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domingo, 10 de março de 2013

ASPECTOS BIOLÓGICOS DAS ABELHAS.




Nos favos, mais especificamente nos compartimentos denominados alvéolos, as abelhas passam por todas as fases de seu desenvolvimento.
As abelhas são insetos disciplinados e extremamente organizados, costumam formar famílias com uma população em torno de 60 a 80 mil operárias, uma rainha e algumas centenas de zangões.
Nos favos, mais especificamente nos compartimentos denominados alvéolos, as abelhas passam por todas as fases de seu desenvolvimento, ou seja, ovos, larvas e pupas. Também nos favos estão o pólen e o néctar. Este último é transformado em mel com o auxilio de enzimas salivares das operárias associadas à desidratação.
Uma colméia é composta de 60 até 100 mil abelhas, em condições normais. Em certas épocas do ano, esse número cai bastante. As operárias têm tarefas disciplinadas dentro da colméia de acordo com a sua idade. As colméias de abelhas melíferas apresentam vários favos, que são utilizados como berço de crias e para armazenar o mel e o pólen. Nos favos formados por varias células, que são chamadas também de alvéolos, encontram-se todas as crias de zangão e abelhas operárias. Já as células da rainha, conhecidas como realeiras, são maiores que a das abelhas operárias e dos zangões, e são feitas na posição vertical.
Construção dos favos -- Para a concepção do favo existe um tipo de abelha operária que faz esse trabalho. São abelhas jovens que constroem os favos, alimentam as larvas e limpam as celas depois que uma abelha nasceu para que a rainha possa botar novamente. Essas abelhas operárias têm uma idade que varia do 12º dia até o 15º dia. Elas constroem o favo porque têm as glândulas cerígenas em operação. São oito glândulas existentes na parte inferior do abdômen da abelha que vão se desenvolvendo de acordo com a idade.
Para que haja a construção do favo há a necessidade de ter reservas de alimento. Se ocorrer o contrário, elas param a construção. E preciso também ter florada na natureza e reserva de alimento na colméia. Dentro dos alvéolos, as abelhas depositam pólen e néctar; que posterior-mente passa por uma transformação físico-químico, ou seja, é desidratado e recebe a adição de enzimas. Mesmo não havendo a operação total de desidratação, que é a retirada da água do néctar, as operárias transferem o mel de um alvéolo para outro até produzirem a desidratação.

Ciclo evolutivo das Abelhas Rainha

3 dias na fase de ovo
5 na fase de larva
8 na fase de pupa
Emerge de uma realeira aos 16 dias e tem vida útil de até 5 anos, mas seu vigor reprodutivo permanece até os 2 anos de vida
A abelha rainha tem a função de postura, ou seja, de colocar os ovos nas celas. Esses ovos dão origem às operárias, aos zangões e até mesmo às abelhas princesas, que são as substitutas da rainha.

Operária

3 dias na fase de ovo
6 dias na fase de larva
12 dias na de pupa
Emerge do alvéolo aos 21 dias e morre aos 42 dias, aproximadamente
O ciclo das operárias é de 21 dias até o nascimento. A rainha faz a postura dos ovos em celas menores. Todas as abelhas do sexo feminino nascem de óvulos fecundados pela rainha. Depois do terceiro dia, origina-se mais uma etapa do ciclo que são as larvas, sendo que nestes três dias a larva é alimentada por geléia real.
No caso das operárias, que são do sexo feminino, o abdômen é atrofiado, pouco desenvolvido. Após o período de seis dias na fase de larva, é dado início ao estágio de pupa. O alvéolo permanece fechado com uma camada de cera até o 21 dia, quando ela emerge, caracterizando então o nascimento.

Zangão

3 dias na fase de ovo
7 na fase de larva
14 na fase de pupa
Emerge de alvéolos sobressalentes nos favos em 24 dias.
No caso do zangão, seu ciclo é mais ou menos parecido com o da operária. Só que levam para nascer 24 dias, possuindo o mesmo ciclo de evolutivo até o nascimento, que acontece no 24 dia. A rainha desova em celas maiores e salientes que dão origem aos machos. Além disso, ela não fecunda o óvulo. Os zangões levam uma vida de 60 dias, em média. Em casos naturais de reprodução com a fêmea eles podem perder a vida tão logo copulem com a rainha.

Reprodução

A partir do nono dia de vida, o zangão inicia seus vôos de orientação. Mas somente após doze dias de idade ele atinge a maturidade sexual. A rainha é fecundada pelos zangões nos vôos nupciais que duram cerca de três dias, até que a espermateca esteja cheia. Os espermatozóides, cerca de 10 milhões, permanecem guardados na espermateca, uma bolsa esférica de 1 milímetro cúbico e serão usados pela vida inteira da rainha. Por isso, ela nunca mais realizará outro vôo nupcial.
Para realizar a fecundação, a rainha comprime a espermateca liberando os espermatozóides. Os ovos colocados nas células menores são fecundados, originando as abelhas fêmeas. Quando a rainha deposita os ovos numa célula maior, eles não são fecundados pelos espermatozóides, dando origem a machos.
Assim que as abelhas dos alvéolos centrais vão nascendo, a rainha volta e reinicia a postura nos alvéolos vazios.
Fonte: www.colmeias.org.br
Abelha


Polinização das Abelhas

Polinização é o transporte do pólen dos estames de uma flor até a parte feminina de outra; deste modo, obtêm-se as sementes que produzirão uma nova planta.
Em alguns casos, o pólen é transportado pelo vento, mas há plantas que dependem dos animais, especialmente insetos, para que ocorra a polinização.
As abelhas são um dos insetos polinizadores mais importantes, já que visitam muitas flores. Quando pousam sobre uma flor, seu corpo fica coberto de pólen e, ao visitar a flor seguinte, parte do pólen se desprende, polinizando a planta.
As abelhas são muito importantes para a agricultura. Muitas das plantas que cultivamos, e sobretudo as árvores frutíferas (a pereira, a macieira, etc.), dependem dos insetos para sua polinização.
Algumas vezes, colméias artificiais são instaladas perto das plantações para favorecer a fecundação e, deste modo, contribuir para a obtenção de uma colheita mais rica e abundante.
Na figura ao lado você vê o momento em que as abelhas pousam numa flor, recolhem pólen; este se desprende durante o vôo e torna possível o nascimento de novas flores.

Fonte: www.colmeias.org.br

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