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PENSE NISSO:

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SC possui a menor taxa de pobreza absoluta entre os estados brasileiros.

 Santa Catarina possui a menor taxa de pobreza absoluta entre os estados brasileiros, o segundo menor grau de desigualdade de renda do país e o maior número de empregos com carteira assinada por habitante em comparação a todas as demais unidades da federação. Estas são algumas das constatações da vigésima edição do SC em Dados, lançado em setembro pela Federação das Indústrias (Fiesc). A publicação, que traça um raio-x completo de indicadores econômicos e sociais, consolida o Estado como destaque nacional em geração de emprego e renda e qualidade de vida.
O estudo destaca que a indústria de transformação catarinense é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado é o sétimo do Brasil, somando R$ 104,6 bilhões em 2007 – último dado disponível. A expectativa é de que o indicador suba para R$ 119 bilhões quando os dados de 2008 forem consolidados.

MENOS POBREZA E MAIS IGUALDADE DE RENDA
O estudo “Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e citado no SC em Dados, revela que Santa Catarina foi o estado que apresentou a maior redução acumulada na taxa de pobreza absoluta entre 1995 a 2008: 61,4%. O indicador passou de 29,8% para 11,5% durante o período. No Brasil o declínio foi de 33,6%, com a taxa passando de 43,4% para 28,8%.
A pobreza absoluta é medida pelo critério do rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal. A pobreza extrema, também alvo da pesquisa, considera o mesmo critério, mas leva em conta um quarto de salário mínimo mensal. Nessa linha de pobreza, Santa Catarina obteve a menor taxa do país (2,8%).
Outro indicador importante analisado pelo Ipea foi a evolução do índice de desigualdade de renda. Santa Catarina também foi destaque nesse quesito, sendo o segundo estado com menor índice Gini, que varia de 0 a 1 (quanto mais perto de 1, maior a desigualdade de renda). O valor alcançado pelo Estado foi de 0,46, inferior apenas ao registrado pelo Amapá (0,45).

O CAMPEÃO EM EMPREGOS FORMAIS
O SC em Dados destaca Santa Catarina como a unidade da federação com o maior número de empregos com carteira assinada por habitantes do país. Estudo realizado pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine/SC) mostra que, entre os catarinenses, 26% trabalham com vínculo através do regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A média nacional é de 16,6%. São Paulo é o segundo colocado, com índice de 25,2%. Dentro do Estado, a liderança é do Vale do Itajaí (29,9%).
Há dez anos, o Estado ocupava o terceiro lugar no ranking nacional, com indicador de 16,8%. A evolução está relacionada, segundo o estudo, ao bom desempenho do emprego formal nos últimos anos, associado a um baixo crescimento populacional no período. Enquanto a população catarinense cresceu em média 1,8% ao ano, o emprego com carteira assinada subiu 6,4%. A diversificação econômica, o pequeno porte dos estabelecimentos e as distribuições agrária e populacional são alguns dos fatores que justificam os bons resultados.

FORÇA INDUSTRIAL
A indústria de transformação de Santa Catarina, caracterizada pela diversificação e concentração em diversos polos regionais, é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores, informa o levantamento. O segmento alimentar é o maior empregador, seguido de artigos do vestuário e produtos têxteis.
O PIB estadual, sétimo do país, é de R$ 104,6 bilhões, segundo os dados mais recentes, relativos a 2007. Deve chegar a R$ 119 bilhões em 2008. O setor terciário, representado por Comércio e Serviços, participa com 57,1%, enquanto a Indústria responde por 35,7% e a Agropecuária apenas por 7,2%. Entre as cidades, Joinville possui o maior PIB (R$ 11,47 bilhões). Itajaí figura no segundo lugar (R$ 7,98 bilhões) e Florianópolis em terceiro (R$ 7,10 bilhões).

COMÉRCIO EXTERIOR
Carnes e miudezas comestíveis são os tipos de produtos mais exportados por Santa Catarina. Em 2009, eles movimentaram US$ 1,75 bilhão, quase 28% do total vendido para fora do Estado. A Seara é a empresa catarinense que mais exporta. Em 2009, comercializou com o mercado externo um volume de US$ 622,62 milhões. Entre as cidades, a liderança é de Itajaí (US$ 2,62 bilhões em exportações). O principal destino dos produtos catarinenses são os Estados Unidos (11,6%).

TURISMO EM ALTA
Uma das novidades da vigésima edição do SC em Dados é a inclusão de estatísticas sobre o setor de turismo. De acordo com a pesquisa, 95% dos turistas que visitaram Santa Catarina entre julho de 2008 e junho de 2009 são domésticos. Os 5% de estrangeiros são formados predominantemente por argentinos (cerca de 83%).
Os visitantes nacionais permaneceram em média quase seis dias em território catarinense, enquanto os internacionais ficaram pouco mais de dez. Os turistas geraram uma receita de 9,827 milhões ao Estado e vieram principalmente a negócios (44,75%). Em torno de 44% procuraram Santa Catarina por indicação de amigos e parentes e a maioria (40,3%) ficou hospedada na casa de conhecidos.

TRIBUTOS
A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Santa Catarina subiu 7,69% entre 2008 e 2009, chegando à marca de R$ 8,45 bilhões. O Comércio foi responsável pela maior fatia (46,7%), seguido da Indústria (27,2%). São Francisco do Sul (R$ 844,4 milhões), Itajaí (R$ 554,1 milhões) e Joinville (R$ 478,2 milhões) foram as campeãs de arrecadação. Na hora do repasse do tributo, Joinville recebeu a maior quantia (R$ 224,2 milhões). Blumenau (R$ 124,0 milhões) foi a segunda colocada e Itajaí (R$ 119,4 milhões) a terceira.

VALE É A REGIÃO MAIS POPULOSA
Dados estimados relativos a 2009, destacados na pesquisa, apontam o Vale do Itajaí como a região mais populosa de Santa Catarina: 1,439 milhão de habitantes. Na sequência aparece o Oeste catarinense, com 1,198 milhão, seguida do Norte, que possui 1,187 milhão de moradores. Com 960,6 mil habitantes, a Grande Florianópolis figura na quarta posição, acompanhada de perto pelo Sul, onde vivem 910,9 mil pessoas. A região Serrana é a menor em nível populacional, com 421,2 mil moradores.

JOINVILLE SEGUE COMO A MAIOR CIDADE EM NÚMERO DE HABITANTES
Apenas quatro cidades catarinenses possuem mais de 200 mil habitantes, segundo dados do IBGE referentes a 2009. Joinville segue sendo o município mais populoso do Estado, com 497 mil habitantes. Na sequência aparece a capital Florianópolis, com 408 mil. Blumenau, com 299 mil moradores, figura na terceira posição e São José, com 201 mil, na quarta.

POPULAÇÃO PREDOMINANTEMENTE URBANA
Dos pouco mais de 6 milhões de habitantes de Santa Catarina, 82,5%, que representam em torno de 5 milhões de pessoas, residem em áreas urbanas. Apenas 17,5% vivem na zona rural. Na distribuição dos sexos, há um bom equilíbrio, com pequena vantagem para as mulheres. Elas representam 51% (3,102 milhões) da população catarinense contra 49% (2,989 milhões) de homens.

ANALFABETISMO E EXPECTATIVA DE VIDA
Apenas 4,4% da população catarinense com 15 anos ou mais é analfabeta, considerando dados do IBGE entre 2001 e 2008. No Brasil a média sobe para 10%. O Estado só perde para o Distrito Federal (4,0%) e o Amapá (4,1%). Em Santa Catarina as pessoas também costumam viver mais tempo. A expectativa de vida média para quem nasce aqui é de 75,5 anos, a segunda mais elevada do país, inferior apenas à do DF (75,6 anos).

SERVIÇOS BÁSICOS
Entre os domicílios de Santa Catarina, 98,6% contam com abastecimento de água. Pouco mais de 99% também possuem esgoto sanitário, mas apenas 28% têm rede coletora. A energia elétrica é outra presente em praticamente todos os lares catarinenses (99,8%). Quase 90% das casas possuem telefone e 45,8% têm telefone fixo e celular. Os microcomputadores estão em 43,3% das residências do Estado, sendo que 33,4% delas acessam a internet.

PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Santa Catarina é o maior produtor de carne suína do país. Em 2009, a produção catarinense chegou a 752 mil toneladas, o equivalente a 23,5% do total no país. O Estado também é destaque entre produtores de frango. Ocupa a segunda posição em cabeças abatidas, com pouco mais de 870 milhões no ano passado, equivalente a 18,2% da produção nacional.

SC ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS
Menor taxa de pobreza absoluta
Segundo menor grau de desigualdade de renda
Maior número de empregos com carteira assinada por habitante
Sétimo maior PIB (R$ 104,6 bilhões em 2007)
Terceira menor taxa de analfabetismo
Segunda melhor expectativa de vida
Maior produtor de carne suína
Segundo maior produtor de frango em cabeças abatidas



FONTE:
TPA

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