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terça-feira, 30 de abril de 2013

DIA DO TRABALHO:




Primeiro de Maio

O dia primeiro de maio foi escolhido como dia dos trabalhadores como uma forma de assinalar e de lembrar as muitas e difíceis lutas que marcaram a história do movimento sindical no mundo. O dia é uma homenagem aos trabalhadores da cidade de Chicago que, em 1886, enfrentaram forte repressão policial por reivindicarem melhores condições de trabalho e, especialmente, uma jornada de oito horas. Nesse episódio houve trabalhadores mortos e presos que, desde então, tornaram-se símbolos para todos os que desejavam se engajar na mesma luta.
Dia Mundial do Trabalho
Em maio de 1888, precisamente no dia 13, uma lei acabava com a escravidão no Brasil (o único a então possuir escravos). A defesa de condições mais humanas de trabalho começou a se desenhar no país, tendo que enfrentar a dura herança de um passado escravista que marcou profundamente toda a sociedade, nas suas formas de tratar e de pensar seus trabalhadores. E essa luta foi longa, difícil e ainda não terminou. O primeiro de maio existe para isso: para ser tanto um dia de festa, pelo que se conseguiu, como de protesto, pelo que se deseja ainda conseguir, quer no Brasil, quer em qualquer outro país. No Brasil, alguns períodos são particularmente importantes para se entender esse dia.
É possível observar que, já no início do século XX, os trabalhadores brasileiros passaram a assinalar o primeiro de maio com manifestações que ganhavam as ruas e faziam demandas. No Rio de Janeiro, então capital da República, esses fatos ocorreram, por exemplo, em 1906, pouco depois da realização de um I Congresso Operário, onde a presença de trabalhadores anarquistas foi muito importante. Em muitos outros anos, durante a chamada Primeira República, o primeiro de maio seria um momento de reivindicar e de demonstrar a força dos trabalhadores organizados em algumas cidades do país. Nessa época, as lideranças do movimento operário realizavam meetings e comícios para a propaganda de suas idéias e também organizavam boicotes e greves, enfrentando o patronato e a polícia. As principais reivindicações foram a jornada de oito horas de trabalho (quando se trabalhava de 10 a 12 horas por dia), a abolição do trabalho infantil (crianças de seis anos eram operários) e a proteção ao trabalho da mulher, entre as mais importantes. O primeiro de maio, ensinavam as lideranças, não era dia de comemorar, mas de protestar e ganhar aliados. Um dia para se valorizar o trabalho e os trabalhadores tão sem direitos.
Dia Mundial do Trabalho
Uma das maiores manifestações de primeiro de maio ocorridas no Rio foi a de 1919, que uma militante anarquista, Elvira Boni, lembrou assim: "No primeiro de maio de 1919 foi organizado um grande comício na praça Mauá. Da praça Mauá o povo veio andando até o Monroe pela avenida Rio Branco, cantando o Hino dos Trabalhadores, A Internacional, Os filhos do Povo, esses hinos. Não tinha espaço para mais nada. Naquela época não havia microfone, então havia quatro oradores falando ao mesmo tempo em pontos diferentes." Manifestações desse tipo ainda ocorreram no início dos anos 1920, tendo como palco praças e ruas do centro do Rio e de outras cidades do país. Depois escassearam, encerrando uma experiência que, embora não muito bem sucedida em termos da conquista de reivindicações, foi fundamental para o movimento operário.
Dia Mundial do Trabalho
De forma inteiramente diversa, um outro período marcou a história do primeiro de maio no Brasil. Foi o do Estado Novo, mais especificamente a partir do ano de 1939, quando o primeiro de maio passou a ser comemorado no estádio de futebol do Vasco da Gama, em São Januário, com a presença de autoridades governamentais, com destaque para o presidente Getúlio Vargas. Nesse momento, o presidente fazia um discurso e sempre anunciava uma nova medida de seu governo que visava beneficiá-los. O salário mínimo, a Justiça do Trabalho e a Consolidação das Leis do Trabalho (a CLT) são três bons exemplos do porte das iniciativas que então eram ritualmente comunicadas a um público, invariavelmente através do chamamento inicial: "Trabalhadores do Brasil!" Nesse momento, o primeiro de maio se transformou numa festa, onde o presidente e os trabalhadores se encontravam e se comunicavam pessoalmente, fechando simbolicamente um grande conjunto de práticas centradas na elaboração e implementação de uma legislação trabalhista para o país. Por isso, nessas oportunidades, os trabalhadores não estavam nas ruas, nem faziam reivindicações como antes, mas recebiam o anúncio de novas leis, o que efetivamente causava impacto, não sendo apenas efeito retórico. Para se entender o fato, é preciso integrar esse acontecimento a uma série de medidas acionadas anteriormente no campo do direito do trabalho, e que tiveram início logo após o movimento de 1930, com a própria criação de um ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Dando um salto muito grande, um outro período em que o primeiro de maio ganhou relevo para a história do movimento sindical e para o país foi o dos últimos anos da década de 1970. O Brasil vivia, mais uma vez, sob um regime autoritário, mas o movimento sindical começava a recuperar sua capacidade de ação e de reivindicação. Grandes comícios então se realizaram, sobretudo em São Paulo, onde se protestava contra o "arrocho salarial" imposto aos trabalhadores, e se denunciava o regime militar. Essa era grande bandeira e projeto do movimento sindical: combater a ditadura militar e lutar por melhores salários e liberdade de negociação.
E o primeiro de maio hoje? Certamente, ao longo de mais de cem anos, é bom reconhecer que tantas lutas não foram em vão. Os trabalhadores de todo o mundo conquistaram uma série de direitos e, em alguns países, tais direitos ganharam códigos de trabalho e também estão sancionados por Constituições. Mas os direitos do trabalho, como quaisquer outros direitos, podem avançar ou recuar com o passar do tempo e com as pressões de grupos sociais organizados. Assim, em 2002, os trabalhadores brasileiros estão vivendo um momento onde se discute a "flexibilização" de alguns desses direitos. Uma questão polêmica, ainda não resolvida, e que divide políticos, estudiosos do dia-mundial-do-trabalho-1, lideranças do movimento sindical e também trabalhadores. O primeiro de maio certamente irá retomar esse debate, particularmente porque ele se faz numa situação de grande medo para o trabalhador: o medo do desemprego. Esse medo assume muitas faces: a dos trabalhadores que vivem de "bicos"; a dos jovens trabalhadores ou a dos "velhos" (os que têm mais de 40 anos) que não encontram emprego; a dos trabalhadores pouco qualificados que não conseguem mais postos de trabalho; ou daqueles que trabalham sem qualquer tipo de direito.
O primeiro de maio de 2002, no Brasil, é uma boa oportunidade para reflexões em torno do rumo que se deseja dar aos direitos do trabalho. Direitos que fazem parte de um pacto social e cuja defesa esteve sempre nas mãos de organizações de trabalhadores. Pensar nesses direitos é também pensar no que são essas organizações sindicais, hoje, no Brasil.
Dia Mundial do Trabalho
Fonte: www.cpdoc.fgv.br
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” Perseu Abramo
Dia Mundial do Trabalho
Em 1º de Maio de 1886, na cidade de Chicago, principal centro industrial dos Estados Unidos da época, milhares de trabalhadores saíram às ruas em passeata para protestar contra as condições de trabalho.
Eles eram submetidos a uma jornada diária de 13 horas, e reivindicavam a redução para oito, como é atualmente. Naquele dia, o tumulto tomou conta da cidade. Pessoas foram presas, muitas ficaram feridas e algumas chegaram a morrer no conflito com a polícia.
No ano de 1889, em homenagem à greve geral de Chicago, o Congresso Socialista, em Paris, instituiu a data de 1º de Maio como oDia Mundial do Trabalho.
No Brasil, o reconhecimento só ocorreu em 1925, pelo então presidente Arthur Bernardes, que decretou 1º de Maio como feriado nacional. Comícios, passeatas e manifestações sindicais costumam marcar a passagem da data.
Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br

Primeiro de Maio

A história do Primeiro de Maio

Primeiro de MaioDia Internacional dos Trabalhadores, comemora uma luta histórica da classe trabalhadora pelo mundo, e é reconhecida em todos os países menos nos EUA e no Canadá. Isso apesar do fato do feriado ter começado em 1880 nos EUA, com a luta pela jornada de 8 horas de trabalho.
Dia Mundial do Trabalho
Em 1884, a Federação Organizada dos Sindicatos passou uma resolução declarando que as 8 horas constituiriam uma jornada legal de trabalho após o dia Primeiro de Maio de 1886. A resolução convocava uma greve geral para conseguir este objetivo, levando em conta que os métodos legislativos já haviam falhado.
Com trabalhadores sendo forçados a trabalhar dez, doze e até quatorze horas por dia, o apoio parao movimento das 8 horas cresceu rapidamente, apesar da indiferença e hostilidade entre os líderes das uniões sindicais.
Em meados de Abril de 1886, 250 mil trabalhadores estavam envolvidos no movimento Primeiro de Maio. O coração do movimento estava localizado em Chicago, organizado principalmente pela organização anarquista Associação Internacional do povo trabalhador. Os negócios e o Estado ficaram aterrorizados com o movimento e se prepararam.
A polícia e as milícias tiveram seu número aumentado e receberam novas e pontentes armas financiadas pelos líderes capitalistas locais. O Clube Comercial de Chicago comprou uma metralhadora de 2 mil dólares para a Guarda Nacional de Illinois (em Chicago) usá-la contra os grevistas.
De qualquer maneira, no dia Primeiro de Maio, o movimento tinha ganho a adesão de mais trabalhadores incluindo sapateiros, empacotadores e alfaiates. Mas no dia 3 de Maio de 1886, a polícia atirou contra uma multidão de frevistas na Fábrica Reaper McCormick, matando 4 e ferindo muitos.
Os anarquistas convocaram uma reunião massiva no dia seguinte na Praça Haymarket para protestar contra a brutalidade.
O encontro aconteceu sem nenhum incidente maior, e quando o último disursante estava na plataforma, a reunião com tempo chuvoso começava a se dispersar, com apenas algumas centenas de pessoas permanecendo.
Então, 180 policiais entraram na praça e mandaram que a reunião fosse dispersada. Enquanto o discurstante descia da plataforma, uma bomba foi atirada na polícia, matando um e ferindo 70.
A polícia respondeu atirando na multidão, matando um trabalhador e ferindo muitos outros. 
Apesar de não ter sido determinado quem jogiu a bomba, o incidente foi usado como desulpa para atacar a esquerda inteira e o movimento da classe trabalhadora.

A polícia fez buscas nas casas e esceritórios dos suspeitos radicais, e centenas foram presos sem acusação. Os anarquistas foram atacados, particularmente, e 8 dos militantes mais ativos de Chicago foram acusados de conspiração para assassinato remetendo à bomba em Haymarket.
Uma Corte corporativa declarou os 8 culpados, apesar da falta de evidências conectando eles a qualquer indício de quem tinha jogado a bomba (apenas um estava presente na reunião, e ele estava na plataforma) e foram sentenciados à morte.
Albert Parsons, August Spies, Adolf Fischer e George Engel foram ENFORCADOS no dia 11 de Novembro de 1887. Louis Lingg se suicidou na prisão. Os três restantes foram finalmente perdoados em 1893.
Não é surpreendente que o estado, os líderes de negócios, e os líderes das centrais sindicais, mais a mídia, quisessem esconder a verdadeira história do Primeiro de maio, colocando-o como um feriado celebrado apenas na Praça Vermelha de Moscou.
Numa tentativa de apagar a História e o significado do dia Primeiro de Maio, o governo dos EUA declarou que o Primeiro de Maio seria o "Dia da Lei", e deu-nos em vez do Dia do Trabalhador, um feriado privado de significado histórico além de sua importância como um dia para "festejar".
Mas longe de suprimir os movimentos radicais da classe trabalhadora, os eventos de 1886 e a execução dos anarquistas de Chicago na verdade moblizaram muitas gerações de radiciais.
Emma Goldman, uma imigrante jovem na época, apontou a jornada em Haymarket como o seu nascimento político. Lucy Parsons, viúva de Albert Parsosns, convocou os pobre para direcionar a sua raiva contra aqueles responsáveis... os ricos.
Ao invés de desaparecer, o movimento anarquista apenas cresceu no despertar de Haymarket, inspirando outros movimentos e organizações radiciais, incluindo o Industrial Workers of The World. 
Encobrindo o Primeiro de Maio, o Estado, os capitalistas, as centrais sindicais institucionais e a mídia obscureceram um legado inteiro da insatisfação nos EUA.

Eles estão aterrorizados com o que um movimento militante e organizado semelhante possa conseguir hoje em dia, e eles suprimem as sementes de tais organizações quando e sempre que puderem.
Como trabalhadores, nós devemos reconhecer e comemorar o Primeiro de Maio não apenas pela sua importância histórica, mas também como um dia para organizar-se sobre assuntos de vital importância para a classe trabalhadora de hoje.
Fonte: www.midiaindependente.org
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada detrabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo
Dia Mundial do Trabalho
Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho
As Origens Trágicas e Esquecidas do Primeiro de Maio
Maio já foi um mês diferente de qualquer outro. No primeiro dia desse mês as tropas e as polícias ficavam de prontidão, os patrões se preparavam para enfrentar problemas e os trabalhadores não sabiam se no dia 2 teriam emprego, liberdade ou até a vida.
Hoje, tudo isso foi esquecido. A memória histórica dos povos é pior do que a de um octogenário esclerosado, com raros momentos de lucidez, intercalados por longos períodos de amnésia. Poucos são os trabalhadores, ou até os sindicalistas, que conhecem a origem do 1° de maio. Muitos pensam que é um feriado decretado pelo governo, outros imaginam que é um dia santo em homenagem a S. José; existem até aqueles que pensam que foi o seu patrão que inventou um dia especial para a empresa oferecer um churrasco aos "seus" trabalhadores. Também existem - ou existiam - aqueles, que nos países ditos socialistas, pensavam que o 1° de maio era o dia do exército, já que sempre viam as tropas desfilar nesse dia seus aparatos militares para provar o poder do Estado e das burocracias vermelhas.
Dia Mundial do Trabalho
As origens do 1° de maio prendem-se com a proposta dos trabalhadores organizados na Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) declarar um dia de luta pelas oito horas de trabalho.
Mas foram os acontecimentos de Chicago, de 1886, que vieram a dar-lhe o seu definitivo significado de dia internacional de luta dos trabalhadores.
No século XIX era comum (situação que se manteve até aos começos do século XX) o trabalho de crianças, grávidas e trabalhadores ao longo de extenuantes jornadas de trabalho que reproduziam a tradicional jornada de sol-a-sol dos agricultores.
Vários reformadores sociais já tinham proposto em várias épocas a idéia de dividir o dia em três períodos: oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas de lazer e estudo, proposta que, como sempre, era vista como utópica, pelos realistas no poder.
Com o desenvolvimento do associativismo operário, e particularmente do sindicalismo autônomo, a proposta das 8 horas de jornada máxima, tornou-se um dos objetivos centrais das lutas operárias, marcando o imaginário e a cultura operária durante décadas em que foi importante fator de mobilização, mas, ao mesmo tempo, causa da violenta repressão e das inúmeras prisões e mortes de trabalhadores.
Desde a década de 20 do século passado, irromperam em várias locais greves pelas oitos horas, sendo os operários ingleses dos primeiros a declarar greve com esse objetivo. Aos poucos em França e por toda a Europa continental, depois nos EUA e na Austrália, a luta pelas oitos horas tornou-se uma das reivindicações mais freqüentes que os operários colocavam ao Capital e ao Estado.
Quando milhares de trabalhadores de Chicago, tal como de muitas outras cidades americanas, foram para as ruas no 1° de maio de 1886, seguindo os apelos dos sindicatos, não esperavam a tragédia que marcaria para sempre esta data. No dia 4 de maio, durante novas manifestações na Praça Haymarket, uma explosão no meio da manifestação serviu como justificativa para a repressão brutal que seguiu, que provocou mais de 100 mortos e a prisão de dezenas de militantes operários e anarquistas.
Alberto Parsons um dos oradores do comício de Haymarket, conhecido militante anarquista, tipógrafo de 39 anos, que não tinha sido preso durante os acontecimentos, apresentou-se voluntariamente à polícia tendo declarado: "Se é necessário subir também ao cadafalso pelos direitos dos trabalhadores, pela causa da liberdade e para melhorar a sorte dos oprimidos, aqui estou". Junto com August Spies, tipógrafo de 32 anos, Adolf Fischer tipógrafo de 31 anos, George Engel tipógrafo de 51 anos, Ludwig Lingg, carpinteiro de 23 anos, Michael Schwab, encadernador de 34 anos, Samuel Fielden, operário têxtil de 39 anos e Oscar Neeb seriam julgados e condenados. Tendo os quatro primeiros sido condenados à forca, Parsons, Fischer, Spies e Engel executados em 11 de novembro de 1887, enquanto Lingg se suicidou na cela. Augusto Spies declarou profeticamente, antes de morrer: "Virá o dia em que o nosso silêncio será mais poderoso que as vozes que nos estrangulais hoje".
Este episódio marcante do sindicalismo, conhecido como os "Mártires de Chicago", tornou-se o símbolo e marco para uma luta que a partir daí se generalizaria por todo o mundo.
O crime do Estado americano, idêntico ao de muitos outros Estados, que continuaram durante muitas décadas a reprimir as lutas operárias, inclusive as manifestações de 1° de maio, era produto de sociedades onde os interesses dominantes não necessitavam sequer ser dissimulados.
Na época, o Chicago Times afirmava: "A prisão e os trabalhos forçados são a única solução adequada para a questão social", mas outros jornais eram ainda mais explícitos como o New York Tribune: "Estes brutos [os operários] só compreendem a força, uma força que possam recordar durante várias gerações..."
Seis anos mais tarde, em 1893, a condenação seria anulada e reconhecido o caráter político e persecutório do julgamento, sendo então libertados os réus ainda presos, numa manifestação comum do reconhecimento tardio do terror de Estado, que se viria a repetir no também célebre episódio de Sacco e Vanzetti.
A partir da década de 90, com a decisão do Congresso de 1888 da Federação do Trabalho Americana e do Congresso Socialista de Paris, de 1889, declararem o primeiro de maio como dia internacional de luta dos trabalhadores, o sindicalismo em todo o mundo adotou essa data simbólica, mesmo se mantendo até ao nosso século como um feriado ilegal, que sempre gerava conflitos e repressão.
Segundo o historiador do movimento operário, Edgar Rodrigues, a primeira tentativa de comemorar o 1 de maio no Brasil foi em 1894, em São Paulo, por iniciativa do anarquista italiano Artur Campagnoli, iniciativa frustrada pelas prisões desencadeadas pela polícia. No entanto, na década seguinte, iniciaram-se as comemorações do 1 de maio em várias cidades, sendo publicados vários jornais especiais dedicados ao dia dos trabalhadores e números especiais da imprensa operária comemorando a data. São Paulo, Santos, Porto Alegre, Pelotas, Curitiba e Rio de Janeiro foram alguns dos centros urbanos onde o nascente sindicalismo brasileiro todos os anos comemorava esse dia à margem da legalidade dominante.
Foram décadas de luta dos trabalhadores para consolidar a liberdade de organização e expressão, que a Revolução Francesa havia prometido aos cidadãos, mas que só havia concedido na prática à burguesia, que pretendia guardar para si os privilégios do velho regime.
Um após outro, os países, tiveram de reconhecer aos novos descamisados seus direitos. O 1° de maio tornou-se então um dia a mais do calendário civil, sob o inócuo título de feriado nacional, como se décadas de lutas, prisões e mortes se tornassem então um detalhe secundário de uma data concedida de forma benevolente, pelo Capital e pelo Estado em nome de S. José ou do dia, não dos trabalhadores, mas numa curiosa contradição, como dia do trabalho. Hoje, olhando os manuais de história e os discursos políticos, parece que os direitos sociais dos trabalhadores foram uma concessão generosa do Estado do Bem-Estar Social ou, pior ainda, de autoritários "pais dos pobres" do tipo de Vargas ou Perón.
Quanto às oitos horas de trabalho, essa reivindicação que daria origem ao 1º de maio, adquiriu status de lei, oficializando o que o movimento social tinha já proclamado contra a lei.
Mas passado mais de um século, num mundo totalmente diferente, com todos os progressos tecnológicos e da automação, que permitiram ampliar a produtividade do trabalho a níveis inimagináveis, as oitos horas persistem ainda como jornada de trabalho de largos setores de assalariados! Sem que o objetivo das seis ou quatro horas de trabalho se tornem um ponto central do sindicalismo, também ele vítima de uma decadência irrecuperável, numa sociedade onde cada vez menos trabalhadores terãotrabalho e onde a mutação para uma sociedade pós-salarial se irá impor como dilema de futuro.
Exigindo a distribuição do trabalho e da riqueza segundo critérios de eqüidade social que o movimento operário e social apontou ao longo de mais de um século de lutas.
Fonte: www.nodo50.org
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris.
A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Dia Mundial do Trabalho
Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade.
Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória aos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Fonte: www.brasilcultura.com.br
Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho.
Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886.
Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano.
No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Dia Mundial do Trabalho

Chicago, maio de 1886

Baixos salários e jornadas de trabalho que se estendiam até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização – como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos.
Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho.
Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado.
Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais.
Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e a Knights of Labor (Cavaleiros do Trabalho).
As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e sócio-democratas.
Em 1886, Chicago foi palco de uma intensa greve operária. Dia 1º de maio, os trabalhadores realizam uma grande manifestação – foi a última do período em que não houve violenta repressão policial. Nos dias seguintes, toda ação dos operários foi duramente reprimida pela polícia, com mortos, feridos e muitos presos.
As conseqüências chocaram o mundo: depois de um julgamento sumário, várias lideranças foram condenados a prisão perpétua e oito deles, à morte na forca. Aos poucos, porém, vários Estados norte-americanos começaram a estabelecer jornadas de trabalhomenores, de dez e até de oito horas.

A data vira uma instituição

Dois anos depois, em 1888, a AFL marcava para o dia 1º de maio manifestações de protestos e reivindicações por uma jornada detrabalho de oito horas.
Em 1890, o 1º de maio foi comemorado com manifestações em várias cidades européias e norte-americanas, organizadas por sindicatos, partidos e associações de trabalhadores. Nesse mesmo ano, a Segunda Internacional, associação mundial de trabalhadores socialistas, aprovou em seu congresso a fixação do 1º de maio como Dia do Trabalhador: "Festa dos trabalhadores em todos os países, durante a qual o proletariado deve manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como a sua solidariedade", declarava o documento daquele congresso.
Fonte: www.ofelia.com.br
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

A origem do Dia do Trabalho

Dia do Trabalho, comemorado no Brasil com o feriado de primeiro de maio, teve origem em um movimento ocorrido em 1886, em Chicago.
Nesta data do ano de 1886 nada menos que 200 mil trabalhadores, organizados pela Federação dos Trabalhadores dos Estados Unidos e do Canadá, fizeram uma greve geral em Chicago, reivindicando a limitação da jornada de trabalho a oito horas diárias.
Dia Mundial do Trabalho
Nos dias seguintes à manifestação aconteceram outros protestos, que reuniram centenas de milhares de pessoas e originaram mortes causadas pela polícia enquanto tentava reprimir os protestantes. A de 4 de maio, chamada de Revolta de Haymarket, entrou para a história também como um dos eventos originários do Dia do Trabalho.
Nos anos subseqüentes, outros movimentos escolheram o primeiro de maio para se lançar, homenageando os revoltosos de Chicago. Dessa forma, a data foi se consolidando como um marco para trabalhadores de várias partes do mundo.
Em 1890, houve uma nova greve para estender a jornada de oito horas para todos os locais dos Estados Unidos. Também em primeiro de maio desse ano a data foi comemorada pela primeira vez em âmbito mundial, por indicação da liderança socialista internacional. Somente cinco anos depois a ocasião seria celebrada pela primeira vez no Brasil, em Santos, São Paulo, por iniciativa do Centro Socialista.
Grandes manifestações marcaram o primeiro de maio dos anos de Fourmies - 1891 – quando, na França, houve repressão policial em Fourmies deixando 7 mortos e 30 feridos; 1903 – ocasião em que, no Rio de Janeiro, uma passeata reuniu 20 mil participantes; 1919 – quando 50 mil protestaram no Rio de Janeiro por influência da Revolução Russa; 1980 – quando 120 mil grevistas protestaram no estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.
Comemorou-se a ocasião no Brasil, pela primeira vez, em 1895, na sede do Centro Socialista em Santos. O feriado nacional foi oficializado graças a dois fatores: um projeto de lei do deputado Sampaio Ferraz aprovado no Congresso em 1902 e a lei 662, surgida em 1949.
Até o governo Vargas, o Dia do Trabalho foi considerado uma ocasião propícia a passeatas e protestos, pensamento que tinha como base os movimentos anarquista e comunista. Quando o trabalhismo passou a ser disseminado por Getúlio, a data começou a ser celebrada com festas e desfiles, como acontece até hoje.
Apesar de o primeiro de maio ser comemorado em muitos países, sendo feriado nacional em grande parte deles, há variações significativas de datas.
Dia Mundial do Trabalho
Nos Estados Unidos o dia primeiro, May Day, é reconhecido como a data comemorada pelos socialistas e comunistas. No entanto, não é quando se celebra oficialmente o Dia do Trabalho porque, procurando justamente dissociar a conquista dos trabalhadores desses movimentos, escolheu-se a primeira segunda-feira de setembro para o feriado nacional – oficializado pelo Congresso em 1894. A data foi escolhida por homenagear trabalhadores que se manifestaram nessa mesma época, dos anos de 1882 e 1884, em favor de sua classe, em Nova Iorque.
Na Austrália comemora-se em quatro dias diferentes: 4 de Março na Austrália ocidental, 11 de Março no estado de Vitória, 6 de Maio em Queensland e Território do Norte e 7 de Outubro em Canberra, Nova Gales do Sul (Sidney) e na Austrália meridional. Na Inglaterra o feriado é no primeiro domingo após o primeiro de maio; no Japão, em 23 de setembro; na Espanha, em 18 de julho; e na Nova Zelândia, em 18 de outubro.
Fonte: opiniaoenoticia.com.br
O dia primeiro de maio é conhecido internacionalmente como o “dia do trabalhador”, sendo, no Brasil, feriado nacional.
Suas origens remontam ao ano de 1886, quando, no dia primeiro de maio, em Chicago, mais de um milhão de trabalhadores participaram da Greve Geral.
Esses operários lutavam pela redução da jornada de trabalho para oito horas diárias.
Entretanto, os movimentos sofreram inúmeras repressões, sendo que a maior delas foi a explosão de uma bomba que matou dezenas de trabalhadores.
Dia Mundial do Trabalho
Atualmente, o feriado em questão transmite, somente, uma imagem de celebração...uma celebração vazia, uma vez que grande parte dos trabalhadores desconhece as origens do primeiro de maio – na verdade, ele é visto como um dia de descanso merecido àqueles que laboram diariamente.
O escritor modernista Mário de Andrade foi capaz de elaborar um conto que trata justamente da ilusão que cerca esse feriado. O conto Primeiro de maio faz parte da obra Contos Novos, que foi publicada postumamente, em 1947. As nove narrativas que formam o livro são, na realidade, variações de um mesmo tema: o homem disfarçado, desdobrado entre essência e aparência.
Primeiro de maio apreende doze horas na vida de uma personagem em que nada parece acontecer.
Às seis horas da manhã do dia primeiro de maio, 35 pula da cama ansioso para comemorar aquele dia que o pertence, já havia avisado os companheiros da Estação da Luz que não iria trabalhar no dia seguinte – trabalho de carregador não tem feriado.
A partir de então, 35 começa a se arrumar para estar digno de tamanha comemoração: veste uma roupa com as cores do Brasil – comemorar é vestir uma roupa bonita (aparência), o que mostra sua inexperiência e alienação.
35 quer festejar o primeiro de maio com seus iguais – mesmo não sabendo exatamente quem são eles. Ao sair de casa, 35 não sabe para onde ir...seus pés o levam mecanicamente à estação, onde sua vestimenta de festa é ridicularizada por seus iguais. Isolado e separado dos companheiros, decide, então, ir para o centro da cidade, mas não encontra nada, tudo está fechado e vazio. Segue para o Jardim da Luz e descobre que a polícia proibira comícios. No Palácio das Indústrias encontra a celebração oficial dos patrões e do Estado; 35 pensa em fugir, lutar, mas não faz nada. Por fim, acaba voltando para a estação e ajuda um colega a carregar as malas de um passageiro - o poder quase nulo das personagens não impede a fraternidade no espaço do trabalho.
Durante todo o movimento do enredo, o narrador caminha ao lado de 35 – o que é rompido no final, uma vez que o narrador parece abandonar a personagem. A paráfrase acerca do conto não é capaz de descrever a narrativa, pois ela só pode registrar a seqüência epidérmica dos acontecimentos, o enredo aparente fundado no ato de caminhar em busca da celebração.
Desse modo, o importante não é o que se conta, mas, sim, o que é mostrado pelo fluxo de consciência da personagem. O narrador se recusa a contar com suas próprias palavras ou atribuir sentido ao que ocorre na mente de 35; conforme Adorno, a narração não é mais possível, pois se renderia à mentira da representação. Quem narra sabe o sentido da vida, haveria, assim, uma comunhão de valores entre o narrador e seus leitores...mas não há mais certezas, o narrador não é mais onisciente.
Em Primeiro de maio, não há mistificações; trata-se de um homem comum. Partindo-se de uma leitura inserida no contexto histórico getulista da época, pode-se dizer que 35 não é o herói que move massas, mas, sim, um homem que nada pode fazer em relação à práxis política – é, na verdade, uma práxis política degradada, resumida no ato de caminhar. Além disso, o caminhar sem rumo representa a situação dos proletários diante da ditadura getulista.
Entretanto, a cada passo de 35 é um passo na sua reflexão...o 35 das seis horas da manhã não é mais o mesmo do final do dia. O sentido de sua experiência não é comunicado pelo narrador, nem mesmo a personagem é capaz de contar. Esse sentido deve ser buscado nas fissuras da narrativa, nos discursos indiretos livres – que subvertem a distância épica dos acontecimentos.
No conto, Mário de Andrade interpreta a história da época. Tratava-se de um momento decisivo para a nação: Revolução de 30 (tenentismo) e 32; política do café-com-leite (país agrário-pecuarista)... O autor questiona as estruturas de modernização do país - modernizar industrializando. Ao mesmo tempo, na década de 30, aconteciam movimentos proletários no mundo todo.
É possível perceber que 35 recebe informações de diversas fontes – direita, esquerda, nacional, internacional. Tem acesso à informações, que eram censuradas pelo DIP, por meio de jornais clandestinos na plataforma onde trabalha. Desse modo, 35 não consegue articular suas opiniões, defende ideais tanto da esquerda comunista quanto da direita... 35 está preso diante das informações veiculadas pela mídia, não há uma comunicação verdadeira.
A personagem do conto extrai o sentido de suas doze horas do dia primeiro de maio: sai de casa se achando lindo, vestido com as cores da bandeira do Brasil; logo a seguir, pensa que o achariam estranho; e, finalmente, tem certeza de que está ridiculamente vestido. 35 não quer mais ser alienado, perde as ilusões, mas não é capaz de comunicar sua experiência.
35 é o sujeito marcado pelo número que ocupa nas convenções do trabalho da sociedade capitalista, indivíduos reduzidos ao lugar que ocupam nas relações de produção. A identidade não é trazida pelo nome próprio, mas, sim, pelo anonimato dessas relações de produção; a identidade não se traduz no que é visível. A personagem está na fissura entre o visível e o invisível; entre o comunicável e o incomunicável.
A literatura é uma forma de resistência à ideologia dominante, não se entrega à mentira da representação. A partir das transformações ocorridas no século XX, o poder de ação das personagens passou a ser inferior ao do leitor; até as coisas mais banais eles não são capazes de realizar. 35 quando fala, não diz o que pensa, parece ser inferior a nós. Trata-se de uma personagem emblemática: o homem kafkiano que vira inseto.
O dia primeiro de maio, que deveria ser uma celebração - no sentido de trazer à memória, recordar – dos movimentos operários que aconteceram, principalmente em Chicago, foi transformado, pelo Estado, em uma celebração (festa e solenidade) oficial – traduzida pelo feriado. Dessa forma, a comemoração se torna um espetáculo, uma ilusão a fim de manter o sistema capitalista vigente – uma vez que não é interessante a esse sistema resgatar a idéia de movimentos contrários a ele. Em suma, do primeiro de maio restam apenas imagens de uma comemoração, ou melhor, de uma celebração.
Fonte: www.facasper.com.br
Dia Mundial do Trabalho

Primeiro de Maio

1 de maio é o dia em que as pessoas de diversos países comemoram o trabalho, ou melhor, comemoram as conquistas dos trabalhadores.
Final do século XVIII
A Revolução Industrial espalha-se pelo mundo, e nos Estados Unidos, Chicago era um de seus grandes representantes.
No dia 1º. de maio de 1886, os operários, cansados da falta de direitos e das condições desumanas de trabalho, resolvem fazer uma paralisação.
Dia Mundial do Trabalho
Concentraram-se na Haymarket Square, a fim de reivindicar a diminuição da jornada diária de 13 para 8 horas de trabalho. A polícia reage violentamente, e vários trabalhadores são mortos.
Assim, em homenagem às vítimas, o Congresso Socialista, realizado em Paris em 1889, escolhe o 1º de maio como Dia Internacional do Trabalho.
Graças à mobilização de diversos trabalhadores, ao longo das décadas, é que podemos contar com várias conquistas nesse campo. No Brasil, o 1º. de maio também foi a data escolhida para se criar o salário mínimo (1940) e a Justiça do Trabalho (1941), ambas realizações do Governo Vargas.
Infelizmente, entre a mão-de-obra mundial, ainda é freqüente o uso do trabalho infantil, mesmo que ilegalmente. Calcula-se que existam no mundo em torno de 250 milhões de crianças entre 5 e 14 anos que trabalham, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
No Brasil, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbem o trabalho infantil. Mas, infelizmente, existem 2,9 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade empregados em lavouras, carvoarias, olarias, pedreiras, mercado informal e atividades domésticas. Mais de 50% desses menores não recebem nenhum tipo de remuneração.
O trabalhador é peça-chave na sociedade, e sua contribuição é essencial para que o mundo caminhe para o progresso. Por isso mesmo é que todo e qualquer tipo de trabalho deve ser visto como um degrau para uma vida melhor, e receber nossa mais sincera admiração e respeito.
Exige muita paciência
Trabalho-de-noivo
Serviço temporário observado em alguns povos primitivos, que um homem presta ao futuro sogro, a fim de adquirir o direito à noiva.

Trabalho de sapa

A) trabalho oculto, ardil, trama

B) ação oculta ou conspiração contra alguém.

Trabalho de Sísifo

Trabalho estafante e inútil, porque, uma vez acabado, é preciso recomeçar.
Fonte: Conhecimentos gerais ; IBGE Teen