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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Abolição da escravatura - fotos, projeto, cordel, eva.

Fotos sobre Abolição da Escravatura
Modelos de correntes


Correntes partidas - símbolo da libertação



Mural da Abolição
( Atenção - mudar o ano)
Réplica da Carta assinada pela Princesa Isabel e Caneta de Pena
feita com revista e pena.
Missa realizada na Praça XV, no Rio de Janeiro, em Ação de Graças realizada três dias depois da asinatura da Lei Áurea. Ao fundo, embaixo do dossel, vê-se a Princesa Isabel e o Conde D´Eu, entre outros políticos influentes da época. Rio de Janeiro. Foto de 16 de maio de 1888
fonte: albuns picasa


Cordel sobre a Abolição da escravatura


A esquadra portuguesa
Aportou para o Brasil
E Portugal tomou posse
Da terra que descobriu


Na verdade o que ocorreu
Foi algo bem diferente
Pois na terra descoberta
Há muito havia gente
Com sua própria cultura
A qual era diferente


O povo que aqui vivia
Foi bastante massacrado
De selvagens e animais
Injustamente tachado
O seu lar foi destruído
E por fim escravizado


Negro novo era ouro no mercado
Negro velho custava mais barato
E sob a mira dos capitães do mato
Quando o negro fugia era caçado
Sendo pego pro tronco era levado
Um sinistro lugar de execução


Um carrasco aplicava a punição
Como exemplo aos futuros desertores
A senzala foi bolsa de valores
Do comércio ilegal da escravidão


Escravos por sua vez
Não tiveram melhor sorte
Trabalhavam sem descanso
Às vezes até a morte
Castigados ao açoite
Vivia quem era forte


Com o fim da escravidão
A coisa ainda era séria
Tanto o negro como o índio
Que viviam sempre nela
Do tanto do sofrimento
Acabaram na miséria



Poesias



NEGRITUDE
O negro olha o passado,
e não gosta do que vê.
olha opresentee protesta,
contra aimagemda TV.
Se um dia foi escravo,
e apanhou pra valer,
agora está revoltado
pois continua a sofrer.
Se um dia foi sequestrado
de sua terra querida,
hoje sente que é roubado,
de seus direitos da vida.
O branco quer humilhá-lo,
quer que o negro perca a calma.
Já não pode chicoteá-lo,
e chicoteia a sua alma.
Mas o negro não se entrega,
não se engana, não se ilude,
e continua assumindo,
sua bela negritude.
A consciência do negro
atinge a maturidade,
Vem lutando bravamente,
desde o Zumbi dos Palmares.
Sua luta vai em frente,
com coragem e persistência,
E na vida vai provando,
sua enorme competência,
A batalha sem limites,
quer no campo ou na cidade,
é contra o preconceito,
em busca da igualdade.
A consciência do branco,
precisa ser despertada.
Tem que respeitar o negro,
Pois toda a vida é sagrada.
Autor Desconhecido.


BANZO NEGRO
Negro clama liberdade,
Negro clama liberdade,
Negro clama liberdade,
Negro não sabe o que é dor!
Negro não tem alma não,
Assim, dizia o feitor...
Com seu chicote na mão,
Malvado banzo me mata,
Quero a Pátria voltar,
Na minha terra sou livre,
Qual avezinha no ar.
Negro, negrooooooo!
Negro, negrooooooo!


A ESCRAVIDÃO
A escravidão não foi só
o domínio do forte sobre o fraco,
do rico sobre o pobre,
do poderoso sobre o indefeso.


Não foi só
questão de supremacia
de raça,
de cor,
de dinheiro.


Não foi só
expressão de ganância,
de injustiça,
de calculismo,
de desumanidade.


Não foi só
o mais torpe degrau
da cegueira humana,
da pequenez da alma,
da miséria interior.


Foi também
e, primacialmente,
evocando Zumbi,
a certeza de que,
dentre os valores mais caros,
nada suplanta o do anseio
da liberdade!


Autor: Luiz Carlos de Oliveira


A ESCRAVIDÃO
(2ª parte)


A igreja pediu perdão ao escravo!
Mas, para que perdoada seja,
faz-se preciso mais do que isso.
Há que lhe devolver a vida
- levianamente ceifada -
e assumir o compromisso
de que ela será respeitada
- aqui na terra e no além -
e entender, definitivamente,
que o negro, o pobre e o indigente
são gentes também!


Autor: Luiz Carlos de Oliveira


Trabalho em EVA






Projetos 


Idéias para trabalhar com o tema


Reproduza a história daLibertação dos Escravos em forma de teatro de fantoches, para que dê um enfoque maislúdicoe prazeroso aos alunos.
Trabalhe comletrascommúsicas que falem sobre escravidão, promovendo debates, paródias eredaçãosobre o tema.
Produza cartazes. Idéia para tema: A contribuição do negro africano para a formação do povo brasileiro (cultura, religião, culinária, dança, trabalho escravo...)
Pomova uma apresentação de danças ou umadegustaçãodos pratos típicos inseridos pelos escravos no Brasil.
Amplie imagens que retratem o período da escravidão, e faça com os alunos a leitura destaimagem, onde possam observar e refletir. Faça o registro das observações.
Paradecoração da escola: Slogans contra o preconceito racial, cartazes de apoio e respeito as diferentes raças.
Idéia para Mural: pode-se ampliar o mapa do Brasil, colando dentro, gravuras de pessoas negras trabalhando, estudando, etc..., abaixo do mapa o desenho de mãos escravas simbolizando a libertação. Idéia de frase: Brasil! Um país construído por negros. Diga não ao preconceito racial!
Fantasias: Faça braceletes comcorrentespara colocar no pulso ou nos pés das crianças, (pode ser confeccionada com papel laminado ou EVA prata) ou faixa com o escrito: Liberdade! Outra idéia, é que os alunos saiam com uma caneta feita de pena e réplicas da carta da abolição.
FaçaViseira, óculos ou gravatas, para os alunos usarem no dia da apresentação. Fica lindo!
Encenação da lenda doNegrinho do Pastoreiocom os personagens: cavalinhos de pau, roupas de tnt para as crianças vestidas de escravos, fazendeiro, filho do fazendeiro, o Negrinho, os escravos...

Fonte: amor em educar.

QUANTOS SOMOS - SOMOS IGUAIS..



Começamos o dia trabalhando a ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA. Para isso, contamos da forma mais lúdica a história da vinda dos NEGROS da ÁFRICA ao BRASIL.


Usamos um pequeno barquinho de papel com silhuetas de negros ESCRAVOS e o GLOBO TERRESTRE.


1-Lembramos a Descoberta do Brasil, porque os negros foram trazidos, como eram comercializados, como eram tratados devido sua cor, sua raça, sua pobreza e sua origem...


2-Fomos criando e interpretando espontaneamente a história utilizando os materiais e nós mesmas...


3-Discutimos com as crianças sobre DISCRIMINAÇÃO RACIAL e sobre a Abolição( de forma simples, que após assinatura do documento importante nenhum negro poderia mais ser maltratado nem fisicamente, nem oralmente)...A partir daquele dia SOMOS TODOS IGUAIS...independente de cor, de riquezas ou pobrezas, de peso, ninguém, hoje em dia pode ser discriminado...


Eles entenderam, como trabalhamos a Criação e a Arca de Noé, disseram:" É, tia, somos todos filhos de Deus"..." Todo mundo tem que respeitar o outro porque somos irmãos, filhos de Deus"...


4-Começamos destacando nossas próprias cores, branca e negra...


5-Pedimos que olhassem em seus braços para verificar suas cores...


6-Dissemos: "Agora quem acha que sua cor é branca ou bem clara fique perto da tia Rô e quem acha que sua cor é negra ou escura fique perto da tia Nice"...


Foi muito legal, apenas duas crianças ficaram em dúvida, olhavam e reolhavam braços, antebraços, palmas das mãos. As deixamos decidir tranquilamente. Em um caso ajudamos pedindo que os amigos dissessem o que achavam. A criança se encontrou e demonstrou-se satisfeita, ficamos felizes porque nenhum deles achou ruim ter cor diferente.


7-"Olha que maravilha-dissemos- SOMOS TODOS IGUAIS, COM CORES DIFERENTES" Deus quis colorir a gente para o mundo ficar mais bonito, temos que respeitar mesmo uns aos outros...


8-"Vamos misturar todo mundo e abraçar os amigos!" Eles se divertiram à beça!


9-Cada turma desenhou um círculo com ajuda da tampa do nosso balde de brinquedos e depois com as maõzinhas pintaram de azul e verde com tinta guache.




10-Em sala, cada criança teve a oportunidade de olhar-se no espelho e conferir sua cor, seus cabelos, seus olhos e desenhar-se um pequeno retângulo de papel ofício;


11-Em rodinha no chão da sala colamos os retratos desenhados e recortados por eles em volta do Planeta Terra;




12-Contamos o número de CRIANÇAS e o número de PESSOAS;


13-Registramos os numerais da contagem do número de pessoas e cada criança(da tia RÔ) escreveu a primeira letra do seu nome sob seu retrato;


14-As crianças ajudaram a escrever a frase sugerida por nós oralmente, aí fomos analisando os sons e letras necessários para escrever cada palavra. Na turma da tia NICE, as crianças transcreveram as palavras no cartaz...




Ficaram essas "belezuras" os nossos QUANTOS SOMOS para trabalhar Abolição da escravatura e Igualdade Racial.



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