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PENSE NISSO:

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O futuro em ruínas :


José Maria Constante Filho herdou do pai a antiga casa de estilo germânico que serviu durante muito tempo como comércio de secos e molhados, no Bairro Warnow. O patriarca morreu dentro dela em 2007 e, como homenagem, o herdeiro decidiu preservar o prédio. A construção enxaimel de 1874 faz parte da história catarinense, é uma das maiores de Santa Catarina e passa por reforma pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O caso é exceção no município.
A ausência de uma lei atualizada de proteção do patrimônio histórico na cidade prejudica a preservação de imóveis, porque não há verba para que passem por reformas. A lei em vigor em Indaial foi criada em 1979, quando ainda não existia um setor específico de patrimônio histórico, e não prevê a criação de um Fundo Municipal para reparos emergenciais.
– Dependemos de projetos enviados para os governos estadual e federal. Por isso, muitas edificações não existem mais. Das 326 construções históricas listadas há três anos, hoje temos apenas 280 – lamenta o auxiliar de Patrimônio Histórico do município, Thiago Campi Sperb, da Fundação Indaialense de Cultura.
Sperb explica que uma das falhas da lei em vigor é não definir valores de multas para quem descumpri-la. O novo projeto foi enviado à Câmara de Vereadores em setembro de 2007 e voltou para o Executivo em abril deste ano, onde aguarda reencaminhamento. Os reflexos da ausência de uma lei condizente com a realidade são visíveis no Warnow – a localidade que mais concentra casas tombadas pelo Iphan em Indaial –, onde casas históricas sucumbiram ao tempo...

Fonte:
Defender - Defesa Civil do Patrimônio Histórico

Como funciona o ar-condicionado?


O princípio é exatamente o mesmo da geladeira: uma substância capaz de resfriar dentro do aparelho um conjunto de serpentina - algo como um sistema de mangueiras por onde passa líquido ou gás. No caso do ar-condicionado, essa substância - à base de cloro, fluor e carbono - é chamada R-22. Esse produto deixa o estado líquido e vira gás a uma temperatura bem baixa: apenas 7 ºC, contra, por exemplo, os 100 ºC de que a água precisa para evaporar. A fria R-22 percorre um circuito de serpentinas, condensadores e evaporadores, absorvendo o calor do ar sugado do ambiente interno. O que os mais diversos modelos de ar-condicionado ainda não conseguiram eliminar é um incômodo efeito colateral: o ressecamento do ar. "Em contato com o frio, a umidade do ar se condensa em gotinhas dentro do ar-condicionado, como acontece em uma garrafa de cerveja gelada", diz o engenheiro Maurício Carvalho, que trabalha em uma empresa fabricante de aparelhos de ar-condicionado em São Paulo.

Alquimia da temperatura

Aparelho usa substância especial para resfriar o ar
1. O ar do ambiente é sugado por um ventilador (A) e atravessa um evaporador, passando em volta de uma serpentina cheia de R-22, substância refrigeradora à temperatura de 7 ºC e em estado líquido. Em contato com a serpentina gelada, o ar se resfria e volta para a sala (B).
2. Ao absorver o calor do ar, o R-22 muda de estado dentro da serpentina e vira gás, entrando depois num compressor elétrico. Essa peça, que produz o barulho do ar-condicionado, comprime o R-22 até que, sob alta pressão, ele vire um gás quente, a 52 ºC.
3. Esse gás entra numa outra serpentina, do lado de fora do aparelho, chamada condensador. Mais quente que o ambiente externo (C), o R-22 se resfria um pouco. Com isso, ele vira líquido de novo mesmo antes de chegar aos 7 ºC, pois está sob alta pressão. Um outro ventilador sopra o ar quente que sobrou para a rua (D).
4. O R-22 (em estado líquido por causa da alta pressão) entra numa válvula de expansão, espécie de orifício onde o líquido perde pressão rapidamente e se resfria até os 7 ºC que o mantêm em estado líquido. A partir daí, o ciclo recomeça todo de novo.

Como surgiu a numeração dos sapatos?


por TIAGO JOKURA
A primeira descrição oficial de um sistema de tamanhos para calçados foi publicada na Inglaterra em 1688. No manual The Academy of Armory and Blazon, dessa época, Randle Holme menciona um acordo entre sapateiros para utilizar um sistema de um quarto de polegada (0,635 cm) como padrão. Mais de um século depois, uma nova medida foi instituída pelos fabricantes ingleses: um terço de polegada (0,846 cm), o equivalente a um grão de cevada, que era justamente a medida usada pelo rei Eduardo I, no século 14, como padrão para os calçados. Essa medida virou uma unidade métrica chamada ponto, que, na esteira da Revolução Industrial, entrou no primeiro sistema de numeração para fábricas de calçados, criado em 1800 pelo americano Edwin B. Simpson. O sistema incluía também medidas de meio ponto, usadas até hoje nos EUA e na Inglaterra. Os fabricantes só começaram a utilizar o método em 1808, mas ele sobreviveu e dura, com pequenas variações, até hoje. Outros países, como o Brasil, adotaram sistemas diferentes, mas sempre baseados na idéia de ponto. O sistema brasileiro usa o ponto francês – dois terços de centímetro –, que é mais ou menos o padrão em toda a Europa continental. No Japão, o padrão é mais simples: 1 ponto mede 1 centímetro.
NA PONTA DO PÉ
Confira a numeração de um pé com 25 centímetros em alguns países.

INGLATERRA

4,5 (numeração) 0,846 cm (ponto).

A contagem começa do zero, mas não exatamente em uma das extremidades do pé. O zero fica a 4 polegadas depois do calcanhar. Daí a numeração avança ponto a ponto – no caso, o ponto inglês, de 1/3 de polegada – até o número 13, o limite da medida infantil. Daí em diante começa a medida adulta, a partir do 1

FRANÇA
37 (numeração) 0,66 cm (ponto).

A numeração francesa, ou européia, foi difundida no início do século 19, época de Napoleão. A unidade de medida é o ponto francês ou parisiense, que mede 2/3 de centímetro. O zero fica no calcanhar e daí até a ponta do dedão avança 1 ponto a cada 0,66 centímetro

BRASIL
35 (numeração) 0,66 cm (ponto).

Adotamos o sistema francês, aumentando um número (ou ponto) a cada 0,66 centímetro. Mas usamos uma pequena variação, por motivo de biótipo. Como os pés brasileiros são mais largos, nosso padrão coloca no calcanhar o -2 em vez do zero. Assim, um sapato 38 nacional tem o tamanho de um 40 na Europa

ESTADOS UNIDOS
5,5 (numeração) 0,846 cm (ponto).

A única diferença entre o modelo americano e o inglês é que nos Estados Unidos a contagem inicial parte do 1, em vez do zero. Por isso, a numeração é sempre 1 ponto maior do que no padrão inglês. Mas, da mesma forma, há medidas para crianças e adultos.

Como é feito um transplante de árvore?

por Victor Bianchin
Cortando as raízes da planta, içando-a com um guindaste e levando a galhosa para sua casa nova. Esse processo pode ser feito tanto com árvores pequenas como com as que já estão adultas e pesam mais. É comum ver transplantes que ultrapassam 20 toneladas. Atualmente, um dos principais motivos para transportar uma árvore de um lugar a outro é a urbanização, que tira as plantas do caminho de obras. Pode parecer simples, mas a transferência exige muito cuidado, já que a árvore pode ser danificada e até morrer em um procedimento malfeito. Em alguns estados existe até uma lei exigindo que, caso a árvore não sobreviva, o responsável compense a perda com outras mudas. Por isso, para evitar transtornos, o ideal é planejar tudo com antecedência, para que as novas raízes tenham tempo de crescer - o que facilita a adaptação da planta ao novo habitat.

Vida nômade

Para se fixar bem na nova terra, a árvore precisa de um corte especial nas raízes e ser plantada na mesma posição
1. Meses antes do transplante, é preciso cavar um círculo ao redor da árvore (com pás ou escavadeira) com cerca de seis vezes o diâmetro do tronco. A cavidade pode ter, em média, 60 cm de profundidade, já que as raízes principais estão mais próximas à superfície.

2. As raízes são cortadas com serrote de poda, instrumento específico para esse tipo de procedimento. Com o círculo já escavado e as raízes serradas, é preciso jogar terra úmida e muito adubo na valeta, além de regar o local com frequência, dia sim, dia não.

3. Após seis meses, novas raízes começam a brotar e a árvore está pronta para o transplante. O torrão - bloco de terra e raízes - é embalado antes da mudança. Quando não há preparação, o torrão e as folhas são borrifados com uma mistura viscosa que mantém a planta nutrida.

4. O torrão é embalado com saco de juta, que é biodegradável e não precisa ser retirado na hora em que a árvore é recolocada no solo. Até dá para usar outros materiais, como saco de plástico, por exemplo, mas aí é preciso retirá-los antes de replantar.

5. Cabos de aço envolvem o torrão, e cabos extras são amarrados nos galhos para equilibrar a árvore enquanto ela estiver no ar. Ela é içada por um guindaste e viaja até o seu destino. O novo local deve ter o solo fofo, adubado e irrigado.

6. Se o trajeto for longo, um caminhão é utilizado no transporte. É importante plantar a árvore na mesma posição em que ela foi retirada, já que foi assim que ela cresceu e se adaptou ao ambiente.

7. Como as raízes ainda não estão fixadas, a árvore recebe escoras de madeira para resistir aos ventos. Essa estrutura de apoio fica até que a árvore se adapte, ganhe força e se sustente sozinha. Isso pode demorar, em média, um ano.

Consultoria Demóstenes Silva Filho, professor de silvicultura urbana da Esalq-USP; Josué Borges, diretor técnico da Technoplanta; Marcelo Urtado, engenheiro agrônom.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cuide dos seus ouvidos.



À medida que envelhecemos, começamos a perder as chamadas células sensoriais auditivas. Mas, para evitar que isso aconteça, precisamos aprender a proteger nossos ouvidos desde já. A receita é conhecida. Um estudo da Universidade de São Paulo comparou a audição de índios guaranis que viviam perto da civilização, em São Sebastião (SP), com a de outros índios mais retirados (aldeia de Ubatuba, SP) e a de moradores das cidades vizinhas. Os índios que viviam longe dos ruídos do ambiente urbano captavam os sons com muito mais facilidade do que os seus pares da periferia da cidade e do que os citadinos.
As dificuldades auditivas não são apenas um fenômeno natural, mas também uma consequência do estilo de vida que adotamos. “Há várias formas de proteger a audição”, diz a fonoaudióloga Keila Knobel, de Campinas (SP). “Os ouvidos refletem a saúde geral do corpo. Má alimentação, falta de atividade física, índices elevados de pressão arterial e colesterol, além da exposição a sons intensos, conduzem a u­­ma predisposição maior aos problemas auditivos.” É claro que os ouvidos são atacados por patologias que estão além de nossa esfera de influência. Mas, se no meio da confusão sonora, tomarmos certos cuidados, já estaremos fazendo a nossa parte. 
Ouvidos sob pressão. Obrigado a constantes deslocamentos de avião, o advogado Marco Aurélio Brasil, 37 anos, descreve assim o sofrimento de uma aterrissagem quando está gripado: “Sinto uma pressão na cabeça como se alguém estivesse com um torniquete no meu ouvido, apertando sem dó.”
A culpa é do chamado barotrauma, problema no ouvido médio provocado por uma mudança súbita no equilíbrio entre a pressão interna e a externa, que acontece durante as decolagens e, principalmente, nas aterrissagens de aviões. Neste último caso, a pressão dentro da tuba auditiva se torna menor do que a do ambiente com muita rapidez, o que castiga os tímpanos. Quando se está resfriado, o inchaço da tuba auditiva, ligada ao nariz, dificulta a ventilação do ouvido, piorando o efeito. “A pressão sobre o tímpano provoca dores fortes e pode levar ao rompimento da membrana, com alguma perda auditiva”, diz Iêda Chaves Pacheco Russo, professora titular da PUC-SP e ex-presidente da Sociedade Internacional de Audiologia.
Em casos normais, as consequências não são graves e a dor provocada pela diferença de pressão vai diminuindo enquanto o avião taxia. Se durar mais de um dia, já se deve buscar ajuda médica. “Bocejar, mascar chicletes, abrir a boca, mastigar o ar... tudo isso estimula o ouvido a recompor o equilíbrio da pressão”, diz Iêda. Para quem está resfriado, a especialista, que assumirá a presidência da Academia Brasileira de Audiologia em 2011, tem uma recomendação simples: “Uma inalação com soro caseiro, antes de ir para o aeroporto, pode evitar maiores problemas.” 
Infecções. De repente, você começa a sentir dores fortes no ouvido e, sem perceber, passa a falar mais baixo. É sinal de que uma bactéria está provocando o quadro clássico da otite média aguda. “Trata-se de uma infecção que, de simples, não tem nada. Pode conduzir a uma meningite ou encefalite”, alerta a Dra. Iêda. Da luta do organismo contra a infecção, pode ocorrer otorreia. “O pus que é produzido pode empurrar o tímpano para fora e rompê-lo”, diz a especialista. “É preciso ir a um otorrinolaringologista imediatamente”, aconselha Iêda, lembrando que as crianças, principalmente as de menos de 6 anos, são mais suscetíveis.  
As otites costumam surgir após gripes e resfriados. Caso um episódio agudo em que houve rompimento da membrana do tímpano não seja totalmente curado, a infecção pode evoluir para um quadro crônico, com duração de alguns meses e perda da audição. 
Zumbido. Há seis anos, Armindo Kubiack, então com 65 anos, acordou para mais um dia de trabalho com máquinas pesadas na construção civil. Ao ir ao banheiro, percebeu um zumbido na cabeça que o deixou assustado. Ao longo do dia e no seguinte, o ruído só fez aumentar. “Ali começou uma peregrinação de um ano, de médico em médico, exames e remédios sem que ninguém conseguisse me dizer o que eu tinha. O barulho continuava, noite e dia”, conta Armindo, que vive em Curitiba (PR).
A dificuldade no diagnóstico do zumbido, também conhecido por tinnitus ou acuofênio, tem uma explicação: ele não é uma doença e, sim, um sintoma, que atinge cerca de 15% da população. “Existem quase duas centenas de causas para o zumbido. Vários motivos, vários tratamentos – entre eles terapia, medicamentos (muitas vezes à base de cortisona) ou mesmo intervenções cirúrgicas”, diz Keila, que pesquisa e faz palestras sobre o tema há anos.
No caso de Armindo, o zumbido foi deflagrado pela ingestão de antibióticos após um acidente de trabalho. Pressão alta, tensão excessiva no maxilar, exposição excessiva ao barulho e ansiedade também estão entre os gatilhos mais identificados. É comum que duas causas se combinem no surgimento do zumbido, que se manifesta na forma de sons como o de uma campainha ininterrupta, uma cachoeira, um ronco ou o chiado de um disco antigo, entre outros.
“O zumbido assusta. A pessoa não tem ideia do que o tenha provocado e começa a fantasiar”, explica Rita de Cássia Guimarães, coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido (Gapz), de Curitiba. “Quem começa a ouvir um barulho no ouvido acha que tem um tumor na cabeça, que vai ficar surdo ou que o ruído nunca mais vai sumir.”
Armindo passou a frequentar o Gapz e aderiu a um tratamento conhecido como Terapia de Habituação do Zumbido (TRT, na sigla em inglês). “A TRT propõe que a pessoa deixe de se incomodar com o ruído”, explica Keila. Além disso, sob orientação dos especialistas, Armindo lançou mão de um CD que reproduzia continuamente o som da chuva, em volume mais baixo que o do zumbido. “A ideia é modificar a percepção do paciente, para que o zumbido se torne algo como um som natural”, explica Keila.
Depois de um tempo, o zumbido passa a ser menos notado. No caso de Armindo, a TRT, cujos procedimentos ele seguiu por dois anos (em geral, o acompanhamento leva em torno de 18 meses), associada a medicação e mudanças no estilo de vida, levou a uma virtual cura.
Surdez súbita. Rosa Seixas* estava digitando no computador do escritório da transportadora em que trabalha, em Salvador, quando escutou um “som indescritível” e depois “uma ausência”. “Perguntei às pessoas em volta ‘Vocês ouviram?’ Todos disseram que não. Aí, percebi que não estava escutando nada no meu ouvido direito.”
O marido de Rosa achou que havia entrado água no ouvido da esposa, a médica da emergência que ela procurou no dia seguinte apostou em cera e muitos especialistas falaram em infecções ligadas a uma suposta gripe. Até hoje, Rosa não sabe, ao certo, a causa do seu problema. Especialistas admitem que as causas da surdez súbita ainda não estão totalmente esclarecidas. Os sintomas podem desaparecer em poucos dias, mas não se deve esperar para buscar auxílio médico, pois danos permanentes podem ocorrer.
Na maioria dos casos, a origem dos episódios de surdez súbita está ligada, assim como o tinnitus, aos desequilíbrios causados pelo estresse. Após três anos convivendo com a perda auditiva, Rosa tem isso como a única coisa clara em seu problema: “Sempre fui muito exigente comigo mesma e, quando aconteceu o episódio, eu vivia uma fase de mudanças muito estressante no trabalho.” Hoje, ela recuperou 15% da audição e segue com acompanhamento médico. “Sinto-me como uma equilibrista. Deixei cair a bolinha da saúde, mas serviu para eu aprender. Estou bem mais tranquila, consciente de que não vale a pena me prejudicar”, garante.
Parar o barulho. O equilíbrio interno é, de fato, um dos pilares da saúde auditiva. O outro é a proteção contra agressões exteriores. O barulho afeta as células receptoras no interior do ouvido. Quando o nível de ruído e o tempo de exposição superam o limite de tolerância, as células sofrem lesões que podem se tornar permanentes, mesmo em pessoas mais jovens. “Os aparelhos de MP3, usados em volume inadequado, são grandes vilões, além dos shows e discotecas”, diz o otorrinolaringologista Luiz César Nakao Iha, que atua na Campanha de Saúde Auditiva, da Sociedade Brasileira de Otologia (SBOT).
Os tocadores de MP3 podem atingir 120 decibéis. Para se ter uma ideia, uma exposição ao nível de 85 dB é considerada limítrofe pela SBOT e só pode ser realizada pelo tempo máximo de oito horas diárias. “Mantenha o MP3 na metade do volume. Se for a um show ou a uma casa noturna, atente para qualquer dor ou desconforto no ouvido. Se acontecer, é a prova de que alguma lesão está ocorrendo. Mude de lugar imediatamente”, aconselha o Dr. Luiz. 
Perda auditiva. Você está começando a perder parte das conversas nas reuniões em família? É sinal de que está na hora de procurar o otorrino, que vai lhe recomendar uma audiometria, o exame básico para medir a sua capacidade auditiva. É bom saber que você não está sozinho: 280 milhões de pessoas têm alguma perda auditiva no mundo. Só que menos de 10% a tratam adequadamente. Resultado? “A tendência é o isolamento. A pessoa deixa de realizar atividades cotidianas por conta do problema”, diz Renata Coelho Scharlach, especialista em seleção e adaptação de aparelhos auditivos do Núcleo de Estudos Fonoaudiológicos (Nesf), em São Paulo.
Após a audiometria e outros exames, o mais provável é que o especialista indique um aparelho auditivo. O problema é que a resistência a esses aparelhos ainda é forte. “Existe um estigma por parte do paciente e da família. Mas, hoje, o processamento de sinal é muito mais sofisticado. A tecnologia digital possibilitou a miniaturização dos circuitos e a diminuição do tamanho. Os aparelhos estão mais anatômicos e melhores”, diz Renata.
Adiar o uso do aparelho não vai piorar a sua audição, mas prejudica a forma como você se comunica com os outros. “Isso pode acarretar uma piora do reconhecimento dos sons da fala, por causa da falta de estimulação auditiva”, diz Karin Ziliotto Dias, também do Nesf. Ou seja, se você não ouvir bem, o seu cérebro vai desaprender a entender o que as outras pessoas falam.
Quanto antes se recorrer aos aparelhos, encontrados com preços variados e até fornecidos em versões de ótima qualidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS), melhor. O aposentado Ayrton Villela, hoje com 75 anos, começou a usá-los há seis anos e é um entusiasta. “Eu era uma pessoa desligada do mundo. Hoje, ouço de novo com perfeição.” Villela, que mora em Florianópolis (SC) e tem deficiência acentuada na audição, garante que o medo do aparelho some quando se passa a escutar “um passarinho, e até uma mosca”. E atesta: “Antes, vivia no silêncio. Hoje, sou muito mais feliz!”

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quanto custa um político no Brasil?

por Fred Linardi
O presidente recebe 12 mil reais de salário, enquanto deputados federais e senadores faturam 16,5 mil reais mensais para servir a pátria. Os políticos também contam com auxílio para alimentação, viagens e outras despesas pessoais, além de um orçamento para pagamento de assessores e manutenção de gabinete. A remuneração dos quase 600 parlamentares do Congresso Nacional vem de uma verba federal obtida a partir do pagamento de impostos, ou seja, do seu próprio bolso, caro (e)leitor. Para conferir se o seu dindin está sendo bem gasto, a ME cruzou dados sobre salários de governantes e legisladores brasileiros nas esferas municipal, estadual e federal e também comparou alguns valores caseiros com remunerações e despesas políticas de outros países. $:-)

PRECINHO POPULAR
Lula ganha bem menos que alguns colegas estrangeiros, mas nossos deputados custam mais para o povo EUA
custo mensal de até R$ 316 mil

custo mensal de até R$ 117 mil

Alemanha
custo mensal de até R$ 83 mil

França
custo mensal de até R$ 61 mil

Reino Unido
custo mensal de até R$ 58 mil

Chile
custo mensal de até R$ 45 mil

HOLERITE FEDERAL
Esta lista vale para deputados federais. Senadores têm mais verbas e custam até R$ 30 mil a mais

SALÁRIO R$ 16,5 mil (incluindo 13º, 14º e 15º salários)

VERBA INDENIZATÓRIA até R$ 15 mil (alimentação, segurança, combustível etc.)

AUXÍLIO-MORADIA R$ 3 mil

COTA POSTAL R$ 4 mil

VALE-TRANSPORTE AÉREO de R$ 4,7 mil a R$ 18,7 mil

VERBA DE GABINETE R$ 60 mil (pagamento de até 18 assessores)

TOTAL até R$ 117 mil/mês

ORDENADO PRESIDENCIAL
O primeiro-ministro Lee Hsien Loong, de Cingapura, é o líder mundial com o contracheque mensal mais generoso

Pelos valores da campanha eleitoral, Lula gastou R$ 1,96 por voto, em 2007. Obama gastou R$ 80, em 2009

Cingapura R$ 403 mil
EUA R$ 77 mil
França R$ 58 mil
Chile R$ 21,5 mil
Brasil R$ 12 mil

GOVERNADORES ESTADUAIS (dados de 2007)
O governador mais caro é o de Alagoas, bancado pela renda de 40,5 habitantes*

MAIOR SALÁRIO R$ 24,5 mil (Paraná)
MENOR SALÁRIO R$ 7,14 mil (Rio Grande do Sul)

PREFEITOS EM CAPITAIS (dados de 2007)
Macapá (AP) tem o prefeito mais caro, pois recebe a renda de quase 23 habitantes

MAIOR SALÁRIO R$ 23,9 mil (Curitiba (PR))
MENOR SALÁRIO R$ 8,4 mil (Florianópolis (SC))

VEREADORES EM CAPITAIS (dados de 2007)
São Paulo gasta mais de R$ 510 mil por mês, pagando o salário de 55 vereadores

MAIOR SALÁRIO R$ 9,5 mil (Campo Grande (MS))
MENOR SALÁRIO R$ 3 mil (Vitória (ES))

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Quanto ouro já foi descoberto no mundo?

 
por Rita Loiola

Cerca de 163 mil toneladas do metal dourado já foram descobertas desde a Pré-História. Segundo o World Gold Council, conselho formado pelas maiores empresas mineradoras, se todo esse ouro, que totaliza 8 445 m3, fosse fundido e encaixotado, ele caberia em um prédio de cerca de 20 metros de altura, largura e comprimento, ou seja, mais ou menos o tamanho de um edifício de sete andares. Não se sabe ao certo como a mineração de ouro começou, mas os primeiros indícios são do fim da Pré-História, por volta de 5000 a.C. – foi o segundo metal conhecido depois do cobre. No início, o ouro era encontrado por cima da terra, e bastava peneirar com água para ele aparecer, mas o metal incrustado em outras pedras começou a exigir novas técnicas de extração. No Egito, por exemplo, usava-se fogo para aquecer as pedras e água fria para provocar um choque térmico e rachálas. Nada que se compare às sondas usadas hoje.
5000 A.C. | Bulgária
Em um cemitério na Bulgária, arqueólogos acharam as primeiras joias de ouro da humanidade: 3 mil braceletes, colares e brincos. Mas o metal também era usado em objetos do dia-a-dia, como pratos, vasos e canecas. Nessa época, o ouro ainda era um metal comum, apesar de ser mais raro que o ferro ou o cobre Cerca de 18 toneladas Provavelmente, mineração a céu aberto e escavação de galerias.

SÉCULO 2 A.C. | Roma
Os romanos desenvolveram a mineração hidráulica, usando canais e rodas de água para ajudar no transporte e na separação dos metais. O Império Romano já usava moedas, criadas pelos reis da Lídia (atual Turquia), no século 6 a.C. Foi aí que o ouro perdeu o valor divino que tinha em outras civilizações, como a egípcia, e virou dinheiro De 180 a 314 toneladas por século.

SÉCULO 13 | Mediterrâneo
Após a queda do Império Romano, as minas ficaram em segundo plano. Com o feudalismo, o comércio voltou a ser feito com base na troca de produtos, e o ouro deixou de ter valor de moeda. O Ocidente passou séculos sem descobrir grandes fontes. Quem tinha muito ouro nessa época era o reino de Mali, na África. Em uma peregrinação até Meca, o imperador distribuiu 2 toneladas de moedas de ouro .

SÉCULO 16 | América Latina
A América foi descoberta no fim do século 15 e, com ela, muito ouro. Os conquistadores espanhóis encontraram os tesouros das civilizações inca e asteca. Toneladas do metal dourado foram mandadas para a Espanha, mas, assim que as reservas do Peru e do México se esgotaram, os espanhóis se concentraram na prata, achada na Bolívia.

SÉCULOS 17 E 18 | Brasil
Os bandeirantes encontraram as primeiras pepitas na região de Minas Gerais no século 17, e, daí em diante, a produção foi tanta que existiam até navios especiais para levar o tesouro até Portugal. O ouro brasileiro estava na superfície, perto de rios e morros – bastavam peneiras ou bateias (bacias) para retirá-lo.

SÉCULOS 19 E 20 | África, Austrália e EUA
A grande revolução na extração do ouro só aconteceu nos Estados Unidos, após a revolução industrial: diques, jatos de alta pressão, dinamite, mercúrio e britadeiras para cavar poços. O ouro começou a brilhar em quantidades absurdas na África do Sul, nos Estados Unidos e na Austrália, por volta de 1850

SÉCULO 21 | África do Sul, China, Austrália
Hoje, minas informatizadas, sondas rotativas e prospecção com mapas geológicos facilitam o trabalho, e galerias bem escavadas e ventiladas dão mais conforto aos mineradores. Atualmente, 10% da produção vai para a indústria de tecnologia (tem ouro no celular e na televisão) e farmacêutica – o metal ajuda a curar artrite e rejuvenesce a pele.
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