Quanto pagamos de Imposto:

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog:  NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER -- JORNAL PONTO COM **

PENSE NISSO:

PENSE NISSO:

sexta-feira, 30 de maio de 2014

TJSC decide que frei condenado por abuso ficará recolhido em presídio.


Paulo Back, 70 anos, estava em prisão domiciliar desde novembro de 2013.

Frei foi condenado por abuso sexual contra três adolescentes no Sul de SC.

Frei foi condenado por abuso sexual durante confissões religiosas 
(Foto: Reprodução/RBSTV)

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu nesta quinta-feira (29) que o frei Paulo Back, de 70 anos, condenado por abuso sexual contra duas crianças, será recolhido ao Presídio de Criciúma, no Sul do estado. Ele estava em regime de prisão domiciliar desde novembro do ano passado.

Segundo o órgão, o religioso ficará em cela especial ou separado dos presos comuns até que a condenação seja definitiva, já que cabe recurso. O TJSC não informou quando o frei será transferido para a unidade prisional. Ele chegou a ficar detido preventivamente no Presídio entre julho de 2012 e novembro de 2013, quando foi concedida a prisão domiciliar.

Back, que havia sido condenado a 20 anos de prisão em dezembro de 2012 por abuso contra dois adolescentes de 14 anos, teve a pena aumentada para 26 anos e dois meses pelo TJSC devido ao reconhecimento de uma terceira vítima, crime do qual o frei foi absolvido em primeira instância. Ele atuava no município de Forquilhinha, também no Sul.

Delitos durante confissão

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o frei cometia abusos contra alunos que frequentavam a catequese, a maioria na faixa etária de 11 a 13 anos. Nos dois casos a que se refere a condenação, os delitos foram cometidos no momento em que os adolescentes fizeram a confissão religiosa que antecedia a primeira comunhão dos jovens.

Na época em que ele foi absolvido da acusação da terceira vítima, o MPSC entrou com recurso, que resultou na decisão de aumento da condenação, divulgada nesta quarta (28). Consta nos autos que o religioso, geralmente durante a confissão que precede a primeira comunhão, puxava assuntos e questionamentos de cunho sexual com as crianças, preferencialmente meninos, e depois os molestava.

Segundo as vítimas, integrantes da congregação sabiam do que acontecia, mas que um outro religioso os havia instruído a não fazer alarde e nem duvidarem da "fé" do frei. Na defesa, Back alegou falta de provas e que um dos garotos o havia denunciado em função de já haver rixa, pelo fato de um tio do menino se dizer vítima do frei pelo mesmo motivo, apesar de nunca o ter denunciado. 


G1 SC

Nenhum comentário: