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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Idosos devem redobrar os cuidados ao praticarem exercícios físicos nos dias quentes de verão





Altas temperaturas e os raios solares podem trazer riscos à saúde


Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS


Com a chegada da estação mais quente do ano, os idosos que praticam exercícios físicos devem redobrar os cuidados ao se exercitarem, por conta das altas temperaturas e da incidência dos raios solares. Em razão do processo natural de envelhecimento, o organismo das pessoas com mais de 60 anos torna-se mais vulnerável, necessitando de mais atenção.

Pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a prática de atividade física é um fator importante para um envelhecimento ativo e os idosos estão recorrendo cada vez mais aos exercícios físicos para terem uma vida mais saudável e independente.



– A idade por si só não limita qualquer atividade física. As limitações têm haver com o estado global de saúde e condicionamento – avalia a geriatra Cybelle Diniz, médica coordenadora do ambulatório de psicogeriatria da UNIFESP.

No verão, os melhores horários para a prática dos exercícios são no início da manhã e no final da tarde, quando as temperaturas são mais amenas. Isso porque as pessoas que estão na terceira idade são mais propensas a problemas como insolação, desidratação e tontura por baixa brusca de pressão, o que pode provocar queda.

Saiba quais os principais cuidados que é preciso ter para manter a prática de exercícios no verão com segurança:



1. Usar roupas leves e confortáveis

Os que praticam atividades físicas ao ar livre devem usar roupas leves, confortáveis e que facilitem a transpiração, dando preferência aos tecidos naturais, como o algodão, por exemplo, utilizar calçados apropriados, ajustados aos pés e com solado que não derrape.



2. Reaplicar o protetor solar

Aplicar o protetor todos os dias deve ser um hábito obrigatório no dia a dia da terceira idade - até no inverno! Reaplicar o protetor solar também deve ser um cuidado importante no verão para evitar queimaduras. A pele dos mais velhos é tão sensível quanto a pele dos bebês, portanto usar um fator de alta proteção e reaplicar algumas vezes ao dia é um item muito importante para cuidar da saúde da pele e evitar lesões.



3. Beber água mesmo quando não estiver com sede

Muitas vezes, os idosos não sentem o calor com os adultos. O corpo tende a enviar a mensagem de aumento da temperatura, assim como a mensagem de sede. Por isso, deve ser costume ter uma garrafinha de água gelada por perto para beber, no mínimo, dois litros por dia. Além de água pura, é possível saborizar com menta, hortelã e frutas, mas cuidado com o açúcar. Este deve ser evitado. Água de coco também é uma ótima fonte de nutrientes. Chimarrão e chás quentes não entram nessa conta.



4. Comer adequadamente

Fazer exercícios em jejum ou com o estômago cheio podem ser prejudiciais. O ideal é fazer um lanche leve antes da atividade física. A ingestão de alimentos leves e frescos facilitam a digestão. Consumir diariamente proteínas de boa qualidade também é recomendado, uma vez que estas são responsáveis pelo fortalecimento dos músculos. Também é preciso evitar atividades físicas logo após as principais refeições.

– Se o idoso tem uma prática esportiva competitiva, deve falar com um nutricionista para adequar sua alimentação, pois para ter alto rendimento precisa de uma alimentação especial – alerta Cybelle.



5. Ambiente

Na cidade, é preciso tomar cuidado com a poluição e a umidade do ar. Já na praia, andar na areia fofa ou molhada exige um melhor preparo físico, mas pode ser mais agradável.



De olho na sarcopenia



Praticar atividade física regularmente traz benefícios a pessoas de todas as idades. No entanto, nos idosos pode retardar a perda de massa muscular, até mesmo aumentá-la dependendo do exercício. Além disso, há uma melhoria na postura, no equilíbrio, na flexibilidade e no caminhar, entre outras vantagens.

– Um idoso saudável pode fazer qualquer atividade física que desejar, desde que tome as medidas de preparação – comenta a geriatra.

Ao longo dos anos, o corpo passa por uma série de modificações e uma delas refere-se à saúde muscular. A partir dos 30 anos, o organismo inicia o processo de perda de massa muscular, que se intensifica com o avanço da idade, podendo provocar a redução da força e da mobilidade e a diminuição das capacidades funcionais das pessoas já a partir dos 60 anos.

A perda acentuada da massa muscular pode ocasionar uma síndrome geriátrica ainda pouco conhecida pela população brasileira: a sarcopenia. Desta maneira, para se manter sadio e independente em todas as fases da vida, é fundamental manter uma boa alimentação, rica em proteínas de boa qualidade, e praticar exercícios físicos, uma vez que estes aumentam a força e a resistência muscular.

A síndrome atinge cerca de 40% dos idosos e se não diagnosticada e devidamente tratada é capaz de diminuir consideravelmente a independência desses indivíduos. Isso porque até o desempenho de atividades simples e corriqueiras – como carregar uma sacola de compras, por exemplo – torna-se difícil. Além disso, os idosos com redução muscular ficam mais propensos a tropeços e quedas: eles caem três vezes mais e as consequências desses acidentes vão das fraturas até a morte.

A prática de exercícios físicos de força e resistência aliada a uma boa alimentação, rica em nutrientes específicos, são fatores que contribuem para a manutenção e o fortalecimento da saúde muscular e, consequentemente, de um estilo de vida mais ativo e independente.




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