a à rua principal da cidade; uma torre enfeitava a construção e o sino badalava, alto e sonoro, convidando os fiéis às missas ...

UM NOVO CEMITÉRIO PARA OS CATÓLICOS
O progresso chegando fez com que uma rua fosse projetada para passar nos fundos do terreno da comunidade católica (hoje, Rua 7 de Setembro). Ao lado da igreja já existia o Colégio São Paulo, depois Santo Antônio. Hoje Bom Jesus.
Mas se fosse feito um corte no morro para passagem da rua, para onde iria o cemitério ?
Então, no final dos anos vinte do século XX a comunidade católica fundou um movimento para instalar um novo cemitério, um pouco mais adiante, onde está até hoje: o Cemitério São José, em morro mais íngreme ainda do que o anterior, mas livre de enchentes ! 


ENTERRADOS VIVOS ?
A crônica dos primeiros anos do século passado em Blumenau registrou um fato inusitado, mas terrífico.
Por volta de 1905, o jornalista Hermann Baumgarten, então com uns 45 anos de idade, fundador do "Blumenauer Zeitung", o primeiro jornal do Município, amanhecera desacordado, e fora dado como morto.
Durante o velório, o médico e deputado por Blumenau, ex-superintendente do Município, José Bonifácio da Cunha, veio de Florianópolis para prestar suas homenagens ao amigo falecido. Ao perfilar-se junto ao corpo notou que as cores de Hermann Baumgartem permaneciam mais vivas do que as de um cadáver. O morto estava em estado cataléptico e logo depois, estimulado pelo médico, "ressuscitou", para alegria geral do velório ! 
Isto causou um susto na população: será que não teria mais gente "morrendo" e sendo enterrada viva ?


No início dos anos 30 os corpos sepultados no antigo cemitério, situado nos fundos da igreja católica, começaram a ser exumados e transferidos para o atual Cemitério São José.


Surgia uma lenda urbana em Blumenau !


Todos comentavam as estranhas posições de alguns corpos exumados; estavam retorcidos, como a pedir socorro, pareciam em desespero, talvez querendo sair dali...


Teve gente que implorava aos médicos da cidade:
- Doutor, quando eu morrer, por favor corta meus pulsos para que eu não volte à vida lá em baixo !
Claro que não foram atendidos pelos médicos; afinal a medicina avançava, , mas a lenda dos corpos sepultados ainda com vida permaneceu por muitas décadas, assustando a pacata comunidade blumenauense !


Nos últimos anos novas exumações foram feitas no próprio Cemitério São José, para permitir a sua reurbanização...
FIM (FIM ?)
Texto e arquivos Carlos Braga Mueller Jornalista e escritor em Blumenau
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BLUMENAU: Ponte do Salto.

Mais uma participação exclusiva do jornalista e escritor Carlos Braga Mueller. Hoje o texto é sobre a Ponte Do Salto 

AS PONTES DE BLUMENAU 

O assunto "pontes" em Blumenau é emblemático. Muito se fala, e discute sobre uma nova ponte ligando o centro da cidade ao bairro da Ponta Aguda.
Sem entrar no mérito desta questão, hoje vamos nos reportar à primeira ponte construída sobre o Rio Itajaí Açu, no Salto Weissbach, em Blumenau: a ponte "Lauro Müller", mais conhecida como "Ponte do Salto", que teve seus pilares de granito levantados a partir de 1896, quando era governadorHercílio Luz. A estrutura metálica veio da Alemanha, pesava 155 toneladas, e só chegou a Blumenau em 1911.
Mais dois anos passariam até ser concluída.
1913 - Inauguração
Finalmente a Ponte do Salto Weissbach, ou Ponte do Salto, ou Ponte Lauro Müller foi inaugurada, em 29 de junho de 1913!
Iniciava-se um ciclo de pontes cujas construções se caracterizariam pela demora em ser concluídas.
A Ponte do Tamarindo, ou Ponte Vilson Kleinubing, um projeto de 1970, começou a ser construída em maio de 1992. Parte da estrutura ruiu sobre a Rua 2 de Setembro em fevereiro de 1996. Só foi inaugurada em dezembro de 1999.
A Ponte do Badenfurt, iniciada em janeiro de 2011 tinha prazo para ser entregue pronta: dezembro de 2012. Este prazo foi prorrogado para abril de 2013. Hoje (abril de 2013) só Deus sabe quando poderá ser aberta ao tráfego! 
1896, FINAL DO SÉCULO 19 
Hercílio Luz devia a Blumenau o sucesso de sua carreira política. Foi quando morava aqui que começou a enveredar pelos meandros políticos.
Por isso, dizem que como gratidão, autorizou o Governo do Estado a construir uma ponte no Município, sobre o Rio Itajaí Açu.
Era um projeto arrojado: a ponte teria um comprimento de 200 metros e a estrutura metálica viria da Alemanha.
Promessa feita, projeto elaborado.
Os blumenauenses só não contavam com uma espera de quase 18 anos para ver a obra pronta!
Naquele tempo o município de Blumenau ainda possuía sua extensão inicial, mais de 15 mil quilômetros quadrados (hoje temos apenas 500), e "tinha uma arrecadação anual de pouco mais de 60 contos de réis", segundo o historiador José Ferreira da Silva, ou seja, já naquela época o Estado precisava socorrer os municípios na construção de obras públicas.
Infelizmente, apesar da sua extrema boa vontade, Hercílio Luz só conseguiu construir durante seu governo os enormes pilares de pedra que, em 1911, receberiam a estrutura metálica.
Pela demora na sua conclusão, três engenheiros foram responsáveis pela obra: ela começou comHenrique Krohberger, continuou com a supervisão de Emílio Odebrecht e finalmente os serviços de engenharia foram entregues a Rodolfo Ferraz.
1938
O tempo foi passando e a Ponte do Saltocontinuou servindo muito bem aqueles que queriam acessar o outro lado do rio.
Ir do Salto Weissbach para o Salto do Norte ficou fácil.
SEM MANUTENÇÃO, PONTE DESABA 
Em 1980 surgiram advertências sobre as corrosões na estrutura da Ponte do Salto.
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ALMANAQUE DO VALE | Jackson Fachini

Ponte Lauro Müller
Vista da Ponte do Salto após parte da estrutura desabar quando um caminhão carregado de madeira atravessava a estrutura, no início de janeiro de 1982. Ao fundo, na parte mais alta da foto, a área onde hoje está localizado o prédio do Jornal de Santa Catarina, na Rua Bahia, em Blumenau. (Imagem: Arquivo/Santa)
Só um ano depois, em dezembro de 1981, a Prefeitura anunciou a reforma da ponte. Não deu tempo.
Um mês depois, no dia 5 de janeiro de 1982 parte da ponte ruiu.
1982 - CLIC RBS - Jornal Santa Catarina
O Jornal de Santa Catarina de 06 de janeiro de 1982 noticiava:
"A cabeceira da Ponte do Salto do lado da Rua Bahia, construída com pedras e arcos de ferro, caiu ontem (5/1) numa extensão de 30 metros, por volta das 17,40 h., no momento em que passava um caminhão Chevrolet carregado com uma laje pré-moldada com tijolos, de 80 m. quadrados, pesando aproximadamente 4,5 toneladas e que se destinava à construção de uma residência na Rua Guilherme Jensen, na Itoupava Central."
Felizmente, apesar do susto, motorista e dois passageiros não se feriram! 
UMA PONTE NOVA ... E MODERNA 
E agora? Recuperar a ponte velha ou construir uma nova?
Muitos batalhavam pela construção de uma ponte mais moderna, com muitas pistas, cujo traçado ficasse próximo da Ponte do Salto, para atender a mesma demanda das travessias.
O jornalista Luiz Antônio Soares tomou as dores da antiga ponte e publicou uma série de reportagens no Jornal de Santa Catarina sob o título "Ponte do Salto", defendendo a reconstrução da ponte, mantendo-se as suas características originais.
Depois de muita discussão envolvendo comunidade, políticos, rodas de cafezinho, venceu esta proposta.
Tanto assim que Luiz Antônio Soares recebeu o cobiçado Prêmio Esso de Reportagem - Regional Sul, de 1982, conferido em razão das matérias que escreveu sobre o patrimônio histórico que representava a Ponte do Salto Weissbach para Blumenau.
Ela foi reinaugurada no dia 8 de março de 1983.
É bem verdade que as características não ficaram exatamente como eram na ponte original. O leito recebeu camada asfáltica. Foi-se o encanto da madeira estalando ao passar dos carros e carroças! Em contrapartida, foi acrescida uma passarela para pedestres, nada original, mas essencialmente utilitária.
Mesmo assim, a Ponte Lauro Müller chama a atenção de turistas, porque uma travessia tão extensa, coberta, não se encontra com muita frequência. 
Blumenau poderia muito bem explorar melhor e turisticamente a Ponte do Salto, mostrá-la para os visitantes, contando-lhes um pouco da sua atribulada história.
Texto Carlos Braga Mueller/Arquivo Adalberto Day

FONTE:

Acidente na Jorge Lacerda deixa vítimas presas às ferragens em Ilhota. Dois motoristas foram levados para hospital de Itajaí em estado grave.

Um acidente na rodovia Jorge Lacerda, em Ilhota, deixou duas pessoas gravemente feridas na manhã deste sábado (15), por volta das 6h. Alisson Rodrigo de Vitor, 28 anos, dirigia um Pegeout 206 e Djalmo Paulo de Oliveira, 37, guiava um Ford Scort. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual, um dos motoristas invadiu a pista contrária. Alisson estava consciente e com fortes dores e Djalmo teve fraturas e suspeita de hemorragia interna. Os dois foram levados pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.


Morre em Jaraguá do Sul aos 78 anos o pai do senador Paulo Bauer.

Morreu na manhã deste domingo (16) o pai do senador Paulo Bauer, Victor Bauer, aos 78 anos. O velório acontece a partir das 11h na Paróquia Apósto Pedro - Igreja Evangélica Luterana - de Jaraguá do Sul e o enterro será na segunda-feira no cemitério municipal às 10h. Em homenagem, a prefeitura declarou luto oficial de três dias.
Natural de Blumenau, no Vale do Itajaí, Victor Bauer estava internado no hospital São José de Jaraguá do Sul com complicações pulmonares. A morte dele aconteceu na manhã de domingo quando foi diagnosticado o infarto cerebral. O senador Paulo Bauer está na cidade. Ele acompanhava há alguns dias o tratamento do pai.


Foto J.L. Cibils/Divulgação/ND
O senador Paulo Bauer (E) é um dos quatro filhos de Victor Bauer, ex-vereador e prefeito por duas vezes em Jaraguá do Sul

Além de empresário, Victor Bauer também teve destacada participação na vida pública em Jaraguá do Sul, onde foi eleito vereador para dois mandatos consecutivos e também Prefeito Municipal em duas eleições. Apesar de ter nascido em Blumenau, Victor Bauer mudou-se com a família para Jaraguá do Sul quando tinha dois anos de idade.

Victor casou-se com Elvira Henschel em 1956 com quem teve quatro filhos. Paulo Roberto, Marilui, Victor Junior e Alberto Neto. O Senador Paulo Bauer resumiu a vida de seu pai dizendo: “ele nos deixa a lembrança e os exemplos de um pai amigo, que viveu sua vida com intensidade e simplicidade; de um homem sincero e verdadeiro e de um cidadão que, como homem público, escreveu sua história com as tintas da honradez e do trabalho. Perco um grande conselheiro, um fiscal do meu trabalho, meu melhor e maior eleitor. Continuarei trabalhando com ética e elevado espírito público em homenagem à sua memória”.