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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Apostas 2015: Os dez poderosos que farão barulho no novo ano.

Apostas 2015: Os dez poderosos que farão barulho no novo ano.

FELIPE PATURY, LEONEL ROCHA, MARCELO SPERANDIO E TERESA PEROSA

O desenrolar do petrolão e as eleições no Congresso sacudirão o primeiro semestre. Depois, o país parará por causa do futebol e da novela.
Sergio Moro: Quem apita o juízo final
O juiz Sérgio Moro (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)

Houve momentos em 2014 em que Sergio Moro, juiz da 13ª Vara Criminal de Curitiba, foi o homem mais poderoso do Brasil. Cabe a ele punir o desvio de R$ 10 bilhões da Petrobras. Está nas mãos dele o destino dos donos das maiores empreiteiras do país, das próprias empresas, de políticos poderosos e até do governo Dilma Rousseff. Será animado também o 2015 de Sergio Moro. Até março, sua agenda está tomada por depoimentos relacionados ao petrolão. Depois, o processo puxará o filão dos políticos. Em Brasília, já se faz bolão com esta pergunta: quantos no Congresso sucumbirão ao escândalo?

Eduardo Cunha: Pule de dez
ESTEREÓTIPO O deputado Eduardo Cunha. “Dizer que o PMDB é fisiológico é uma fantasia maniqueísta” (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)

Quem foi o deputado mais influente em 2014? O líder do PMDB, Eduardo Cunha(RJ). Quem será em 2015? Ele de novo. Qual a diferença? Agora, Cunha é favoritíssimo para presidir a Câmara. Ele se tornou líder do PMDB contra a vontade da presidente Dilma Rousseff, do vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Ao vencer essa trinca poderosa, ganhou respeito dos aborrecidos com o governo. Mesmo que não chegue à Presidência, ainda liderará os 66 deputados do PMDB, influirá sobre os 85 da bancada evangélica e sobre uma legião de outros partidos.

Fernando Pimentel: A estrela do PT
Fernando Pimentel é o governador mais importante do PT (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)

O mineiro Fernando Pimentel já foi patinho feio no PT. Derrubou o PSDB do governo de Minas e, agora, é apontado como esperança para o Planalto em 2018. Seus conterrâneos só admitem desistir dele se Luiz Inácio Lula da Silva quiser voltar à Presidência. Mandaram dizer a outros postulantes, como os entusiastas do baiano Jaques Wagner, que Minas tem mais eleitores e que Pimentel foi o único petista a vencer uma eleição majoritária nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A amizade de 40 anos com a presidente Dilma e a conciliação com Lula contribuem para encurtar o caminho. Ainda conta a favor de Pimentel ele não ser visto como petista.

Renan Calheiros: O credor de Dilma
O presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Antonio Cruz / ABr)

Se existe um político a quem a presidente Dilma Rousseff deve um início de mandato tranquilo, é ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No fim de 2014, ele aprovou a mudança no Orçamento que livrou Dilma de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Num governo de difícil trato até com políticos da base aliada, Renan mostrou ser fiador da estabilidade. Próximo de Lula e agora respeitado por Dilma, continuará a mandar no Senado.

Aécio Neves: Figurino de estadista
O senador Aécio Neves (Foto: Camila Fontana/Ed. Globo)

No início de 2014, o cartão de visitas do tucano Aécio Neves era de presidenciável.
Ele perdeu a eleição e terminou o ano como
começou – senador por Minas Gerais. Ficou tudo igual? Não. Aécio provou ser capaz de liderar a oposição, chefiou a campanha que
mais ameaçou o reinado do PT, cacifou-se para 2018 e mostrou que o figurino de estadista lhe cai bem. De volta ao Congresso, manteve o discurso de
oposição. “Em 2015, o governo será questionado por sua própria base por
não cumprir as promessas de campanha”, diz ele.

Luiz Carlos Trabuco: Botou banca
Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco (Foto: Cauê Moreno / Editora Globo)

Saber falar não fez o presidente do
Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, mais
poderoso. Trabuco recusou o Ministério
da Fazenda – e ofereceu o competente
Joaquim Levy para o cargo. Tem tudo
para substituir o mítico Lázaro Brandão
na chefia do Bradesco. É uma mudança
rara. A última vez que aconteceu foi
em 1990, quando Brandão assumiu o
posto de Amador Aguiar, o fundador.


Fernando Haddad: Pedala, Prefeito!
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) (Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo)

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, dividiu o eleitorado ao criar quilômetros de ciclovias. No início, só ouviu chiadeira. Agora, 80% dos paulistanos o apoiam. Haddad promete instalar mais 322 quilômetros de ciclovias em 2015. Se taxistas, motoboys e outros motorizados ainda estão aborrecidos, Haddad pretende melhorar também a vida deles com investimentos no trânsito, três novos hospitais, creches, obras de drenagem. Terá dinheiro para isso. Reduziu os juros e o estoque da dívida da cidade. Ainda poderá contar com R$ 14 bilhões para obras inscritas no PAC.

Eduardo Paes: Ouro, prata ou bronze
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) (Foto: Divulgação Facebook)

A obsessão do PMDB é ter um candidato viável a presidente da República. Se a Olimpíada de 2016 for um sucesso, o posto
deverá ser do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Para não comprometer os jogos e melhorar sua avaliação, ele corre para entregar a maioria das obras em
2015. Os estudos revelam que as
intervenções tornaram o trânsito carioca pior que o paulistano. O PMDB calcula que as inaugurações têm potencial para fazer Paes
chegar ao fim do mandato com 50% de avaliação positiva. Hoje, está nos 35%. Ainda não dá para o pódio.

João Emanuel Carneiro: O petrolão é uma novela
João Emanuel Carneiro (Foto: Tomás Rangel/Ed. Globo)

Até na televisão, o petrolão dominará a
vida dos brasileiros em 2015. No horário
nobre da TV Globo, o escritor João Emanuel Carneiro, autor da arrasaquarteirão Avenida Brasil, abordará a corrupção como tema principal de sua nova novela, provisoriamente intitulada Favela chique. “O protagonista será confrontado o tempo todo com o bem e
o mal, a decisão de se corromper ou não”,
diz Carneiro. A trama vai ao ar no segundo
semestre e terá como cenário uma favela
pacificada. “A tendência é que o roteiro se
aproxime da realidade. Rejeitamos o que
parece falso. Tem de haver compromisso
maior com a verdade”, afirma.

Marta Silva: A dona da bola
A atacante Marta (Foto: Martin Rose/Bongarts/Getty Images)

A atacante Marta Silva é a maior jogadora da história do futebol feminino. Marta ostenta o recorde de cinco prêmios de melhor atleta do mundo. Ela quer mais. Vai atrás da única estrela que falta a seu currículo. Aos 28 anos, Marta terá sua quarta e, talvez, última oportunidade de conduzir a seleção brasileira ao inédito título de campeã da Copa do Mundo Feminina, disputada no Canadá. É a chance de redimir o futebol brasileiro, depois do vexame que o time masculino deu no Mundial em casa. Na preparação para a Copa de 2015, Marta diz: “Vejo um potencial enorme nessas meninas”. O Brasil também. O treinamento começará em março, em Portugal, com a Algarve Cup. Em junho, é para valer contra Espanha, Coreia do Sul e Costa Rica.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury/noticia/2014/12/bapostas-2015b-os-dez-poderosos-que-farao-barulho-no-novo-ano.html

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