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domingo, 21 de setembro de 2014

Brasil perde a final e Polônia conquista o bicampeonato mundial de vôlei

Seleção foi derrotada por 3 sets a 1, parciais de 25/18, 22/25, 23/25 e 22/25 e adia o sonho do tetra
Poloneses comemoram o título diante da torcida 
Crédito: FIVB / Divulgação / CP
Na tarde deste domingo (noite na Polônia) a seleção brasileira masculina perdeu a chance do tetracampeonato. Diante de um ginásio - Spodek Arena - lotado, o Brasil perdeu por 3 sets 1, parciais de 25/18, 22/25, 23/25 e 22/25. Os donos da casa pintaram o país inteiro de vermelho e branco. Fica para o próximo mundial a luta pelo tetra.
O Brasil buscava o tetracampeonato mundial consecutivo, um feito inédito no vôlei. Acabou ficando com o tricampeonato (2002, 2006 e 2010), assim como a Itália, que venceu em 1990, 1994 e 1998.

Ao chegar na final, o Brasil se igualou à extinta União Soviética, com quatro finais seguidas. Os soviéticos disputaram a decisão entre 1974 e 1986, mas perderam a primeira justamente para a Polônia e a última para os Estados Unidos. A ex-URSS, no entanto, segue como a maior campeã, com seis troféus.
A Polônia, por sua vez, havia sido campeã no México, em 1974. Em 2006, perdera o título justamente para o Brasil. Mas no Mundial em casa deu o troco, Primeiro, tirou a invencibilidade da Seleção na competição na primeira rodada da terceira fase. E neste domingo derrotou na final.

Eram raros os pontos verde-amarelo nas arquibandas da Spodek Arena, na Polônia. Tomada pela torcida local, com lenços e mantas vermelhas e brancas, a pressão para cima do Brasil seria forte. Porém, no primeiro set o que se viu dentro de quadra foi a seleção brasileira confiante, concentrada num único pensamento: tetracampeonato. Os gritos vindo das arquibancadas não eram mais fortes que os ataque de Wallace e Lucão, do que o bloqueio de Lucarelli, do que as defesas de Mário Jr.
Com Bruninho variando as jogadas a todo o instante, a Polônia não conseguiu segurar a potência dos ataques de Wallace e Lucarelli. O Brasil estava concentrado. Por outro lado, a seleção brasileira montou uma parede intransponível: não passava nada. Foram cinco pontos de bloqueio, Wlazly, maior pontuador do Mundial, sucumbiu. No ataque, Lucarelli, de forma inteligente, explorava o bloqueio polônes, e Wallace, com velocidade e força cravava tudo. Com propriedade o Brasil fez 25/18.

No segundo set, o Brasil começou frouxo no bloqueio e no passe. Logo os donos da casa abriram 4 a 1. Bernardinho deu dos seus "puxões de orelha" e o Brasil se reencontrou. Buscou a igualdade em 7 a 7, melhorando o passe. Inflamada pela força das arquibancadas, a Polônia forçou o saque e teve êxito: 25/22.
O terceiro set no ínicio apresentou os donos da casa na frente. Chegaram a abrir 3 a 1. Lucão e Wallace trataram de emparelhar o jogo. Mas, Wlazly e Mika, seguiam com variações de ataque que dificultavam a defesa brasileira. A partir do 7 a 7, virou vôlei-xadrez. Cada movimento estudado, calculado para derrubar as peças adversárias. Bruninho teve que usar todo o seu repertório para colocar os ponteiros em condições de atacar com tranquilidade. Lucarelli e Wallace não hesitavam: porrada na bola. Na reta final do set, a recepção polonesa foi precisa. E aí, com o passe na mão, o ataque fica mais fácil de ser executado com sucesso: 25/23 para os donos da casa e a A Spodek Arena pulando.

Lucarelli estava impossível no quarto set: defendeu, bloqueou e atacou com precisão. O jogo seguiu ponto a ponto, mas sempre com os donos da casa em vantagem. A torcida empurrava a Polônia, que crescia no ataque e no saque. O time usava de velocidade para fugir do bloqueio brasileiro. A seleção, ansiosa, forçava o saque, mas sem sucesso. No encaminhamento para o final do set, o Brasil mostrou a força de ser tricampeão e virou a partida: 19 a 17. Mas, de novo, na reta final, houve nervosismo e ansiedade. Os erros fizeram os poloneses virarem e fecharem em 25 a 22 e comemorarem, enlouquecidos o título.

Fonte: Correio do Povo e Lancepress

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