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domingo, 10 de maio de 2015

12/05 -- Dia Internacional da Enfermagem

12 de Maio

DESENVOLVIMENTO DA ENFERMAGEM ATRAVÉS DA HISTÓRIA

A enfermagem é uma profissão que surgiu empiricamente e se desenvolveu, através dos séculos, em estreita relação com a história da civilização, mas que nem sempre acompanhou o desenvolvimento no campo científico.

Houve época em que a enfermagem era uma atividade regida pelo espírito de serviço e humanismo, associado a crenças e superstições, sem nenhuma fundamentação científica, ou então épocas de maiores conhecimentos e habilidades, mas deficientes pelo padrão moral dos elementos que a exerciam.

Podemos dividir a história da enfermagem em períodos assim compreendidos.


1. Período antes de Cristo

O tratamento do enfermo depende estritamente do conceito de saúde e de doença. Nesta época, os povos primitivos entendiam a doença como um castigo dado pelos deuses, ou então como causada pelos efeitos de um poder diabólico, exercido sobre os homens.

Os povos recorriam a seus sacerdotes ou feiticeiros, acumulando estes as funções de médico, farmacêutico e enfermeiro.

O tratamento se limitava a aplacar as divindades e afastar os maus espíritos.

Os documentos daquela época nos forneceram idéia do tratamento dispensado então aos doentes. Os mais antigos foram encontrados no Egito, do ano 4688 A.C- ao ano 1552 da mesma era. Alguns destes documentos relatam prescrições e fórmulas médicas seguidas de fórmulas religiosas, que o doente devia pronunciar, enquanto ingeria o medicamento. Por outro lado, quem preparava a droga, devia fazê-lo ao mesmo tempo que dizia uma oração a lsis e a Hórus, princípio de todo bem.

Esses documentos não mencionam nada sobre os hospitais e enfermeiros, somente sobre a medicina, que era entrelaçada com crenças religiosas, embora com desenvolvimento científico bem significativo para a época. Reconheciam o coração como centro da circulação, embora desconhecessem como esta se processava, e a respiração como um ato de vital importância. Possuíam, junto aos templos, ambulatórios para que os futuros sacerdotes médicos pudessem praticar.

Na índia, os documentos do século VI A.C. nos forneceram dados a respeito da enfermagem, medicina e existência de hospitais. Os hindus exigiam que os enfermeiros tivessem: asseio, habilidade, inteligência, conhecimento de arte


culinária e de preparo dos remédios. Moralmente, deveriam ser: puros, dedicados e cooperadores.
A Grécia marcou esta época, pelo desenvolvimento e domínio da filosofia, das ciências, letras e artes e, principalmente, no campo da medicina. Foi ali que a medicina iniciou suas bases científicas, graças a Hipócrates, que recebeu a denominação de "O Pai da Medicina".



2. Período da unidade cristã

O cristianismo, indiretamente, provocou uma transformação na organização política e social, através da reforma dos indivíduos e da família. Surgiu, nesta época, um grande espírito de humanidade, e muitos cristãos, levados a procurar uma vida mais santa e caridosa, se reuniam em pequenas comunidades, que se dedicavam à assistência dos pobres, velhos, enfermos e necessitados, em casas particulares ou hospitais, chamadas Diaconias.

Após o Edito de Milão (335), pelo qual Constantino dava aos cristãos a liberdade de culto, muitos romanos transformaram seus palácios em Casas de Caridade e inúmeros hospitais cristãos foram abertos. Foi uma época áurea para os hospitais. Acrescendo a isto, destacou-se a atuação das grandes Abadessas na melhoria da assistência aos enfermos e elevação do nível da enfermagem. Entre elas, ressaltamos o valor de Santa Hildegarda (século Xl), proveniente de família nobre e que tornou-se uma das mais célebres Abadessas, pelos seus grandes conhecimentos de Ciências Naturais, Enfermagem e Medicina. Escreveu sobre doenças do pulmão, verminose, icterícia. Dava grande importância à água em seus tratamentos e recomendava às enfermeiras que proporcionassem freqüentes banhos aos seus pacientes.

Neste período surgiram organizações, sob a forma religiosa-militar, com a finalidade de libertar o túmulo de Cristo do domínio muçulmano (Cruzadas) e proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém (Cavaleiros de Lázaro, Cavaleiros de São João de Jerusalém e Cavaleiros Teutônicos).

Essas organizações religiosas-militares prestavam cuidados de "enfermagem" aos doentes e aos feridos.

O espírito de humanidade dominante naquela época muito contribuiu para que os enfermos recebessem um bom padrão de assistência, embora muito pouco tenha sido relatado especificamente sobre a enfermagem.

3. Período de decadência da Enfermagem

A baixa do espírito cristão repercutiu diretamente na enfermagem, tanto na quantidade como na qualidade das pessoas que se dedicavam ao serviço dos enfermos. Os donativos e a generosidade iam cada vez mais diminuindo, os hospitais entrando em sérias dificuldades de funcionamento por falta de recursos humanos e materiais. Aos poucos, a decadência se agravava, ocasionando o fechamento de muitos hospitais. Outro fator que colaborou nessa crise dos hospitais foi a Reforma religiosa provocada por Lutero, Henrique Vlll e Calvino, que expulsou dos hospitais as religiosas que assistiam os doentes, especialmente na Inglaterra.

Os cuidados prestados aos enfermos passaram a ser dados por pessoas de baixo nível social e qualificação pessoal. Esta atividade passa a ser um trabalho árduo e de baixa remuneração; não havendo mais, ou muito pouco, o sentido cristão que regeu, por longa época, a razão de assistir os necessitados. O desenvolvimento científico da enfermagem naquela época foi muito pequeno, não conseguindo acompanhar o avanço que a medicina tinha conseguido alcançar.

Mas, no século Xvll, surgiu São Vicente de Paulo, que fundou o Instituto das Filhas de Caridade, que se dedicaram aos enfermos, o que reergueu novamente a enfermagem e lhe deu o título de "Precursor da enfermagem moderna".

No século XIX, surgiu Florence Nightingale, reformando totalmente a enfermagem e iniciando uma outra fase para a profissão.

4. Período do Sistema Nightingale

(Sistema Moderno de Enfermagem)

Florence Nightingale nasceu em Florença, em 1820, proveniente de família rica. Dotada de uma cultura muito acima do comum entre as moças daquela época, demonstrou, desde muito cedo, uma tendência para tratar dos enfermos, encontrando no início oposição da família, por ser essa atividade, naquele tempo, exercida por pessoas, de um modo geral, de nível educacional e padrão moral baixos.

Mas Florence, dotada de decidida vocação e marcante personalidade, não desistiu diante do obstáculo que se lhe opunha. Aos 31 anos conseguiu autorização para fazer estágio num hospital mantido por entidade protestante.

Recebeu aí, as primeiras orientações sobre os cuidados com os enfermos que não corresponderam ao que esperava. Sentiu então a necessidade de um ensino de enfermagem fundamentado em bases científicas e metódico.

Em 9 de julho de 1860, fundou em Londres, Inglaterra, a primeira escola de enfermagem, funcionando junto ao Hospital St. Thomas. Estabeleceu que:

A direção da escola deveria ser exercida por uma enfermeira, e não por médico, o que era comum nos poucos cursos dados nos hospitais.

O ensino deveria ser metódico, e não apenas ocasional, através da prática.

A seleção das candidatas deveria ser feita sob o ponto de vista físico, moral, intelectual e de aptidão profissional.

Várias líderes surgiram dessa escola e introduziram o sistema Nightingale em diversos países, através da fundação de novas escolas.

Os cursos passaram a ser procurados por moças educadas e cultas; a enfermagem passava a ser uma profissão honrosa e melhor aceita na sociedade.

5. Enfermagem no Brasil

Desde a colonização do país, já se propunha a abertura de Santas Casas, tipo "Misericórdias", muito comuns em Portugal. A primeira destas foi fundada em 1543, após a fundação da Vila de Santos, por Braz Cubas. Seguiram-se as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda, Ilhéus e outras.

Quanto ao desempenho da atividade de enfermagem naquela época pouco se sabe, a não ser a atuação dos Jesuítas na fundação, direção e manutenção das obras de caridade, auxiliados por voluntárias.

Entre os Jesuítas, destacou-se o Pe. Anchieta, que não se limitou só à catequese mas estendeu sua atenção ao campo da saúde e educação, tão carentes naquela época.

Também os escravos recebiam orientação de seus senhores para cuidar de doentes particulares.

Em 1852 as Irmãs de Caridade vieram para a Santa Casa do Rio de Janeiro, e, à medida que estas aqui chegavam, iam-lhes sendo entregues os estabelecimentos de assistência.

No século XIX surgiram algumas iniciativas de abertura de cursos relacionados com a enfermagem. Abriu-se, junto à escola de Medicina da Bahia, o curso de parteiras. Tempos depois os psiquiatras sentiram a necessidade de preparo para os que se dedicassem ao cuidado dos enfermos mentais, fundando no Rio de Janeiro a Escola Alfredo Pinto, mas com bases bem rudimentares.

No tempo do Império, raros nomes se destacaram, merecendo especial atenção o de Ana Néri. Nascida na Bahia, destacou-se no cenário da enfermagem brasileira, como voluntária na guerra do Paraguai. Sua participação na assistência dos feridos, foi marcante, sendo denominada "Mãe dos Brasileiros".

Em 1923, com a fundação da Escola de Enfermagem Ana Néri, no Rio de Janeiro, que procurou seguir o sistema Nightingale, é que a enfermagem brasileira passou por um desenvolvimento maior. Muitas outras escolas foram abertas, seguindo o mesmo sistema, surgindo daí líderes que atuaram em diversas entidades, como diretoras, ou na assistência aos enfermos sempre voltadas para os três elementos que são indispensáveis na profissão de enfermagem: Ideal, Arte e Ciência.

Fonte: www.ufrgs.br
Dia Internacional da Enfermagem


12 de Maio

O que é enfermagem?

Enfermagem é a arte de cuidar e também uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde.


O conhecimento que fundamenta o cuidado de enfermagem deve ser construído na intersecção entre a filosofia, que responde à grande questão existêncial do homem, a ciência e tecnologia, tendo a lógica formal como responsável pela correção normativa e a ética, numa abordagem epistemológica efetivamente comprometida com a emancipação humana e evolução das sociedades.

No Brasil, o enfermeiro é um profissional de nível técnico e superior da área da saúde, responsável inicialmente pela promoção, prevenção e na recuperação da saúde dos indivíduos, dentro de sua comunidade. O enfermeiro é um profissional preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial.

Dentro da enfermagem, encontramos o auxiliar de enfermagem (nível fundamental) e o técnico de enfermagem, (nível médio) ambos confundidos com o enfermeiro, entretanto com funções distintas, possuindo qualificações específicas.

Na maioria dos países, (Ex:Portugal) não existem estas subdivisões.

O Enfermeiro de cuidados gerais exerce todas as funções inerentes ao seu cargo, previsto na carreira de enfermagem, não existindo desta forma duvidas quanto à função de cada elemento da equipe multidisciplinar.

Todos os enfermeiros possuem, pelo menos, uma licenciatura em ciencias de enfermagem.

Prestam assistência ao paciente ou cliente em clínicas, hospitais, ambulatórios, empresas de grande porte, transportes aéreos, navios, postos de saúde e em domicílio, realizando atendimento de enfermagem; coordenam e auditam serviços de enfermagem, implementam ações para a promoção da saúde junto à comunidade.

O enfermeiro está apto a prescrever, salvo com critérios de cada instituições que elaboram protocolos específicos com medicações padronizadas pelos médicos.

Fonte: www.saudebh.com
Dia Internacional da Enfermagem
12 de Maio
Dia do Enfermeiro e Dia Mundial da Enfermeira

Neste dia, é feita uma homenagem mundial a Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna. Florence nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália. Em 1844, foi para Roma, para aprender a cuidar dos enfermos nas irmandades católicas. Terminados os estudos, julgou insuficientes seus conhecimentos e decidiu continuar estudando.

Foi para Dublin, Irlanda, para trabalhar em um hospital dirigido pelas Irmãs de Misericórdia da Ordem Católica de Enfermeiras.

Enfermeira

A partir daí, sua atuação foi intensa e incessante junto dos desvalidos; atuou em guerras e em diversas enfermarias. Em 1860, fundou a primeira escola de enfermagem do mundo, em um hospital inglês. Para realizar essa obra, utilizou um prêmio que recebera do governo inglês pela sua dedicação aos feridos de guerra. Florence trabalhou até os últimos dias de vida, vindo a falecer na Inglaterra, aos 80 anos.

A principal tarefa do enfermeiro é assistir os doentes, com o objetivo de promover sua recuperação. O enfermeiro é um auxiliar direto do médico e cuida dos pacientes internados em hospitais, clínicas ou nas residências. Ele é também treinado para observar clinicamente cada doente, relatando mudanças do seu estado de saúde.

Os enfermeiros se organizam hierarquicamente. O enfermeiro-chefe, de formação superior, gerencia os técnicos em enfermagem, além de controlar o uso do material médico-hospitalar, seguindo a prescrição médica.

No Brasil, os primeiros enfermeiros foram os padres jesuítas que atuaram nas Santas Casas de Misericórdia, desde 1540. Depois de três séculos, chegaram ao país as primeiras irmãs de caridade enfermeiras. Mas o grande incentivo para a classe chegou com a primeira enfermeira voluntária, Ana Nery, que aos 51 anos serviu como enfermeira na Guerra do Paraguai. Com a criação da Cruz Vermelha Brasileira, a profissão ganhou mais fôlego, culminando com a Escola de Enfermagem Ana Nery, fundada e mantida por essa organização e ser declarada "escola-padrão" em 1938.

O Dia do Enfermeiro foi adotado no Brasil por meio do decreto no 2.956, de 10/8/1938, assinado pelo presidente Getúlio Vargas. Além dessa data, a profissão também é homenageada na Semana Brasileira de Enfermagem, de 12 a 20 de maio, quando os Conselhos Regionais de Enfermagem promovem encontros, palestras e outras atividades, de acordo com o decreto no 48.202, de 12/5/1960, assinado pelo presidente Juscelino Kubitschek.

Fonte: www.paulinas.org.br
Dia Internacional da Enfermagem
12 de Maio
A origem religiosa da enfermagem

A enfermagem é, a par da reprodução, o mais antigo dos ‘deveres’ impostos às mulheres nas sociedades humanas. Há cem anos atrás, tornou-se, contudo, a primeira profissão feminina, organizada pelas próprias mulheres, como sugere Bingham no seu livro Ministering Angels.


A origem etimológica da palavra inglesa nurse : vem do francês antigo nurrice (a pessoa que amamenta um bebê ou que cuida de uma criança), do latim tardio nutricia (ama, ama seca), que deriva por sua vez do latim nutrix (a pessoa que alimenta, ama).
Atuação

Historicamente, o foco de atenção da Enfermagem tem sido as necessidades relevantes de saúde e bem-estar do indivíduo, família e comunidade. A enfermagem é uma profissão que integra a ciência e a arte no cuidado do ser humano, com a finalidade de promover, manter e restaurar a saúde.

Para definir sua atuação, a Enfermagem busca a compreensão da origem e desenvolvimento dos agravos à saúde humana, em seus vários aspectos: biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Na essência, os atos da Enfermagem visam a síntese entre arte e ciência, filosofia e técnica, e entre o social e natural. Dedicação, paciência, espírito de liderança, senso de humanidade e disposição para trabalhar em equipe são algumas das qualidades esperadas de um enfermeiro ou enfermeira.
Passando a limpo

1. A Enfermagem não é um ato de caridade. É uma profissão regulamentada e reconhecida por legislação própria e autônoma.

2. O enfermeiro não é um profissional ligado exclusivamente à área assistencial. Na verdade, o enfermeiro é um profissional altamente preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial.

3. O enfermeiro não atua exclusivamente em hospitais. Além de hospitais, o enfermeiro atua em todas as instituições ligadas à saúde, como unidades de saúde, instituições públicas e privadas, ensino, universidades, escolas, fábricas na área de saúde do trabalhador, sindicatos, domicílio e outras.

Fonte: Portal Educacional
Dia Internacional da Enfermagem
12 de Maio

A enfermagem surgiu por instinto de sobrevivência, quem tinha o dom procurava aprender, como as mulheres tinham a função de cuidar da família, foram elas que iniciaram as práticas.

Com o passar do tempo essa profissão foi vista como sinal de poder, então os homens começaram as práticas e se apoderaram.

Nos primórdios a saúde era cuidada pelos sacerdotes dos templos que se transformaram em escolas, onde se ensinava o básico que se sabia.

Mais a frente surgiram as escolas específicas no sul da Itália e na Sicília que foram se propagando.

A prática com a saúde passou a ser com base em experiências, conhecimentos, na observação de reações a cada doença e seus remédios.

Surge a fase hipocrática com base na observação, com isso Hipócrates foi considerado o "Pai da Medicina".

Nas épocas medievais a enfermagem aparece ainda como uma prática leiga.

Na época renascentistas a enfermagem não era atrativa para as mulheres de nível elevado, pois os hospitais eram depósitos de doentes, onde independente do sexo ou idade todos ficavam no mesmo local.

Com o capitalismo, foi dada mais importância à enfermagem, considerando-a como uma atividade profissional institucionalizada.

Os ricos eram tratados em casa, enquanto que os pobre serviam de "cobaias" em benefícios dos ricos.

A enfermagem passa a ter maior atuação quando Florence Nightingale nascida na Itália e filha de ingleses é convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos na Guerra da Criméia onde os soldados se encontravam em abandono e a mortalidade era de 40%.

Florence e mais 38 voluntárias foram para trabalhar, com a sua ação a mortalidade caiu de 40% para 2% e foi chamada pelos soldados de "anjo da guarda" e ficou conhecida como " Dama da Lâmpada" ( eis o símbolo da enfermagem), pois à noite com a lanterna na mão saía percorrendo as enfermarias atendendo os doentes.

Recebeu um prêmio do governo inglês, o que mudou o destino da enfermagem foi a Escola de Enfermagem sob o seu comando em 1959.

Esta escola tinha disciplin rigorosa, do tipo militar, com exigências de qualidades morais.

O curso tinha 1 ano de duração com aulas diárias com médicos que era a única pessoa qualificada para ensinar, e era ele que decidia quais funções iria colocar nas mãos das enfermeiras.

Apesar de na época não se dar a devida importância a profissão, a mesma se propagou pelo mundo a partir da Inglaterra.

Nos Estados Unidos a primeira escola foi fundada em 1873.

E já em 1877 as enfermeiras diplomadas prestavam serviços à domicílio em Nova Yorque.

Fonte: www.portaleducacao.com.br
Dia Internacional da Enfermagem
O Símbolo da Enfermagem

Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes:

Lâmpada

Caminho, ambiente

Cobra

Magia, alquimia Cobra + cruz: ciência

Seringa

Técnica Cor verde

Paz, tranqüilidade, cura, saúde

Pedra símbolo da Enfermagem

Esmeralda

Cor que representa a Enfermagem

Verde esmeralda

Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado. Brasão ou marca de anéis ou acessórios:

Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz

Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa II

Juramento

“Solenemente, na presença de Deus e desta assembléia, juro: Dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e fidelidade; guardar os segredos que me forem confiados; respeitar o ser humano desde a concepção até depois da morte; não praticar atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; atuar junto à equipe de saúde para o alcance da melhoria do nível de vida da população; manter elevados os ideais de minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da legalidade e da mora, honrando seu prestígio e suas tradições”.

Fonte: www.ellusaude.com.br
Dia Internacional da Enfermagem

Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.

Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.

A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.

Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.

Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.

Origem da Profissão

Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.

Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.

Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII, a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.

Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.

A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".

De onde vem o nome Enfermeiro

A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.

Enfermeiras Famosas

Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.

Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro.

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada

Dama da Lâmpada

Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim.

Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.

Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.

Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho.

Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.

Ana Néri

Ana Néri

Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870).

Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.

A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável.

Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.

Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil.

Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos

Fonte: www.velhosamigos.com.br

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