Você sabia que durante a relação sexual, assim como na prática de um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial? E que a falta de libido pode estar associada à alguma doença crônica perigosa?
É isso mesmo. Fazer sexo exige tanto esforço físico quanto praticar um esporte. Por exemplo, na fase de excitação, há elevação da pressão arterial – tanto da máxima como da mínima – e aumento da frequência cardíaca. Em mulheres e homens, o maior aumento ocorre nos dez a quinze segundos que precedem o orgasmo, depois do qual a pressão e os batimentos cardíacos voltam aos níveis anteriores.
Estudos com homens mais jovens, casados, demonstraram que a atividade sexual com a companheira consome uma quantidade de energia equivalente à da atividade física para subir dois lances de escada. Embora faltem dados, é possível que nos mais velhos, sedentários, hipertensos, portadores de problemas cardíacos e com mais dificuldade para atingir o orgasmo, o esforço realizado corresponda a um gasto energético bem maior. Ou seja, a atividade sexual diminui o nível de ansiedade do corpo, o que ajuda a reduzir estresse fator agravante de doenças coronárias, ou seja, sexo faz muito bem para sua saúde física e mental.
Da mesma forma que o ato sexual auxilia o coração, problemas no coração prejudicam o ato sexual. Algumas pessoas com doenças cardíacas podem apresentar disfunção erétil, além de outros transtornos ateroscleróticos. Para alguns pesquisadores, homens com mais disposição para o sexo costumam ser menos sedentários e cuidam melhor da saúde. Por outro lado, uma vida sexual pouco ativa pode sinalizar a fase inicial de problemas físicos, em especial os ligados ao sistema cardiovascular, como infartos, derrames e pressão alta. A capacidade de ter relações sexuais pode ser um marcador para a saúde em geral. Por exemplo, alguns estudos demonstram que uma vida sexual pouco ativa pode indicar doenças silenciosas como a diabetes. Além disso, alguns medicamentos usados no tratamento da hipertensão e das doenças cardiovasculares podem ter impacto negativo nos mecanismos de ereção e lubrificação vaginal.
Estudos realizados com mulheres e homens de 50 a 70 anos mostrou que, durante o ato sexual, o risco de infarto do miocárdio aumenta 2,7 vezes. Os que já tiveram infarto ou outra doença cardiovascular não correm risco mais alto. Nos sedentários, a probabilidade é três vezes maior; naqueles fisicamente ativos, ela não aumenta.
Ainda assim, o número absoluto de eventos cardiovasculares durante o ato sexual é mínimo: correspondem a menos de 1% do total de infartos. Quanto mais sexo houver, mais baixo será esse risco. Em mulheres e homens que já sofreram infarto, a probabilidade de ocorrer outro é insignificante: de um a dois para cada 100 mil horas de prática sexual.
Bora praticar, então?
Fonte: http://drauziovarella.com.br/sexualidade/coracao-e-sexo/
http://www.minhavida.com.br/
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/praticar-sexo-e-seguro-para-maioria-dos-pacientes-cardiacos-assegura-estudo/




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