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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cuidar dos idosos é o grande desafio da sociedade. Promotor de Justiça de Blumenau fala sobre os desafios da longevidade.


Promotor das áreas de Cidadania e do Terceiro Setor, em Blumenau, Odair Tramontin diz que cuidar dos idosos é o grande desafio que a sociedade tem pelos próximos anos. 

Antigamente, Tramontin comenta que cabia à mulher o papel de ficar com os pais e sogros. Porém, as famílias mudaram e a expectativa de vida também.

Confira na entrevista quais as preocupações o promotor tem em relação à longevidade em Blumenau.

Jornal de Santa Catarina - Que desafio a cidade tem em relação ao alto índice de longevidade?
 Odair Tramontin - Em 1990, Blumenau tinha 13 mil idosos e atualmente temos pouco mais de 30 mil, o que significa cerca de 10% da população. Antigamente, cabia às mulheres cuidar dos idosos da família, mas atualmente é impossível, pois ela também precisa trabalhar. A longevidade fez com que surgisse doenças que incapacitam a pessoa de se cuidar sozinha, como Alzheimer e similares, obrigando a família a deixar esse idosos em uma casa de longa permanência. O grande desafio é exatamente esse. A coisa que mais atenta contra a qualidade de vida do idoso é a solidão.

Santa - O que a família que tem um idoso precisa estar atento?

Odair - Em 20 anos vamos ter um universo muito grande de pessoas idosas. A regra é que ele fique com sua família, mas como muitos não têm condições de cuidar, porque tem que trabalhar, será preciso deixar nas casas de permanência. No entanto, além de um lugar, é preciso pensar na questão econômica, pois a média de hospedagem num lugar desses gira em torno de R$ 1,8 a 2 mil. Como boa parte dos idosos recebem apenas um salário, podemos chegar num problema muito sério de solução para isso.

Santa - Quais as condições das casas de longa permanência na cidade?

Odair - Uma coisa que percebi na promotoria é que as casas de idosos não tiveram um projeto voltado desde o início para este tipo de atividade. É um setor que vai se transformar num ambiente econômico de certa repercussão. A minha preocupação é como você vai fazer isso com pessoas sem preparo. É mais que um negócio. Eles não têm que ter vergonha de ter lucro, mas precisam ter vocação. O que percebo é que os donos desses lugares chegaram a conclusão que não dá mais de trabalhar no amadorismo. Entendo isso como evolução.
JORNAL DE SANTA CATARINA

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