Fósseis são restos preservados de plantas ou animais mortos que existiram em eras geológicas passadas. Em geral apenas as partes rígidas dos organismos se fossilizam – principalmente ossos, dentes, conchas e madeiras. Mas às vezes um organismo inteiro é preservado, o que pode ocorrer quando as criaturas ficam presas em resina de âmbar; ou então quando são enterradas em turfeiras, depósitos salinos, piche natural ou gelo. Entre as muitas descobertas fascinantes feitas em regiões árticas extremamente geladas como o norte canadense e a Sibéria, na Rússia, temos os restos perfeitamente preservados de mamutes e rinocerontes lanudos.
Essas descobertas são excepcionais e, quando ocorrem, chegam às manchetes do mundo inteiro.
A maioria dos fósseis transforma-se em pedra, um processo que leva o nome de petrificação.
De modo geral existem três tipos de fossilização. O primeiro é chamado de permineralização. Isso acontece quando líquidos que contém sílica ou calcita sobem à superfície e substituem os componentes orgânicos originais da criatura ou planta que ali morreu. O processo leva o nome de substituição ou mineralização. Em quase todo o mundo existem ouriços-do-mar silicificados em depósitos de greda; eles constituem um dos principais fósseis que você deve procurar em suas excursões.
Quando o organismo fossilizado contém tecidos moles – carne e músculos, por exemplo -, o hidrogênio e o oxigênio que compunham essa estrutura em vida são liberados, deixando para trás apenas o carbono. Este forma uma película negra na rocha que delineia o contorno do organismo original. Esse contorno chama-se molde, e os moldes de organismos muito delgados, como folhas, por exemplo, são chamados de impressões. Quando pegadas, rastros ou fezes fossilizadas (coprólitos) são assim prensados e preservados chamam-se vestígios fósseis.
As melhores condições para a fossilização surgiram durante sedimentações rápidas, principalmente em regiões onde o leito do mar é profundo o bastante para não ser perturbado pelo movimento da água que há por cima.
Em termos gerais, todo fóssil deve ter a mesma idade do estrato de rocha onde se encontra ou, pelo menos, deve ser mais jovem que a camada diretamente abaixo e mais velho que a camada diretamente acima dele. Existe, porém, um pequeno número de exceções, quando o estrato provém de alguma rocha mais velha e se depositou numa rocha mais nova através de processos de sedimentação ou metamorfose.
Portanto, quando o cientista sabe a idade da rocha é capaz de calcular a idade do fóssil. Talvez o resultado mais espetacular disso tenha ocorrido no século XIX, quando cientistas britânicos descobriram os restos de misteriosas criaturas que, de acordo com os estratos circundantes, teriam forçosamente existido há pelo menos 65 milhões de anos. Esses animais de aspecto tenebroso – que até então eram completamente desconhecidos do ser humano – foram batizados de “dinossauros”, palavra de origem grega que significa “lagartos terríveis”.
Fóssil não identificado
Peixe
Remoção de fósseis
Em geral os fósseis existentes em rochas são frágeis, farelentos, e passam facilmente despercebidos se você não ficar constantemente de olho neles.
A remoção pode ser longa e trabalhosa, principalmente quando o fóssil é frágil e a rocha na qual se encontra (matriz) é muito dura. Às vezes o fóssil só pode ser separado da matriz com a ajuda de substâncias químicas, como por exemplo quando se usa ácido acético para dissolver o calcário em volta de um espécime silicificado.
Você também terá dificuldade se os fósseis estiverem quebrados, com fragmentos espalhados por todo o sítio. Ainda que seja possível reconstruí-los, será uma tarefa árdua, muito semelhante a montar um quebra-cabeça tridimensionao e – o que é pior – que talvez não esteja nem completo!
Fósseis humanos
Já tivemos muitas descobertas emocionantes de restos humanos fossilizados. A partir desses fósseis os cientistas foram capazes de aprender um bocado a respeito do homem primitivo. A primeira dessas descobertas foi feita em 1856, no vale Neander, próximo a Düsseldorf, Alemanha, quando alguns operários descobriram restos humanos fossilizados de cerca de 120 000 anos. O homem de Neandertal, como ficou conhecido, era de baixa estatura e testa curta, porém seu cérebro tinha um tamanho mais ou menos igual ao do homem moderno.
Em 1868, em Cromagnon, França, foram descobertos os restos mais antigos do homem moderno.
Esses hominídeos viveram há cerca de 35 000 anos e eram mais altos e mais delicados que o homem de Neandertal.
China
Fonte: www.geocities.com
Fósseis
O QUE SÃO E COMO SE FORMAM OS FÓSSEIS
Fósseis são restos ou vestígios de animais e vegetais preservados em rochas. Restos são partes do animal ou planta e vestígios são evidências de sua existência ou de suas atividades.
Geralmente ficam preservadas as estruturas mais resistentes do animal ou planta, as chamadas partes duras, como dentes, ossos, conchas. As partes moles (vísceras, pele, vasos sangüíneos, etc.) preservam-se com muito mais dificuldade. Pode ocorrer também, o caso ainda mais raro de ficarem preservadas tanto as partes duras quanto as moles, como no caso de mamutes lanudos que foram encontrados intactos no gelo, e de alguns insetos que fossilizam em âmbar.
Considera-se fóssil aquele ser vivo que viveu há mais de 11.000 anos, ou seja antes do Holoceno, que é a época geológica atual. Restos ou evidências antigas mas com menos de 11.000 anos, como os sambaquis, são classificados como subfósseis,
A Paleontologia, o estudo dos fósseis, divide-se em Paleozoologia (estudo dos fósseis animais), Paleobotância (estudo dos fósseis vegetais) e Paleoicnologia (estudo dos icnofósseis, estruturas resultantes das atividades dos seres vivos, como pegadas, sulcos, perfurações ou escavações).
A Paleobiologia é o ramo da Paelontologia que estuda os fósseis e suas relações dentro da biosfera, e a Paleopalinologia, um sub-ramo da Micropaleontologia, estuda os pólens e esporos.
A fossilização resulta da ação combinada de processos físicos, químicos e biológicos. Para que ela ocorra, ou seja, para que a natural decomposição e desaparecimento do ser que morreu seja interrompida e haja a preservação, são necessárias algumas condições, como rápido soterramento e ausência de ação bacteriana decompondo os tecidos. Também influenciam na formação dos fósseis o modo de vida do animal e a composição química de seu esqueleto.
Entre os restos animais passíveis de preservação incluem-se as estruturas formadas de sílica (óxido de silício), como as espículas das esponjas; calcita (carbonato de cálcio), como as conchas de muitos moluscos e os corais; a quitina, substância que forma o esqueleto dos insetos e a celulose, encontrada na madeira
É interessante observar que as folhas, caules, sementes e pólens podem ser preservados, mas normalmente não aparecem juntos.
A fossilização pode dar-se de diferentes modos:
Incrustação – ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo depositam-se em torno do animal ou planta, revestindo-o. Ocorre, por exemplo, em animais que morreram no interior de cavernas. Dos materiais que se depositam os mais comuns são calcita, pirita, limonita e sílica.
Os famosos peixes fósseis da Chapada do Araripe parecem ter se formado dessa maneira: morto o animal, ele foi para o fundo do mar e, ao começar a se decompor, passou a liberar amônia. Esta gerou um ambiente alcalino em torno dos restos, promovendo a precipitação de bicarbonato de cálcio. Isso explica por que as concreções hoje encontradas têm sempre a forma e o tamanho do animal.
Permineralização – bastante freqüente, ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos, por exemplo. É assim que se forma a madeira petrificada.
Recristalização – rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade. Exemplo clássico é a transformação de aragonita em calcita.
Carbonificação ou incarbonização – ocorre quando há perda de substâncias voláteis (oxigênio, hidrogênio e nitrogênio principalmente), restando uma película de carbono. É mais freqüente em estruturas formadas de lignina, quitina, celulose ou queratina.
Em ambientes muito secos e áridos, a rápida desidratação também leva à preservação de animais (inclusive de corpos humanos). Chama-se a isso mumificação.
Os fósseis do tipo vestígios, não são restos de um ser vivo mas evidências de que ele existiu. Se uma concha é preenchida e totalmente recoberta por sedimento, vindo depois a se dissolver, poderá ficar esculpido, no material que a preencheu, um molde interno e, no que a recobriu, um molde externo. E, se o espaço antes ocupado for preenchido, ter-se-á um contramolde.
Outros vestígios são as impressões, deixadas por exemplo por folhas em sedimentos carbonosos, freqüentes acima e abaixo das camadas de carvão de Santa Catarina. Também são considerados vestígios os coprólitos (excrementos de animais), gastrólitos (pequenas pedras que as aves e alguns répteis possuem no aparelho digestivo), ovos (isolados ou reunidos em ninhos), marcas de dentadas (deixadas por dinossauros, por exemplo) e os já citados icnofósseis (pegadas, sulcos, etc.)
Algumas estruturas parecem-se muito com fósseis, mas não o são. Exemplo típico são os dendritos, depósitos de pirolusita (óxido de manganês), menos comumente de outro mineral, de forma ramificada, com todo o aspecto de uma planta, encontrados, por exemplo, em rochas vulcânicas do sul do Brasil. Essas estruturas são chamadas de pseudofósseis.
Animais e plantas que existem ainda hoje e que pouco mudaram ao longo da história da Terra são chamados de fósseis vivos. Exemplos são a planta Gingko biloba e animais como Limulus sp. e o celacanto (Latimeria chalmnae), um peixe que, até 1938, se julgava estar extinto.
Fonte: www.cprm.gov.br
Fósseis
O que são fósseis? O que é um fóssil?
Fósseis são restos preservados de vida passada na Terra. O fóssil palavra deriva da palavra latina fossus, que (literalmente) significa "algo desenterrado".
Não existe uma idade específica em que os restos de vida passada, de repente se qualifica como um fóssil, e na definição, todas as formas de vida de vida abrangeu por todos os três Domínio da Vida, o Archaea (Methanogens, Halophiles, Sulfolobus e parentes), Eubacteria ( "bactérias True", mitocôndrias e cloroplastos), e os eucariotas (protistas, plantas, fungos, animais, algas, etc.).
Muitos fósseis são de grupos extintos, mesmo que seja um grupo pequeno, como uma espécie ou de um taxon muito maior, incluindo, como uma família, superfamília, classe ou filo. Trilobites (Trilobites classe dentro de Arthropoda Filo) são um exemplo de um grande grupo extinto.
No entanto, a extinção do organismo não é um pré-requisito para um organismo a ser preservado um fóssil, e em muitos casos, se uma espécie, por exemplo, está extinta até pode não ser determinável. Normalmente, fósseis são considerados o real permanece um organismo após ter sido submetida a um ou mais de uma multiplicidade de produtos químicos possível / transformações mineralógicas. Tais fósseis são mais precisamente chamados de fósseis do corpo, em sua maior parte, são rochas, com resina fóssil, um polímero com o nome da rua de âmbar sendo uma notável exceção. No entanto, os fósseis chamados icnofósseis são outra importante categoria que incorpora marcas, impressões, pegadas, e até mesmo os excrementos deixados por organismos. Icnofósseis também são variadas chamadas icnofósseis e fósseis rastro. A categoria final é fóssil fósseis moleculares (por vezes também chamados de fósseis químicos), que consistem em química alterada / eleitorado atômica de uma matriz (por exemplo, rock), devido à vida passada.
Os mais antigos fósseis conhecidos são geralmente considerados estromatólitos geralmente descritos como estruturas em camadas formadas pelo aprisionamento de minerais na mucosa gerados por colônias de cianobactérias. No entanto, esta pode ser uma simplificação em que não há nenhuma razão para pensar que as cianobactérias fotossintéticas foram o único responsável pelas formações muitos sobreviventes do biogenically produzidos estruturas estromatolíticas.
Como regra geral, a probabilidade de um organismo morto submetido fossilização e sendo preservada é um acontecimento raro, que só pode ocorrer em várias circunstâncias improváveis. Dito isso, deve-se dizer também que os fósseis não são raros, uma vez que a terra está cheia com eles. O problema é que os fósseis são raramente encontrados.
Fonte: www.collectingfossils.org
Fósseis
O QUE É UM FÓSSIL?
Fóssil
Os fósseis são as únicas evidências de animais e plantas que existiram há milhões de anos. Como se formam?
Fósseis são restos das plantas e animais, preservados nas rochas. Com freqüência, apenas as partes mais duras, como dentes e ossos, são preservadas. As outras partes se decompõem. Mesmo quando não resta nenhuma parte do animal, seu corpo faz uma cavidade na rocha, deixando impressa sua forma exata. Às vezes o animal deixa as marcas das patas ao passar pela areia ou lama. Uma única impressão permite determinar o tamanho do animal . Os fósseis levam milhões de anos para se formar.
COMO UM DINOSSAURO VIRA FÓSSIL
1 - Ao morrer o corpo do dinossauro pode cair ou ser levado para um rio
Dino morrendo
2 - O corpo jaz no fundo e a carne se decompõe progressivamente.
Dino morto no fundo do mar
3 - Aos poucos, o esqueleto vai sendo enterrado na lama, e os minerais da água penetram nos ossos e assim os conservam. Passados milhões de anos, a lama se estratifica e se transforma em rocha, e o esqueleto torna-se um fóssil.
Fóssel em formação
4 - Milhões de anos atrás, o nível do mar era mais alto. O vento e a chuva lavaram a rocha, revelando o fóssil, prova da existência dos dinos.
Fóssel sendo encontrado
OS DETETIVES DE FÓSSEIS EXCREMENTOS
Pegadas
Os cientistas que fazem o papel de detetives de fósseis são chamados "paleontólogos". Eles têm encontrado fósseis pelo mundo todo. Seu trabalho é difícil, por que os ossos fossilizados são encontrados espalhados em pedaços. Só muito raramente é que se encontra uma ossada totalmente preservada.
Excrementos
Os paleontólogos costumam identificar os ossos e os reúnem em um quebra-cabeças. O resultado de seus trabalhos pode ser visto nos museus de história natural, onde os fósseis de dinossauros se encontram montados e podem ser vistos.
EXCREMENTOS
Ossos e dentes não são os únicos indícios que esses grandes gigantes do passado deixaram. Pegadas e impressão da pele escamosa feita na lama também foram encontradas.
Alguns dos fósseis mais notáveis já encontrados são os excrementos dos dinossauros
Denominação genérica de restos de animais ou vegetais de origem pré-histórica que se conservaram no interior de sedimentos acumulados sobre eles.
Na acepção moderna corresponde a evidências diretas deixadas por seres que viveram antes do holoceno, há mais de dez mil anos.
O processo de fossilização consiste na transformação da matéria orgânica de um ser vivo em compostos minerais, com conservação parcial de seus caracteres morfológicos e anatômicos.
Os restos fósseis de animais desempenham importante papel no estabelecimento das técnicas evolucionistas.
Como são datados os fósseis
Em geral, a datação utiliza-se de tecnologia avançada e conhecimento sofisticados. O processo de datação mai importante para os fósseis animais, dentre vários outros, é o que utiliza o elemento quimico Carbono 14 ou C14.
Como todos os corpos orgânicos possuem pequenas quantidades de carbono radiativo, com a morte esse elemento começa a transformar-se e decair. Como é conhecida a taxa e ritmo de desaparecimento do C14, faz-se então o cálculo. Entretanto, depois de 50 mil anos a quantidade de C14 que fica na estrutura óssea é demasiadamente pequena, tornando-se díficel uma datação precisa do fóssil. Mas existem outras formas que tem mais tempo de vida, tornando a datação dos fósseis possível.
Lucy, mais um elo da evolução humana
O antropólogo americano Donald Johanson, professor da Universidade de Berkeley, realizou descobertas e estudos recosntruindo a evolução do passado humano desde milhões de anos atrás. Johanson apoiou-se numa descoberta de 1974, na África, do fóssil humano apelidado de Lucy, que apresenta metade dos ossos intactos. Depois de analisado por diversos especialistas, chegou-se a conclusão de que pertencia ao sexo feminino. Segundo Johanson, os Australopithecus (macacos do sul) são os últimos pré-humanos da África Oriental que coexistiram com os primeiros antepassados verdadeiramente humanos, os da espécie denominada Homo habilis.
O nome Lucy, dado por Johanson, se deve ao fato de que, na noite da descoberta, um gravador ligado a todo volume no acampamento da expedição tocava repetidamente a conhecida canção dos Beatles "Lucy in the sky with diamonds".
Fonte: www.angelfire.com
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