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quinta-feira, 8 de março de 2012

Qual a diferença entre trem e metrô?


por Thais Sant'Ana
Pergunta - Claudia Lima, São Paulo, Sp
Tecnologicamente falando, nenhuma. Ambos são movidos a energia elétrica, andam sobre o mesmo tipo de trilhos e são parecidos até no interior. A diferença principal está no uso - nas cidades, os trens metropolitanos são mais empregados para transportar pessoas de diferentes cidades de regiões metropolitanas, enquanto o metrô circula apenas dentro de uma mesma cidade. Existem ainda os trens de longo percurso e os trens de carga (estes, sim, bem diferentes do metrô). Quando o primeiro metrô surgiu, em 1863, na Inglaterra, alguns trens já circulavam. Isso fez com que os metrôs, embora tivessem o mesmo padrão tecnológico, fossem um pouco mais modernosos. No Brasil, muitos trens nunca foram substituídos por composições novas, por isso muitos acham que metrô é mais moderno e trem é uma viagem ao passado.
Disputa de ferroTrem metropolitano e metrô têm a mesma tecnologia, mas desempenham funções diferentes nas cidades
TÃO PERTO, TÃO LONGE O metrô circula por regiões mais densas, como o centro - é por isso que, às vezes, ele é subterrâneo, para conseguir desviar dos obstáculos. Já o trem vem de regiões menos povoadas, o que permite que ele trafegue mais em superfície - mas isso não é regra
TAMANHO É DOCUMENTO
Os trens costumam ser maiores do que os metrôs. Eles têm, em média, 12 vagões, de cerca de 20 metros cada, totalizando 250 metros de extensão. Já os metrôs têm, no máximo, seis carros e 120 metros
RITMO METROPOLITANO
Com composições maiores, que carregam mais gente, o tempo de intervalo entre os trens é maior que entre os metrôs. Na capital paulista, por exemplo, o tempo de espera por um metrô vai de 90 a 130 segundos. Por um tremmetropolitano, a espera pode chegar a 15 ou 20 minutos
Procuram-se trilhos Veja as capitais com mais quilômetros de trilhos por habitante5º Porto Alegre (RS) POPULAÇÃO - 4 milhões METRÔ - 33,8 km TREM - não tem4º São Paulo (SP) POPULAÇÃO - 20 milhões METRÔ - 66 km TREM - 260,8 km3º RECIFE (PE) POPULAÇÃO - 4 milhões TREM - 31,5 km METRÔ - 39,5 km2º Brasília (DF) POPULAÇÃO - 2 milhões METRÔ - 42,4 km TREM - não tem1º Rio de Janeiro (RJ) POPULAÇÃO - 12 milhões METRÔ - 40 km TREM - 225 km
COLADINHO NO METRÔ As estações de METRÔ - são mais próximas umas das outras. Isso interfere na velocidade: o TREM - tende a ser mais veloz (90 km/h emSão Paulo), já que tem mais espaço para atingir a velocidade máxima entre as estações, mais distantes. O METRÔ - tem um intervalo mais curto para "engrenar" e chega a 80 km/hLOTAÇÃO ESGOTADA O METRÔ - de São Paulo transporta 3,5 milhões de passageiros por dia útil. O TREM - metropolitano da capital leva, por dia, 2,2 milhões de pessoas. No horário de pico, são nove passageiros por metro quadrado em ambos - o limite aceito deveria ser de três pessoas por metro quadrado
Há vagas Na equação da malha ferroviária dividida por população, São Pauloperde para outras metrópolesSão Paulo POPULAÇÃO - 20 milhões KM DE METRÔ - 66 kmCidade do México POPULAÇÃO - 8,84 milhões KM DE METRÔ - 201,388 kmSeul POPULAÇÃO - 10,45 milhões KM DE METRÔ - 303,2 km
FONTES - Administradoras dos sistemas de trens e metrôs nas cidades citadas; Associação Nacional do Transporte Público (ANTP); IBGE; Ayrton Camargo e Silva, gerente de Projeto Funcional e Integração de Transporte da CPTM; Telmo Giolito Porto, engenheiro da Escola Politécnica da USP e diretor do grupo Tejofran




FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS


Quem definiu o tamanho das horas e dos minutos?


por Sheyla Miranda



Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje. “Como usavam os sistemas numéricos duodecimal (baseado no número 12) e sexagesimal (baseado em 60), os babilônios dividiram a hora em 60 partes, ‘inventando’ ominuto”, explica o metrologista (especialista em sistemas de medida) Pedro Luiz Montini, do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP). “Dividindo o minuto em 60 partes, eles chegaram à definição do segundo, embora só tenha sido possível detectá-lo com precisão séculos depois”, completa.






UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO






Grandes civilizações dividiram o tempo em unidades que usamos até hoje


ANO


Em 46 a.C., o general romano Júlio César adaptou o calendário egípcio – de 3000 a.C. O modelo juliano dividiu o ano em 365 dias – equivalente ao ciclo solar conhecido à época – e 12 meses. Em 1582, o papa


Gregório XIII corrigiu imprecisões e estabeleceu o modelo atual, o gregoriano


MÊS


Babilônios, egípcios e antigos chineses dividiam o ano em dez períodos, nomeados de acordo com seus deuses. Os romanos foram os primeiros a dividir o ano em 12 partes. Os nomes do sétimo e do oitavo mês, porém, eram quinctillis e sextillis – julho e agosto surgiram depois, em homenagem a Júlio César e ao imperador César Augusto


Em 8 d.C., o senado romano jogou um dia de fevereiro para agosto. É que o mês de César Augusto tinha um dia a menos do que o de Júlio César (julho)


SEMANA


A definição do ciclo de sete dias tem origem dupla. De um lado, os astrólogos de Alexandria, capital do Egito por volta de 300 a.C., organizaram os dias em grupos de sete para seguir a ordem dos sete planetas até então conhecidos. De outro lado, a tradição hebraica do Shabbath, que estabelece um dia de culto a cada sete, no qual os judeus descansavam


Os sumérios já observavam o ciclo de sete dias – relacionado às fases da Lua – antes de egípcios e hebreus, porém sem formalizar o sistema


DIA


Os babilônios precisavam medir o tempo em frações menores que o dia e a noite. Para isso, inventaram o primeiro relógio da humanidade, o relógio de sol. Ainda não dava para marcar as horas com precisão, mas a trajetória da sombra separava o dia em 12 partes. Com o mesmo raciocínio, dividiram a noite também




A definição de horas, minutos e segundos era conhecida desde os babilônios, mas demorou até alguém medir o tempo com precisão. O relógio mecânico só surgiu no século 14 e atrasava 15 minutos por dia – um dia a cada três meses! Em 1656, com o relógio de pêndulo, o atraso diminuiu para um minuto por semana


O segundo equivalia a 1/60 do minuto até 1967, quando o Sistema Internacional de Unidades definiu sua duração baseado na radiação do átomo de césio 133


OUTRAS MEDIDAS


Com o avanço tecnológico, surgiu a necessidade de medir intervalos detempo menores. É o caso do microssegundo (milionésima parte de um segundo), do femtossegundo (1 quatrilhão de vezes menor que um segundo) e do attossegundo (mil quatrilhão de vezes menor que um segundo), o menor tempo já medido por cientistas


Membros da Revolução Francesa tentaram emplacar um sistema decimal para medir o tempo – a fim de uniformizá-lo com as medidas de distância.




CONTA OUTRA


Países orientais mantêm calendários bem diferentes do que os usados no Ocidente


A Índia segue um calendário baseado no ciclo lunar, com o ano zero equivalente a 79 d.C. Para os chineses, o ano tem 354 dias e a medição dotempo é lunissolar, ou seja, considera o movimento da Terra em relação ao Sol e à Lua. Para não perder a sincronia com o ciclo solar, a cada oito anos mais 90 dias entram no calendário. O calendário dos judeus também é lunissolar. Os meses têm 29 ou 30 dias e, para compensar os dias perdidos em relação ao ciclo solar, acrescenta-se um 13º mês em alguns anos.

FONTE
MUNDO ESTRANHO
FOTOS ILUSTRATIVAS