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PENSE NISSO:

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quarta-feira, 12 de março de 2014

Defesa Civil de Santa Catarina informa sobre fortes chuvas durante esta semana. Blumenau também poderá tem temporais com ventos e raios no final de tarde e noite.

Defesa Civil de Santa Catarina informa sobre fortes chuvas durante esta semana. Blumenau também poderá tem temporais com ventos e raios no final de tarde e noite.
Foto de Jaime Batista da Silva
Aviso Meteorológico: nos próximos dias persiste a condição de pancadas frequentes de chuva em SC, especialmente no período da tarde e noite, que por vezes se estendem pela madrugada e início da manhã do dia seguinte. Principalmente à tarde com a temperatura mais elevada, intensifica a instabilidade e há risco de temporais isolados com chuva forte, granizo e rajadas fortes de vento (acima de 60km/h).
Atenção: o acumulado de chuva previsto para os próximos cinco dias (11 a 15/03) varia entre 50 e 80mm em média em boa parte do Estado. Porém, no Litoral Norte, pode chegar a 150mm. Até o momento, de 01/03 às 10h de 11/03, o acumulado de chuva no Litoral Norte e Vale do Itajaí já supera o esperado do mês (entre 100 e 160mm), chegando a 180,2mm em Blumenau, 101,6mm em Itajaí e 100,2mm em Joinville.

Recomendações da Defesa Civil: 
Tempestades com descargas elétricas, vento e granizo: permanecer em local seguro e não transitar em locais abertos, próximo a árvores, placas publicitárias ou objetos que possam ser arremessados. Se houver granizo é aconselhável que as pessoas se protejam em lugares com boas coberturas, ao exemplo dos banheiros das residências, fechar janelas e portas, e não manusear nenhum equipamento elétrico ou telefone devido aos raios e relâmpagos. 

Alagamentos: evitar o contato com as águas e não dirigir em lugares alagados. Evitar transitar em pontilhões e pontes submersas e cuidado com crianças próximas de rios e ribeirões.

Fonte: Epagri/Ciram

PRF apreende duas armas na BR-101, em Araquari - SC.




12/03/2014- Na noite de ontem (11) durante fiscalização da PRF na BR-101, em Araquari, foram apreendidas duas armas calibre .38.

Em uma das abordagens a arma encontrava-se com a numeração raspada e com seis munições intactas.

As ocorrências foram encaminhadas para a Polícia Civil.

NUCOM/SC

Guincho cai em cima de veículo ao tentar retirá-lo de rio no bairro Floresta em Dionísio Cerqueira.



2
Por intermédio de uma leitora, a equipe de reportagem do Portal Tri, recebeu as fotos de um grave acidente registrado no bairro Floresta, em Dionísio Cerqueira, na manhã do último sábado (08).
3
As fotos foram enviadas via fecebook, sendo que o fato ocorre em uma via sem calçamento que liga o bairro Três Fronteiras ao Floresta. Segundo informações da própria leitora, inicialmente o condutor do veículo de passeio perdeu o controle da direção e caiu no rio, em seguida o guincho ao tentar retirá-lo também caiu por cima do carro. Sendo necessário uma retroescavadeira para retirada dos dois veículos do rio.
4
A informação repassada ao Portal Tri é que ninguém se feriu gravemente. O fato ocorreu por volta das 7h30 de sábado.
Do leitor/Portal Tri

Indenização milionária.A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, foi condenada a pagar R$ 30 milhões em horas extras a oito mil funcionários pelo tempo de troca de uniforme, anunciou o Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta terça-feira (11).


A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, foi condenada a pagar R$ 30 milhões em horas extras a oito mil funcionários pelo tempo de troca de uniforme, anunciou o Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta terça-feira (11).

Segundo informações do MPT, os trabalhadores realizavam atividades no setor de aves, suínos e industrializados, e a sentença foi dada pela 4ª Vara do Trabalho de Uberlândia (MG), em julgamento de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho do Estado.

Leia também: BRF pagará mais de R$ 30 milhões em horas extras

A decisão, que beneficia todos os empregados nos últimos cinco anos, determinou o pagamento de 18 minutos diários para os funcionários do abatedouro de aves e 20 minutos diários para quem trabalha no setor de frigorífico de suínos e industrializados.

O tempo de troca de uniforme não era calculado como jornada de trabalho, apesar de o uso de roupa adequada ser obrigatório.

Empresa afastou funcionários por problemas de saúde

Durante força tarefa realizada em 2012, o MPT-MG constatou que, além de não pagar o tempo de troca de uniforme, a BRF de Uberlândia afastou mil empregados por problemas de saúde.

Entre os diagnósticos encontrados, estão o de distúrbios osteomusculares e doenças relacionadas por movimentos repetitivos realizados no frigorífico. Estima-se que cerca de 20% dos empregados sofrem de alguma doença adquirida em razão da precariedade das condições de trabalho.

Companhia acumula processos trabalhistas

A BRF já foi processada pelo MPT para adequar as condições de trabalho nas unidades de Rio Verde (GO) Uberlândia (MG), Chapecó (SC), Toledo (PR), Carambeí (PR), Capinzal (SC), Concórdia (SC) e Lucas do Rio Verde (MT), entre outras.

Em relação ao tempo de troca de uniforme, a empresa também já foi condenada pela Justiça do Trabalho nos Estados de Santa Catarina (Chapecó e Joaçaba), Goiás (Rio Verde).

Em fevereiro deste ano, a BRF já havia sido condenada ao pagamento de R$ 500 mil por jornada excessiva na unidade de Curitiba. A ação civil pública foi ajuizada após a empresa se recusar a firmar termo de ajuste de conduta (TAC) com o MPT.

Procurada, a empresa ainda não havia enviado posicionamento até a publicação desta matéria. 



Fonte: IG

Toyota Corolla 2015 custa a partir de R$ 66.570. Vendas terão início na próxima sexta-feira.

Vendas terão início na próxima sexta-feira

O lançamento do novo Toyota Corolla 2015 acontece amanhã e as vendas terão início oficialmente na próxima sexta-feira (14). Informações que vieram a público na noite desta segunda-feira detalham motores, versões, equipamentos e preços desta que é 11a geração do sedã médio japonês. Acompanhe a seguir:

Por ora são quatro versões do Novo Corolla: GLi 1.8L com transmissão manual de seis velocidades, GLi 1.8L com câmbio CVT Multi-Drive, que simula sete velocidades no modo Drive e no modo sequencial com trocas na alavanca, XEi e Altis, ambos 2.0L e sempre com a transmissão Multi-Drive, mas oferecendo trocas sequenciais tanto na alavanca do câmbio quanto por meio de borboletas atrás do volante. A versão “esportiva” XRS deve voltar mais tarde com visual diferenciado. 
Versões:

1.8L GLi Manual – R$ 66.570 
1.8L GLi Multi-Drive – R$ 69.990

Equipamentos de série: Direção eletroassistida progressiva, ar-condicionado com controle manual, chave do tipo canivete, com comandos do alarme integrados, múltiplos porta-objetos nas portas e no console central, computador de bordo com seis funções (consumo médio e instantâneo, indicador Eco Drive, autonomia, velocidade média, tempo de percorrido, controle de iluminação do painel e temperatura externa), coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, hodômetro e relógio digital, sistema de som com conectividade USB para iPod® e similares e dispositivo Bluetooth®, farol de neblina, vidros e retrovisores com acionamento elétrico, volante multifuncional, entre outros.

- 1.8L Flexfuel, Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 139 cv a 6.000 rpm, quando abastecido com gasolina; e 144 cv, também a 6.000 giros, com etanol. O torque máximo nesta configuração é de 17,7 kgfm (com gasolina) e 18,4 kgfm (com etanol), sempre a 4.200 rpm. 

2.0L XEi Multi-Drive S – R$ 79.990

Equipamentos de série: O ar-condicionado é automático digital, o computador de bordo exibe a velocidade instantânea em formato digital e o acionamento dos vidros elétricos por um toque está disponível nas quatro portas. Além disso, o XEi adiciona itens como bancos traseiros bipartidos (60/40), com descanso de braço central e porta-copos, controle de velocidade de cruzeiro e retrovisor interno eletrocrômico, entre outros. Também está disponível novo sistema Multimídia, com tela de 6.1 polegadas, com todas as funções do áudio, dispositivo de navegação, câmera de ré, conexões USB para iPod® e similares e dispositivo Bluetooth®. O aparelho traz como novidade um sistema que reproduz DVD e capta sinal de TV Digital.

2.0L Altis Multi Drive S – R$ 92.990

Equipamentos de série: acrescenta luzes auxiliares em LED, sistema smart entry, sistema de partida sem chave tipo Start Button, ajuste elétrico para o banco do motorista, retrovisores externos eletrorretráteis e acendimento automático dos faróis e agrega mais dois airbags, do tipo cortina, totalizando sete bolsas de proteção.

- 2.0L Flexfuel Dual VVT-i DOHC de 16 válvulas, que rende 143 cv de potência a 5.600 rpm, quando abastecido com gasolina, e 154 cv de potência a 5.800 giros, com etanol. O torque máximo nesta configuração é de 19,4 kgfm a 4.000 rotações (com gasolina) e 20,3 kgfm a 4.800 giros (com etanol).

Transmissão Multi Drive 

Em substituição à antiquada transmissão automática de quatro marchas utilizada há bons anos, a Toyota passa a equipar o Corolla com a transmissão Multi Drive, que nada mais é do que um sistema do tipo CVT (do inglês, transmissão continuamente variável) capaz de simular sete marchas, até mesmo em modo Drive. Isso é bom pois não se tem a sensação de dirigir um metrô, mas sobre isso falaremos após o test-drive, que acontece amanhã. O lado bom é que o sistema é muito mais eficiente e torna o carro mais econômico, como revelam os números dos testes do Inmetro:

FONTE:
http://novidadesautomotivas.blogspot.com/

ABORTO - PROCEDIMENTOS, CONDUTA, DIAGNÓSTICO.

1. ABORTO, segundo a Organização Mundial da Saúde é a interrupção da gestação
antes de 20–22 semanas ou com peso fetal inferior a 500g. É dito precoce quando ocorre
até 12 semanas e tardio entre 13 e 20 – 22 semanas de gestação.

2. INCIDÊNCIA: Mais frequente complicação da gestação precoce. A incidência diminui
à medida que avança a idade gestacional. Entre 8% e 20% das gestações clinicamente
reconhecidas serão perdidas, sendo que 80% das perdas ocorrem até 12 semanas de
gravidez. Se considerados os abortos subclínicos a incidência se eleva para 13% a 26% das
gestações.

3. IMPORTÂNCIA: Uma das principais questões de saúde pública pela alta incidência,
inclusive na adolescência. Apesar da falta de dados confiáveis, existe alta morbimortalidade
quando o aborto é provocado, sendo realizado de forma insegura, clandestinamente.

4. ETIOLOGIA
4.1. Anormalidades do desenvolvimento do zigoto.
- As anomalias cromossômicas causam pelo menos metade dos abortamentos. Em
gestações anembrionadas o percentual chega a 90%. Em abortos entre oito e onze
semanas é de 50%, diminuindo para 38% entre 16 e 19 semanas. As mais frequentes
alterações detectadas são: trissomias autossômicas - 52% (16 [mais frequente], 13, 15, 21,
22), monossomia X -19%, poliploidias - 22%, outras - 7%.
4.2. Fatores maternos
- Mais comuns a partir da 13ª semana.
- Infecções: Toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, parvovírus B19.
- Doenças sistêmicas: Diabetes, lúpus eritematoso sistêmico.
- Alterações hormonais: Hipo e hipertireoidismo, insuficiência do corpo lúteo
(deficiência de
progesterona).
- Uso abusivo do fumo e álcool.
- Intoxicação: Chumbo, arsênio, benzeno, etc.
- Drogas teratogênicas: Talidomida, antiblásticos, antagonistas do ácido fólico, etc.
- Fatores imunológicos: Trombofilias adquiridas (síndrome do anticorpo
antifosfolípede) e hereditárias.
- Procedimentos invasivos: Biópsia de vilo corial, amniocentese.
- Anormalidades uterinas:
- Adquiridas: Miomas, sinéquias, incompetência istmo-cervical (IIC).
- Congênitas: Útero unicorno, bicorno, septado, IIC.
5. FATORES DE RISCO
- Idade materna avançada é o mais importante fator de risco (35 anos - 20%, 40 anos
- 40%, 45 anos - 80%).
- Paridade: 5% primíparas.
14% multíparas.
- Abortamento prévio.
- Cariótipo anormal do casal: Quando presente é o fator de risco mais importante.
- Tabagismo – alcoolismo.
- Consumo de drogas ilícitas.
- Índice de massa corpórea < 18,5 Kg/m2 ou > 25 Kg/m2.

6. FORMAS CLÍNICAS/DIAGNÓSTICO/CONDUTA
6.1. Ameaça de abortamento
- Sangramento de pequena intensidade, com ou sem cólicas.
- Colo uterino impérvio, útero compatível com idade gestacional.
- Atividade cardíaca embrionária/fetal presente.
- 50% dos casos evoluem para abortamento.
- Ultrassonografia: Avaliação prognóstica
- βhCG: Dosagens seriadas (monitorizar evolução).
- Conduta: Repouso relativo, proibição do coito, apoio psicológico, analgésicos,
antiespasmódicos.
- Uso de progesterona natural: nenhum trabalho mostrou beneficio.
- Orientação sobre a inexistência de evidência científica de terapêutica eficaz.
- Solicitar: ABO/Rh, VDRL, anti–HIV.
- Administrar imunoglobulina anti-D se Rh (-), parceiro Rh (+).
6.2. Abortamento inevitável
- Sangramento mais intenso, com coágulos, cólicas mais fortes que na ameaça de
aborto.
- Útero compatível com a idade gestacional.
- Colo uterino pérvio (material ovular pode ser identificado no canal cervical).
- Diagnóstico: Essencialmente clínico (ultrassom e dosagens hormonais são
desnecessários).
- Conduta: Internamento e acesso venoso, se necessário.
- Solicitar: Hemograma completo, ABO/Rh, VDRL, anti–HIV.
- Administrar imunoglobulina anti–D se Rh (-), parceiro Rh (+).
- Gestação ≤ 12 semanas:
- Curetagem uterina cruenta ou por aspiração manual intra-uterina (AMIU).
- Gestação > 12 semanas:
- Antes da expulsão: Ocitocina em esquema de macro-infusão: 20UI em 500
ml de SG 5%, 20gts/min (ou 60 ml/h em bomba de infusão), adicionando-se 10UI de
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ocitocina para cada 100 ml infundidos ou misoprostol 200 mcg,a cada 6h, no fundo do saco
vaginal.
- Após expulsão: Curetagem uterina.
6.3. Abortamento completo
- Sangramento leve a moderado com acentuada diminuição das cólicas após expulsão
gestação.
- Útero menor que o esperado para a idade gestacional.
- Colo uterino fechado.
- Ultrassonografia: Útero vazio ou imagens sugestivas de coágulos.
- Mais comum no abortamento < 8 semanas.
- Administrar imunoglobulina anti–D se Rh (-), parceiro Rh (+).
6.4. Abortamento incompleto
- Sangramento e cólicas com intensidade variável.
- Colo uterino pérvio.
- Útero menor que o esperado para a idade gestacional.
- Ultrassonografia: Presença de restos ovulares.
- Conduta:
- ≤ 12 semanas: Curetagem uterina cruenta ou por AMIU.
- 12 semanas: Curetagem uterina cruenta.
- Conduta opcional: Misoprostol 800mcg, via vaginal, dose única.
Pode ser utilizado em qualquer idade gestacional. Confirmar esvaziamento
uterino, por ultrassom, em até sete dias.
- Administrar imunoglobulina anti–D se Rh (-), parceiro Rh (+).
6.5. Abortamento retido
- Gestação sem evolução há, pelo menos, quatro semanas.
- Sangramento discreto ou ausente.
- Colo impérvio (pode não ser precedido de ameaça).
- Útero menor que o esperado para a idade gestacional.
- Há regressão dos sinais/sintomas de gestação.
- βhCG: Níveis decrescentes
- Ultrassonografia: Embrião/feto sem vitalidade ou ausência de embrião (ovo
anembrionado).
- Risco: Desenvolvimento de coagulação intravascular disseminada.
- Conduta: Internamento e acesso venoso.
- Solicitar: ABO/Rh, VDRL, anti–HIV, hemograma completo, coagulograma.
- Administrar imunoglobulina anti–D se Rh (-), parceiro Rh (+).
- ≤ 12 semanas: Misoprostol: 200 mcg, a cada 6h, via vaginal, até presença de
cólicas uterinas e sangramento transvaginal. Neste momento, fazer
curetagem uterina cruenta ou por AMIU.
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- 12 semanas: Misoprostol: 200 mcg, a cada 6h, via vaginal ou ocitocina 20UI
em 500ml de soro glicosado a 5%. Curetagem uterina cruenta após expulsão.
- Solicitar histopatológico para descartar doença trofoblástica gestacional.
6.6. Abortamento infectado
- Geralmente após manipulação uterina com instrumentos.
- Mais frequente após abortamento incompleto.
- Pode ter a seguinte evolução, se não tratado adequadamente: endometrite
→ parametrite → peritonite → septicemia e choque séptico.
- Possibilidade de perfuração uterina e comprometimento de alças intestinais.
- Quadro clínico variável a depender da evolução: febre (geralmente > 38ºC),
calafrios, pulso acelerado, taquipnéia, sudorese, hipotensão, sangramento com odor
fétido, dor abdominal, dor à manipulação do colo uterino, colo aberto, útero amolecido,
coleção liquida em fundo de saco de Douglas, irritação peritonial.
- Etiologia: geralmente polimicrobiana (da própria flora vaginal), com
predomínio de gram negativos ou anaeróbios.
- Conduta:
- Internamento.
- Acesso venoso: restituir volemia, estabilizar paciente.
- Laboratório: Hemograma completo, ABO/Rh, VDRL, anti–HIV,
provas de função hepática e renal, coagulograma, sumário de urina.
- Hemocultura, cultura de secreção vaginal e de material
endometrial, especialmente em casos com resposta inadequada.
- Raio X de tórax e abdome.
- Ultrassonografia pélvica.
- Hemotransfusão, se hemoglobina menor 8g%.
- Antibioticoterapia com cobertura adequada para anaeróbios e gram negativos.
- 1ª escolha: Clindamicina 900mg, EV, 8/8h, associada à Gentamicina 1,5mg/Kg,
EV, em dose única (não ultrapassar 240mg). Se não houver resposta adequada
associar Ampicilina 2g, EV, 6/6h.
- 2ª escolha: Ampicilina 2g, EV, 6/6h, associada à Gentamicina 1,5mg/Kg, EV,
em dose única (não ultrapassar 240mg), associada ao Metronidazol 500mg,
EV, 8/8h.
- Esvaziamento uterino após início da antibioticoterapia.
- Útero propenso à perfuração: Fazer ocitocina durante a curetagem uterina
- Gestação < 12 semanas: Curetagem pode ser por AMIU, se não houver suspeita de
perfuração uterina.
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- Tratamento deverá ser continuado até que a paciente esteja clinicamente
bem e afebril por 24 a 48 horas. Não é necessária a manutenção da
antibioticoterapia, por via oral, exceto em infecções estafilocócicas ou se
presente hemocultura positiva. Neste caso, completar sete dias de
tratamento.
- Fazer imunoglobulina anti–D se Rh (-), parceiro Rh (+).
- Bom estado geral: Alta hospitalar
- Não há necessidade de manutenção da antibioticoterapia oral após alta
hospitalar.
- Manutenção ou piora do quadro clínico, deve-se investigar:
- Persistência de restos ovulares
- Abscesso pélvico
- Outro sítio infeccioso
- Tromboflebite séptica
- Choque séptico: Lembrar da etiologia por E. coli, bacteróides,
Clostridium (este pode levar a quadro de anemia hemolítica fulminante e
insuficiência renal).
- Falência de melhora com antibioticoterapia e esvaziamento
uterino: Considerar laparotomia e histerectomia, se afastada outras causas.
6.7. Abortamento habitual
- Conceito: Presença de três ou mais abortos consecutivos.
- Risco após três perdas consecutivas: 30% a 45%.
- Incidência: 0,5% a 3% dos casais.
- Etiologia:
- Só é encontrado um diagnóstico em 50% dos casos.
- Fatores genéticos
Cerca de 3% a 8% dos casais possuem anomalias cromossômicas identificáveis.
Cariótipo do produto da concepção: Orienta futuras gestações.
Em geral, abortos precoces.
- Fatores anatômicos
9% a 16% dos casos.
Final do 1º e início do 2º trimestre: Sinéquias, septos, útero unicorno, bicorno,
didelfo.
- Incompetência istmo-cervical
Abortos tardios.
Idade gestacional progressivamente menor.
Sangramento variável, em geral, discreto.
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Cólicas leves ou ausentes.
Feto vivo.
Precedido frequentemente de ruptura prematura das membranas.
Etiologia: Idopática
Malformação uterina
Cirurgias prévias do colo uterino (conização, Manchester)
Manobras tocúrgicas intempestivas
Diagnóstico:
História clinica
Fora da gestação: Dilatação cervical diagnosticada através da histeroscopia,
histerossalpingrafia ou pela permeabilidade do colo com a vela de Hegar nº
08.
Durante a gestação: Suspeita com ultrassonografia com medida longitudinal
do colo uterino < 2,5cm.
Outras alterações mais tardias: Afunilamento do colo uterino, imagem em
dedo de luva (membranas ovulares herniadas).
História clínica sugestiva, sem diagnóstico prévio e com ultrassonografia
normal: Fazer ultrassonografia seriada com objetivo de evidenciar encurtamento do colo.
Conduta: Circlagem uterina (técnica de McDonald).
Época ideal: 14 a 16 semanas de gestação. Se diagnosticada em idade
gestacional mais tardia (até 28 semanas), o procedimento pode ser tentado.
- Fatores Endócrinos:
- Insuficiência fase lútea
Muitas vezes associada à hiperprolactinemia, endometriose, hipotireoidismo,
defeitos anatômicos do útero.
Abortamentos precoces (entre a 4ª e 8ª semanas).
Progesterona: sem beneficio comprovado.
- Diabetes, hipotireoidismo: Somente formas sintomáticas aumentam o
risco.
- Fatores Imunológicos
Síndrome do anticorpo antifosfolípede (SAAF): 15% a 20%. Diagnóstico e
tratamento em capítulo específico.
- Fatores Infecciosos:
Não são incluídos nas causas do abortamento habitual.
- Idiopático:
Não se define a causa em cerca de 50% dos casais.
6.7. Abortamento provocado
8
- Ilegal no Brasil, exceto em duas situações: Gestação decorrente de estupro ou por
risco materno.
- Quando realizado clandestinamente é alta a morbimortalidade materna por
perfuração uterina e de vísceras abdominais, hemorragia, infecção localizada ou
sistêmica, choque séptico. È causa frequente de esterilidade.
6.7. 1. Abortamento legal por risco materno
- Laudo de dois obstetras e um especialista na patologia que motiva a
interrupção.
- Consentimento informado da gestante e familiares.
- Não é necessário comunicar ao CRM.
- É necessária a notificação à comissão de ética do hospital.
- Fazer imunoglobulina anti-D se Rh (-), parceiro Rh (+).
6.7. 2. Abortamento legal após estupro
- Atendimento por equipe habilitada ou por serviço de referência.
- Decisão formal por interrupção.
- Não é necessário laudo de IML ou autorização judicial
- Solicitar: VDRL, anti–HIV, HbsAg, ABO/Rh.
- Assinar consentimento informado (se < 14 anos: Pais ou responsável legal)
- Material deve ser acondicionado em freezer para DNA se a justiça solicitar.
- Fazer imunoglobulina anti-D se Rh (-), parceiro Rh (+).
6.7. 2. Abortamento legal com malformação incompatível com a vida
- Jurisprudência: Interrupções realizadas com autorização judicial (Ministério
Público)
- Após confirmação diagnóstica, deve-se entrar com processo junto ao
Ministério Público, com laudo médico ultrassonográfico assinado por três
profissionais do serviço de Medicina Fetal e com autorização familiar para
realizar a interrupção da gestação. Aguardar parecer da Justiça. Interrupção
somente diante de parecer favorável.


(meac.ufc/obstetricia/manual_meac/abortamento)

TPM E A ALIMENTAÇÃO - SEXUALIDADE

A TPM - Tensão Pré Menstrual tem sido bastante comentada na atualidade. É crescemte o número de mulheres que sofrem desse mal e várias são as causas ligadas ao aumento significativo desse problema.

O estresse e a correria, as mudanças hormonais e a alimentação são alguns dos fatores relacionados ao desencadeio da TPM. Para se amenizar a tensão deste período é preciso tomar alguns cuidados nestes dias críticos na vida de toda a mulher.
Nos dias que antecedem a menstruação é comum as mulheres ficarem mais nervosas e irritadas, apresentarem alterações no humor, ansiedade e vontade de chorar, devido a isso, o ideal é cuidar com a alimentação, pois, ela terá papel fundamental para evitar e melhorar esses sintomas aparentes durante o período menstrual. Neste momento, é indicado o consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina B6, pois, os níveis destes nutrientes sofrem uma queda e favorecem no aparecimento desses desconfortos.

Para atingir os níveis de cálcio necessário consuma leite, sorvete, queijos e derivados, folhosas verdes (saladas verdes). Para atingir os níveis de vitamina B6, prefira carnes, lentilha, feijão, grãos integrais, banana e levedo de cerveja. Além disso, é interessante incluir na dieta alimentos ricos em fibras, pois, auxiliam na eliminação do bolo fecal e do estrogênio (hormônio relacionado à TPM). Fazer algum tipo de exercício físico também favorece a diminuição do estresse.

Assim como existem alguns alimentos que quando consumidos favorecem na diminuição de alguns sintomas da TPM, existem outros que os intensificam. O aumento no consumo de doces em geral leva a queda de cálcio, vitamina B6 e magnésio no organismo, provocando picos de hipoglicemia (diminuição dos níveis de açúcar no sangue), aumentando a ocorrência de ansiedade, alterações no humor e maior vontade de consumir doces. 

Os alimentos ricos em gordura também devem ser evitados, pois, aumentam a produção de estrogênio favorecendo o aparecimento de espinhas. Para aquelas que sofrem com a retenção de líquidos e edema aconselha-se diminuir o consumo de sal e aumentar o consumo de água, chás e alimentos diuréticos.

Funcionários vinculados ao Ministério da Saúde, os agentes de saúde têm funções específicos no atendimento a mulheres gestantes.

As principais funções

Agente Comunitário de Saúde: Realiza visitas aos domicílios, catalogando e identificando gestantes, dando orientações sobre saúde, nutrição e higiene. Cabe a ele o papel de encaminhar a gestante ao serviço de saúde e avisar ao médico ou enfermeiro de sua equipe caso a gestante apresente alguma anormalidade em seu quadro clinico.

Auxiliar de Enfermagem: Faz aferições (peso, altura e pressão) anotando tudo no cartão da gestante, fornece medicamentos e participa de atividades educativas.

Enfermeiro: Realiza consultas pré-natais de gravidez de baixo risco, encaminha gestante de risco para os médicos e fornece o cartão de gestante.

Médico: Realiza consulta de pré-natal (intercalada com o enfermeiro), solicita exames e orienta tratamentos, orienta gestante quanto aos fatores de risco, realiza coletas de exames, fornece o cartão da gestante, participa de grupos de gestantes e atende intercorrências e faz encaminhamentos.

As visitas em domicílio

As visitas domiciliares devem ser realizadas preferencialmente pelos agentes comunitários, na freqüência exigida para cada caso. O principal objetivo é fortalecer o vínculo entre a unidade de saúde e a gestante, sendo que:

=> As visitas devem captar gestantes que não fazem o pré-natal;

=> Reconduzir gestantes faltosas;

=> Acompanhar o quadro de cada gestante e completar o trabalho educativo de orientar pessoas visitadas sobre as ações desenvolvidas pela unidade de saúde.


(MinistériodaSaúde/ManualTécnico/Pré-Natal)