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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Bolsa Família é pago a mortos e a servidores públicos, denuncia ONG

Bolsa Família é pago a mortos e a servidores públicos, denuncia ONG

Prefeitura de Jacarezinho, no PR, encontrou várias famílias irregulares.
Pessoas com salário de R$ 1,5 mil recebem o benefício, feito para 'pobres'.
O Bolsa Família está sendo pago a pessoas mortas e a funcionários públicos, com salários bem maiores do que o limite do programa, conforme denúncia de uma ONG contratada pela Prefeitura de Jacarezinho, no norte do Paraná. A transferência de renda é voltada, segundo as regras do governo federal, apenas para pessoas que vivem em situação de "pobreza" ou de "extrema pobreza".

A administração municipal decidiu fazer um novo recadastramento de todas as famílias participantes do programa federal, para evitar novas fraudes. Os entrevistados, agora, vão de porta em porta para atualizar os dados. De 2,3 mil pessoas cadastros no município, aproximadamente 2 mil já passaram pela fiscalização - até agora, estima-se que uma em cada dez famílias estão em situação irregular.

A lista com pessoas que já morreram e ainda recebem o benefício tem seis nomes, segundo a Prefeitura. A mãe de uma das beneficiárias, Natividade dos Santos, afirma que a filha já morreu há dois anos e não sabe quem está sacando o dinheiro.

"Eu não sei quem é que está pegando esse dinheiro. Se está vindo, não sou eu que estou pegando e nem alguém da minha família.

A dona de casa Arlete Lourenço dos Santos não tem renda fixa, mas é casada com um funcionário público, cujo salário é de R$ 1,5 mil - pelas regras do programa, portanto, não poderia receber o Bolsa Família. "O salário dele é dele. Pertence a ele, não a mim", explica, negando que há irregularidade na prática.

A conselheira tutelar Míriam de Fátima Ricas também fazia saques regulares do benefício, de R$ 112 por mês, mesmo com salário de R$ 1,5. Ela afirma que se inscreveu no programa quando estava desempregada e não sabia das regras.

"Acreditei que seria dada baixa. Eu não sei como funciona. Não é um erro, foi falta de informação". Depois da entrevista à RPC, Míriam procurou a Secretaria de Assistência Social para devolver o dinheiro que reconheceu ter recebido de forma indevida.


G1 PR

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