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sexta-feira, 23 de maio de 2014

HISTÓRIA DAS COPAS - 2010. * A Espanha, enfim, chega lá A primeira Copa do Mundo em solo africano também contou com um campeão inédito. Depois de boas campanhas que invariavelmente acabavam frustradas em Mundiais, a Espanha enfim pode comemorar o título e entrar para o seleto grupo de campeões da Copa. Em 19 edições do torneio, apenas oito seleções conseguiram chegar ao topo: Brasil, Argentina, Uruguai, Itália, Alemanha, Inglaterra, França e Espanha.

HISTÓRIA DAS COPAS - 2010

A Espanha, enfim, chega lá
A primeira Copa do Mundo em solo africano também contou com um campeão inédito. Depois de boas campanhas que invariavelmente acabavam frustradas em Mundiais, a Espanha enfim pode comemorar o título e entrar para o seleto grupo de campeões da Copa. Em 19 edições do torneio, apenas oito seleções conseguiram chegar ao topo: Brasil, Argentina, Uruguai, Itália, Alemanha, Inglaterra, França e Espanha.

A Fúria, como é conhecida a seleção espanhola, se tornou o primeiro time a conseguir vencer a Copa depois de perder a partida de estreia. Com uma equipe mesclada entre jogadores do Barcelona e do Real Madrid, dois dos maiores times do planeta, os espanhóis chegaram à África do Sul como um dos favoritos. Mas, logo na primeira partida, amargaram uma inesperada derrota para a Suíça.

Muitos colocaram o time espanhol em xeque, mas, aos poucos, a Fúria foi se ajeitando. Ainda na primeira fase, vitórias sobre Honduras e Chile garantiram a classificação para a segunda fase. Nas oitavas de final, um adversário duro: o vizinho Portugal. O clássico ibérico foi bastante equilibrado, mas um gol de David Villa colocou os espanhóis nas quartas de final.

O Paraguai e seu sempre complicado sistema defensivo foram os adversários seguintes. E, novamente, coube a David Villa se tornar o herói da partida, dessa vez com um gol marcado a sete minutos do fim do tempo regulamentar.

Na semifinal, os espanhóis pegaram os alemães. A rejuvenescida seleção germânica foi a maior sensação do Mundial. Com jogadores habilidosos como Mesut Özil Bastian Schweinsteiger e Thomas Müller ao lado dos veteranos Lukas Podolski e Miroslav Klose, o time treinado por Joachim Löw mostrou uma velocidade impressionante e deu show nos gramados sul-africanos. Antes de enfrentar a Espanha, os alemães fizeram 4 x 1 na Inglaterra, nas oitavas, e 4 x 0 na Argentina, nas quartas. Mas a Fúria não se intimidou. De novo, os espanhóis precisaram apenas de um gol para avançar. Dessa vez, o herói foi o defensor Carles Puyol.

A Espanha chegava a uma final de Copa do Mundo pela primeira vez em sua história. Do outro lado, a Holanda. Ou seja, a primeira Copa em solo africano teria também um campeão inédito, qualquer que fosse o resultado do jogo. Os holandeses também chegaram com moral, já que tinham eliminado o Brasil, nas quartas de final, e o surpreendente Uruguai, na semi. Mas era a vez da Espanha. E, depois de um 0 x 0 no tempo regulamentar, o craque Andres Iniesta, do Barcelona, fez o gol mais importante da história do futebol espanhol. As ruas da Espanha foram tomadas pela torcida enlouquecida e o futebol de toque de bola idealizado pelo técnico Vicente Del Bosque, inspirado no próprio Barcelona, virou referência em todo o planeta.
A ressurreição da Celeste

Bicampeã mundial na primeira metade do século passado, a seleção do Uruguai penou no fim do século 20 e início do século 21. Na América do Sul, passou a ser a terceira força, atrás de Brasil e Argentina. Às vezes, nem isso. Mas a excelente campanha no Mundial de 2010 simbolizou o resgate do futebol uruguaio. Liderada por Diego Forlán, a seleção celeste se classificou em um grupo que tinha França, a anfitriã África do Sul e o México. Depois, ainda despachou a Coreia do Sul e Gana até ser eliminada pela Holanda na semifinal. O quarto lugar foi o melhor resultado do Uruguai desde a Copa de 1970.

Outra surpresa foram os eslovacos. Na primeira participação em uma Copa como país independente, a Eslováquia conseguiu se classificar para a segunda fase, batendo a Itália no último jogo da etapa de grupos e obrigando a Azzurra a dar adeus ao Mundial. Nas oitavas de final, no entanto, os eslovacos acabaram eliminados, com uma derrota para a Holanda.
Segundo tempo fatal

Depois da preparação excessivamente festiva e o consequente fracasso em 2006, Dunga foi escolhido para ser o treinador do Brasil no ciclo para a Copa de 2010. Tetracampeão em 1994 e com fama de disciplinador, o gaúcho não tinha experiência como técnico, mas conseguiu uma série de resultados positivos antes de embarcar para a África do Sul. Sob o comando de Dunga, a Seleção Brasileira venceu a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.

O treinador formou um grupo de jogadores de sua confiança e conseguiu colocar o Brasil mais uma vez como favorito. Tudo deu certo até o segundo tempo das quartas de final. Na primeira fase, o Brasil ganhou da Coreia do Norte e da Costa do Marfim, além de ter empatado com Portugal. Classificado em primeiro do grupo, enfrentou o Chile nas oitavas de final. Resultado: vitória tranquila por 3 x 0.

Contra a Holanda, a Seleção Brasileira fez um primeiro tempo quase perfeito e foi para o intervalo vencendo por 1 x 0, gol de Robinho com passe de Felipe Melo. Ninguém poderia imaginar o que viria no segundo tempo. A Holanda empatou já aos sete minutos. A zaga falhou, o goleiro Julio Cesar saiu mal e a bola, que tinha sido cruzada por Wesley Sneijder, desviou de leve em Felipe Melo antes de entrar.

Desestabilizado, o Brasil se perdeu em campo e viu a Holanda virar. Dessa vez, Kuyt desviou uma cobrança de escanteio e a bola caiu na cabeça do baixinho Sneijder, que só mandou para as redes. A situação ainda piorou quando, descontrolado, Felipe Melo fez falta e deu um pisão em Robben, recebendo o cartão vermelho. Uma melancólica despedida para o Brasil.

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