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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Política mais 'contida' para gasto público ajuda a conter inflação, diz BC. Avaliação é do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton. Diretor afirmou que não foi convidado para comandar o Tesouro Nacional.

Política mais 'contida' para gasto público ajuda a conter inflação, diz BC.
Avaliação é do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton.
Diretor afirmou que não foi convidado para comandar o Tesouro Nacional.


Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

foto ilustrativa.
Uma política fiscal - relacionada com as contas públicas - mais "contida" cria condições para que a política monetária (de definição de juros para conter as pressões inflacionárias) funcione a "pleno vapor", e ajude a conter a inflação, avaliou o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, nesta terça-feira (23) ao comentar o relatório de inflação do quarto trimestre.

"Uma política fiscal [relacionada com as contas públicas] mais contida cria condições para que a política monetária [de definição do juro básico por parte do Banco Central para conter as pressões inflacionárias] funcione a pleno vapor e que a tração da política [monetária] seja, em sua plenitude, transmitida aos preços", declarou o diretor.
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O Banco Central elevou os juros em outubro e dezembro deste ano, quando a taxa básica da economia, que serve de referência para o sistema financeiro nos juros cobrados dos consumidores, passou de 11% para 11,75% ao ano. A expectativa do mercado financeiro, até o momento, é de que os juros básicos da economia subam para 12% ao ano em janeiro, para 12,25% em março e para 12,50% ao ano em abril de 2015.

Questionado por jornalistas, o diretor do BC, Carlos Hamilton, declarou que não foi convidado para comandar a Secretaria do Tesouro Nacional no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff - afastando, assim, rumores que circulam pelo mercado financeiro.

Ajuste nas contas públicas
O ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, que deverá assumir o cargo no início de 2015, já informou que ajustará as contas públicas por meio da contenção de gastos - incluindo subsídios - e não afastou também a possibilidade de aumentos de tributos.

Segundo ele, a meta de superávit primário (a economia feita para pagar juros da dívida e tentar manter sua trajetória de queda) será de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 e de, ao menos, 2% do PIB em 2016 e 2017.

O objetivo de 1,2% do PIB de esforço fiscal para o próximo ano representa, de acordo com informações oficiais, a um superávit primário de R$ 66,3 bilhões. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.

Nos dez primeiros meses deste ano, as contas do setor público (governo, estados, municípios e estatais) registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 11,55 bilhões, segundo números do BC.

Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC (em 2002 para anos fechados), que as contas do setor público registraram um déficit nos dez primeiros meses de um ano.

O ajuste nas contas públicas, segundo analistas, é uma estratégia para baixar os juros básicos da economia brasileira - a taxa Selic, atualmente em 11,75% ao ano - no futuro e, com isso, estimular o crescimento do nível de atividade na economia brasileira.

Inflação elevada em 2015
Segundo avaliou nesta terça-feira o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, a inflação apresenta "tendência de elevação no médio prazo, especialmente em 2016".

"A inflação tende a se elevar no curto prazo e a permanecer elevada em 2015 porque temos realinhamento de preços, impulsos fiscais [gastos públicos], custos salariais. Em 2015, a inflação encontra composição mais sustentável e entra em longo período de declínio", declarou ele.

No relatório de inflação divulgado nesta terça-feira, do Banco Central informou que a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá ficar em 6,4% neste ano, ao redor de 6% em 2015 e perto de 5% em 2016. O BC tem prometido, entretanto, que em 2016 a inflação convergirá para 4,5% em até dois anos.

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Em doze meses até novembro, a inflação somou 6,56%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).~

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/12/politica-mais-contida-para-gasto-publico-ajuda-conter-inflacao-diz-bc.html

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