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PENSE NISSO:

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Água.PARTE I:


Pelo que se sabe, só o planeta Terra tem água em abundância.
Estamos falando da água que abrange aproximadamente, 70% da superfície terrestre. São incontáveis as espécies de animais e vegetais que a Terra possui.
Sua distância do Sol - 150 milhões de quilômetros - possibilita a existência da água nos três estados: sólido, líquido e gasoso.
A água, somada à força dos ventos, também ajuda a esculpir a paisagem do nosso planeta: desgasta vales e rochas, provoca o surgimento de diversos tipos de solo etc.
O transporte de nutrientes, que são aproveitados por centenas de organismos vivos, também é feito pela água.
A Vida Depende Da Água
A existência de tudo o que é vivo, em nosso planeta, depende de um fluxo de água contínuo e do equilíbrio entre a água que o organismo perde e a que ele repõe.
As semelhanças entre o corpo humano e a Terra são: 70% do nosso corpo também é constituído de água. Assim como a água irriga e alimenta a Terra, o nosso sangue, que é constituído de 83% de água, irriga e alimenta nosso corpo.
Quando o homem aprendeu a usar a água em seu favor, ele dominou a natureza: aprendeu a plantar, a criar animais para seu sustento, a gerar energia etc.
Desde as civilizações mais antigas até as mais modernas, o homem sempre procurou morar perto dos rios, para facilitar a irrigação, moer grãos, obter água potável etc.
Nos últimos trezentos anos, a humanidade se desenvolveu muito, a produção aumentou, o comércio se expandiu, provocando uma verdadeira revolução industrial. Nesse processo, a água teve papel fundamental, pois a partir de seu potencial surgiram a roda d´água, a máquina a vapor, a usina hidrelétrica etc.
Hoje, mais do que nunca, a vida do homem depende da água. Para produzir um quilo de papel, são usados 540 litros de água; para fabricar uma tonelada de aço, são necessários 260 mil litros de água; uma pessoa, em sua vida doméstica, pode gastar até 300 litros de água por dia.
Água - Recurso Limitado
No decorrer do século XX, a população do planeta Terra aumentou quase quatro vezes. Um estudo populacional prevê que no ano 2000 a população mundial, em sua maioria absoluta, estará vivendo em grande cidades; com o grande desenvolvimento industrial, a cada dia aparecem novas utilidades para a água. O custo de ter água pronta para o consumo em nossas casas é muito alto, pois o planeta possui aproximadamente só 3% de água doce e nem toda essa água pode ser usada pelo homem, já que grande parte dela encontra-se em geleiras, icebergs e subsolos muito profundos.
Outra razão para a água ser um recurso limitado é sua má distribuição pelo mundo. Há lugares com escassez do produto e outros em que ele surge em abundância.
Com o grande desenvolvimento da tecnologia , o homem passou a interferir com agressividade na natureza. Para construir uma hidrelétrica, desvia curso de rios, represa uma quantidade muito grande de água e interfere na temperatura, na umidade, na vegetação e na vida de animais e pessoas que vivem nas proximidades.
O homem tem o direito de criar tecnologias e promover o desenvolvimento para suprir suas necessidades, mas tudo precisa ser muito bem pensado, pois a natureza também tem de ser respeitada.
O Caminho da Água
A água dos mananciais e dos poços, por conter microorganismos e partículas sólidas em suspensão, percorre um caminho nas estações de tratamento até chegar limpa ao hidrômetro.
Na primeira etapa do tratamento, a água fica na bacia de tranqüilização; em seguida, recebe sulfato de alumínio, cal e cloro. Na segunda etapa, a água passa pelos processos de filtração e fluoretação. Para produzir 33 m³ por segundo de água tratada, uma estação como o Guaraú, no município de São Paulo, gasta em média 10 toneladas de cloro, 45 toneladas de sulfato de alumínio e mais 16 toneladas de cal - por dia!
Nas casas, a água começa seu caminho no hidrômetro (aparelho que mede o volume de água consumida), entra na caixa d´água e passa pelos canos e registros até chegar à pia, ao chuveiro, ao vaso sanitário e tudo o mais.
Após o uso ( para beber, cozinhar, limpar), a água vai para os ralos e em seguida para os canos que vão dar na caixa de inspeção e na saída do esgoto doméstico.Os esgotos que saem das casas, indústrias etc devem ser bombeados para uma estação de tratamento, onde os sólidos são separados do líquido - o que diminui a carga de poluição e os prejuízos para as águas que irão recebê-la.
O tratamento de esgoto é vantajoso, pois o lodo que sobra pode ser transformado em fertilizante agrícola; o biogás resultante desse processo também é aproveitável como combustível.
A Poluição das Águas
Os efeitos da poluição e destruição da natureza são desastrosos: se um rio é contaminado, a população inteira sofre as conseqüências. A poluição está prejudicando os rios, mares e lagos; em poucos anos, um rio sujeito a poluição pode estar completamente morto.
Para despoluir um rio gasta-se muito dinheiro, tempo e o pior: mais uma enorme quantidade de água. Os mananciais também estão em constante ameaça, pois acabam recebendo a sujeira das cidades, levada pela enxurrada junto com outros detritos.
A impermeabilização do solo causada pelo asfalto e pelo cimento dificulta a infiltração da água da chuva e impede a recarga dos lençóis freáticos.As ocupações clandestinas de áreas que abrigam os mananciais também acabam poluindo as águas, pois seus moradores depositam lixo e esgoto no local.
Os poluidores e destruidores da natureza são os próprios seres humanos que jogam o lixo diretamente nos rios, sem nenhum tratamento, matando milhares de peixes. Desmatadores derrubam árvores das áreas dos mananciais e de matas ciliares, garimpeiros devastam os rios e usam mercúrio, envenenando suas águas.
As pessoas sabem que os automóveis poluem e colaboram para o efeito estufa, mas por falta de opção ou por comodismo não abrem mão desse meio de transporte. Todos sabem que o lixo contamina e polui o meio ambiente. Porém, muitas pessoas jogam-no nas ruas, praias e parques.
A atividade agrícola também é poluidora da água, já que os pesticidas e os agrotóxicos são levados pela água da chuva para os rios e mananciais ou penetram o solo atingindo os lençóis freáticos.
As fábricas lançam gases tóxicos na atmosfera porque não instalam filtros em suas chaminés. Numa cidade como São Paulo, só 17% das indústrias tratam seus esgotos; 83% jogam nos rios toda a sujeira que produzem.
Quem mais polui é também quem mais consome: 23% da água tratada é consumida pelas indústrias.
A água poluída pode causar doenças como cólera, febre tifóide, disenteria, amebíase etc. Muitas pessoas estão sujeitas a essas e outras doenças porque suas residências não tem água tratada ou rede de esgoto.
Um dado assustador comprova: 55,51% da população brasileira não tem água encanada nem saneamento básico.
O Desperdício Da Água
A maioria das pessoas tem o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar, porque o consumo de água vem aumentando muito e está cada vez mais difícil captar água de boa qualidade. Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe, o que encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser investido para proporcionar a todas as pessoas condições mais dignas de higiene.
Soluções inviáveis e caras já foram cogitadas, mas estão longe de se tornar realidade.
São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las etc.
Quando abrimos uma torneira, não estamos apenas consumindo água. Estamos também alimentando a rede de esgoto, para onde vai praticamente toda a água que consumimos. No ano 2000, os seres humanos estarão consumindo aproximadamente 150 bilhões de m³ de água por ano e gerando 90 bilhões de m³ de esgoto.
O consumo de água cresce a cada dia, mas a quantidade de água disponível para o consumo no planeta não cresce. Em um futuro não muito distante haverá escassez.
Alguns hábitos devem ser adquiridos em nosso cotidiano, tais como fechar a torneira ao escovar os dentes, cuidar para que as torneiras fiquem fechadas de forma correta, reaproveitar a água da lavagem da roupa para lavar o quintal etc.
Um pequeno filete de água escorrendo um dia inteiro por um vazamento pode equivaler ao consumo diário de água de uma família de cinco pessoas.
Os Amigos da Vida
Nem todos poluem a água e estragam a natureza. Existem pessoas que trabalham para conservá-la. Os trabalhadores de uma estação de tratamento de água, por exemplo, passam a vida tratando e filtrando a água que todos consomem. Outros trabalhadores retiram a lama e lixo dos rios e riachos assoreados, para evitar enchentes.
Há pessoas que reflorestam áreas que já estavam se tornando desérticas, que estudam soluções e alternativas para os problemas ambientais. E existem os veículos de comunicação, associações de bairro e entidades ambientalistas que denunciam crimes ecológicos e cobram providências do governo. Porém, os que agem para melhorar o meio ambiente ainda são minoria.
Conscientização e Ação
Se continuarmos tratando a natureza de maneira irresponsável, o futuro nos reservará um mundo devastado e sem recursos. Podemos ter um bom futuro, em paz com a natureza, desde que encontremos o equilíbrio entre as necessidades humanas e a capacidade de recuperação ambiental (auto-sustentação).
Não vale a pena quebrar para depois consertar, poluir para depois limpar.
O grande contraste social e econômico distancia o homem da condição de cidadão e do conhecimento ecológico.
Um caminho importante é a educação: para a formação da consciência ecológica, para a vida em harmonia com a natureza e para a convivência solidária entre as pessoas.
Na prática podemos fazer muitas coisas, como economizar água tratada, utilizar menos detergente, jogar o lixo no lugar certo, plantar árvores, respeitar o ciclo da água, usar a água limpa com economia, gastar somente o necessário, denunciar as empresas que poluem, denunciar ocupações clandestinas que estejam despejando esgoto e lixo nos mananciais, cobrar dos governantes a criação e cumprimento de leis que protejam a natureza etc. Conscientizar a população para as questões ecológicas é importante para a conquista de um futuro com água potável e com saúde para toda a humanidade.
Fonte: www.escolavesper.com.br
Água
Os antigos filósofos, observando o grande volume de água de rios como o Nilo, Reno e outros, imaginavam que as chuvas eram insuficientes para alimentar tão consideráveis massas de água. Esta idéias errôneas perduraram até o século XVII, ocasião em que Pierre Perrault mediu a quantidade de chuva durante três anos na cabeceira do Sena.
Tendo também medido o volume de água no referido rio, chegou à conclusão de que apenas a sexta parte se escoava e o restante era evaporado. Hoje em dia o estudo da vazão dos rios e da precipitação pluviométrica tornou-se de grande importância para a força hidroelétrica, controle das inundações, irrigação, navegação fluvial, recarga da água subterrânea, etc.
As águas das precipitações atmosféricas sobre os continentes, nas regiões não geladas, podem tomar três caminhos que são:evaporação imediata, infiltração ou escoamento.
A relação entre essas três possibilidades, assim como das suas respectivas intensidades quando ocorrem em conjunto(o que é mais freqüente), depende de vários fatores, tais como clima, morfologia do terreno, cobertura vegetal e constituição litológica. Em regiões muito acidentadas, como na Serra do Mar, a tendência é para o escoamento imediato das águas para os riachos e rios.
Em terrenos permeáveis, como os arenosos, predomina a infiltração, fato verificado nas extensas savanas do Amapá ou nas regiões arenosas da Bacia do Paraná onde as chuvas, ainda que muito intensas, se infiltram rapidamente. A cobertura vegetal desempenha um papel importantíssimo.
As matas fazem diminuir o escoamento imediato, permitindo ao solo uma absorção e infiltração lenta e eficiente. Grande parte da água fica retida nas folhas das árvores, que ao mesmo tempo impedem o choque direto da gota de água no solo. As folhas das árvores e a trama das raízes constituem excelente proteção contra a erosão, grande inimiga do solo arável e das pastagens. Estas também, quando bem formadas, retardam o escoamento, mas em muito menor escala.
Segundo A. Engler, em terrenos morfologicamente e litologicamente idênticos, nas regiões cobertas de mata, a infiltração é de 40%, enquanto naquelas cobertas de pastagens é de apenas 20%. Por outro lado, o escoamento imediato dá-se justamente ao inverso do caso anterior, isto é, 20% nas matas e 40% nos pastos.
Fácil é imaginar-se a importância da cobertura vegetal em relação a inundações, reserva de água no subsolo, combate à erosão, etc.
A fim de dar uma idéia da quantidade de água que se evapora anualmente, citemos alguns dados obtidos no Ceará. Para o açude Lima Campos, em 1934, a evaporação total de cerca de 2,28m. Para o açude Forquilha, em 1934, a evaporação total foi de cerca de 1,96m, e em 1935, de 2,12m. De um modo geral, as parcelas de evaporação dos meses de verão, em média, 1,5 a 1,8 vezes maior do que as parcelas do inverno. Estes dados referem-se à bacia hidrográfica de Quixeramobim, Ceará, entre os anos de 1912-1931, citados por P.de Castro.
Fonte: www.geocities.com.

Natal

ÁRVORE: ABRICÓ DE MACACO (Couroupita guianensis).


Ocorrência � região amazônica, desde a Costa Rica, Panamá, Colombia, Venezuela, nas Guianas até o Brasil.
Outros nomes - castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, árvore-de-macaco, cuiarana, amêndoa-dos-andes, macacarecuia, curupita, cannonball tree.
Características � árvore heliófita, decídua, ou seja, perde as folhas totalmente numa estação do ano, de grande porte de 8 a 35 m de altura com tronco de 30 a 50 cm de diâmetro. É cultivada com sucesso no Centro-Sul do Brasil, desenvolvendo-se bem em terrenos secos. O florescimento é um belo espetáculo ocorendo durante longo período do ano. O tronco da árvore fica repleto de flores de cor vermelha e branca e perfumadas. Possui ramos acinzentados, com cicatrizes foliares na forma de calos. Folhas alternas, simples, espiraladas, de até 20 cm de comprimento com margens serrilhadas, agrupadas nas extremidades dos ramos, glabras, verde-escuro e brilhante na face superior, pecíolo curto e aveludado. Inflorescências complexas, densas, longas, revestindo todo o tronco até as ramificações superiores. Flores de 5 a 6 cm de diâmetro, amarelas tingidas de vermelho extrenamente, carnosas, muito atraentes, com órgãos reprodutivos expostos, muito perfumadas, que atraem agentes polinizadores os quais se alimentam do néctar. Desenvolvem-se em racemos compridos de 1 a 2 m que saem direto do tronco, até mesmo próximo ao chão. As pétalas grossas possuem uma borda na base de quase 1 centímetro de espessura, exalando um perfume suave que lembra o cheiro de rosas. O fruto é uma cápsula.


grande e pesada, globosa do tipo pixídio, acastanhado, com cerca de 20 cm de diâmetro e 3 Kg de peso, provido de seis protuberâncias leves no ápice com polpa azulada e sementes pequenas, pretas e comestíveis. A espécie é de crescimento rápido e pode alcançar 3,5 metros em dois anos. É muito suscetível à geadas.
Habitat - ocorre naturalmente nas margens inundáveis dos rios e em terrenos brejosos.
Propagação � sementes.
Madeira � parda clara, macia, leve e pouco durável.
Utilidade � o uso para paisagismo é muito difundido. Nesse caso, o inconveniente é o peso dos frutos, que podem causar acidentes quando caem no chão, tornando-os uma ameaça aos transeuntes e carros estacionados nas proximidades, e o cheiro forte que exalam quando abertos. A madeira pode ser empregada apenas na fabricação de pequenos artefatos como embalagens leves, folhas faqueadas, para compensados, brinquedos, artefatos leves, etc. As sementes são comestíveis e muito procuradas por por macacos e pequenos roedores e a casca fornece fibras usadas para a produção de cordoalha rústica. O óleo essencial (perfume) das flores é utilizado em perfumaria. Os frutos são considerados comestíveis e apreciados por porcos selvagens e, desprovidos da polpa, são utilizados como utensílios domésticos, principalmente como cuia ou recipiente. A árvore é frondosa e proporciona ótima sombra apesar de sua copa estreita, porém densa.
Florescimento � setembro a março
Frutificação - dezembro a março