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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Beira-Mar é condenado a 120 anos de prisão por homicídios

Julgamento do traficante por quatro mortes acontecidas em Bangu 1 no ano de 2002 durou mais de 10 horas 

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, voltou a ser condenado a mais de 120 anos de prisão por homicídio qualificado, com o agravante de motivo torpe contra quatro traficantes rivais em uma rebelião ocorrida no dia 11 de setembro de 2002, no presídio Laércio da Costa, conhecida como Bangu 1, de segurança máxima. O julgamento do traficante aconteceu no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. 

O júri popular formado por cinco mulheres e sete homens considerou Beira-Mar, um dos líderes da principal facção de venda de drogas do Rio, culpado, mesmo não tendo agido diretamente na ação que matou Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê, chefe de uma facção rival e que teve o corpo carbonizado, Carlos Alberto da Costa, o Robertinho do Adeus, Wanderlei Soares, o Orelha (estes dois, cunhados de Uê) e Elpídio Rodrigues Sabino, Pidi ou Robô. 

O júri popular formado por cinco mulheres e sete homens considerou Beira-Mar, um dos líderes da principal facção de venda de drogas do Rio, culpado, mesmo não tendo agido diretamente na ação que matou Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê, chefe de uma facção rival e que teve o corpo carbonizado, Carlos Alberto da Costa, o Robertinho do Adeus, Wanderlei Soares, o Orelha (estes dois, cunhados de Uê) e Elpídio Rodrigues Sabino, Pidi ou Robô. 

Beira-Mar atacou o sistema e disse que é perseguido pela mídia e pelo governo. “Segurança Pública dá voto e me deixar em presídio Federal, longe da minha família também dá voto”, acusou, afirmando que até suas visitas íntimas no presídio Federal de Porto Velho são filmadas pelos policiais. 

A defesa de Beira-Mar questionou o fato de um dos 25 envolvidos no inquérito, um agente de segurança que recebeu R$ 400 mil para facilitar a entrada de armas no presídio e que deu acesso aos presos às chaves dos pavilhões, não ter sido sequer denunciado pelo MP. A promotora rebateu e disse que foi a própria defesa de Beira-Mar que pediu que ele fosse julgado sozinho. 

Para convencer os jurados, a promotoria mostrou uma suposta conversa de Beira-Mar com um homem que estaria sendo torturado por ser amante de uma ex-namorada sua. Na conversa o homem afirma ter tido a orelha cortada e estar com os dedos pendurados. Este caso ainda não entrou em julgamento. Em outro vídeo se reproduz uma conversa entre Beira-Mar e Marcinho VP no presídio de Catanduvas, no Paraná, onde o traficante ordenaria ataques à ONG AfroReggae, de José Júnior, rival do pastor Marcos, líder espiritual de uma igreja evangélica pentecostal, que foi acusado de estuprar fiéis. 

Beira-Mar já tinha 133 anos de condenações a cumprir e desde 2012 está cumprindo pena no presídio Federal de Porto Velho, depois de a polícia ter descoberto um plano para tentar resgatá-lo do presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Beira-Mar já está retornando em avião da Polícia Federal para Rondônia. 



Fonte: TERRA

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