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PENSE NISSO:

PENSE NISSO:

quarta-feira, 13 de março de 2013

Apiário:


Os apicultores experientes costumam lembrar que uma colmeia forte, populosa, produz mais do que quatro colmeias fracas. E esta observação tem fundamento. Realmente , uma família mais numerosa apresenta maiores e melhores condições de defesa da colônia e coleta de alimento do que uma família fraca.

Este conceito, por sinal , é um dos principais fundamentos apicultura moderna: antes de expandir o apiário, devem- se fortalecer as colmeias existentes. A produção final será, certamente, muito maior.


ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL

Vários fatores interferem no desenvolvimento e fortalecimento das colmeias. Um dos mais importantes é a disponibilidade de alimento - néctar e pólen - que se reduz no outono/* inverno e nas estações chuvosas (que impedem ou dificultam as floradas).

Nestes momentos de carência de alimento, o apicultor deve cuidar para que não falte alimento às suas abelhas. E, para suprir as necessidades de alimentação artificial.

De toda forma, o apicultor deve Ter em mente a alimentação artificial só é fornecida à colmeia para repor o alimento em falta ou para estimular a família e, particularmente, a rainha, nos períodos que antecedem às floradas.

O alimento artificial comumente usado pelos apicultores é constituído de uma solução de água fervida (para diminuir a possibilidade de fermentação do produto), e açúcar acrescido de mel, caso haja em disponibilidade. Este produto - na verdade ,um xarope- é fornecido à colmeia por meio de um alimento denominado Boardmann, frasco acoplado a uma base de madeira, a qual é encaixada na entrada da caixa.

O inconveniente deste sistema é que, especialmente em apiário com grande número de famílias, pode levar à pilhagem do alimento por abelhas de outras colônias.

Para evitar este risco, muitos apicultores preferem fornecer alimento artificial sólido, mais conhecido como cândi, preparado com açúcar de confeiteiro e água. O açúcar é desenvolvido na água e a mistura é levada ao fogo, sendo fervida vagarosamente, mexendo sempre para não queimar, até atingir o ponto de bala. Este alimento é fornecido em cochos, que são alimentadores instalados no interior das caixas, junto a uma das paredes laterais, no lugar de um quadro. Neste caso é importante colocar flutuadores - madeiras pequenas- para que as abelhas não se afoguem.

CONTROLANDO A ENXAMEAÇÃO

Uma das causas de maior frustração para o apicultor é a enxameação de uma família, ou seja, o abandono da colmeia. Há várias razões que explicam esta atitude - mais comum entre as famílias africanas e, infelizmente, não existe um sistema de controle infalível, que seja cem por cento eficiente. É assim que elas asseguram sua sobrevivência e desenvolvimento.

Mas o apicultor dispõe de alguns métodos para evitar a perda de colônias. Um dos melhores indicadores é a observação do desenvolvimento da família. Colônias muito populosas, que não dispõem de espaço suficiente para se desenvolver na colmeia, costumam enxamear, em busca de habitação menos apertada.

A mudança de habitação é mais frequente nos períodos mais quentes do ano - novembro a fevereiro -, mas nada impede que uma família enxameie durante meses mais frios.

O congestionamento da colmeia é ralativamente fácil de ser constatado. Quando há falta de espaço na caixa, as abelhas se agrupam na entrada da colmeia, formando a aglomeração que os apicultores chamam de barba.

Caso a barba permaneça na entrada da caixa por muito tempo, mais de uma semana, é sinal de que as abelhas podem enxamear em breve. Neste caso, faça uma inspeção na caixa para destruir as realeiras existentes e dar mais espaço a família. Este espaço extra pode ser obtidos pela remoção dos quadros de mel e pólen - que impedem a circulação das abelhas e a expansão da colônia - ou pela instalação de uma caixa extra, sobrecaixa, dotada de quadros com cera alveolada. Em circunstâncias normais, a ultima opção é mais aconselhável, por resolver o problema por um bom tempo.

Há outros sistemas de controle de enxameação, como os métodos de Miller de Demaree e por despejo, por exemplo. Estes sistemas, no entanto, requerem um certo grau de experiência e domínio técnico por parte do apicultor, não sendo recomendados a iniciantes. O método de aumento de espaço, citado aqui, é simples, prático e garante o controle da enxameação.

Para prevenir a enxameação, nunca deixe altar alimento à família. As abelhas africanas são especialmente inclinadas a enxamear na falta de alimento. E, suspeitando da possibilidade de enxameação, elimine os favos de zangões, cujas células são maiores do que as de operárias.

Finalmente, uma rainha velha e decadente, com baixa postura, pode levar a família a enxameação. Neste caso, o único jeito é substituir a rainha por outra mais jovem e produtiva.

FORTALECENDO A FAMÍLIA

A experiência demonstra que uma família forte produz mais do que duas, três, às vezes, quatro famílias fracas, antecipando e aumentando a produção de mel, os apicultores empregam a técnica de união de famílias. Esta técnica consiste, como o próprio nome diz, em unir duas famílias fracas, que darão origem a uma única, forte, populosa e produtiva.

A época mais indicada para a união de famílias; e durante o outono (para que a colônia suporte o inverno em melhores condições) e durante a primavera (fortalecida, a família poderá aproveitar melhor a florada).

Naturalmente, duas famílias não podem ser unidas diretamente. Ambas as rainhas entrariam em luta mortal até que uma delas fosse vencida e as abelhas de famílias diferentes não se aceitariam pela diferença de cheiro das colônias. Daí a necessidade de adoção de práticas de manejo.

Método do jornal - o método mais simples de união de famílias é conhecido como método do jornal. Mas ele só deve ser aplicado em colmeias que estejam instaladas em locais distantes entre si. Estes cuidado é necessário, devido à memória geográfica das abelhas, explicada no item " Orientação das Abelhas".

O trabalho é simples. Antes de mais nada, você deverá Ter a mão duas folhas de jornal besuntadas de mel.

Agora, identifique e remova a pior rainha das duas famílias. Normalmente, é aquela que apresenta menor postura de ovos e favos com menor número de crias. Feche a colmeia, que será transportada, mais tarde, para ser unida à outra família.

Remova o teto da colmeia menos fraca e coloque, em seu lugar , as duas folhas de jornal besuntadas com mel. Em seguida, remova o assoalho da colmeia mais fraca, faça um pouco de fumaça para agrupar as abelhas e aguarde de 3 a 5 minutos. Pronto! A colmeia mais fraca já pode ser removida e instalada, sem o assoalho, naturalmente, sobre a colmeia mais forte. Agora, ambas as famílias, preocupadas em comer o mel, acabam roendo o jornal. Quando terminarem o trabalho, as duas famílias se aceitarão e passarão a trabalhar unidas.

Depois de cinco dias, o arremate da operação : reuna as abelhas numa única caixa, com os melhores favos.

Método de união direta- Quando as duas famílias que se pretende unir estão próximas, o método do jornal não serve, pois as abelhas campeiras da família que for removida para ser unida à mais forte acabarão retornando ao ponto original onde se encontrava instalada a colmeia em razão de sua memória geográfica.

Assim, para unir duas famílias próximas, aplica-se o processo de união direta. Para este processo, você vai precisar do seguinte material: fumegador, uma terceira caixa, limpa e sem quadros, borrifador com xarope de açúcar ou mel e hortelã ou erva- cidreira, espanador de abelhas e quadros com cera alveolada.
O procedimento é o seguinte:

remova a rainha da família mais fraca e instale a terceira caixa, limpa e sem quadros, entre as duas colmeias.

Pulverize o interior das duas caixas povoadas com a solução de xarope de mel ou erva- cidreira. Borrife os favos e as abelhas.

Faça fumaça sobre ambas As caixas, para acalmar e agrupar as abelhas.

Faça, com rapidez e cuidado, a passagem dos quadros das colmeias povoadas, alternadamente , um por vez. Os favos com crias devem ser colocados no centro da nova caixa, e os quadros com mel e pólen (caso existam) devem ser instalados nas extremidades da caixa.

Substitua os quadros defeituosos, pretos ou contaminados com traças por cera alveolada.

Use o espanador para varrer as abelhas que ficaram nas caixas para a nova colmeia.

Borrife as abelhas e favos da nova caixa com a mistura do xarope de mel e hortelã ou erva - cidreira e tampe a caixa. Com o odor e a umidade do xarope , as abelhas se misturam e lambem-se.
Abelhas Operárias



A abelha operária é responsável por todo o trabalho realizado no interior da colméia. As abelhas operárias encarregam-se da higiene da colméia, garantem o alimento e a água de que a colônia necessita coletando pólen e néctar, produzem a cera, com a qual constroem os favos, alimentam a rainha, os zangões e as larvas por nascer e cuidam da defesa da família.

Além destas atividades, as operárias ainda mantêm uma temperatura estável, entre 33º e 36ºc, no interior da colméia, produzem e estocam o mel que assegura a alimentação da colônia, aquecem as larvas (crias) com o próprio corpo em dias frios e elaboram a propelis, substância processada a partir de resinas vegetais, utilizadas para desinfetar favos e paredes, vedar frestas e fixar peças.

Resumidamente, as operárias respondem por todo trabalho empreendido na colméia. Elas nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade. O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.

Mas apesar de curta, a vida das operárias é das mais intensas. E esta atividade já começa momentos após seu nascimento, quando ela executa o trabalho de faxina, limpando alvéolos, assoalho e paredes da colméia. Daí a denominação de faxineira. A partir do quarto dia de vida, a operária começa a trabalhar na cozinha da colméia: com desenvolvimento de suas glândulas hipofaríngeas, ela passa a alimentar as larvas da colônia e sua rainha.

Chamadas neste período de sua vida, que vai do quarto ao 14º dia, de nutrizes, essas abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes em seu estômago. Em seguida, esta mistura, que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer. E com o desenvolvimento das glândulas hipofaríngeas, produtoras geléia real, as operárias passam a alimentar também a rainha, que se alimenta exclusivamente desta substância. Também são chamadas de amas.

De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras, a partir do desenvolvimento de suas glândulas cerígenas, o que acontece por volta do seu nono dia de vida. Com a cera produzida por estas glândulas cerígenas, o que acontece por estas glândulas, as abelhas engenheiras constroem os favos e paredes da colméia e aperculam, isto é, fecham as células que contêm mel maduro ou larvas. Além deste trabalho, estas abelhas passam a produzir mel, transformando o néctar das flores que é trazido por suas companheiras. Até esta fase, as operárias não voam.

A partir do 21º dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colméia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e a defesa da colônia. Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.



IDADE 


FUNÇÕES
1 a 3 dias 
Faxineiras: fazem a limpeza e reforma, polindo os alvéolos.
3 a 7 dias 
Nutrizes: alimentam com mel e pólen as larvas com mais de 3 dias.
7 a 14 dias 
Alimentam as larvas com idade inferior a 3 dias com geléia real. Também neste período, algumas cuidam da rainha. São Chamadas de amas.
12 a 18 dias 
Fazem limpeza do lixo da colméia.
14 a 20 dias 
Engenheiras: segregam a cera e constroem os favos.
18 a 20 dias 
Guardas: defendem a colméia contra inimigos e contra o apicultor desprevinido.
21 dias em diante 
Operárias ou campeiras trazem néctar, pólen, água e própolis, até a morte.

FONTE
REVISTA SADOL
FOTOS ILUSTRATIVAS

FONTE
FOTOS ILUSTRATIVAS



FONTE
www.superinteressante.com/
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