João Cordova, 71 anos, viu a renda cair pela metada após perder o emprego, e as dívidas começaram a aparecer
Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS
Erik Farina
Não se faz mais velhinhos como antigamente. Aquele vovô que ficava em casa esperando a próxima novela, guardava dinheiro debaixo do colchão e só saía para ir ao médico está fora de cena. A terceira idade - e isso já é sabido – se libertou: quer mais é viajar, trocar de carro, casar de novo e encher de mimos (caros) filhos e netos.
O problema é este ânimo tem tornado os idosos presas fáceis para as tentações do consumo e do crédito abundante. Nos últimos 12 meses, a terceira idade foi a faixa etária que mais se endividou, conforme um estudo do SPC Brasil. E, não por acaso, a que mais aumentou o número de calotes, que crescem duas vezes mais rápido entre consumidores com mais de 65 anos.
– Os bancos perceberam que os idosos estão mais ativos, e começaram a facilitar empréstimos. Mas muitos pegam mais dinheiro do que devem e acabam perdendo o controle – diz Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC.
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