Quanto pagamos de Imposto:

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog:  NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER -- JORNAL PONTO COM **

PENSE NISSO:

PENSE NISSO:

domingo, 29 de janeiro de 2012

Mercado brasileiro de cartões cresce 26% no segundo trimestre de 2011.

De acordo com o levantamento da Associação das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o faturamento dos cartões de crédito, débito e de rede/loja no Brasil registrou alta de 26% no segundo trimestre de 2011, em comparação ao mesmo período do ano passado. O incentivo à maior competitividade e a entrada de novos players no mercado, provocados pela quebra de exclusividade entre bandeiras e credenciadoras, ajudaram a impulsionar o crescimento. O bom momento da economia nacional, com a baixa taxa de desemprego e o aumento da oferta de crédito, também estimulou o resultado acima da média, que totalizou R$ 158,9 bilhões.

Conforme Claudio Yamaguti, presidente da Abecs, os números superam as expectativas do mercado, mas estão de acordo com o momento atual da indústria. “Já imaginávamos que a abertura da atividade de adquirência provocaria um aquecimento no setor e aumentaria a busca por credenciamento no varejo, o que consequentemente gera maior uso dos cartões”, afirma. Além disso, há grande influência do aumento do poder aquisitivo do brasileiro e do maior acesso da população das classes C, D e E aos serviços financeiros.

Quando avaliadas separadamente, as modalidades de cartão registraram os seguintes valores de faturamento: R$ 92,5 bilhões em cartões de crédito, com crescimento de 25%; R$ 46,1 bilhões em cartões de débito, com alta de 28%; e R$ 20,3 bilhões em cartões de rede/loja, 29% a mais do que o registrado no segundo trimestre de 2010. O número total de transações foi de 1,99 bilhão, aumento de 20%. Nesse quesito, o crescimento por modalidade foi de 18% em cartões de crédito, com 834,2 milhões de transações, 22% em cartões de débito, resultando em 805,5 milhões de transações e 20% em cartões de rede/loja, totalizando 356,1 milhões de transações.

Quanto ao número total de cartões em circulação no Brasil, o final do segundo trimestre registrou 657,2 milhões de unidades, crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. A quantidade de cartões de crédito foi de 162,3 milhões, crescimento de 12%, já os cartões de débito somaram 257,9 milhões, aumento de 7%, e os cartões de rede/loja totalizaram 237 milhões em circulação, 12% a mais que no ano anterior. Houve também leve incremento no tíquete médio das operações, de 6%. O valor médio das compras com cartões de crédito continua maior, com R$ 111, contra R$ 57 tanto dos cartões de débito quanto dos cartões de rede/loja.

Outro fator que continua contribuindo para o crescimento do faturamento de cartões de crédito é o aumento dos gastos dos brasileiros no exterior. O valor total de compras feitas com esse meio de pagamento em outros países foi de R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre do ano, o que representa um crescimento de 22% ante o mesmo período de 2010. O resultado pode ser atribuído à valorização da moeda nacional em relação ao dólar e ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro.

NÚMEROS POR REGIÃO E POR RAMO DE ATIVIDADE

Considerado por regiões do Brasil, o faturamento do mercado de cartões nesses três meses cresceu de forma similar à do segundo trimestre de 2010. O Centro-Oeste registrou a maior alta entre todas as regiões, tanto nos cartões de crédito quanto nos cartões de débito, com 27% e 32% de crescimento, respectivamente. O Sul também merece destaque, com resultados semelhantes: 26% em cartões de crédito e 32% em cartões de débito.

A representatividade de cada região nas duas modalidades é: Sudeste com 66% (crédito) e 62% (débito); Sul com 12% e 15%; Nordeste com 12% e 10%; Centro-Oeste com 7% e 9%; e Norte com 3% em cada.

Por meio de uma análise dos resultados em relação aos ramos de atividade, é possível notar a tendência de ampliação da aceitação dos cartões em nichos não tradicionais. Em faturamento de cartões de crédito, o crescimento foi maior para Outros Serviços e Profissionais Liberais (54%), Setor Primário, Indústria e Serviços Básicos (41%), que contempla segmentos como educação e saúde, e Demais Comércios Atacadistas e Varejistas (40%), que incluem segmentos como os de comércio atacadista e materiais de construção. No caso de cartões de débito, os crescimentos mais acentuados foram em Demais Comércios Atacadistas e Varejistas (50%), Setor Primário, Indústria e Serviços Básicos (44%) e Comércio Automotivo (34%).

RESULTADO SEMESTRAL E ESTIMATIVA PARA 2011

Analisando o primeiro semestre de 2011, o mercado de cartões totalizou um faturamento de R$ 304,5 bilhões, com crescimento de 25% em comparação com os primeiros seis meses de 2010, sendo R$ 176,2 bilhões (24%) em cartões de crédito, R$ 89,5 bilhões (27%) em cartões de débito e R$ 38,8 bilhões (26%) em cartões de rede/loja. O número de transações cresceu 19%, totalizando 3,85 bilhões. Por modalidade, o crescimento das transações foi de 17% para cartões de crédito, 21% para cartões de débito e 18% para cartões de rede/loja.

Dados os resultados consolidados do primeiro semestre e a expectativa de consumo para o segundo semestre de 2011, estimulada pelas festas de final de ano e pelo 13º salário dos trabalhadores, as estimativas feitas para o ano foram revisadas. Com isso, a Abecs estima que o mercado de cartões encerre o ano com crescimento de 23% no faturamento total, em comparação com o resultado apresentado em 2010.


FONTE
http://www.tpa.com.br
FOTOS ILUSTRATIVAS

Consumo de energia elétrica aumentou 3,6% no ano passado.

29/01/2012
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 3,6% no ano passado. O aumento foi puxado sobretudo pelo setor comercial, que cresceu 6,3%, e pelo setor residencial (+4,6%). O consumo na indústria teve crescimento mais modesto: 2,3%. Os dados foram divulgados hoje (27) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o crescimento do consumo no setor comercial pode ser explicado pelo baixo nível de desemprego, “que vem caindo”, pelo rendimento das famílias, “que está em trajetória ascendente”, e pela manutenção do crédito. “Tudo isso tem feito com que novos shopping centers, lojas de serviços e de alimentação sejam abertos. Isso aumenta, portanto, o consumo desse setor terciário e de serviços”, disse Tolmasquim à Agência Brasil.

Do lado dos clientes residenciais, o aumento deve-se à maior quantidade de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos mais usados nas casas dos brasileiros desde 2005. De acordo com Tolmasquim, as vendas de eletrodomésticos evoluíram 18% em 2010, em relação a 2009, com estimativa de terem alcançado expansão de 16% no ano passado.

“A mesma coisa ocorreu com a parte de informática. Com mais equipamentos, as pessoas começam a consumir mais energia elétrica”, disse Tolmasquim. Segundo ele, o aumento do consumo residencial não foi maior em 2011 devido à ocorrência de temperaturas mais amenas. “Tivemos 10% de dias com temperatura mais baixa em 2011 que em 2010”. Isso reduziu um pouco a climatização em algumas residências, onde ela chega a responder por 70% do consumo.

Na área industrial, o avanço moderado (2,3%) do consumo de energia ocorreu como efeito da crise mundial, que reduziu as exportações. Internamente, a região que consumiu mais energia foi o Centro-Oeste (16,6%), devido à entrada em operação de uma fábrica de ferroníquel em Goiás e de frigoríficos em Mato Grosso. O segundo maior consumidor foi o Norte do país (7%), por causa do funcionamento de uma planta de ferroníquel no Pará, que puxa o consumo industrial para cima.

A Região Nordeste teve retração de 9% no consumo, com a desativação de uma planta de alumínio na Bahia, intensiva no uso de energia elétrica.

Sobre o crescimento de apenas 1,4% em dezembro do ano passado, Tolmasquim ressaltou que foi um mês atípico, marcado por temperaturas muito baixas para aquele período do ano. Muitos aparelhos de climatização não foram usados e, por isso, “o crescimento do consumo foi baixo”.

Ele acredita, porém, que o consumo de energia elétrica aumentará neste ano. Vários fatores contribuem para isso, entre eles a retomada da economia e do crescimento industrial, o aumento da renda da população e o desemprego reduzido. “Tudo isso levará a um crescimento do consumo de energia elétrica maior que em 2011”.

Eventualmente, disse Tolmasquim, o país poderá também ter temperaturas mais elevadas que no ano passado, o que poderá levar a população a usar mais aparelhos de ar condicionado e climatizadores, que também têm efeito sobre o aumento do consumo de energia.



FONTE
http://www.tpa.com.br
FOTOS ILUSTRATIVAS