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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

vulcão parte 1:


Vulcão a fúria da natureza
Os vulcões são aberturas no solo, através das quais emergem à superfície rochas quentes, em fusão, e gases.
Grande parte da crosta terrestre e muitas das montanhas resultam dos vulcões.
Os vulcões são terríveis indicativos de grande calor e pressão existentes nas camadas mais profundas da Terra, isto é, das forças turbulentas que aí se agitam.
Manifestam-se nos pontos onde a crosta se encontra mais fraca, especialmente onde duas placas (secções da crosta terrestre) se encontram ou se separam. Aí, a pressão pode forçar a rocha fundida e outras substâncias do manto a emergir à superfície da Terra.
Quando há erupções vulcânicas, é ejetada a rocha em fusão, chamada magma, que se forma a grandes profundidades. À superfície, o magma pode explodir no ar em fragmentos, que vão desde poeira fina e quente, até grandes pedras chamadas bombas vulcânicas, ou poderá derramar-se sob a forma de torrentes de lava.
Vulcões

Vulcanologia

O estudo dos vulcões faz-se desde há muitos e muitos anos. Os romanos pensavam que o fumo e o fogo que emergia de um vulcão situado a norte da Sicília, vinham da forja do Deus do Fogo, localizada nas profundezas da Terra e onde ele e as assistentes trabalhavam. Por essa razão, esse Deus passou a chamar-se Vulcão.
A erupção do Vesúvio em 79 d.C. foi consideravelmente reproduzida ao pormenor por Pliny the Tounger.
Foram muitos os cientistas que, mesmo na antiguidade se dedicaram a esse estudo tais como Aristóteles, Píndaro e Derruau. Embora nessa época não houvesse um rigor científico nas descobertas, elas já retratavam a realidade da atividade vulcânica.
Esse estudo continuou embora não fossem efetuados sistematicamente até ao início do século XIX. A partir daí surgiu aVulcanologia, ciência que estuda os vulcões, tudo o que deles advém e a localização dos mesmos. Tornou-se um ramo importantíssimo da Geologia Física. Especialistas do campo usando os princípios e métodos da Geofísica e Geoquímica e os utensílios da Sismologia adquiriram mais conhecimentos dos processos que ocorrem no interior da Terra.
Vulcanologia envolve também pesquisas nas relações entre erupções vulcânicas e outros processos geológicos de grande envergadura, como a origem de montanhas e sismos.
Esta ciência está dividida em três blocos que investigam: a atividade vulcânica e classificação dos vulcões; a origem e natureza dos magmas; as erupções vulcânicas e a sua previsão.
Os vulcões são sempre uma ameaça latente, em especial aqueles que durante largo tempo se mantiveram inativos e cuja entrada em erupção apanhou desprevenidos, e sem experiência desses fenômenos, os habitantes da região. Não se encontram igualmente distribuídos na superfície terrestre.
Há regiões em que é maior o risco de ocorrerem estes acidentes naturais. A atividade vulcânica tem um grande impacto sobre a Natureza e sobre o Homem, pois sendo uma força da Natureza, o Homem não a pode parar. As consequências podem ser desastrosas. Então, é fundamental que se saiba o que fazer antes e durante a sua ocorrência, de forma a minorar os seus efeitos. Os indícios da ocorrência da atividade vulcânica são perceptíveis, podendo assim ser prevista.
No plano científico, o estudo dos vulcões tem fornecido informações fundamentais aos geofísicos sobre a constituição e condições da Terra inacessível e sobre a dinâmica da litosfera.

Atividade Vulcânica

vulcão é um aparelho que põe em comunicação, de maneira temporária ou permanente, os focos magmáticos do interior da crosta com a superfície da Terra.
Apresenta-se, no seu aspecto mais habitual, como um monte de forma cônica, o cone vulcânico constituído pela acumulação dos produtos emitidos.
vulcanismo é uma manifestação do constante geodinamismo, constituindo o mecanismo central da evolução do nosso planeta, cujas erupções subaérias constituem apenas um dos seus aspectos. Para além de erupções espetaculares como a que aconteceu na ilha do Fogo em 1995 e a que aconteceu no vulcão Unzen, no Japão em 1991, muitas outras mais suaves ocorrem a cada momento, a maioria nas profundezas dos oceanos e por isso não perceptíveis.
A atividade vulcânica influencia de um modo nefasto ou benéfico as populações humanas. Quantas e quantas vezes as erupções provocam destruição e mortes, tomando muitas vezes aspectos catastróficos. A atividade dos vulcões não é contínua e homogênia, alternando a projeção de materiais piroclásticos (fase explosiva) com a emissão de produtos fundidos (fase efusiva). Tudo depende da temperatura e da composição química do magma, pois são eles que determinam a viscosidade e as condições de expulsão dos gases existentes no magma.
A atividade vulcânica pode ter também uma fase mista.
Nas regiões onde há atividade vulcânica podem encontrar-se, a muitos metros de profundidade, acumulações de vapor de água ou lençóis de água líquida, a temperaturas muito elevadas (superiores a 200º) devido ao contato com rochas aquecidas pelo calor emanado de uma câmara magmática próxima. Estas águas podem representar uma fonte de energia importante. O vapor de água é captado sob pressão e conduzido para uma central elétrica onde aciona turbinas. Então o magma despedaça-se e dá origem a piroclastos e a correntes piroclásticas, emulsões gasosas carregadas de súbita violência.

Vulcanismo Ativo

Podemos dizer que um vulcão está em atividade quando são emitidos materiais no estado de fusão ígnea, a lava, pela libertação de gases e muitas vezes pela expulsão de materiais sólidos de dimensões variáveis. Ocorrem outras erupções em que a lava é pulverizada devido a grandes explosões, sendo então expulsa sob a forma de pequenos fragmentos incandescentes.
Quando se dá um aumento de pressão na câmara magmática, o magma é obrigado a subir através das fendas existentes na crosta. Na maior parte dos casos, nos vulcões ativos, forma-se uma chaminé central, cilíndrica, mas por vezes há outras emissões feitas através de aberturas nos flancos do cone vulcânico.
A lava resulta do magma e entra então em contato direto com o ar ou com a água, consoante sejam erupções subaéreas ou subaquáticas.
As erupções podem ser, como já foi dito atrás, efusivas, explosivas e mistas, consoante o tipo de magma, a sua temperatura e composição química.
Qando uma subida de magma muito viscoso, originário de magmas ácidos, ricos em sílica, é acompanhada de uma explosão brutal dos gases, dá-se a erupção explosiva. É acompanhada por grandes explosões com a emissão de piroclastos e formação de nuvens de cinzas (poeiras e gases incandescentes). O magma despedaça-se. As lavas, como são muito viscosas, não formam escoadas e solidificam na cratera, formando as agulhas e os domos ou cúpulas. As primeiras são acumulações de lava com formas alongadas e pontiagudas que consolidaram no interior da chaminé e as segundas são acumulações de lava consolidada na cratera, com formas arredondadas. Os domos lávicos ou agulhas de lava chegam a atingir muitos metros de altura (300 m de altura na montanha Pelada, em 1902).
Os magmas básicos, menos ricos de sílica, como os magmas basálticos, são os mais fluidos. Os gases dissolvidos que eles contêm escapam-se facilmente e o magma derrama-se, acontecendo a erupção efusiva, em correntes com alguma velocidade e podendo percorrer centenas de quilómetros, pois a lava está a altas temperaturas, está bastante fluida. Se for emitida lentamente, forma escoadas. Pode também formar correntes de lava ou mantos de lava se, o terreno for, respectivamente inclinado ou plano.
A erupção mista dá-se quando, durante a erupção, ocorrem períodos explosivos e efusivos, isto é com explosões violentas e libertação de piroclastos e gases e com alguma calma e formação de escoadas.
As erupções vulcânicas são, em regra, precedidas por abalos de terra, os quais resultam provavelmente da fraturação do teto da câmara magmática em consequência dos movimentos ascensionais do magma. Relacionado com as erupções, notam-se frequentemente variações locais no campo magnético terrestre e feno menos meteorológicos especiais, tais como um aumento de pluviosidade (por condensação do vapor de água em torno dos grãos de poeira) e formação de nuvens carregadas de eletricidade.
Com o tempo as erupções cessam. Se cessarem definitivamente, os cientistas consideram os vulcões extintos. Mas alguns vulcõesestão apenas adormecidos, podendo permanecer inativos durante centenas de anos, e entrar em erupção com súbita violência.
Vulcões

Tipos de Atividades Vulcânicas

Segundo Lacroix os tipos de atividades vulcânicas eram quatro:
Havaiana
Estromboliana
Vulcaneana
Peleana
No entanto Alwyn Scarth adicionou dois tipos de atividades vulcânicas à classificação de Lacroix:
Pliniana
Surtseyana ou fissural
O tipo surteyseano ou fissural, ocorre no mar, é caracterizado por efusões de lava basáltica que escorre através de fissuras paralelas, originando por vezes placas de lava.
Vulcões

Tipo de magma – Ácido

O tipo Havaiano, é caracteristicamente silencioso e semelhante ao surteyseano. No entanto, neste caso a lava fluida escorre por fissuras podendo formar agulhas ou domas.

Tipo de magma - Básico

O tipo estromboliano envolve pequenas explosões e emissão de gases que ejeta piroclastos do interior do vulcão.
As erupções são em pequena escala, mas acontecem de forma cíclica. Devido à emissão de lava encandeceste, o vulcão Stromboli, na costa oeste de Itália (vulcão que deu o nome a este tipo de erupções), é chamado “o farol do mediterrâneo”.
Vulcões

Tipo de magma - Básico e ácido

O tipo vulcaneano, cujo nome provém da ilha de Vulcano, envolve geralmente explosões muito ruidosas acompanhadas pela emissão de cinzas. Estas cinzas podem ficar suspensas no ar durante anos.

Tipo de magma – Ácido

O tipo peleano, cujo nome derivou do Mt. Pelée em Martinique, está associado a explosões muito violentas e ruidosas e é neste tipo que encontramos variadas formas de vulcanismo atenuado: nuvens ardentes, emissão de piroclastos (desde cinza até bombas) e avalanches indescritíveis que, por vezes, ultrapassam os 100 Km/h.
Vulcões

Tipo de magma - Muito ácido

O tipo pliniano é caracterizado por explosões intensamente violentas, expulsão de gases a alta pressão e por vezes a libertação de um grande jato de água quente e consequente destruição do cone vulcânico ou a formação de uma enorme nuvem em forma de cogumelo que por vezes chega atingir a estratosfera e suspendendo-se durante horas. Este tipo de erupção foi nomeado com base no Vulcão Vesúvio em Pompeia (Itália).

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