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PENSE NISSO:

PENSE NISSO:

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

OS DOIS GALOS.


Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o vencedor.
O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.
O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.
Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.
O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.
Moral da História:
O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.

fonte.:
http://normadaeducacao.blogspot.com.br/

Vitamina C: o corpo pede mais.


Artigo americano propõe aumentar a recomendação diária do nutriente. Entre os benefícios, estão maior proteção contra derrame, infarto e até câncer.

Uma goiaba - é o que basta para ingerirmos a quantidade diária de vitamina C preconizada por órgãos americanos e válida também aqui, no Brasil. Ou seja, 75 miligramas para mulheres e 90 miligramas para homens. Porém, para Balz Frei, pesquisador do Instituto Linus Pauling, nos Estados Unidos, esse valor não é apropriado. Em artigo publicado na revista Critical Reviews in Food Science and Nutrition, ele defende que a dose do nutriente para um adulto salte para 200 miligramas - nas imagens que acompanham esta reportagem, você vê como é fácil atingir a cota. "A vitamina C age como um potente antioxidante no corpo, além de interferir na produção de óxido nítrico. Essas propriedades são importantes para o controle da pressão arterial, evitando infarto e derrame", alega Frei. "Se a recomendação aumentar, essa ação seria otimizada", defende. Desvendamos por que a vitamina C merece tanto destaque no cardápio e qual o limite para não cair em armadilhas.


Ranking dos 75 alimentos para alcançar essa meta
Cientistas da conceituada Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, divulgaram uma revisão de 29 estudos que avaliaram a pressão dos voluntários e também o consumo de ácido ascórbico - a alcunha mais formal da vitamina C. Eles perceberam, ao final da análise, que a ingestão média de 500 miligramas da substância estava associada a uma queda de 3,8 milímetros de mercúrio na pressão arterial dos participantes. Alguns medicamentos, a título de comparação, fazem essas taxas caírem 10 milímetros de mercúrio.
"Ao analisar pessoas que já apostavam em suplementação antes da pesquisa e, por isso, tinham muita vitamina C percorrendo o corpo, vimos que doses extras não trouxeram benefícios", ressalva Stephen Juraschek, principal autor da revisão. Na prática, isso sugere que quantidades mais modestas, como 200 miligramas, já seriam capazes de fazer a pressão cair - desde que consumidas regularmente, é claro.

Há duas principais hipóteses para justificar o efeito. "A vitamina C parece ter ação diurética", relata o estudioso. Assim, ajudaria o organismo a expulsar o sódio, composto sabidamente responsável por levar a pressão às alturas. A segunda teoria é que a substância dá uma força na dilatação das artérias. Ambos os mecanismos têm impacto direto no aperto que prejudica os vasos e deixa o coração e o cérebro em perigo.

Memória preservada
Por falar em cérebro, um trabalho recémsaído do forno concluiu que a vitamina C também é uma beleza para afastar a ameaça da doença de Alzheimer. No projeto assinado por especialistas da Universidade de Ulm, na Alemanha, 74 pacientes com leve comprometimento nas funções cognitivas foram comparados a 158 pessoas saudáveis. Todos beiravam os 80 anos de idade. Foi observado, então, que aqueles prestes a desenvolver a enfermidade tinham quantidades bem menores de betacaroteno e vitamina C passeando pelo corpo. Curioso é que outras substâncias antioxidantes, a exemplo de licopeno e vitamina E, apareceram em taxas similares nas duas turmas. "Nossa pesquisa ainda não nos permite definir o que seria uma ingestão conveniente", diz Gabriele Nagel, uma das autoras. "Porém, sabemos que a maioria da população não segue a recomendação oficial de consumo de frutas e de outros vegetais", reflete.

A realidade no Brasil não é muito diferente. É que nem todo mundo investe nesses grupos alimentares como deveria - os órgãos de saúde indicam cinco porções por dia. Isso acaba refletindo nos níveis de ácido ascórbico no sangue, já que o nutriente é detectado especialmente em frutas e companhia. "Estudos demonstram que a baixa ingestão de vitamina C é muito comum por aqui, chegando a ficar em 80% do ideal", confirma a nutricionista Cristiane Cominetti, professora da Universidade Federal de Goiás, a UFG.

Felizmente, uma boa alimentação supre a carência de vitamina C. Além de manter a pressão sob controle e o cérebro afiado, há indícios de que o nutriente auxilia na prevenção da osteoporose. Para chegar a tal relação, estudiosos do Mount Sinai Hospital, nos Estados Unidos, fizeram o seguinte: primeiro, tiraram os ovários de uma parte de fêmeas de camundongos - condição que reduz a produção hormonal e abala os ossos. Depois, elas foram divididas em dois grupos. Só um recebeu bastante vitamina C durante oito semanas.

Ao final do período, os especialistas perceberam que a parcela que ganhou o nutriente tinha uma densidade mineral óssea bem parecida com a de animais que não passaram por nenhum procedimento. O restante dos roedores, por sua vez, ficou com o esqueleto frágil. "O estudo mostra que altas doses de vitamina C induzem células prematuras, conhecidas como osteoblastos, a se transformarem em células maduras de propriedades mineralizantes, aumentando, assim, a densidade óssea", avalia a nutricionista Karin Klack, da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital das Clínicas de São Paulo. Para o reumatologista Marcelo de Medeiros Pinheiro, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista, é precipitado comemorar. "Não há experiências com seres humanos indicando o mesmo efeito", argumenta. Quem sabe não seja um pontapé inicial?

Quando se fala em câncer, no entanto, as evidências são mais evidentes. "Por ser um potente antioxidante, a vitamina C pode reduzir o risco de tumores inibindo danos oxidativos no DNA", explica a nutricionista Eliana Vellozo, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo. Um importante adendo é que, quando se extrapola no ácido ascórbico, ele passa a ter atividade pró-oxidante. Aí as células correm sério risco. "Uma vez danificadas, elas podem sofrer mutações genéticas e facilitar o desenvolvimento de tumores", frisa o nutricionista Fábio Gomes, do Instituto Nacional de Câncer, o Inca. De olho nisso, é bom saber: o limite máximo de consumo da substância é de 2 mil miligramas ao dia. Contudo, mil miligramas já podem trazer vários desconfortos, como distúrbios gastrointestinais.

Para uma parcela de pessoas, a enrascada vai além. "Para o excesso ser eliminado, a vitamina C é convertida em oxalato. Quando esse composto se une ao cálcio, temos a formação das temidas pedras que se depositam nos rins", conta a nutricionista Karla Silva Ferreira, professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, no interior do Rio de Janeiro. Isso prova que se empanturrar de cápsulas pode não ser uma boa. Bem melhor focar no prato. "A dose de 200 miligramas parece ser a adequada para abastecer células e tecidos. Acima desse valor, o nutriente não teria utilidade", resume Cristiane Cominetti, da UFG. Ainda bem que alcançá-lo não exige nenhum sacrifício.

Contra gripes e resfriados?
Não é mito. A vitamina C realmente afasta problemas no trato respiratório. Isso porque estimula a formação de macrófagos, células que englobam e depois eliminam as bactérias do mal. Só que não adianta investir no nutriente com o quadro já instalado. Para deixar o sistema imune tinindo, o correto é consumir as fontes da vitamina regularmente.

Reservas garantidas
A vitamina C é sensível a altas temperaturas. Por isso, prefira vegetais crus ou cozinhe-os rapidamente. Uma técnica bastante utilizada com hortaliças é o branqueamento. "Primeiro, submeta-as a um rápido aquecimento. Isso inativa certas enzimas e mantém, assim, a estabilidade das vitaminas", ensina a nutricionista Cristiane Cominetti, professora da UFG. "Depois, é só resfriá-las na água e levar para o congelador." No caso de sucos naturais, a estratégia é tampar bem a jarra e colocar na geladeira. É que o oxigênio causa a oxidação da substância.

Suplementar é uma boa?
Se a intenção é apostar em pílulas cheias do nutriente, consulte antes um especialista. Elas são indicadas somente para alguns grupos. "Geralmente idosos, pacientes desnutridos ou em pós-operatório", informa Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, em São Paulo. Sem contar que estudos têm apontado que, mesmo em concentrações adequadas, o ácido ascórbico isolado nem sempre é tão eficiente. "Quando está no alimento, entretanto, ele age em sinergia com outras substâncias", detalha o nutricionista Fábio Gomes, do Inca.

fotos Alex Silva

1. 42 mg de vitamina C em 1 copo de suco natural de uva
2. 63 mg de vitamina C em 4 unidades de morango
3. 42 mg de vitamina C em 1 xícara de chá de brócolis cozidos
4. 16 mg de vitamina C em 10 folhas de alface crespa
5. 46 mg de vitamina C em 2 batatas-baroas cozidas

6. 146 mg de vitamina C em 1 copo de suco de laranja-pera (suco concentrado: 80 ml de concentrado da fruta e 120 ml de água)
7. 12 mg de vitamina C em 1 picolé de maracujá
8. 9 mg de vitamina C em 1/2 xícara de chá de granola
9. 21 mg de vitamina C em uma banana-prata
10. 13 mg de vitamina C em 1 colher de sopa de geleia de goiaba
11. 83 mg de vitamina C em 1 copo de suco de tangerina poncã
12. 67 mg de vitamina C em 1 prato de couve refogada
13. 11 mg de vitamina C em 2 pedaços de mandioca cozida
14. 28 mg de vitamina C em 1 unidade de kiwi
15. 27 mg de vitamina C em 1 fatia de abacaxi



FONTE:

Uma receita coringa na sua semana: Almôndega de arroz e feijão.


Ingredientes:
. 1 xícara (chá) de feijão cozido e escorrido
. 1/2 xícara (chá) de arroz cozido
. Sal a gosto
. 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
. 1 ovo
. 1 colher (sopa) de salsa picada
. 1/3 de xícara (chá) de farinha de rosca
. 2 xícaras (chá) de óleo

Modo de preparo:

Numa panela média, amasse bem o feijão e o arroz com a ajuda de um garfo. Verifique o sal. Junte a farinha de trigo, o ovo e a salsa e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até a mistura se desprender do fundo. Retire do fogo e deixe esfriar. Com as mãos untadas com óleo e uma colher (sopa), modele bolinhas de 3 cm de diâmetro. Passe-as na farinha de rosca e reserve. Aqueça o óleo em fogo alto e frite as almôndegas aos poucos até dourarem. Escorra sobre papel toalha e sirva em seguida.

Preparo: Rápido (até 30 minutos)
Rendimento: 20
Dificuldade: Fácil
Categoria: Arroz e risoto
Calorias: 53 por unidade

FONTE.:
Revista AnaMaria


Ajude seu filho adulto a ser independente...




É preciso ensinar os filhos a serem independentes. Veja como prepará-los se ainda são crianças e como ajudá-los a mudar se já são adultos e estão inseguros.
Quando são muito mimados, os filhos podem ficar com medo de enfrentar a vida adulta. O trabalho dos pais deve começar ainda na infância. “Para a pessoa se desgarrar da família, é necessário que a relação tenha sido forte na infância”, explica a psicóloga Renata Munhoz, que fez mestrado na Universidade de São Paulo sobre adultos que moram com os pais.
Agora, se seu filho já é adulto, ainda dá tempo de dar uma mãozinha! “Eles precisam se sentir um pouco desconfortáveis para sair da casa dos pais”, sugere Renata. Quando as mudanças começarem, o marmanjo talvez faça chantagem emocional. Mas resista! “Nessa hora, pense: estou no caminho certo para deixá-lo independente”, diz a psicóloga Olga Tessari.
Como ajudar seu filho adulto a ficar mais independente:
Você acha que ele não sabe se virar sozinho
· Pouco a pouco, vá delegando as tarefas da casa. Peça que ele dobre as roupas, ajude na limpeza e até cozinhe. Ele vai se sentir mais capaz de se virar por conta própria.
· Deixe seu filho um pouco sozinho: você não precisa parar de fazer coisas prazerosas só para cuidar dele. Viaje mais, saia com as amigas ou com o marido.
· Pare de perguntar tanto se ele se agasalhou, se pegou o guarda-chuva antes de sair ou se comeu direito. Em vez disso, permita que ele aprenda com os próprios erros.
Ele não trabalha
· Estimule-o a procurar um emprego, mesmo que o salário seja baixo. Assim, ele dependerá cada vez menos dos pais e ganhará experiência para conseguir um trabalho melhor.
· Peça para ele compensar as despesas que dá ajudando em casa. Ele pode resolver problemas pela internet, fazer compras, ir ao banco...
· Se ele só fica no quarto e não quer saber de nada, determine as regras de convivência. Por exemplo, diga que só cozinhará se ele lavar as roupas dele.
Trabalha, mas ganha muito pouco
· Não compre o que seu filho pedir, mesmo tendo dinheiro. Se ele reclamar, diga: “Eu sei que é difícil para você. Se precisar, estarei aqui. Mas quero que aprenda a se virar sem mim”. E ponto final.
· Peça que pague algumas contas da casa. Assim, você dá mais responsabilidade a ele, estimula-o a procurar um emprego melhor e faz com que se sinta adulto.
· Sempre fale com ele sobre o preço das coisas e não ofereça empréstimos que ele não consiga pagar.


FONTE.:
Revista AnaMaria

Qual o tamanho da tela TV? É uma questão de proporção: quanto maior o ambiente, maior o aparelho.



O tamanho da TV é o aspecto mais importante na escolha de um novo aparelho. Na verdade, tudo é uma questão de proporção. Quem possui uma sala enorme em casa não deve escolher um aparelho com tela muito pequena. Optar pela maior TV da loja se o espaço em casa for reduzido também é furada.
O mais importante é respeitar a distância razoável entre o sofá e a TV. Além de economizar dinheiro ao deixar de investir em um aparelho muito grande, você não vai limitar seu campo de visão.


Ou seja, não vai precisar virar a cabeça de um lado a outro para acompanhar o que acontece na tela.
Não há regra universal para definir o tamanho de TV ideal para cada situação.
O mercado oferece apenas recomendações de empresas especializadas no assunto.
Uma das mais conhecidas neste campo é a THX, criada pelo cineasta George Lucas e que se especializou em definir padrões de qualidade para salas de cinema e equipamentos de áudio e vídeo.
Para obter a melhor experiência em casa, a companhia recomenda que o ângulo entre o local do espectador e a TV tenha uma abertura frontal de 40 graus em direção à tela, como mostra o infográfico abaixo.
O cálculo sempre leva em conta o tamanho do ambiente. Em uma sala em que o usuário permanece sentado a dois metros da tela, uma TV de 46 polegadas é suficiente.
Outro ponto importante é a posição da TV em relação à visão do espectador: deve ser sempre uma linha reta dos olhos do espectador ao centro da tela do aparelho.
Uma TV muito grande instalada acima da linha normal de visão causa desconforto semelhante àquela de sentar na primeira fila no cinema.
Após horas em frente à TV, é torcicolo na certa.
Editoria de Arte/Folhapress




FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS

FONTE
www.superinteressante.com/
FOTOS ILUSTRATIVAS

FONTE
DIÁRIO CATARINENSE
FOTOS ILUSTRATIVAS


Dados mostram que Antártida e Groenlândia passam por degelo acelerado.

Os mantos de gelo da Antártida e da Groenlândia estão em derretimento acelerado e perderam 4 trilhões de toneladas nas últimas duas décadas. O valor representa 20% da água que causou um aumento de 55 mm no nível dos mares nesse período.

Os números vêm de um mutirão científico que produziu um número de consenso, ao reunir dados que antes pareciam discordantes.

Ian Joughin/Divulgação/Science
Canal formado por derretimento de gelo na Groenlândia

Num estudo descrevendo o trabalho na revista "Science", os autores afirmam que o resultado é compatível com o cenário de aquecimento global e que o problema deve se agravar nas próximas décadas, apesar de ainda não ser possível dizer o quanto.
"Nossa estimativa é duas vezes mais precisa do que a apresentada pelo IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática] em seu ultimo relatório, graças a inclusão de mais dados de satélite", disse Andrew Shepherd, climatólogo da Universidade de Leeds (Reino Unido) que liderou o estudo.
O trabalho todo reuniu 47 cientistas de 26 laboratórios e cruzou informações coletadas por dez satélites, usando quatro técnicas diferentes.
A situação mais preocupante, segundo o estudo, é na Groenlândia, onde a redução do manto de gelo é dois terços do total global. Na Antártida, a porção oriental do continente teve um tênue aumento em seu manto, mas as perdas ocorridas no lado ocidental foram muito maiores, fazendo o saldo ficar negativo.
A perda de massas continentais de gelo ainda é um componente menor dentro dos fenômenos que contribuem para o aumento no nível do mar. O fator que mais influencia a subida da linha d'água é a expansão térmica: quando a água se aquece, ocupa maior volume. Mas isso pode, e deve, mudar.
"A Groenlândia perde massa cinco vezes mais rápido hoje do que no início dos anos 1990", diz o geocientista Erik Ivins, da Nasa, co-líder do estudo.
"A Antártida parecia estar mais ou menos constante, mas na última década aparentemente sofreu uma aceleração de 50% na taxa de perda de gelo."
Ian Joughin/Divulgação/Science
Rachaduras no gelo da Antártida, ao longo da costa Amundsen

Em entrevista coletiva anteontem, porém, os autores do estudo se disseram incapazes de prever quão rápido isso deve acontecer.
INCERTEZAS
Simulações de computador que tentam prever o aumento total do nível do mar até 2100 em razão do aquecimento global variam radicalmente. O último relatório do IPCC trabalha com uma variação entre 20 cm e 60 cm, mas previsões recentes mais sofisticadas indicam que o nível do mar pode subir de 75 cm a 1,85 metro neste século.
Os dados publicados hoje na "Science" vão permitir a criação de modelos com menos incerteza.
Mesmo que a taxa de degelo na Antártida e na Groenlândia siga sem acelerar, há razão para preocupação.
"Com 11 mm de aumento no nível de um oceano inteiro, a massa adicional de água que pode atingir um litoral durante uma tempestade aumenta muito", diz Ivens.
"E, quando há mais massa numa onda no mar, a capacidade dessa onda de transportar energia muda. O processo é bem mais complicado."
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress


FONTE.:

Versão Impressa - Capa

A história do Brasil logo após a independência.


Após 21 meses de guerra, dom Pedro I garantiu a unidade do território. Até na moda, se valorizava a identidade do país. O brasileiro descobriu o duplo emprego e a primeira Constituição lhe garantiu a liberdade de culto e de imprensa

Perto das 16h30 de 7 de setembro de 1822, um rapaz de 23 anos alcançava o alto de uma colina ao lado do riacho Ipiranga, nos arredores da vila de São Paulo, seguido de alguns acompanhantes. Era o príncipe regente dom Pedro, montado numa mula, coberto de poeira e com as botas sujas de lama. A viagem fora mais uma vez interrompida pela diarreia incômoda que o perseguia desde a partida de Santos, antes do amanhecer. O alferes Francisco de Castro Canto e Melo, que vinha de São Paulo com notícias dramáticas, alcançou a comitiva, prestes a retomar o curso. Antes que ele desse seu recado, porém, chegaram a galope dois mensageiros do Rio de Janeiro. Traziam cartas de José Bonifácio de Andrada e Silva, da princesa Leopoldina e do cônsul britânico na capital, Henry de Chamberlain.

O sucessor do trono português não podia esperar novidade pior. Lisboa havia cassado sua regência sobre a colônia e anulava suas decisões anteriores. Um membro da comitiva, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, relataria quatro anos depois o que viu naquela tarde: "Dom Pedro, tremendo de raiva, arrancou das minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os e os deixou na relva. (...) Caminhou alguns passos, silenciosamente. De repente, estancou já no meio da estrada, dizendo-me: ‘(...) As cortes me perseguem, chamam-me de rapazinho, de brasileiro. Pois verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com o governo português e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal’". Minutos depois, diante da guarda de honra que o esperava mais à frente (leia acima), desembainhou a espada para determinar: "Será nossa divisa de ora em diante: Independência ou Morte!", descreveu o chefe da guarda, o coronel Manuel Marcondes de Oliveira Melo.

Moda tupiniquim
Poucos meses depois, nas principais cidades do novo país, muitos homens começaram a mudar alguns de seus hábitos. O deputado baiano Cipriano Barata, por exemplo, passou a se vestir exclusivamente de algodão brasileiro e a usar chapéus feitos de palha de carnaúba - no que foi rapidamente imitado. Os nacionalistas mais empolgados penteavam o cabelo de forma a deixar uma risca definida no meio da cabeça. Era a chamada "estrada da liberdade", uma forma de simbolizar os caminhos abertos pela Independência. O uso do cavanhaque, incomum entre os portugueses, também foi adotado para marcar diferença. De uma hora para outra, pegava mal fumar os adorados charutos cubanos - era obrigatório valorizar o produto nacional. Cachimbo, nem pensar, pois tornou-se símbolo dos exploradores europeus. Exagero? Muitas famílias trocaram seus sobrenomes de batismo por expressões indígenas. Um ramo da família Galvão, de Pernambuco, passaria a se chamar Carapeba. O jornalista, advogado e político negro Francisco Gomes Brandão, um dos fundadores da Ordem dos Advogados do Brasil, adotou o nome Francisco Gê Acaiaba de Montezuma (homenagem também aos astecas).

Os modismos foram só a vitrine mais singela das transformações na vida nacional - iniciadas, é verdade, em 1808, após o desembarque da família real. A terra pela qual dom Pedro se apaixonou a ponto de romper com Portugal (não sem antes implorar ao pai dom João VI, em 1821, para que lhe poupasse do posto de príncipe regente. Leia mais à pág. 32) reagiu com empolgação à sensação de autonomia. Quando deixou o Rio de Janeiro, em 1831, o soberano havia legado uma nação ainda turbulenta politicamente, mas já estabelecida como Império do Brasil. O cenário que encontrou às vésperas do Grito do Ipiranga, escreve Laurentino Gomes em 1822, indicava que o país de 4,5 milhões de habitantes "tinha tudo para dar errado: de cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo. O medo de uma rebelião escrava pairava como um pesadelo sobre a minoria branca. Os analfabetos somavam mais de 90% dos habitantes".

Confronto
Em importantes cidades, a novidade significou a realização literal do lema "Independência ou Morte". Nas ruas, defensores do Brasil e de Portugal se estranhavam e, não raro, discutiam e se agrediam. Em alguns lugares, era preciso ter coragem para aderir à onda do cavanhaque. Em Salvador, em 1824, um padre se recusou a prosseguir com o cortejo fúnebre enquanto o defunto não fosse barbeado. Bahia, Piauí e outras províncias pegaram em armas para garantir a autonomia brasileira e a unidade do território nacional - desfecho diferente do que ocorreu nas colônias vizinhas, que acabaram fragmentadas. A adesão ao comando do imperador, porém, não foi automática em todas as regiões. Rachas provincianos somavam-se à luta com os portugueses. Somente Rio, São Paulo e Minas Gerais aceitaram de pronto as ordens de dom Pedro. Esse processo foi mais lento sobretudo no Norte, no Nordeste e no Sul (veja quadro à pág. 28). A Guerra da Independência, iniciada em fevereiro de 1822, durou 21 meses e matou de 2 a 3 mil pessoas. "Em 1825, o governo brasileiro sequestrou os bens de portugueses que ainda contestavam a independência no Rio, na Bahia, em Pernambuco, no Maranhão e no Grão-Pará. E os intimou a deixar o país", diz Isabel Lustosa, historiadora ligada à Fundação Casa de Rui Barbosa.
O confronto acabou de afundar as finanças quase falidas do novo governo, limitando investimentos urgentes e gerando inflação. Entre 1825 e 28, ela dobrou. Só a dívida externa superava 1 bilhão de reais em valores atualizados.
A infraestrutura das províncias mais afastadas da capital não tinha mudado muito desde a chegada de dom João. Ainda se dormia em redes e esteiras, se comia com a mão e se andava em ruas escuras e estreitas - mesmo no Rio de Janeiro, a iluminação a gás só estrearia em 1860. Mas as diferentes regiões já tinham mais contato com os acontecimentos no centro de poder. Dom Pedro I continuou a abrir estradas, que passaram a ligar a Bahia a Pernambuco, Minas Gerais a Goiás, o Grão-Pará ao Maranhão.

Nas maiores cidades, uma nova classe de trabalhadores se desdobrava com mais de uma ocupação, algo inédito depois de três séculos de controle estrito das atividades profissionais e das fontes de renda dos súditos de Lisboa. Barbeiros eram músicos nas horas vagas, pedreiros cortavam cana, advogados mantinham lojas, médicos davam aulas.

As mulheres também se viravam bem. Cozinhavam e costuravam para a família e ainda vendiam nas ruas quitutes, toalhas e roupas com a ajuda de um ou dois escravos. "A Independência dá um novo dinamismo às províncias. As pessoas têm uma grande mobilidade social, econômica e cultural. Escravos e livres se movimentam muito e exercem atividades econômicas variadas. Surgiu uma primeira geração de ex-escravos livres. E eles, em especial as mulheres, ganharam um grande poder com a possibilidade de se casar com brancos e com a liberdade para exercer diversas atividades econômicas simultâneas", diz Eduardo Franco Paiva, historiador e professor da UFMG. "Por outro lado, a chegada de escravos, que continuavam sendo vendidos em grandes quantidades no Brasil, manteve um grande intercâmbio cultural com a África. Também havia contato com estrangeiros de outros lugares."
Apesar da grande desigualdade social, a miséria e a fome não eram tão comuns - diferentemente do que acontecia sobretudo no interior em tempos de seca, como a que assolou o sertão nordestino em 1825 e levou à primeira grande onda migratória interna. No Sudeste, as indústrias incipientes ganharam fôlego - especialmente fábricas de barcos, pólvora e tecidos. A produção de algodão, café e gado ocupava cada vez mais espaço, em detrimento do açúcar e da mineração. Mas as transformações mais radicais aconteceram mesmo na sede do Império: o Rio de Janeiro.

A capital
Sob o impacto dos 13 anos de estadia da corte, tudo mudou na cidade. A população saltou de 43 mil habitantes, em 1799, para 79 mil, em 1821 (ou 110 mil com a área rural). A capital já tinha uma primeira geração de médicos formados no Brasil, nas faculdades de medicina do Rio e de Salvador. Em uma época de condições sanitárias precárias, cujo sistema de esgoto consistia em grandes latões de dejetos carregados por escravos, esses doutores começavam a substituir os barbeiros com suas sanguessugas. Era uma forma de reduzir a mortalidade em geral, o impacto das mortes no parto e, principalmente, das "febres de março", que faziam diversas vítimas todos os anos. "Sistematicamente, as mortes eram bem superiores aos nascimentos. A cidade crescia graças apenas às migrações de pessoas que para lá eram atraídas. Mas, no geral, a população foi sendo beneficiada por todas as mudanças", diz Maria Luiza Marcilio, professora da USP.
Havia um afluxo grande de estrangeiros. Em 1818, os suíços formaram a primeira colônia de imigrantes não portugueses em Nova Friburgo. Apesar da falência em 1821, o Banco do Brasil já havia ajudado a alterar a economia da cidade, que, até a década de 1810, vivia basicamente do escambo. O porto do Rio concentrava a metade do comércio exterior nacional, sobretudo embarcando café (que, em 1840 somava quase 50% de toda a pauta de exportações) e importando produtos ingleses inéditos por aqui, de tecidos a lampiões. As pessoas rapidamente se acostumaram a se vestir mais de acordo com a moda europeia (mesmo escravos adotaram ternos, mas não podiam calçar sapatos. Os pés descalços denunciavam sua condição). A língua francesa se tornava mais comum. No começo dos anos 1830, a rua do Ouvidor já estava tomada por lojas francófonas (leia à pág. 30).
Faltaram soldados nativos para as lutas de independência nas províncias, mas as escolas da Guerra e da Marinha constituíam uma crescente classe de militares. A população se acostumou com facilidade a resolver suas pendengas na Casa de Suplicação do Rio, criada por dom João VI, origem do Supremo Tribunal Federal. O Teatro São João, a Biblioteca Real e os jornais locais faziam a vida cultural ficar muito mais diversificada e acessível, a ponto de até mesmo alfaiates manterem seu próprio veículo de comunicação. Em 1826, o surgimento da Academia Imperial de Belas-Artes tirava os desenhistas dos quartéis, onde eles se limitavam a rabiscar plantas de terrenos.
Os pianos eram uma peça obrigatória nas casas mais ricas e o imperador dedicava tempo às composições musicais. Em carta ao pai, o rei Francisco I da Áustria, a imperatriz Leopoldina escreveu: "Envio-vos nesta ocasião uma Missa de Neukomm (...) que merecerá sem dúvida o vosso bom acolhimento. O meu Marido também é compositor e faz-vos presente da Sinfonia e Te Deum de sua autoria; falando a verdade é um tanto teatral, que é defeito de meu Marido". Aluno de Joseph Haydn e colega de estudos de Ludwig van Beethoven, o maestro Sigimund von Neukomm vivia no Rio desde 1816. A influência dessa vida pujante era tal que ganhava importância o sotaque carioca, mais aportuguesado e menos marcado por expressões indígenas do que no resto do país. "Muito antes ainda (do advento) da televisão, os habitantes do Rio já influenciavam a fala dos habitantes das outras províncias", escreve o historiador Luiz Felipe de Alencastro em História da Vida Privada no Brasil.


A Constituição
O Primeiro Reinado, claro, foi um período de intensa atividade política. A elite se dividia em várias correntes, a começar por monarquistas e republicanos (que em 1822 se aglutinaram em torno de dom Pedro para confrontar as cortes portuguesas - grandes responsáveis pelo processo que levou à Independência). A Assembleia Constituinte, instalada em maio de 1823, seria dissolvida em novembro, mas, em 1824, o imperador promulgou a primeira Constituição do país (considerada até liberal para a época). O Poder Moderador dava a ele autoridade sobre os demais poderes, mas a Carta garantiu liberdade de culto, de imprensa (em termos, pois havia determinadas perseguições) e deu outro status à figura do eleitor. Homens maiores de 25 anos, livres, alfabetizados e com renda de 100 mil-réis escolhiam os cidadãos que podiam votar e ser votados desde que atendessem a certos requisitos. Os religiosos seriam valorizados - até porque eles representavam parte considerável da ínfima parcela alfabetizada da população. Na década de 1820, eles eram 23% de todos os deputados. Os padres raramente usavam batinas, mantinham negócios e, com muita frequência, mulher e filhos.
As discussões a respeito dos rumos do novo país não ficavam restritas às elites (embora pelo menos parte dela tenha feito valer sua vontade, evitando o fim da escravidão, por exemplo). "A população estava longe de estar a reboque das camadas dirigentes", escrevem os historiadores Gladys Sabina Ribeiro e Vantuil Pereira em O Brasil Imperial: "O povo foi ator político fundamental na trama do Primeiro Reinado, tanto por meio de revoltas ou burburinhos quanto usando mecanismos formais, como petições, queixas e representações". Os debates da constituinte foram acompanhados por populares, que gritavam palavras de ordem pedindo direitos civis e apresentavam por escrito centenas de sugestões aos deputados. Com o desmonte da assembleia, o intendente de polícia Estevão Ribeiro de Resende mandou seus homens às ruas para apreender os panfletos com chamados à revolução. Negros e mulatos eram a maior preocupação das autoridades - se reuniam em tabernas nos arredores da cidade, área cheia de quilombos. Um grupo chegou a fundar um "Club dos Malvados" com motivações políticas e raciais. Já liberais radicais organizaram um atentado contra o imperador. Na noite em que assinou a Constituição, ele e a família foram ao teatro. Um grupo tocou fogo em poltronas, mas ele saiu ileso.
O rei voltou a enfrentar resistência política intensa dos deputados. Seus vínculos com Portugal, que vivia um período turbulento, incomodavam os brasileiros. A derrota na Guerra da Cisplatina, em 1828, havia afetado seu prestígio, já abalado pelos escândalos de alcova. Em 1831, dom Pedro voltou a dissolver seu ministério. Foi o estopim para uma série de manifestações populares, que culminaram com a família real abandonando o Rio na surdina. Em seus últimos três anos de vida, porém, ele mudaria também os rumos de Portugal.

O sucessor

Dom Pedro I indicou imperador o filho de 5 anos e deixou como tutor um dos patronos da nação, José Bonifácio. O Brasil mergulharia numa década de revoluções e turbulências, até que dom Pedro II assumisse o cargo e garantisse a estabilidade política (ao menos temporariamente) não alcançada pelo pai.
A História reconheceria, porém: Pedro de Alcântara Francisco foi um dos nomes mais importantes da trajetória do país. Não se limitou a garantir a independência do Brasil e a unidade do território. Com ele, despontava uma nação com identidade própria. Dali em diante, a verdadeira transformação ocorreria com o fim da escravidão, em 1888. No ano seguinte, seria proclamada a República.

Clique na imagem para ampliar (Design: Débora Bianchi/ Ilustração: Nelson Provazi)

Longe do centro

A vida tumultuada nas províncias

O Grito do Ipiranga ecoou de modo diverso nos 8,5 milhões de km2 que formavam o Brasil. Na Bahia, no Piauí, no Maranhão, no Grão-Pará e na Cisplatina, os defensores da independência pegaram em armas contra portugueses e aliados. Apesar da falta de recursos, os "brasileiros" (partidários da causa nacional, inclusive mercenários estrangeiros) venceram. Mesmo após a Guerra da Independência, dom Pedro teve de enfrentar levantes de províncias que queriam autonomia, a exemplo da sufocada Confederação do Equador, a partir de Pernambuco, em 1824. Já a Cisplatina conseguiu desmembrar-se e virou o Uruguai em 1828. Os conflitos aumentavam a inflação e castigavam os moradores.

MINAS GERAIS
A província e o centro-oeste do país ganhavam pujança econômica com a produção de carne, leite, tecidos e outros itens vendidos para o Rio de Janeiro. Moradores migraram para o campo.

RIO GRANDE DO SUL
Os gaúchos, que falavam quase um "portunhol", aceitaram a Independência, mas perderam com a separação da Cisplatina. Entre 1835 e 1845, romperiam com o Brasil.

GRÃO-PARÁ
Entre 1822 e 1823, a província se dividiu ao meio. A vitória dos imperiais não cessou os conflitos. Em 1835, Belém ficaria sitiada durante a Cabanagem.

PERNAMBUCO
Foi convulsionado por movimentos separatistas e de caráter republicano. Mas, no Natal, a política dava lugar a festas ao som de lundu, o som mais popular na região.

BAHIA
Após a Guerra da Independência, aos poucos o custo de vida caiu em Salvador. Mas a Bahia ainda enfrentaria tensão com uma revolta em 1832.

Rio imperial
Capital foi o retrato das transformações pós-1822

"Morte ao traidor!"
Protestos e enfrentamentos entre aliados e adversários de dom Pedro ganharam as ruas do centro, em 1831. O imperador abdicaria do trono no dia 7 de abril e iria para Lisboa.

Próspero e variado
A rua Direita reunia o comércio de luxo, assim como a do Ouvidor, repleta de produtos franceses. A proximidade com o porto, por onde passava 80% da economia do país, facilitava as transações.

A "nova" economia
O café e o algodão ganhavam espaço na economia do país, que tinha indústrias incipientes no Rio. Mas a escravidão ainda era a regra. Alguns escravos seguiam a moda europeia.
Saiba mais
LIVROS
1822, Laurentino Gomes, Nova Fronteira, 2010.
Serviu de base para esta reportagem. O jornalista e autor de 1808 explica a Independência e o reinado de dom Pedro I.
História da Vida Privada no Brasil - Volume 2, Luiz Felipe de Alencastro, Companhia das Letras, 1997.
Em oito artigos, apresenta o cotidiano do país ao longo do século 19.
O Brasil Imperial - Volume 1, Keila Grinberg e Ricardo Salles, Civilização Brasileira, 2009.
Retrata a situação das maiores províncias desde a chegada de dom João VI até a volta de dom Pedro I a Portugal.
Post-Scriptum

O dia do vou
O que aconteceria se Dom Pedro tivesse voltado para Portugal em 1822?
Na manhã de 9 de janeiro de 1822, um trêmulo príncipe regente dom Pedro apareceu na janela do Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro. Na praça em frente, reunidos em silêncio desde o amanhecer, os brasileiros esperavam ansiosamente que ele lhes desse uma boa notícia. Nos dias anteriores, um gigantesco abaixo-assinado havia mobilizado os cariocas. Pedia que o herdeiro da coroa portuguesa ficasse no Brasil e liderasse os esforços pela independência do novo país, a essa altura já praticamente rompido com Portugal. As palavras de dom Pedro, porém, caíram sobre a multidão como um toque fúnebre: "Se é para o bem de todos e a felicidade geral da nação portuguesa, diga ao povo que vou!" Era o fim do sonho. O príncipe abandonava o Brasil à própria sorte e voltava para Portugal, como exigiam as cortes constituintes reunidas em Lisboa.
A cena é, obviamente, fictícia. No célebre Dia do Fico, o príncipe regente, de apenas 22 anos, afrontou publicamente as cortes, que o pressionavam a voltar para Lisboa, e, ao permanecer no Brasil, deflagrou o turbilhão de acontecimentos que o levaria ao Grito do Ipiranga, oito meses depois. Ainda assim, é tentador fazer a conjectura: qual teria sido o destino do país caso dom Pedro tivesse retornado a Portugal?
Em janeiro de 1822, os brasileiros viviam um momento de grande tensão e expectativa. Em Portugal, conspirava-se para que o Brasil voltasse à condição de colônia, situação que perdurara durante mais de três séculos até a chegada da família real portuguesa ao Rio, em 1808, fugindo de Napoleão Bonaparte. O rei dom João VI voltaria a Lisboa em abril de 1821, depois de nomear o filho regente do Brasil. Para trás, ficava um país transformado, que, desde 1815, era um Reino Unido com Portugal e Algarve. Por isso, em 1822, todo esforço brasileiro estava concentrado em assegurar a permanência do príncipe e garantir a autonomia e os benefícios já conquistados.

Dúvidas
Se dom Pedro partisse, o futuro do novo país seria incerto. Sem a liderança do herdeiro real, o Brasil teria grandes chances de fracassar como nação independente, soberana, de território integrado e dimensões continentais. À época, a ampla maioria da população era de escravos, índios, mestiços e forros - pobres e sem formação. Menos de 10% dos habitantes eram alfabetizados. A pequena elite intelectual, formada na Universidade de Coimbra, tinha profundas divergências políticas: eram monarquistas absolutos e constitucionais, republicanos e federalistas, entre outras correntes. O isolamento e as rivalidades entre as províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial. Praticamente falido, o novo país não tinha exércitos, navios, oficiais, armas e munições para sustentar a inevitável guerra com a Metrópole pela independência.
Os portugueses tinham pleno conhecimento dessas dificuldades e se empenharam em tirar proveito delas. Convocadas em setembro de 1820, um mês após a eclosão da Revolução Liberal do Porto, as cortes constituintes começaram a se reunir em Lisboa no dia 26 de janeiro do ano seguinte. O total de deputados deveria ser proporcional à população de cada região, mas os escravos estavam excluídos. Por isso, embora tivesse uma população superior, o Brasil teve direito a ocupar somente 72 das 181 cadeiras, cabendo a Portugal 100. As outras províncias ultramarinas (como Angola e Moçambique) ficaram com as nove cadeiras restantes. Mesmo assim, só 46 brasileiros tomaram posse em Lisboa, já no fim de 1821. Os demais não foram por dificuldades de locomoção ou divergências dentro da própria delegação, caso de Minas Gerais. Isso deixou os brasileiros em minoria na proporção de dois por um perante os portugueses.
As cortes se revelariam liberais em relação aos seus próprios interesses em Portugal, mas reacionárias naquilo que dizia respeito à sua mais rica ex-colônia. Ao desembarcar em Lisboa, os deputados brasileiros foram surpreendidos por diversas decisões tomadas na sua ausência. Todas visavam recolonizar o Brasil, cassando os benefícios concedidos por dom João VI, e quebravam a promessa de não tocar em assuntos relativos ao país antes da chegada de seus deputados.
Em um esforço deliberado de fragmentar o território brasileiro como forma de mais facilmente controlá-lo, no dia 24 de abril de 1821 as cortes decidiram criar províncias autônomas. Cada uma delas elegeria sua própria junta provisória de governo, que responderia diretamente a Lisboa, sem dar satisfações ao príncipe regente. Ao saber que o Pará aderira à revolução constitucionalista, o deputado Fernandes Tomás propôs que aquela parte do território passasse a ser chamada de província de Portugal, sem nenhum vínculo com o restante do Brasil. O projeto foi aprovado no dia 5 de abril de 1821, antes que os deputados brasileiros chegassem a Lisboa em condições de contestá-lo. No Rio de Janeiro, dom Pedro sentia-se cada vez mais isolado: "Fiquei regente, e hoje sou capitão-general, porque governo só a província (do Rio de Janeiro)", se queixaria em carta ao pai.
As medidas mais drásticas saíram no dia 29 de setembro. Anulavam os tribunais de justiça e outras instituições criadas por dom João no Rio, restabeleciam o sistema de monopólio comercial português sobre os produtos comprados ou vendidos pelos brasileiros e determinavam que dom Pedro retornasse imediatamente a Lisboa para, em seguida, viajar pela Europa "a fim de instruir-se". Para assegurar que suas resoluções fossem cumpridas, em outubro as cortes nomearam novos governadores de armas para cada província, na prática interventores militares encarregados de preservar a ordem e sufocar qualquer tentativa de autonomia. A soma de todas essas decisões devolvia o Brasil à condição de colônia, que vigorou até a chegada da corte, em 1808.
Nessa época, as comunicações entre Brasil e Portugal eram muito lentas. Só no dia 9 de dezembro de 1821 chegaram ao Rio de Janeiro as notícias de que as repartições governamentais seriam fechadas e dom Pedro deveria embarcar para a terra natal. A reação dos brasileiros foi de revolta. Manifestos e abaixo-assinados contra as cortes e pedindo a permanência do regente começaram a ser organizados em São Paulo, Minas Gerais e na própria capital.
No Rio, o centro da conspiração era uma modesta cela no Convento de Santo Antônio, situado no largo da Carioca. Seu ocupante, frei Francisco Sampaio, era ligado à maçonaria e foi o autor da representação que, em nome dos habitantes da cidade, seria entregue ao príncipe pedindo que ficasse no Brasil. Ao todo, tinha 8 mil assinaturas - número espantoso para uma cidade com menos de 120 mil habitantes. Ao receber o documento das mãos do presidente do Senado da Câmara, José Clemente Pereira, dom Pedro anunciou a decisão de permanecer no Brasil.
A famosa declaração do Fico envolve, porém, um mistério. Segundo o historiador Tobias Monteiro, ao receber o abaixo-assinado, dom Pedro teria dito: "Convencido de que a presença de minha pessoa no Brasil interessa ao bem de toda a nação portuguesa, e conhecido que a vontade de algumas províncias assim o requer, demorarei a minha saída até que as cortes e o meu Augusto Pai e Senhor deliberem a este respeito, com perfeito conhecimento das circunstâncias que têm ocorrido". Essa é a versão constante dos autos da vereação e do edital publicados no mesmo dia - uma resposta prudente, sem rompimentos, na qual invocava "o bem de toda a nação portuguesa". Misteriosamente, no dia seguinte um novo edital foi publicado com palavras mais enérgicas. "Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico!", teria sido a resposta. Não se sabe quem mudou, mas a nova versão estava mais de acordo com as expectativas dos maçons do Rio de Janeiro, mentores da representação.
O mistério contido nessas duas versões do Fico é a prova de que no dia 9 de janeiro de 1822 dom Pedro, ainda que por algumas horas, considerou a hipótese de embarcar para Portugal. É o que se depreende da enigmática expressão "demorarei minha saída", contida na primeira versão. Nesse caso, sem uma liderança capaz de manter as províncias unidas e aglutinar os esforços pela independência, o Brasil teria se fragmentado em duas, três ou quatro nações de língua portuguesa em cujas escolas hoje se estudaria o episódio que passaria para a História como "o Dia do Vou".

* Laurentino Gomes é jornalista e escritor, autor de 1808 e 1822. É membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

FONTE:
edição 113

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Educação com tecnologia. A velocidade com que se conseguem informações, imagens e vídeos sobre quase todos os assuntos, fazendo uso dos novos equipamentos como, celulares, notebooks e tablets devem ser encarados como uma vantagem didática.



Uma vez que o sistema educacional sofre poucas mudanças numa estrutura normativa complexa, não é de se estranhar a dificuldade com que as instituições escolares enfrentam o choque do contemporâneo. Celulares proibidos em sala de aula, calculadoras e tablets excluídos da rotina e computadores utilizados apenas como chamariz para disputas de mercado; esta é a situação que se encontra tanto na rede pública como na privada e nos diversos níveis de ensino. A incapacidade de lidar com o novo e de tirar proveito das vantagens da tecnologia remetem tudo à proibição. Há mais de quatro décadas as calculadoras portáteis surgiram no mercado e até hoje são raras as escolas brasileiras que destinam alguma atenção ao ensino para o manuseio e para o proveito de seu uso; o que dizer então dos computadores e celulares. Há uma necessidade de mudança paradigmática na visão da escola para a tecnologia, principalmente pela velocidade com que tudo se torna obsoleto.
RESISTÊNCIA
Apesar da utilização das novas tecnologias ser inevitável, há muita resistência entre professores e instituições de ensino. O uso de smartphones, tablets e computadores em sala de aula instaura uma certa anarquia quando o processo é visto do ponto de vista de uma educação disciplinar. Esse não é o caso quando implementamos um projeto pedagógico interdisciplinar. Já existem experiências nesse sentido, algumas produzidas como pesquisas vinculadas ao GEPI – Grupo de Estudos e Pesquisas em Interdisciplinaridade. Estas experiências mostraram que muitas vezes o aluno está melhor preparado que o professor na utilização das novas tecnologias, o que gera desconforto em docentes que veem seu papel como sendo de alguém que não pode mostrar falhas ou desconhecimento. Dessa maneira ele perde a oportunidade de aprender com o aluno apresentando ao mesmo tempo um olhar re flexivo sobre a tecnologia, coisa que ainda não tem preparo para fazer.
As tendências sociais apontam inexoravelmente para a incorporação das novas tecnologias em todas as experiências de ensino, no entanto essa adoção irá nos desa ar nos próximos anos em relação ao papel que alunos e professores devem tomar nas salas de aula reais e virtuais.
A velocidade com que se conseguem informações, imagens e vídeos sobre quase todos os assuntos, fazendo uso dos novos equipamentos de uso diário como celulares, notebooks, tablets, etc. deve ser encarada como uma vantagem didática.




ANALFABETISMO TECNOLÓGICO
A tecnologia é aliada do saber, e lidar com suas possibilidades e transformações deveria ser parte do currículo escolar em todos os momentos para que não existam abismos cada vez maiores entre aqueles que se aproximam das novas ferramentas e aqueles que as abominam, gerando novos tipos de “analfabetismos”.
Há alguns anos, saber usar um computador distinguia toda uma nova geração de uma geração anterior pouco informatizada e virtualizada; nestes anos, nota-se que a distinção vai além do uso dos computadores, e se refere à capacidade de lidar e de se adaptar a mudanças em paradigmas informacionais e midiáticos.
Infelizmente o que pouco se vê nas escolas são aulas das diferentes disciplinas ganhando em riqueza de possibilidades com a ousadia de professores em abraçar a tecnologia ao seu alcance. Fica difícil imaginar aulas de Geografia a, História, Literatura ou Biologia sem o uso de imagens, sons e canais interativos. Mesmo que a escola, ou o professor não tenham em mãos esses canais, basta que um dos alunos os detenham para que ocorra a socialização na sala de aula, e todos aprendam pelo menos como poderão tirar proveito disto.
A proibição e o conservadorismo podem ter efeitos terríveis sobre a escola ampliando a separação entre o academicismo e a prática, tão inseparáveis na construção de uma sociedade em constante formação.
*Manolo Perez mestre e doutor em Educação pela PUC-SP e coordenador da escola Ponto Concursos.

fonte.:

Morre aos 75 anos o jornalista Joelmir Beting.


O jornalista Joelmir Beting, de 75 anos, morreu, por volta da 1h desta quinta-feira, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 22 de outubro para tratar de uma doença autoimune. O paciente respirava com auxílio de aparelhos desde o último domingo (25), após sofrer um acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico.

A doença autoimune é um problema que surge quando o sistema imunológico ataca e destrói, por engano, tecidos saudáveis do organismo. Joelmir havia entrado em estado de coma irreversível segundo boletim médico divulgado na quarta-feira (28), pelo hospital, que divulgou, nesta madrugada, uma nota de falecimento: "O Hospital Albert Einstein comunica, com pesar, o falecimento do jornalista Joelmir Beting, em decorrência de acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico à 1h desta manhã".

Ainda não há informações sobre o local de velório e sepultamento do corpo do jornalista. Joelmir Beting era casado desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro Beting e o publicitário Gianfranco. Mauro, pelo Twitter, postou uma mensagem confirmando a morte do pai: "Um minuto de barulho por Joelmir Beting. 21/12/1936 - 0h55 de 29/12/2012".
Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, Joelmir Beting trabalhava atualmente na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre. Joelmir cursou sociologia na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na Rádio Jovem Pan e nos jornais "O Esporte" e "Diário Popular", como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário econômico.No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da "Folha de S.Paulo". Em 1991, ele se transferiu para o jornal "O Estado de S. Paulo", onde permaneceu até janeiro de 2004. Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas semanais e passou pelas tevês Gazeta, Record, Globo e Bandeirantes.

FONTE:
G1


Renault Fluence GT 2013.

Marca francesa dá um sopro de ânimo ao sedã e inaugura a divisão Renault Sport no Brasil.

Não foi à toa que a Renault escolheu o médio Fluence, produzido em Córdoba, Argentina, como primeiro representante da linhagem Renault Sport, divisão de preparação de modelos esportivos da marca francesa. Batizado de Fluence GT, o sedã chega com características que ampliam o requinte, mas investe fundamentalmente na imagem de esportividade. A começar pelo propulsor, um 2.0 16V turbo de 180 cv, importado da França. Segundo a marca, ele empurra o sedã de zero a 100 km/h em 8 segundos cravados e fica em 220 km/h de velocidade máxima por conta do limitador na injeção.
Confira o vídeo abaixo:
Confira o vídeo abaixo:

Ficha técnica

Renault Fluence GT
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.998 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando duplo de válvulas no cabeçote, válvulas variável na admissão e turbocompressor. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.
Transmissão: Câmbio manual de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.
Potência máxima: 180 cv a 5.500 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 8,0 segundos.
Velocidade máxima: 220 km/h.
Torque máximo: 30,6 e kgfm a 2.250 rpm.
Diâmetro e curso: 82,7 mm X 93,0 mm. Taxa de compressão: 9,5:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com braço inferior triangular, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos. Traseira por barra de torção – eixo em “H” com deformação programada –, molas helicoidais, barra estabilizadora integrada e amortecedores hidráulicos telescópicos. Oferece controle de estabilidade.
Freios: Discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira. Oferece ABS com EBD.
Pneus: 205/55 R17.
Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,64 metros de comprimento, 1,81 metro de largura, 1,47 metro de altura e 2,70 metros de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.
Peso: 1.341 kg.
Capacidade do porta-malas: 530 litros.
Tanque de combustível: 60 litros.
Produção: Córdoba, Argentina.
Itens de série: Abertura elétrica do porta-malas, ar-condicionado dual zone, banco do motorista com regulagem de altura, chave do tipo cartão com keyless, velocímetro digital, computador de bordo, direção elétrica, trio elétrico, sistema de navegação, volante com regulagem de altura e profundidade, airbags frontais, laterais e de cortina, teto solar, controle de estabilidade e tração, faróis de xenônio, faróis de neblina, sensor de chuva, luminosidade e estacionamento, ABS com EBD, rádio/CD/MP3/USB/AUX/Bluetooth, rodas de alumínio de 17 polegadas, spoiler dianteiro, saias laterais e traseira, aerofólio traseiro, ponteira do escapamento cromada e interior revestido em couro com pespontos vermelhos.
Preço: R$ 79.370. Não há opcionais.


fonte:

CARROS DO ÁLVARO

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Água.PARTE I:


Pelo que se sabe, só o planeta Terra tem água em abundância.
Estamos falando da água que abrange aproximadamente, 70% da superfície terrestre. São incontáveis as espécies de animais e vegetais que a Terra possui.
Sua distância do Sol - 150 milhões de quilômetros - possibilita a existência da água nos três estados: sólido, líquido e gasoso.
A água, somada à força dos ventos, também ajuda a esculpir a paisagem do nosso planeta: desgasta vales e rochas, provoca o surgimento de diversos tipos de solo etc.
O transporte de nutrientes, que são aproveitados por centenas de organismos vivos, também é feito pela água.
A Vida Depende Da Água
A existência de tudo o que é vivo, em nosso planeta, depende de um fluxo de água contínuo e do equilíbrio entre a água que o organismo perde e a que ele repõe.
As semelhanças entre o corpo humano e a Terra são: 70% do nosso corpo também é constituído de água. Assim como a água irriga e alimenta a Terra, o nosso sangue, que é constituído de 83% de água, irriga e alimenta nosso corpo.
Quando o homem aprendeu a usar a água em seu favor, ele dominou a natureza: aprendeu a plantar, a criar animais para seu sustento, a gerar energia etc.
Desde as civilizações mais antigas até as mais modernas, o homem sempre procurou morar perto dos rios, para facilitar a irrigação, moer grãos, obter água potável etc.
Nos últimos trezentos anos, a humanidade se desenvolveu muito, a produção aumentou, o comércio se expandiu, provocando uma verdadeira revolução industrial. Nesse processo, a água teve papel fundamental, pois a partir de seu potencial surgiram a roda d´água, a máquina a vapor, a usina hidrelétrica etc.
Hoje, mais do que nunca, a vida do homem depende da água. Para produzir um quilo de papel, são usados 540 litros de água; para fabricar uma tonelada de aço, são necessários 260 mil litros de água; uma pessoa, em sua vida doméstica, pode gastar até 300 litros de água por dia.
Água - Recurso Limitado
No decorrer do século XX, a população do planeta Terra aumentou quase quatro vezes. Um estudo populacional prevê que no ano 2000 a população mundial, em sua maioria absoluta, estará vivendo em grande cidades; com o grande desenvolvimento industrial, a cada dia aparecem novas utilidades para a água. O custo de ter água pronta para o consumo em nossas casas é muito alto, pois o planeta possui aproximadamente só 3% de água doce e nem toda essa água pode ser usada pelo homem, já que grande parte dela encontra-se em geleiras, icebergs e subsolos muito profundos.
Outra razão para a água ser um recurso limitado é sua má distribuição pelo mundo. Há lugares com escassez do produto e outros em que ele surge em abundância.
Com o grande desenvolvimento da tecnologia , o homem passou a interferir com agressividade na natureza. Para construir uma hidrelétrica, desvia curso de rios, represa uma quantidade muito grande de água e interfere na temperatura, na umidade, na vegetação e na vida de animais e pessoas que vivem nas proximidades.
O homem tem o direito de criar tecnologias e promover o desenvolvimento para suprir suas necessidades, mas tudo precisa ser muito bem pensado, pois a natureza também tem de ser respeitada.
O Caminho da Água
A água dos mananciais e dos poços, por conter microorganismos e partículas sólidas em suspensão, percorre um caminho nas estações de tratamento até chegar limpa ao hidrômetro.
Na primeira etapa do tratamento, a água fica na bacia de tranqüilização; em seguida, recebe sulfato de alumínio, cal e cloro. Na segunda etapa, a água passa pelos processos de filtração e fluoretação. Para produzir 33 m³ por segundo de água tratada, uma estação como o Guaraú, no município de São Paulo, gasta em média 10 toneladas de cloro, 45 toneladas de sulfato de alumínio e mais 16 toneladas de cal - por dia!
Nas casas, a água começa seu caminho no hidrômetro (aparelho que mede o volume de água consumida), entra na caixa d´água e passa pelos canos e registros até chegar à pia, ao chuveiro, ao vaso sanitário e tudo o mais.
Após o uso ( para beber, cozinhar, limpar), a água vai para os ralos e em seguida para os canos que vão dar na caixa de inspeção e na saída do esgoto doméstico.Os esgotos que saem das casas, indústrias etc devem ser bombeados para uma estação de tratamento, onde os sólidos são separados do líquido - o que diminui a carga de poluição e os prejuízos para as águas que irão recebê-la.
O tratamento de esgoto é vantajoso, pois o lodo que sobra pode ser transformado em fertilizante agrícola; o biogás resultante desse processo também é aproveitável como combustível.
A Poluição das Águas
Os efeitos da poluição e destruição da natureza são desastrosos: se um rio é contaminado, a população inteira sofre as conseqüências. A poluição está prejudicando os rios, mares e lagos; em poucos anos, um rio sujeito a poluição pode estar completamente morto.
Para despoluir um rio gasta-se muito dinheiro, tempo e o pior: mais uma enorme quantidade de água. Os mananciais também estão em constante ameaça, pois acabam recebendo a sujeira das cidades, levada pela enxurrada junto com outros detritos.
A impermeabilização do solo causada pelo asfalto e pelo cimento dificulta a infiltração da água da chuva e impede a recarga dos lençóis freáticos.As ocupações clandestinas de áreas que abrigam os mananciais também acabam poluindo as águas, pois seus moradores depositam lixo e esgoto no local.
Os poluidores e destruidores da natureza são os próprios seres humanos que jogam o lixo diretamente nos rios, sem nenhum tratamento, matando milhares de peixes. Desmatadores derrubam árvores das áreas dos mananciais e de matas ciliares, garimpeiros devastam os rios e usam mercúrio, envenenando suas águas.
As pessoas sabem que os automóveis poluem e colaboram para o efeito estufa, mas por falta de opção ou por comodismo não abrem mão desse meio de transporte. Todos sabem que o lixo contamina e polui o meio ambiente. Porém, muitas pessoas jogam-no nas ruas, praias e parques.
A atividade agrícola também é poluidora da água, já que os pesticidas e os agrotóxicos são levados pela água da chuva para os rios e mananciais ou penetram o solo atingindo os lençóis freáticos.
As fábricas lançam gases tóxicos na atmosfera porque não instalam filtros em suas chaminés. Numa cidade como São Paulo, só 17% das indústrias tratam seus esgotos; 83% jogam nos rios toda a sujeira que produzem.
Quem mais polui é também quem mais consome: 23% da água tratada é consumida pelas indústrias.
A água poluída pode causar doenças como cólera, febre tifóide, disenteria, amebíase etc. Muitas pessoas estão sujeitas a essas e outras doenças porque suas residências não tem água tratada ou rede de esgoto.
Um dado assustador comprova: 55,51% da população brasileira não tem água encanada nem saneamento básico.
O Desperdício Da Água
A maioria das pessoas tem o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar, porque o consumo de água vem aumentando muito e está cada vez mais difícil captar água de boa qualidade. Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe, o que encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser investido para proporcionar a todas as pessoas condições mais dignas de higiene.
Soluções inviáveis e caras já foram cogitadas, mas estão longe de se tornar realidade.
São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las etc.
Quando abrimos uma torneira, não estamos apenas consumindo água. Estamos também alimentando a rede de esgoto, para onde vai praticamente toda a água que consumimos. No ano 2000, os seres humanos estarão consumindo aproximadamente 150 bilhões de m³ de água por ano e gerando 90 bilhões de m³ de esgoto.
O consumo de água cresce a cada dia, mas a quantidade de água disponível para o consumo no planeta não cresce. Em um futuro não muito distante haverá escassez.
Alguns hábitos devem ser adquiridos em nosso cotidiano, tais como fechar a torneira ao escovar os dentes, cuidar para que as torneiras fiquem fechadas de forma correta, reaproveitar a água da lavagem da roupa para lavar o quintal etc.
Um pequeno filete de água escorrendo um dia inteiro por um vazamento pode equivaler ao consumo diário de água de uma família de cinco pessoas.
Os Amigos da Vida
Nem todos poluem a água e estragam a natureza. Existem pessoas que trabalham para conservá-la. Os trabalhadores de uma estação de tratamento de água, por exemplo, passam a vida tratando e filtrando a água que todos consomem. Outros trabalhadores retiram a lama e lixo dos rios e riachos assoreados, para evitar enchentes.
Há pessoas que reflorestam áreas que já estavam se tornando desérticas, que estudam soluções e alternativas para os problemas ambientais. E existem os veículos de comunicação, associações de bairro e entidades ambientalistas que denunciam crimes ecológicos e cobram providências do governo. Porém, os que agem para melhorar o meio ambiente ainda são minoria.
Conscientização e Ação
Se continuarmos tratando a natureza de maneira irresponsável, o futuro nos reservará um mundo devastado e sem recursos. Podemos ter um bom futuro, em paz com a natureza, desde que encontremos o equilíbrio entre as necessidades humanas e a capacidade de recuperação ambiental (auto-sustentação).
Não vale a pena quebrar para depois consertar, poluir para depois limpar.
O grande contraste social e econômico distancia o homem da condição de cidadão e do conhecimento ecológico.
Um caminho importante é a educação: para a formação da consciência ecológica, para a vida em harmonia com a natureza e para a convivência solidária entre as pessoas.
Na prática podemos fazer muitas coisas, como economizar água tratada, utilizar menos detergente, jogar o lixo no lugar certo, plantar árvores, respeitar o ciclo da água, usar a água limpa com economia, gastar somente o necessário, denunciar as empresas que poluem, denunciar ocupações clandestinas que estejam despejando esgoto e lixo nos mananciais, cobrar dos governantes a criação e cumprimento de leis que protejam a natureza etc. Conscientizar a população para as questões ecológicas é importante para a conquista de um futuro com água potável e com saúde para toda a humanidade.
Fonte: www.escolavesper.com.br
Água
Os antigos filósofos, observando o grande volume de água de rios como o Nilo, Reno e outros, imaginavam que as chuvas eram insuficientes para alimentar tão consideráveis massas de água. Esta idéias errôneas perduraram até o século XVII, ocasião em que Pierre Perrault mediu a quantidade de chuva durante três anos na cabeceira do Sena.
Tendo também medido o volume de água no referido rio, chegou à conclusão de que apenas a sexta parte se escoava e o restante era evaporado. Hoje em dia o estudo da vazão dos rios e da precipitação pluviométrica tornou-se de grande importância para a força hidroelétrica, controle das inundações, irrigação, navegação fluvial, recarga da água subterrânea, etc.
As águas das precipitações atmosféricas sobre os continentes, nas regiões não geladas, podem tomar três caminhos que são:evaporação imediata, infiltração ou escoamento.
A relação entre essas três possibilidades, assim como das suas respectivas intensidades quando ocorrem em conjunto(o que é mais freqüente), depende de vários fatores, tais como clima, morfologia do terreno, cobertura vegetal e constituição litológica. Em regiões muito acidentadas, como na Serra do Mar, a tendência é para o escoamento imediato das águas para os riachos e rios.
Em terrenos permeáveis, como os arenosos, predomina a infiltração, fato verificado nas extensas savanas do Amapá ou nas regiões arenosas da Bacia do Paraná onde as chuvas, ainda que muito intensas, se infiltram rapidamente. A cobertura vegetal desempenha um papel importantíssimo.
As matas fazem diminuir o escoamento imediato, permitindo ao solo uma absorção e infiltração lenta e eficiente. Grande parte da água fica retida nas folhas das árvores, que ao mesmo tempo impedem o choque direto da gota de água no solo. As folhas das árvores e a trama das raízes constituem excelente proteção contra a erosão, grande inimiga do solo arável e das pastagens. Estas também, quando bem formadas, retardam o escoamento, mas em muito menor escala.
Segundo A. Engler, em terrenos morfologicamente e litologicamente idênticos, nas regiões cobertas de mata, a infiltração é de 40%, enquanto naquelas cobertas de pastagens é de apenas 20%. Por outro lado, o escoamento imediato dá-se justamente ao inverso do caso anterior, isto é, 20% nas matas e 40% nos pastos.
Fácil é imaginar-se a importância da cobertura vegetal em relação a inundações, reserva de água no subsolo, combate à erosão, etc.
A fim de dar uma idéia da quantidade de água que se evapora anualmente, citemos alguns dados obtidos no Ceará. Para o açude Lima Campos, em 1934, a evaporação total de cerca de 2,28m. Para o açude Forquilha, em 1934, a evaporação total foi de cerca de 1,96m, e em 1935, de 2,12m. De um modo geral, as parcelas de evaporação dos meses de verão, em média, 1,5 a 1,8 vezes maior do que as parcelas do inverno. Estes dados referem-se à bacia hidrográfica de Quixeramobim, Ceará, entre os anos de 1912-1931, citados por P.de Castro.
Fonte: www.geocities.com.

Natal

ÁRVORE: ABRICÓ DE MACACO (Couroupita guianensis).


Ocorrência � região amazônica, desde a Costa Rica, Panamá, Colombia, Venezuela, nas Guianas até o Brasil.
Outros nomes - castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, árvore-de-macaco, cuiarana, amêndoa-dos-andes, macacarecuia, curupita, cannonball tree.
Características � árvore heliófita, decídua, ou seja, perde as folhas totalmente numa estação do ano, de grande porte de 8 a 35 m de altura com tronco de 30 a 50 cm de diâmetro. É cultivada com sucesso no Centro-Sul do Brasil, desenvolvendo-se bem em terrenos secos. O florescimento é um belo espetáculo ocorendo durante longo período do ano. O tronco da árvore fica repleto de flores de cor vermelha e branca e perfumadas. Possui ramos acinzentados, com cicatrizes foliares na forma de calos. Folhas alternas, simples, espiraladas, de até 20 cm de comprimento com margens serrilhadas, agrupadas nas extremidades dos ramos, glabras, verde-escuro e brilhante na face superior, pecíolo curto e aveludado. Inflorescências complexas, densas, longas, revestindo todo o tronco até as ramificações superiores. Flores de 5 a 6 cm de diâmetro, amarelas tingidas de vermelho extrenamente, carnosas, muito atraentes, com órgãos reprodutivos expostos, muito perfumadas, que atraem agentes polinizadores os quais se alimentam do néctar. Desenvolvem-se em racemos compridos de 1 a 2 m que saem direto do tronco, até mesmo próximo ao chão. As pétalas grossas possuem uma borda na base de quase 1 centímetro de espessura, exalando um perfume suave que lembra o cheiro de rosas. O fruto é uma cápsula.


grande e pesada, globosa do tipo pixídio, acastanhado, com cerca de 20 cm de diâmetro e 3 Kg de peso, provido de seis protuberâncias leves no ápice com polpa azulada e sementes pequenas, pretas e comestíveis. A espécie é de crescimento rápido e pode alcançar 3,5 metros em dois anos. É muito suscetível à geadas.
Habitat - ocorre naturalmente nas margens inundáveis dos rios e em terrenos brejosos.
Propagação � sementes.
Madeira � parda clara, macia, leve e pouco durável.
Utilidade � o uso para paisagismo é muito difundido. Nesse caso, o inconveniente é o peso dos frutos, que podem causar acidentes quando caem no chão, tornando-os uma ameaça aos transeuntes e carros estacionados nas proximidades, e o cheiro forte que exalam quando abertos. A madeira pode ser empregada apenas na fabricação de pequenos artefatos como embalagens leves, folhas faqueadas, para compensados, brinquedos, artefatos leves, etc. As sementes são comestíveis e muito procuradas por por macacos e pequenos roedores e a casca fornece fibras usadas para a produção de cordoalha rústica. O óleo essencial (perfume) das flores é utilizado em perfumaria. Os frutos são considerados comestíveis e apreciados por porcos selvagens e, desprovidos da polpa, são utilizados como utensílios domésticos, principalmente como cuia ou recipiente. A árvore é frondosa e proporciona ótima sombra apesar de sua copa estreita, porém densa.
Florescimento � setembro a março
Frutificação - dezembro a março

terça-feira, 27 de novembro de 2012

BR-470 – Acidente envolvendo quatro veículos deixa uma pessoa gravemente ferida em Ascurra.

A colisão envolvendo quatro veículos aconteceu agora a pouco por volta das 13h30min, em frente a empresa Polividros, na BR-470, em Ascurra.

Um Eco Sport, de Blumenau, que seguia em sentido a Rio do Sul, tentou efetuar uma ultrapassagem e acabou perdendo o controle do veículo, ele colidiu com um Honda Civic que rodou sobre a pista e atingiu um caminhão, de Caxias do Sul, em seguida ele ainda colidiu com outro caminhão, de Ribeirão Preto/SP.
Dois ocupantes do Honda Civic ficaram feridos; a passageira Adriana de Paula Neumann, de 45 anos, sofreu lesões graves e foi encaminhada ao Hospital Beatriz Ramos, de Indaial, Jorge Luis Davila, de 55 anos, teve fraturas Braço esquerdo e na perna direita e foi encaminhado ao Hospital Oase de Timbó. Uma passageira que estava no caminhão de Caxias do Sul também se feriu e foi levada ao Hospital Dr. Waldomiro Colautti, de Ibirama.
Os feridos foram encaminhados aos hospitais pelo Samu de Ascurra. Os Bombeiros Voluntários de Ascurra/Apiúna/Rodeio também prestaram socorro aos feridos. O acidente parou o trânsito e formou filas de aproximadamente 4 km em ambos os sentidos da rodovia.












FONTE:

jornalismo@plantaopolicialsc.com.br


COMO PLANTAR UMA ÁRVORE.

1� Escolha a espécie adequada para as condições do local, considerando-se a proximidade de residências, existência de redes aéreas ou subterrâneas, existência de calçadas ou gramados, o tipo de solo (úmido, seco, raso ou profundo ou se aterro), além do clima da região. Ao escolher uma árvore, também não deve ser esquecido que existem espécies adequadas para sombra, produção de frutas, ornamentação, formação de bosques e quebra-ventos. Antes de qualquer movimento, temos que nos informar sobre a espécie a ser plantada, sob o risco de, no futuro, termos de cortar uma árvore plantada em local inadequado ou não obter o efeito desejado dela. A época correta para o plantio também deve ser levada em consideração. No Brasil tropical, o ideal é a época das chuvas. Nestes períodos a planta sofrerá menos impacto negativo do ambiente e terá maiores chances de pega. Procure realizar o plantio em dias nublados ou chuvosos ou então ao final da tarde. Então, planejar é a primeira dica;
2 � É importante certificar-se da inexistência de formigas cortadeiras, principalmente em áreas rurais. Elas adoram as folhas suculentas das mudas, podendo comprometer seriamente o plantio. Em caso positivo, procure um técnico habilitado para orientá-lo no controle desses animais;
3 � Definida a espécie e tomados os devidos cuidados com as formigas, escolha uma muda sadia, com haste retilínea e de boa procedência. É bom eliminar, com uma tesoura de poda bem afiada, galhos e raízes secas para evitar moléstias;



4 � O próximo passo é abrir a cova, que deverá ter diâmetro e profundidade igual a 60 cm. Inicia-se com a remoção para um dos lados da cova, dos primeiros 20 cm de solo (superfície), onde se encontra a terra mais fértil. Os 40 cm seguintes, cuja fertilidade é menor, deve ser posto separado.





5 � Aberta a cova, prepara-se a muda, retirando-se o recipiente que a acondiciona, caso contrário, a raiz não se desenvolverá. Retira-se a muda com o torrão de terra, sem quebrar o torrão. Lembre-se de recolher o recipiente, principalmente os de plástico que não são biodegradáveis. Dependendo do tipo de recipiente, você poderá reutilizá-lo para a formação de uma nova muda ou destiná-lo à reciclagem;




6 - Feito isto, cheque a profundidade, ajustando-a se necessário de acordo com a altura do torrão, utilizando-se da terra retirada do fundo da cova;
7 - No fundo da cova, colocamos 10 kg de adubo orgânico curtido e 100 g de cinza de lenha ou farinha de osso (não pode ser cinza de churrasco porque tem muito sal de cozinha que mata as plantas). Este material deve ser misturado com a terra fértil dos primeiros 20 cm;



8 � Após esse procedimento, o local está pronto para receber a muda. Então, coloca-se a muda, de forma centralizada ao diâmetro da cova, certificando-se de que está reta e tomando-se o cuidado para que o torrão ou a parte das raízes seja colocado sobre o material adubado;



9 - Para fixar a muda, devemos utilizar a terra retirada do fundo, pressionando um pouco o chão para deixar a muda firme. Cuidado para colocar a parte onde ocorre o contato do tronco com o sistema radicular no nível do solo da cova. Fora desta posição a planta pode morrer. No local da cova, o terreno pode ficar uns 2 cm abaixo do nível do solo, o que facilita a retenção da água da chuva e das regas;










10 � O último passo é proteger a muda. Contra ventos, podemos utilizar um tutor, que consiste numa estaca reta e forte onde o tronco da muda deve ser amarrado com uma laçada em forma de "8". Um dos elos do "8" amarra a planta e outro o tutor. Nunca deixe que o barbante "estrangule" a haste da muda. Essa amarração deve ser feita de forma folgada, permitindo que o tronco cresça livremente. Outro cuidado importante é a colocação de uma camada de folhas ou palha seca (cobertura morta) ao redor da muda, o que favorece a retenção da umidade e protege o solo. Caso necessário, podemos providenciar a instalação de um protetor (gradil) confeccionado em madeira, bambu, tela ou outro material disponível, com a finalidade de proteger a muda de ataque de animais ou vândalos. Por último, realiza-se a rega.

FONTE.:
http://www.vivaterra.org.br