O corpo do ex-ministro Luiz Gushiken começou a ser velado às 7h55 deste sábado (14) no Cemitério do Redentor, no Sumaré, Zona Oeste da capital paulista.
Gushiken morreu aos 63 anos na noite desta sexta-feira (13) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O ex-ministro das Comunicações do governo Lula e fazia tratamento contra câncer no estômago desde 2002 e morreu em decorrência da doença.
Ex-deputado petista Luiz Gushiken morre aos 63 anos vítima de câncer Givaldo Barbosa / Arquivo O Globo - 07.07.2005
RIO - O corpo do ex-ministro Luiz Gushiken está sendo velado desde o início da manhã no Cemitério do Redentor, no Sumaré, Zona Oeste de São Paulo. Ele morreu às 19h20 de ontem, aos 63 anos, de insuficiência de múltiplos órgãos provocado por sangramento e obstrução intestinal. Gushiken faleceu no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado para tratar de um câncer descoberto em 2002.
Logo após o corpo do pai chegar ao cemitério, por volta das 7h20, Guilherme Gushiken, 30 anos, pediu para a imprensa não acompanhar o velório dentro da sala:
— Ele lutava contra um câncer havia muito tempo, mas não esperávamos. Passamos a noite em claro, é um momento de muita dor”.
Ex-ministro da Secretaria de Comunicação durante o governo Lula, Gushiken será enterrado às 16 horas. Segundo a assessoria de imprensa do cemitério, o ex-presidente confirmou que vai comparecer à cerimônia. Em nota assinada com a mulher,Marisa Letícia, Lula destacou que Gushiken “foi um militante político brilhante, um companheiro e um grande amigo”. Lembrou ainda que o ex-ministro foi “um homem íntegro que dedicou sua vida à construção de um Brasil mais justo e solidário” e citou a atuação de Gushiken no Sindicato dos Bancários de São Paulo, no Partido dos Trabalhadores, na Assembleia Constituinte e nos demais espaços em que atuou.
A presidente Dilma Rousseff também destacou, em nota, que o ex-ministro morreu “com coragem”: “A morte de meu amigo Luiz Gushiken é um momento de dor e de reverência. Dor pela ausência que ele fará para todos os que tiveram a felicidade de conhecê-lo, que puderam compartihar da sua sabedoria e capacidade de pensar como o Brasil poderia ser uma nação mais justa para todos. Reverência pela serenidade como viveu a vida e enfrentou a morte”.
Gushiken passou os últimos dias de vida no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, se despedindo dos amigos mais íntimos. Foram ao hospital o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, além de centenas de amigos, parlamentares, dirigentes petistas e da CUT.
Assim como Lula, Falcão enfatizou, em nota, a contribuição de Gushiken para o partido: era um “homem de múltiplos talentos, que participou da da luta contra o regime militar e liderou o fortalecimento do Sindicato dos Bancários de São Paulo, trincheira onde organizou greves históricas e que trouxeram novos padrões de respeitabilidade e de direitos para sua categoria”. E citou a atuação de Gushiken como um dos fundadores do PT: “ele foi um dos grandes artífices de sua consolidação como a mais importante agremiação política do país”.
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