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sábado, 28 de dezembro de 2013

Zona Urbana: Áreas urbanas - Panorama mundial.

Zona Urbana




Áreas urbanas - Panorama mundial

Quase metade da população mundial (47%) viveem áreas urbanas, e espera-se que esse número cresça 2% ao ano entre 2000 e 2015 (United Nations Population Division, 2001a).
A aglomeração populacional, os padrões de consumo, os padrões de deslocamento e as atividades econômicas urbanas exercem intensos impactos sobre o meio ambiente emtermos de consumo de recursos e eliminação de resíduos. No entanto, as cidades também oferecem oportunidades de se gerir o crescimento populacional de forma sustentável.
Urbanização
Os crescentes níveis de urbanização são causados pelo crescimento natural da população e pela migração da população rural para as cidades. Durante os últimos cinqüenta anos, ocorreu um grande êxodo de populações rurais para áreas urbanas, e esse processo de urbanização (a concentração de pessoas e atividades em áreas classificadas como urbanas) deve prolongar-se no século XXI. As forças propulsorasdesse fenômeno incluem as oportunidades e os serviços oferecidos nas áreas urbanas, principalmente empregos e educação, embora em algumas partes domundo, notadamente na África, os conflitos, a degradação da terra e o esgotamento dos recursos naturais também sejam fatores importantes (UNEP, 2000).
As cidades desempenham um importante papel, tanto como provedoras de emprego, moradia e serviços, quanto como centros de desenvolvimento cultural, educacional e tecnológico, porta de acesso para o resto do mundo, centros industriais de processamento de produtos agrícolas e manufaturados e lugares onde se gera renda. Há um forte e positivo vínculo entre os níveis nacionais de desenvolvimento humano e os níveis de urbanização (UNCHS, 2001b). Entretanto, um crescimento urbano acelerado implica desemprego crescente, degradação ambiental, escassez de serviços urbanos, sobrecarga da infra-estrutura existente e falta de acesso a terra, a renda e a moradia adequada (UNCHS, 2001b). Portanto, a gestão sustentável do ambiente urbano desponta como umdos maiores desafios do futuro.
Os níveis de urbanização estão intimamente relacionados à renda nacional – a maioria dos países mais desenvolvidos já se encontra urbanizada –, e em quase todos os países as áreas urbanas são responsáveis por uma parte desproporcional do Produto Interno Bruto (PIB). Bangkok, por exemplo, gera 40%da produção da Tailândia, apesar de somente 12% de sua população viver nessa cidade (UNCHS, 2001b). Em escala mundial, as cidades produzem, em média, 60% do PIB nacional.
O rápido aumento da população urbana mundial, associado ao lento crescimento da população rural, levou a uma significativa redistribuição demográfica ao longo dos últimos trinta anos. Em 2007, metade dapopulação mundial estará vivendo em áreas urbanas, em contraste com pouco mais de um terço registrado em 1972; dessa forma, o período de 1950 a 2050 presenciará uma mudança de padrão, passando dos anteriores 65% de população rural para 65% de população urbana (United Nations Population Division, 2001a). Estima-se que em 2002 aproximadamente 70% da população urbana mundial estaria vivendo na África, Ásia ou América Latina (UNCHS, 2001a).
As mudanças mais marcantes em curso são os níveis de urbanização registrados nas nações menos desenvolvidas, que saltaram de 27% em 1972 para 40% em 2000, um crescimento de mais de 1,2 bilhão de pessoas (United Nations Population Division, 2001b). Além disso, são fortes os indícios de que essa tendência continue pelos próximos trinta anos, com a agregação de 2 bilhões de pessoas à população urbana dos países atualmente menos desenvolvidos. Nouniverso dessas médias mundiais, há diferenças regonais complexas em relação ao crescimento e a mudanças no panorama urbano. A mudança percentual anual verificada na população urbana por região mostra um decréscimo geral nos índices de urbanizaçãoem todas as regiões, à exceção da América do Norte.
Houve um aumento dramático no número e no tamanho das megalópoles (cidades com mais de 10milhões de habitantes) e das aglomerações urbanasna segunda metade do século XX, assim como uma mudança na distribuição geográfica dessas cidades:em 1900, nove das dez maiores cidades do mundo localizavam-se na América do Norte e na Europa, ao passo que atualmente apenas três (Los Angeles, NovaYork e Tóquio) estão localizadas em países desenvolvidos. No entanto, a maioria da população urbana mundial ainda vive em cidades de pequeno e médioportes, as quais, na maioria dos países, apresentam um crescimento maior que o das grandes cidades (United Nations Population Division, 2001b).
Vínculos com a economia mundial
A globalização vem avançando há décadas, mas o impacto das novas tecnologias de informação fez com que a sua velocidade e alcance aumentassem significativamente. Essas tecnologias reforçam a importância do conhecimento e da informação na transformação econômica, ao mesmo tempo em que reduzem a importância relativa da indústria de transformação e do desenvolvimento industrial baseados em matérias-primas.
Nas áreas urbanas, esse fenômeno tem se manifestado no crescimento do setor de serviços, em termos tanto absolutos quanto relativos. A tecnologia aumentou a importância e o papel econômico das áreas urbanas, não só nas economias mais desenvolvidas, mas em todo o mundo(Economist, 2000; World Bank, 2000).
Na Índia, o desenvolvimento de softwares e de serviços afins de informação e comunicação constitui o setor preponderante para o crescimento econômico.
Esse novo setor de crescimento – que apresentou um crescimento mais acelerado e se tornou mais competitivo no mercado internacional que qualquer um dos outros setores industriais tradicionais – está concentrado em grandes áreas urbanas devido à melhor infra-estrutura e ao melhor nível de educação dos recursos humanos oferecidos pelas cidades.
Teve início na década de 1970 uma nova fase da globalização, com a desregulamentação dos mercados de trabalho, a liberalização dos mercados financeiros e a privatização das funções do Estado.
Como resultado desse fenômeno, houve uma crescente competição por investimentos externos diretos e a possibilidade dos empregadores de mudarem com mais facilidade os locais de produção, o quetornou piores as condições de segurança de emprego e de renda em algumas áreas urbanas, mas beneficiou outras.
Entre a década de 1970 e meados da de 1990, alguns países asiáticos se beneficiaram claramente desse desenvolvimento e registraram um espetacular crescimento nos campos econômico e social. No entanto, a crise econômica asiática de 1997 e 1998 afetou não somente essas economias, como também as de outras regiões. Os impactos humanos da crise foram contundentes: a pobreza na Ásia cresceu, e houve demissões em massa, particularmente entre mulheres, jovens e os sem qualificação profissional.
A crise asiática mostrou que as áreas urbanas são extremamente vulneráveis aos impactos da economia mundial. Ao mesmo tempo em que a globalização aumentou com freqüência as oportunidades de empregos e de acesso ao conhecimento, fez crescerem também as desigualdades sociais e os índices de pobreza.
Os benefícios advindos da globalização não são compartilhados eqüitativamente, o que resulta em um grande número de pessoas que vivem emfavelas, sem acesso a serviços de saneamento e a água encanada, além de gerar desemprego, problemas de saúde e exclusão social nos países desenvolvidos (UNCHS, 2001b).
A pobreza no meio urbano
A pobreza é um dos principais agentes da degradação ambiental. Os pobres das cidades, impedidos deter acesso aos escassos recursos naturais do meio urbano ou de se proteger das condições ambientaisa dversas, são mais afetados pelos impactos negativos da urbanização. O crescimento das grandes cidades, particularmente nos países em desenvolvimento, é acompanhado pelo aumento da pobreza urbana, que tende a se concentrar em grupos sociais específicos, bem como em locais determinados. Entre as causas estão a crescente distância entre o nível de renda dessas populações e o preço das terras e o insucesso dos mercados imobiliários em suprir as necessidades dessas populações de baixa renda (UNCHS, 2001a).
Os processos de urbanização da terra tendem a atender as classes médias e altas, forçando, dessa forma, a população carente a se fixar (ilegalmente) em terras marginais com alta densidade populacional dentro das cidades ou em suas periferias, algumas vezes em áreas sujeitas a riscos como inundações e deslizamentos e sem acesso a serviços básicos como água e esgoto.
A pobreza no meio urbano continua a crescer. Estima-se que um quarto da população urbana viva abaixo da linha de pobreza e que as famílias chefiadas por mulheres sejam desproporcionalmente afetadas (UNCHS, 2001a). Há, em todo o mundo, uma clara correlação entre a pobreza, a falta de controle sobre os recursos naturais e a inexistência de acesso a uma cidadania plena (UNCHS, 2001b).
O meio ambiente urbano
As áreas urbanas não causam somente impactos ambientais locais como também causam, em grande escala, impactos nas chamadas “pegadas ecológicas”(WWF, 2000).
Nas suas proximidades, as cidades causam uma variedade de impactos como: conversão de áreas agrícolas ou florestais para infra-estrutura ou uso urbanos; aterro de áreas úmidas; exploração de pedreiras e escavações para obtenção de brita, areia e materiais de construção em larga escala; e, em algumas regiões, desflorestamento para atender à demanda de combustível. A utilização de biomassa como combustível também causa a poluição atmosférica em ambientes fechados e abertos. Outros efeitos, comoa poluição de cursos d’água, lagos e águas costeiras causada por efluentes não tratados, também podem ser sentidos além dos limites das cidades. A poluição atmosférica das cidades afeta a saúde da população urbana, bem como causa impactos na vegetação e no solo a uma distância considerável. O transporte urbano contribui para a poluição atmosférica, e a grande concentração de carros e indústrias nas cidades causa a maior parte das emissões urbanas de gases de efeito estufa em todo o mundo.
As cidades freqüentemente estão localizadas em solos de alta aptidão agrícola. Se essa terra é destinada a usos urbanos, é exercida uma pressão adicional nas áreas adjacentes, que podem ser menos adequadas à agricultura. A urbanização em zonas costeiras muitas vezes causa a destruição de ecossistemas sensíveis, podendo, também, alterar a hidrologia costeira e as suas características naturais, como manguezais, recifes e praias que servem como barreiras contra a erosão e formam importantes habitats para diversas espécies.
Áreas residenciais com densidade de baixa a média ao redor de centros urbanos (espraiamento urbano) são comuns no mundo desenvolvido. Uma infra-estrutura bem desenvolvida e o crescente uso do automóvel facilitaram essa tendência. Associado ao crescimento no uso do transporte motorizado particular, o espraiamento urbano produz um efeito especialmente destrutivo sobre o meio ambiente.Além disso, o desenvolvimento de baixa densidade ocupa, proporcionalmente, áreas mais extensas de terra per capita.
A água é uma questão essencial no meio urbano. A intensidade da demanda nas cidades pode rapidamente exceder a capacidade de abastecimento local. O preço da água é normalmente inferior ao custo real de obtenção, tratamento e distribuição, em parte devido aos subsídios governamentais. Como resultado, os domicílios consumidores e a indústria têm pouco incentivo para preservar os recursos hídricos (UNEP, 2000). A poluição decorrente do escoamentoe infiltração de contaminantes urbanos, de esgotos e descargas não tratadas de indústrias causou efeitos adversos em corpos d’água, o que deixou muitas cidades sem um abastecimento seguro.
Embora alguns problemas ambientais locais tendam a diminuir com o crescimento dos níveis derenda, outros problemas ambientais tendem a piorar (McGranahan e outros, 2001). Os mais evidentes são os altos níveis de uso de energia e os crescentes índices de consumo e de produção de resíduos. Os habitantes das áreas urbanas são extremamente dependentes dos combustíveis fósseis e da eletricidade, e as cidades mais abastadas tendem a utilizar mais energia e a produzir mais resíduos.
Particularmente nas cidades dos países em desenvolvimento, a coleta inadequada de resíduos e seus ineficientes sistemas de manejo são as causasda séria poluição urbana e dos riscos para a saúde pública. Atualmente, as cidades dos países industrializados deparam-se com as conseqüências das técnicas de produção ambientalmente nocivas do passado, bem como com a disposição inadequada de resíduos. Isso resultou em diferentes formas de poluiçãoe, em particular, no surgimento de terrenos contaminados em antigas áreas industriais, atualmente abandonadas, vazias ou subutilizadas, onde a retomada do desenvolvimento é impedida devido a problemas de ordem ambiental e à falta de informação adequada sobre o manejo de terras contaminadas (Butler, 1996).Outro problema que surge nos países desenvolvidos é a falta de aterros sanitários para satisfazer àcrescente demanda por áreas para disposição de resíduos sólidos.
O agravamento das condições ambientais pode ter sérios efeitos sobre a saúde e o bem-estar humanos, especialmente na população carente (Hardoy, Mitlin e Satterthwaite, 1992). Serviços de saneamento deficientes acarretam riscos ao meio ambiente e à saúde, principalmente devido à exposição direta a fezes e à contaminação da água potável. Apoluição do ar e da água causa doenças respiratórias crônicas e infecciosas, doenças transmitidas pela água, como a diarréia e as infecções por parasitas intestinais, taxas de mortalidade mais elevadas, principalmente entre crianças, e mortes prematuras, especialmente na população carente (OECD-DAC, 2000;Listorti, 1999; Satterthwaite, 1997; McGranahan, 1993;Hardoy, Cairncross e Satterthwaite, 1990). Contudo, a informação epidemiológica e demográfica mundial sugere que as taxas de sobrevivência são melhores nas cidades do que nas áreas rurais, em função de um melhor acesso aos serviços de saúde (UNCHS, 2001b).A população carente urbana está particularmente exposta devido a sua localização e à limitação de recursos para comprar água potável, para ter acesso a atendimento médico ou para se proteger de inundações, de forma a compensar tais problemas.
Há muitos outros efeitos ambientais que, embora sejam menos quantificáveis, são igualmente importantes, como a perda de área verde em áreas urbanas, a destruição de ecossistemas locais especiais, a poluição sonora e outros elementos desagradáveis para a visão e o olfato. Isso constitui não apenas uma autêntica perda de qualidade de vida, como também podem afetar o orgulho cívico e baixar o moral, gerando, localmente, indiferença e cinismo e, externamente, uma imagem negativa.
A pegada ambiental urbana relativamente desproporcional é aceitável até certo grau porque, em algumas questões, o impacto ambiental per capitadas cidades é menor do que o de um número similar de pessoas em uma localidade rural. A concentraçãode populações nas cidades reduz a pressão sobre a terra, gera economias de escala e facilita a proximidade da infra-estrutura e dos serviços (Hardoy, Mitlin eSatterthwaite, 2001). Dessa forma, as áreas urbanas mantêm o compromisso de um desenvolvimento sustentável em virtude de sua capacidade de suporte para um grande número de pessoas, ao tempo que limitam seu impacto per capita sobre o meio ambiente (UNCHS, 2001b).
Os problemas ambientais decorrem da concentração de impactos negativos para o meio ambiente.O planejamento urbano pode reduzir esses impactos.
Os assentamentos urbanos bem planejados e densamente povoados podem reduzir a necessidade de conversão do uso da terra, proporcionar a economia de energia e tornar a reciclagem mais eficiente em relação ao custo. Se as cidades forem adequadamente administradas, com a devida atenção dada ao desenvolvimento social e ao meio ambiente, podem se evitar os problemas decorrentes de uma urbanização rápida, particularmente nas regiões em desenvolvimento. Um primeiro passo para se avançar nesse sentido seria que os governos incorporassem um componente expressamente urbano a suas políticas, tanto econômicas como de outra natureza.
O sucesso na administração do meio urbano inclui maior eficiência dos recursos, redução na geração de resíduos, melhoria da infra-estrutura urbana de abastecimento de água, gerenciamento e conservação de recursos hídricos em áreas urbanas por meiode um melhor tratamento de águas residuais e de uma legislação específica que estabeleça programas de reciclagem, desenvolvimento de sistemas mais efetivos de coleta de resíduos, uma legislação mais rigorosa para o tratamento de resíduos perigosos, coleta de resíduos por meio de parcerias entre o setor público e o privado, adoção de tecnologias energéticas, no âmbito industrial e no doméstico, e restauração de antigos terrenos industriais contaminados.
Gestão pública urbana
Muitos dos problemas ambientais urbanos surgem como resultado da administração ineficaz, de planejamento deficiente e da ausência de políticas urbanas coerentes, mais do que do processo de urbanizaçãoem si. A experiência tem demonstrado que não há recursos financeiros, tecnologia ou conhecimentos especializados que possam garantir o desenvolvimento ambientalmente sustentável – ou proteger o meioambiente –, se o governo não fundamentar sua gestão em bases participativas, democráticas e pluralistas. Por exemplo, muitos países em desenvolvimento contam com amplas regulamentações sobre poluição, mas a maioria delas raramente ou nunca é aplicada, por causa inexistência de instituições e sistemas jurídicos apropriados, de vontade política e de administração competente (Hardoy, Mitlin e Satterthwaite,2001). Infelizmente, as instituições políticas e administrativas têm-se mostrado altamente intransigentes à mudança, particularmente quando a mudança econômica e social é rápida.
As três últimas décadas presenciaram importantes mudanças políticas, com profundas implicações para as áreas urbanas e para o meio ambiente urbano e mundial, dentre as quais se destacam as seguintes:
O colapso do planejamento central
A difusão da democracia
A descentralização e demandas por participação ativa e autodeterminação
Crescente pluralismo na política e na sociedade
Epressões por participação, responsabilidade e transparência do governo.
Essas tendências parecem se tornar mais fortes com a globalização e, especialmente, com os impactos de fluxos de informação e conhecimento mais livres e rápidos.
Os esforços para melhorar a administração governamental nas cidades envolvem atividades tais como a promoção de processos de participação, o estabelecimento de parcerias eficazes com e entre todos os atores da sociedade civil, principalmente os setores privado e comunitário, a garantia de uma participação ativa mais eficaz por parte dos governos locais, com maior autonomia financeira e legislativa, e a reorganização de instituições com pouca capacidade de resposta e de estruturas burocráticas.
Também envolvem a cooperação entre cidades e o intercâmbio de experiências e conhecimentos adquiridos. O Conselho Internacional para Iniciativas Ambientais Locais trabalha com 286 governos locais em 43 países para melhorar a gestão local de energia e reduzir as emissões de gases de efeito estufa (Skinner, 2000). Entre outras iniciativas, foi desenvolvida a Pareceria de Estocolmo para Cidades Sustentáveis, cujo objetivo é introduzir o conceito de sustentabilidade no planejamento de cidades, por meio de parcerias entre cidades e empresas. As iniciativas da Agenda 21 Local para o Habitat demonstraram ser eficazes na implementação de políticas de desenvolvimento sustentável que contam com a participação de membros da comunidade e do governo (Tuts e Cody, 2000).
Em vista da importância das circunstâncias específicas de cada lugar e das diferentes realidades políticas, não há uma abordagem viável para solucionar problemas ambientais urbanos que possa ser aplicada a todas as cidades. Um primeiro passo é desenvolver uma agenda ambiental local para avaliar a situação particular do lugar no tocante a assuntos ambientais,de forma que essa informação possa ser utilizada no planejamento de cidades. Embora em 1970 a ênfase fosse dada principalmente a políticas públicas e regulamentação, no início da década de 1990 o foco era nos mercados e nas soluções técnicas. Na virada do século, a gestão ambiental urbana parece concentrar-se mais na mudança de culturas, tanto empresarial como econômica e política (Elkington, 1999).
Conclusão
Dada a esperada dimensão do crescimento da população urbana nas décadas futuras, um crescimento contínuo da população urbana carente irá se apresentar como um desafio fundamental para a sustentabilidade mundial (Environment and Urbanization,1995a e 1995b; Pearce e Warford, 1993).
A principal preocupação se refere ao desenvolvimento de megalópoles e de extensas áreas urbanas no mundo em desenvolvimento, devido à rapidez e à escala da urbanização e à incapacidade dessas cidades de prover habitação suficiente e serviços urbanos básicos.
Uma melhor gestão ambiental urbana poderá ajudar a evitar efeitos negativos para o meio ambiente, particularmente se os governos instituem políticas urbanas claras como parte integral de suas políticas econômicas. No entanto, o crescimento urbano ainda não é bem administrado na maioria das áreas com rápida urbanização, o que causa severos problemas ambientais e de saúde, associados principalmente à pobreza.
A urbanização continuará a desempenhar um papel importante na economia, no meio ambiente e vida das pessoas. O desafio é aprender como conviver com ela e, paralelamente, aproveitar suas vantagens e conduzir os seus impactos indesejáveis e negativos em uma direção possível de administrar.
Fonte: www.wwiuma.org.br

Zona Urbana

A definição de zona urbana varia consoante o país. De uma forma geral, é considerada urbana qualquer zona que apresentar uma população igual ou superior a 2000 habitantes. A actualização dos modelos de crescimento urbano tem feito com que a densidade da população, a extensão geográfica e o desenvolvimento de infra-estruturas se combinem para ser pilares na delimitação deste tipo de zonas.
Embora seja difícil generalizar, as zonas urbanas costumam apresentar um maior preço em termos de superfície (o custo de vida é mais caro, nomeadamente os próprios terrenos e alugueres) e uma menor presença de emprego no sector primário comparando com as zonas rurais. Por outro lado, as zonas urbanas oferecem uma maior gama de recursos para a sobrevivência das pessoas.
As zonas urbanas como as cidades caracterizam-se pelo desenvolvimento do seu sector secundário (industrial) e terciário (serviços). Se, por um lado, os produtos e os serviços da cidade têm influência no comportamento do campo, já este, por sua vez, abastece as regiões urbanas com mercadorias agrícolas e pecuárias.
Em geral, o espaço urbano excede os próprios limites da cidade, já que se formam grandes áreas metropolitanas periféricas agrupadas em seu redor.
Convém destacar que a taxa de urbanização é o índice demográfico que expressa a relação percentual entre a população urbana (os habitantes das cidades) e a população total de um país. Quanto maior o valor, maior é o nível de desenvolvimento.
Desde a Revolução industrial, a população urbana tem vindo a experienciar um crescimento constante.
De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em 2008, a população mundial terá sido de 50% em população rural e de 50% em população urbana, ano a partir do qual se tem vindo a registar uma ocupação cada vez maior das cidades.
Fonte: conceito.de

Zona Urbana

Zona Urbana e Zona Rural

Zona Urbana
Zona Urbana e Zona Rural
Há pessoas que moram na cidade, outras que moram no campo.
As pessoas que moram na cidade formam a comunidade urbana e as pessoas que vivem no campo formam a comunidade rural.
Na comunidade urbana, há muitas coisas em comum, por exemplo alguns serviços como eletricidade, água e esgoto tratados, transportes coletivos, comunicação, rede de bancos e um comércio muito variado.
Nas cidades, as casas ou apartamentos são construídos bem junto uns dos outros.
A zona rural, também chamada de campo, é a região que fica fora da cidade.
As pessoas vivem no campo em sítios, chácaras, fazendas, etc.
As casas da zona rural não são construídas perto uma das outras. A maioria das pessoas que vivem na comunidade rural trabalham cuidando da lavoura e do gado.
As que cuidam da lavoura são chamadas de agricultores ou lavradores. Ela trabalham na terra, plantam, colhem e vendem os produtos. Quem cria os animais como bois, cavalos, cabras, porcos, aves são chamadas pecuaristas.
As formas de diversão e distração das pessoas variam muito de um lugar par o outro. É muito importante que todas as pessoas procurem se divertir e distrair para poder manter a saúde mental e física.
Nas cidades há formas para as pessoas se distraírem: cinemas, teatro, zoológico, parques, televisão, etc.
No campo, onde a vida é mais simples e não existem muitas escolhas para diversão, as pessoas se divertem pescando, andando a cavalo, tomando banho de rio, cachoeira, freqüentando rodeios, bailes, etc.
Na cidade ou no campo as pessoas podem se distrair lendo bons livros, fazendo passeios a pé, conversando.
Fonte: www.smartkids.com.br

Zona Urbana

O que é Zona Urbana?
Zona urbana é o espaço ocupado por uma cidade, caracterizado pela edificação contínua e pela existência de infraestrutura urbana, que compreende ao conjunto de serviços públicos que possibilitam a vida da população.
A infrestrutura urbana é composta de vários elementos, como o abastecimemto de água, serviços de esgoto, fornecimento de energia elétrica, escolas, hospitais, sistema viário, policiamento, locais de lazer etc.
As cidades desenvolvem-se normalmente a partir de um núcleo que forma o centro da cidade. Além dele, surgem os bairros residenciais, as áreas industriais etc.
A zona urbana não é igual em todas as cidades. Cada uma tem a aparência própria e diferem das outras pelo tamanho, relevo, traçado de ruas, atividades desempenhadas, progresso alcançado, quantidade de pessoas que nela residem etc.
Algumas zonas urbanas surgiram junto a portos marítimos, marcando o início da exploração de uma área. No Brasil, Salvador, Rio de Janeiro, Recife e outras cidades antigas marcaram os locais onde os portugueses começaram a explorar o territorio brasileiro.
Nas cidades planejadas, os principais setores são claramente separados, como aconteceu em Brasília, que foi construída às margens de um lago artificial, para ser o centro administrativo do País. As atividades administrativas ocupam uma área central. As residências, o comércio e a indústria, os bancos e serviçoos ficam em setores especiais, obedecendo o plano que deu origem à cidade.
Fonte: www.significados.com.br

Zona Urbana

Uma área urbana ou zona urbana é caracterizada pela maior densidade populacional e vastos recursos humanos em comparação com as áreas que o rodeiam.
As área urbana ou zona urbana podem ser cidades, vilas ou aglomerações urbanas, mas o termo não é comumente estendido para assentamentos rurais, como aldeias e vilas.
As área urbana ou zona urbana são criados e desenvolvidos pelo processo de urbanização. Medir a extensão da área urbana ajuda na análise de densidade populacional e expansão urbana, e na determinação de populações urbanas e rurais.
Ao contrário de uma área urbana, a área metropolitana inclui não só a área urbana, mas também cidades satélites além da intervenção da terra rural, que é sócio-economicamente ligado ao núcleo urbano da cidade, normalmente por laços de emprego através de deslocações, com a cidade núcleo urbano sendo o principal mercado de trabalho.
No Brasil de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as áreas urbanas já concentram 84,35% da população, enquanto a região Sudeste continua sendo a mais populosa, com mais de 80 milhões de habitantes.
As maiores áreas metropolitanas do Brasil são São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte - todas na Região Sudeste -, com 19,5, 11,5 e 5,1 milhões de habitantes, respectivamente.
A maioria das capitais são as maiores cidades de seus estados, com exceção de Vitória, capital do Espírito Santo e, em Florianópolis, capital de Santa Catarina.
Há também regiões metropolitanas não-capitais nos estados de São Paulo ( Campinas, Santos e Vale do Paraíba ), Minas Gerais ( Vale do Aço ), Rio Grande do Sul ( Vale do Sinos ) e Santa Catarina ( Vale do Itajaí ).
Fonte: en.wikipedia.org

Zona Urbana

Zona urbana é a área de um município caracterizada pela edificação contínua e a existência de equipamentos sociais destinados às funções urbanas básicas, como habitação, trabalho, recreação e circulação.
No Brasil, a Lei Nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, define que toda "zona urbana" deve observar o requisito mínimo da existência de melhoramentos em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do local considerado.
A legislação municipal pode ainda considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nesses termos.
No Brasil a classificação das zonas urbanas obedece às normas da Instrução nº 4/79 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano – CNDU.
Fonte: pt.wikipedia.org

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