Quanto pagamos de Imposto:

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog:  NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER -- JORNAL PONTO COM **

PENSE NISSO:

PENSE NISSO:

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ABELHA PARTE 3:


Inseto pertencente à ordem dos himenópteros. Conhecem-se cerca de 20.000 espécies, entre as quais se destaca a Apis mellifera.
Conhecidas há mais de quarenta mil anos, as abelhas vêm atraindo a atenção do homem pela utilidade dos produtos que delas se obtêm e pela extrema complexidade de sua vida social.
Abelha é um inseto pertencente à ordem dos himenópteros e à família dos apídeos. São conhecidas cerca de vinte mil espécies diferentes e dentre elas destacam-se, graças à importância econômica e às características fisiológicas, as do gênero Apis. A espécie que mais se presta à produção racional de mel, pólen, cera, geléia real e própolis é a Apis mellifera.
Irritável por ruídos e odores fortes, a abelha ferroa e inocula veneno. Deixa na pele da vítima o ferrão e, presa a ele, uma parte das próprias vísceras, o que causa a morte do inseto em, no máximo, 24 horas. O cheiro do veneno desencadeia imediatamente um ataque em massa. As picadas podem ser bastante dolorosas e, quando em grande quantidade (acima de cem), perigosas para um homem adulto. Pessoas alérgicas podem sofrer choque anafilático com uma única picada. No entanto, o indivíduo exposto a picadas freqüentes desenvolve imunidade ao veneno. Este tem aplicações terapêuticas, sobretudo em casos de reumatismo, e a aplicação pode ser feita pela indução da picada do inseto no local afetado.

Anatomia da abelha

O corpo de uma abelha melífera divide-se em cabeça, tórax e abdome, à semelhança da maioria dos insetos. Na cabeça, ficam as antenas, órgãos táteis e olfativos. Próximo às antenas, localiza-se o complexo sistema visual, que permite às abelhas enxergar em todas as direções e a longas distâncias. Ainda na cabeça, ficam as glândulas salivares, responsáveis pela transformação do néctar em mel; as hipofaríngeas, que transformam o alimento comum em geléia real; e as mandibulares, que dissolvem a cera e ajudam a processar a geléia real.
As abelhas apresentam dois pares de asas. Os três pares de patas diferem entre si, pois cada um possui função específica. As patas anteriores, forradas de pêlos microscópicos, são utilizadas na limpeza das antenas, olhos, língua e mandíbula. As medianas possuem um esporão, cuja função é a limpeza das asas e a retirada do pólen acumulado nas patas posteriores, as quais se caracterizam pela presença das cestas de pólen, pentes e espinhos. Estes últimos têm a finalidade de remover as partículas de cera elaboradas pelas glândulas alojadas no ventre.
O abdome abriga a maioria dos órgãos das abelhas. Nele estão situados a vesícula melífera, que transforma o néctar em mel e transporta a água coletada no campo para a colméia; as glândulas cerígenas, responsáveis pela produção da cera; as traquéias ou órgãos de respiração; os órgãos de reprodução femininos e masculinos; e ainda o estômago, o intestino delgado e o coração. É no abdome que se localiza o ferrão, que as operárias utilizam como arma de defesa e a rainha como instrumento de orientação: é por meio dele que ela localiza as células dos favos no momento da postura.

Estrutura da colméia

Com capacidade para abrigar uma população de até dezenas de milhares de indivíduos, a colméia compõe-se de uma série de favos dispostos paralelamente. O favo é um conjunto de alvéolos, compartimentos hexagonais que as operárias fazem com cera, onde a rainha deposita os ovos e onde são armazenados os alimentos (água, mel e pólen). Os alvéolos menores destinam-se ao desenvolvimento das operárias e os maiores, ao dos zangões.
Uma colméia pode se dividir em várias, por um processo chamado enxameação. Não havendo mais espaço para postura e armazenamento de alimento, é produzida uma nova rainha. Sua antecessora voa com grande parte das abelhas para formar uma nova comunidade.

Rainhas, operárias e zangões

A abelha rainha é quase duas vezes maior que as operárias e vive de três a seis anos. Tem como única função biológica a postura dos ovos. Do ponto de vista social, é responsável pela harmonia e ordenação dos trabalhos da colônia. Nasce de um ovo fecundado e é criada numa célula especial, diferente dos demais alvéolos, denominada realeira, na qual recebe uma alimentação diferenciada, à base de geléia real. Rico em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais, esse nutriente é o responsável pela diferenciação fisiológica da abelha rainha em relação às operárias.
Os machos da colméia são os zangões. Nascem de ovos não-fecundados depositados pela rainha, 24 dias após a postura. Vivem de oitenta a noventa dias e atingem a maturidade sexual no 12º dia a contar do nascimento. Não apresentam ferrão ou qualquer outro órgão adequado às funções de ataque, defesa ou trabalho e dependem exclusivamente das operárias para sobreviver. São dotados de aparelhos sensitivos excepcionais e podem identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a quilômetros de distância.
As operárias são responsáveis por todo o trabalho necessário à sobrevivência e defesa da colméia, à exceção da postura dos ovos. Durante o dia, realizam o trabalho de campo, ou seja, a coleta de alimentos e água. Encarregam-se da higiene da colméia, da produção de cera e de sua utilização na construção dos favos, assim como da alimentação da rainha, dos zangões e das larvas. Por meio do batimento das asas ou da introdução de água no interior dos favos, as operárias evitam o superaquecimento e, para conservar o calor, unem-se firmemente umas às outras. Dessa forma, mantêm a temperatura estável no interior da colônia, entre 33 a 36o C. Produzem e estocam o mel e elaboram a própolis, substância processada a partir de resinas vegetais utilizada para desinfetar favos e paredes, vedar frestas e fixar peças. As operárias nascem 21 dias após a postura dos ovos e podem viver de sessenta dias até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade.

Desenvolvimento das abelhas

A espermateca, uma cavidade do abdome da rainha, guarda os espermatozóides após o acasalamento. Três dias após a fecundação, inicia-se a postura. Quando a rainha introduz o abdome no alvéolo menor, comprime a espermateca, liberando os espermatozóides que irão fecundar o ovo. No caso dos alvéolos maiores, a espermateca não é comprimida, e um ovo não fecundado é depositado. Cada alvéolo recebe um único ovo. Três dias após a postura, surge uma larva branca, que é alimentada pelas operárias. Aos seis dias se inicia o processo de metamorfose. Ao estágio de pupa, que dura 12 dias, segue-se a fase adulta.

Comunicação

As operárias dispõem de meios de comunicação muito precisos para indicar às companheiras os locais onde há alimentos. Isso é feito essencialmente por meio de "danças" num percurso em forma de foice, para pequenas distâncias, em forma de um oito, para distâncias entre 65 e 6.000m. Quanto mais rápida a dança, mais próximo o local: assim, sete voltas completas em 15 segundos indicam uma distância de 200m. A descoberta do modo de comunicação entre as abelhas se deve principalmente ao alemão Karl von Frisch e a sua escola de Munique.

Abelhas africanas

A espécie A. mellifera é integrada por diversas raças, sendo as mais conhecidas na apicultura a italiana, a cárnica, a caucasiana e a africana. Enxames dessa última, a A. m. adansonii, de grande produtividade melífera, foram trazidos para o Brasil para pesquisas, em meados da década de 1950. Por um descuido, fugiram ao controle dos pesquisadores e dominaram, num curto espaço de tempo, todas as colméias do gênero Apis existentes no Brasil. Assim, as abelhas africanizadas, resultado do cruzamento de abelhas da raça adansonii com as abelhas européias anteriormente instaladas, passaram a constituir o material de trabalho à disposição dos apicultores brasileiros. Apesar de sua maior agressividade, apresentam vantagens do ponto de vista comercial. Começam a produzir mais cedo, param mais tarde e não apresentam o instinto de "hibernação" invernal comum às raças européias -- embora o apicultor seja obrigado a fornecer-lhes alimentação artificial durante a estação fria.
Fonte: www.cursonotamaxima.com.br
Abelha



As abelhas são insetos que vivem em sociedade, elas se agrupam nas chamadas colméias. As abelhas são um dos animais mais antigos do mundo, com quase 40 mil anos de existência. As maiores características das abelhas são justamente a vida na colméia, já que elas são extremamente organizadas e trabalhadores, cumprindo seus papéis para que a colméia possa se desenvolver. Em cada colméia pode existir até 60 mil abelhas, mas somente uma abelha fêmea, chamada de rainha; ela é a responsável por povoar a colméia.
A abelha rainha nasce de um ovo comum. A diferença é que ela é alimentada com um alimento especial, diferenciado e rico em proteínas, ou seja, ela é alimentada com a geléia real. A única função da rainha é botar ovos; ela copula apenas uma vez com vários zangões. A abelha rainha tem uma vida útil de 5 anos; é fácil diferenciá-la das outras abelhas, já que o seu abdômen é maior e mais claro do que a das outras abelhas.
Depois da abelha rainha, em uma colméia também se encontram as operarias. Elas têm funções definidas conforme a sua idade e realizam tarefas como limpar a colméia, cuidar das novas larvas, produzirem a cera, construir o favo, armazenar alimentos e até mesmo proteger a colméia de possíveis invasores.
O zangão também vive na colméia e nasce de um ovo que não foi fecundado. Ele tem a exclusiva função de reproduzir e morre logo depois de copular com a rainha. É sua única e exclusiva função no reino das abelhas.

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Superfamília: Apoidea
(sem classif.) Anthophila

Categoria das abelhas

As abelhas podem ser divididas em sociais, solitárias ou parasitas. Todas elas desempenham uma determinada função na colméia e tem a sua importância assegurada, As abelhas sociais são aquelas que vivem na colméia e são a minoria dentre a vasta quantidade de espécies de abelhas existentes, porém essas são as abelhas mais conhecidas.
As abelhas solitárias fazem o seu ninho próprio em pequenas células onde depositam o pólen e o néctar das plantas, nessas células elas depositam os seus ovos. Depois dessa operação concluída, elas fecham o casulo e vão embora. Elas constroem os ninhos em qualquer lugar, como pedras, madeiras podres ou ninhos abandonados de outros insetos.
As abelhas parasitas são aquelas que na verdade roubam o ninho de outras abelhas para assim depositar os seus próprios ovos. Algumas chegam a depositar os ovos e ir embora, deixando com que a abelha que construiu o ninho cuide dos ovos.

Curiosidades sobre as abelhas

As abelhas se comunicam através dos movimentos que fazem com as asas quando estão no vôo. Elas conseguem descobrir, apenas pelo cheiro o tipo de flor e a quantidade de néctar que ela armazena. Feita essa descoberta, elas voltam até a colméia e avisam as companheiras onde está o alimento; elas usam uma espécie de dança para comunicar a direção exata a ser seguida.
As abelhas produzem o mel, a geléia real, pólen, a própolis e o veneno. O mel é muito conhecido dos seres humano e é consumido desde a antiguidade e só foi substituído quando o açúcar surgiu. O mel é um dos poucos alimentos doces que consegue ser rico em sais minerais, vitaminas, proteínas, hormônios naturais, aminoácidos e também uma incrível ação antibactericida; tudo essencial para a vida do homem.
A geléia real possui uma considerável quantidade de lipídeos, carboidratos, vitaminas, proteínas e vitaminas que auxiliam na regeneração das células. O pólen é constituído de vitaminas, proteínas e hormônio. É o alimento mais indispensável da vida de um ser vivo, tanto é que ele é chamado de pão das abelhas.
O própolis é um antibiótico poderoso e totalmente natural. Ele é formado por resinas e ceras que crescem dentro do tecido vegetal. Ele ainda é formado por enzimas salivares e materiais inorgânicos. Ele é um poderoso bactericida, antiinflamatório, cicatrizante, antifungos e anestésico.
O veneno da abelha não chega a ser fatal ao homem. Ele só chega a matar o ser humano se aplicado em grande quantidade ou em pessoas que possuam alguma alergia a ele. A picada da abelha também é perigosa para a própria abelha, já que ela morre após picar alguém ou alguma coisa, já que não sobrevive sem o ferrão.

Anatomia

LegendaLegenda
1Língua (ou Probóscide)23Intestino delgado
2Orifício do tubo excretor da glândula da mandíbula posterior24Tubos de Malpighi
3Mandíbula inferior25Glândulas rectais
4Mandíbula superior26Bolsa de excrementos
5Lábio superior27Orifício retal
6Lábio inferior28Canal do ferrão
7Glândula da mandíbula frontal (glândula mandibular)29Bolsa de veneno
8Glândula da mandíbula posterior30Glândulas de veneno
9Abertura da boca31Arcos do canal do ferrão
10Glândula da faringe32Pequena glândula
11Cérebro33Vesícula seminal
12Ocelos34Glândulas ceríferas
13Glândulas salivales35Gânglios abdominais
14Músculos torácicos36Tubo da válvula
15Postfragma37Intestino intermédio
16Ala frontal38Copa (entrada do estômago)
17Ala posterior39Bolsa do mel (bucho)
18Coração40Aorta
19Estigmas41Tubo digestivo
20Saco aéreo42Cordão neuronal
21Intestino médio (intestino quiloso, estômago)43Palpe labia
22Válvulas cardíacas44Metatarso
Fonte: www.portalis.co.pt

Nenhum comentário: