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PENSE NISSO:

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sábado, 10 de agosto de 2013

Quer uma moto 'basiquinha'? Veja dicas de escolha. Líder Honda CG se renova, mas há várias opções no mercado. Preço do seguro em grandes cidades é alto para os modelos mais vendidos.


A Honda CG, que acaba de chegar à oitava geração, é o veículo motorizado mais vendido do Brasil em todos os tempos. Lançada em 1976, atingiu recentemente a impressionante marca de 10 milhões de unidades emplacadas e, há tempos, superou o segundo colocado e campeão dos automóveis, o Volkswagen Gol (6,2 milhões).


Quando a CG surgiu, motocicleta no Brasil era um veículo quase exótico, usado por poucos e mais voltado para o lazer do que para um uso utilitário. Porém, em pouco tempo, a versatilidade das pequenas motos foi sendo comprovada nas grandes e pequenas cidades, na roça e nas metrópoles e... deu no que deu: nossas ruas estão cada vez mais cheias delas. Tal sucesso trouxe, obviamente, um variado time de concorrentes à pioneira Honda CG (veja ao lado os principais).

Para quem serve
Todas elas, em maior ou menor grau, tentam reproduzir a fórmula da campeã de vendas, que, de janeiro até a 2ª quinzena de julho passado, respondeu, sozinha, por quase a metade dos emplacamentos de motocicletas em todo o país, e é dona de nada menos 85% de seu segmento.

A CG e suas pares têm versões de 125 e 150 cilindradas e seguem uma mesma receita técnica, que tem no motor 4 tempos monocilindro refrigerado a ar o elo em comum.

Fascínio e glamour não são, definitivamente, palavras que podem ser associadas a este tipo de moto, mas, na realidade, isso pouco importa para a maior parte de seus clientes.

O foco de interesse são itens como robustez mecânica, mão de obra acessível, disponibilidade de peças e, claro, preço adequado. Para quem deseja se iniciar no uso de uma motocicleta de verdade e queira versatilidade, CG e seus pares são a escolha ideal.

Elas não só tiram de letra todas as necessidades da utilização urbana como são capazes, especialmente no caso das 150 cc, de realizar pequenas viagens com razoável competência, inclusive levando dois a bordo. Para o uso profissional – moto-frete ou moto-táxi – são elas as campeãs.

Mais roubadas
A escolha por uma moto desta categoria deve levar em conta algumas variantes, particularidades de cada marca ou modelo.

A primeira de todas diz respeito à própria CG. A best-seller e pioneira é, certamente, o modelo que oferece a maior assistência técnica no território nacional, com 792 concessionários espalhados Brasil afora.

Tal facilidade de acesso à mão de obra qualificada (e consequentemente peças) não evita, porém, que esta Honda seja preterida em alguns locais, especialmente nas grandes cidades do Brasil, e por um lamentável motivo: é alvo frequente da bandidagem.

Tanto a CG e sua mais forte concorrente, a Yamaha Factor, são as utilitárias mais visadas do segmento, o que torna o preço do seguro nestes "pontos negros" impraticável.

A grande maioria das motos subtraídas não é jamais localizada, pois acaba desmontada para abastecer o mercado de peças clandestinas.

E, como em muitos outros casos, a tristeza de uns vira a alegria de outros: concorrentes menos ambicionadas pela criminalidade como as Dafra Speed, Riva e Apache 150, a Kasinski Comet 150 e o lote de Suzuki, que vai da nova GS 120 à elaborada GSR 150i, entre outras, se aproveitam disso para conquistar mercado.

Com menores redes de concessionários, tais modelos, em geral, têm preços convidativos, mas nem por isso são motos ruins ou problemáticas.

Tecnologia
De fato, o que destaca a líder CG das demais de seu segmento é um degrau técnico. Ela é em sua versão com motor de 150 cc a única a oferecer a tecnologia flex, possível apenas em motores com injeção eletrônica.

A substituição do carburador pela injeção não é, contudo, mérito apenas das CG 150: a GSR 150i, da Suzuki, também está na vanguarda dos sistemas de alimentação eletrônicos, mas só "bebe" gasolina.

Todavia, para boa parte do público a modernidade pouco importa: habitando distante de grande centros, rodando frequentemente por estradas sem pavimentação, é na rusticidade, baixo preço a facilidade de intervenção que alguns clientes miram.

Quanto mais coisa para quebrar, pior, e para estes, modelos simplificados, com freios a tambor e partida a pedal, "à prova de problemas", são os preferencias.

Dos modestos R$ 3.990 pedidos pela recém-lançada Suzuki GS 120 aos R$ 7.830 sugeridos para levar para casa a novíssima Honda CG 150 Titan EX, opções no segmentos das utilitárias não faltam.

Bom negócio
De um modo geral, todas são dinheiro em caixa, com excelente liquidez na hora da venda. Com custo de exercício ínfimo, vem tirando cada vez mais gente do aperto dos ônibus, proporcionando mais liberdade, horas de sono e lazer à boa parte da população.

Além disso são ferramentas de trabalho insubstituíveis em todo país, criando uma categoria profissional que faz do guidão seu ganha-pão.

A boa escolha por um destes modelos de motocicletas depende apenas de cuidadosa reflexão sobre qual é a mais adequada à necessidades, bolso e gosto.

Veja principais opções de utilitárias
Honda CG 125 Fan 2014 (Foto: Raul Zito/G1)

Honda CG 125/150 Fan
A partir de R$ 5.490
Positivo: custo/benefício
Negativo: seguro alto em certas regiões
(leia avaliação)
Honda CG 150 Titan 2014 (Foto: Raul Zito/G1)


Honda CG 150 Titan
A partir de R$ 6.750
Positivo: motor
Negativo: seguro alto em certas regiões (leia avaliação)
Suzuki GS120 (Foto: Divulgação)

Suzuki GS 120
A partir de R$ 3.990
Positivo: preço
Negativo: suspensões
(saiba mais sobre o modelo)
Suzuki Yes 125 (Foto: Divulgação)

Suzuki Yes 125
A partir de R$ 5.890
Positivo: robustez
Negativo: vibrações
Suzuki GSR125S (Foto: Divulgação)

Suzuki GSR 125/150i
A partir de R$ 5.990/R$ 6.829
Positivo: equipamento
Negativo: desempenho
(saiba mais sobre o modelo)
Dafra Speed 150 (Foto: Divulgação)

Dafra Speed 150
A partir de R$ 4.890
Positivo: preço
Negativo: design
Dafra Riva 150 (Foto: Caio Kenji/G1)

Dafra Riva 150
A partir de R$ 5.690
Positivo: conjunto
Negativo: comandos (leia avaliação)
Dafra RTR 150 Apache (Foto: Daigo Oliva/G1)

Dafra Apache 150
A partir de R$ 6.590
Positivo: porte
Negativo: vibrações
Kasinski Comet 150 (Foto: Divulgação)

Kasinski Comet 150
A partir de R$ 5.390
Positivo: equipamento
Negativo: vibrações
Yamaha YBR 125 Factor (Foto: Divulgação)

Yamaha Factor
A partir de R$ 5.390
Positivo: conforto
Negativo: potência (saiba mais sobre o modelo)

fonte:
Roberto Agresti escreve sobre motocicletas há três décadas. Nesta coluna no G1, compartilha dicas sobre pilotagem, segurança e as tendências do universo das duas rodas.

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