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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ABELHAS - PARTE II:


O mel foi a primeira substância adoçante conhecida da Antiguidade segundo a Bíblia era uma das duas dádivas da Terra da Promissão (a outra era o leite).
Apicultura é a criação de abelhas para produção de mel, esta prática vem de a muito tempo desde a época dos egípcios, que documentaram essa prática pela primeira vez no ano 2600 a.C, nas inscrições funerárias nas pirâmides. Hoje em dia nos apiários têm-se uns aparatos bem modernos para coleta de mel. Antigamente era pouco rendosa, pois era realizada em colônias fixas de barro, madeira ou palha, apresentando assim dificuldades para a coleta do mel.
Pertencem a ordem dos Himenópteros. Existem abelhas de muitas espécies e nem todas nem todas vivem em colônias. A maioria são abelhas solitárias, que constroem seu ninho em árvores ocas ou embaixo da terra.
Já as abelhas sociais vivem juntas em grandes colônias de indivíduos e seus ninhos são chamados colméias.
Seu corpo que raramente ultrapassa 3,75 cm de comprimento é constituído de três partes : cabeça, tórax e abdômen. No tórax encontram-se dois pares de asas e três pares de pernas. As fêmeas possuem um ovopositor na extremidade do abdômen, que é utilizado para depositar os ovos e contém um ferrão para picar os inimigos predadores.
As abelhas produtoras de mel organizam-se em três classes principais: as operárias, que providenciam a alimentação, a rainha que pões ovos e o zangão, que se acasala com a rainha. Uma colônia de tamanho médio compreende uma rainha e cerca de cem zangões e mais ou menos sessenta e cinco mil operárias.
Agora mostraremos algumas espécies de abelhas:

Abelha Mulata = Uruçu – Uruçu Mineiro

Esta é uma "abelha indígena sem ferrão" por possuir o ferrão atrofiado. Logo, ela é incapaz de ferroar. Assim como as demais espécies de Meliponinae são sociais, ou seja, vivem em colônias.
A uruçu é um inseto holometabólico, isto é, a fêmea realiza postura de ovos que dão origem as larvas, que são morfológica e fisiologicamente diferentes dos adultos. As larvas se alimentam, crescem, sofrem um certo número de mudas e se transforma em pupa, forma esta que não se alimenta e fica imóvel na célula de cria. Após algum tempo, a pupa sofre muda, transformando-se em uma abelha adulta.
Abelha

Abelhão = Mamangaba

Esta abelha é um himenóptero da família dos bombídeos, que representa as grandes abelhas sociais. O abelhão inicia a colônia fazendo ninhos no solo, no fundo de touceiras de capim. O fundo é forrado com musgo e capim bem fino. Em cima do capim, a futura rainha começa a estocar o pólen. Depois constrói, com cera, dois potes. No primeiro, põe os primeiros 12 ovos. O outro é a dispensa, que ela enche de mel. Em três semanas, o ovo se transforma em inseto adulto. A essa altura, já foi construiu dezenas de potes iguais aos primeiros e pôs entre 200 a 400 ovos.
A primeira geração dá origem às operárias da colônia que não procriam e sua função é cuidar dos ovos da próxima geração. Cada colônia de mamangabas possui mais de 300 membros e tem origem numa única fêmea. Na primavera as larvas se alimentam de uma mistura de pólen e néctar, que as rainhas e operárias servem através de um buraco no teto do pote. Após o acasalamento, todos os machos e algumas fêmeas morrem, isso acontece no verão. Durante o outono e o inverno, após todo o trabalho feito, o abelhão pára e fica até nove meses dormindo.
Abelha

Abelha Africana = Apis melífera adamson lactar

Habitam da África do sul até o sul do Saara. São abelhas muito agressivas, polinizadoras, enxameadoras e migratórias, entretanto são propolizadoras, produtivas nas linhagens selecionadas, madrugadeiras e trabalham até mais tarde.
Seu porte é pequeno e constroem células menores, os zangões são amarelados assim como as operárias.
Abelha
Foi introduzida no Brasil na região de Rio Claro-SP em 1956 para pesquisas científicas que acabaram escapando do cativeiro, no cruzamento com as raças aqui existentes, produziu um híbrido que passou a ser chamado de abelha africanizada.
Bastante produtivo e ao mesmo tempo muito agressivo, se alastrou rapidamente por todo o continente. Sem meios de exterminá-los os apicultores se uniram em associações com o objetivo de utilizá-lo como produtor de mel. Portanto, com o desenvolvimento de novas técnicas e a utilização de medidas de segurança, foi possível obter uma boa produção de mel havendo um desenvolvimento acentuado na apicultura em nosso País.

Abelha Caucasiana = Apis melífera remipes pall

É originária da região central da Rússia. Possuem anéis cinzas acentuados, são pouco enxameadeiras e boas propolizadoras. Não são muito difundidas no Brasil.
Abelha Caucasiana

Abelha Italiana = Apis melífera lingustica Spin

Conhecida como abelha italiana é a raça mais criada no mundo. É do mesmo tamanho que a abelha preta e possui o corpo coberto de pelos amarelos compridos, mais acentuados nos três primeiros anéis abdominais. No zangão, a coloração é mais pronunciada e uniforme em todo o corpo. São mansas e pouco enxameadeiras. A rainha é de fácil localização, o que facilita o manejo por parte o apicultor. Produzem opérculos de cor clara e se reproduzem bem.

Abelha Mirim

Abelha Mirim
Melípona mínima, de porte pequeno Dentre os meliponídeos, a abelha mirim-preguiça (Friesella schrottkyi) nidifica em ocos pequenos onde quer que os encontre. É comum em moirões de cerca, paredão de pedra, dentro de postes, em conduítes de luz etc. Seu nome popular está relacionado ao fato de essas abelhas só saírem do ninho nas horas mais quentes do dia e, portanto, sempre trabalharem em períodos mais restritos, limitados pela temperatura. Essa abelha muito mansa é o menor meliponídeo da área. É facilmente reconhecida pela cor cinza-opaca devido à pilosidade do corpo. Tem vôo característico antes de pousar na flor, uma espécie de dança em zigue-zague.

Referência Bibliográfica

Nogueira-Neto, P. 1997. Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. Nogueirapis, São Paulo. 446p.
Couto, RHN. Contribuição das abelhas na polinização de plantas produtoras de vagens. Anais do Encontro sobre Abelhas, 2: 135-140. 1996.
Diniz Filho JAF, Malaspina O. Abelhas africanizadas nos anos 90. A história mostra que a população aprendeu a conviver com essas abelhas. Ciência Hoje 90:73-6, 1995.
Mello MLS. O veneno das abelhas. In: Camargo MFJ. Manual de Apicultura . Agronômica Ceres Ltda: São Paulo, p.142-153, 1972.
Ivana Silva
Fonte: www.fiocruz.br

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