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quinta-feira, 14 de maio de 2015

"Roubo do século" ameaça quebrar economia de um país inteiro


Os cidadãos da Moldávia foram alertados pelos jornais recentemente de que 12% do Produto Interno Bruto do país simplesmente desapareceram - e que a pequena nação, espremida entre a Romênia e a Ucrânia, estava sob o risco de quebrar.
Dinheiro desapareceu dos bancos poucos dias antes das eleições de novembro passadoFoto: Thinkstock



Informações vazadas pelo Banco Central e por uma consultoria revelaram um buraco de US$ 1 bilhão (R$ 3 bilhões) em três das maiores instituições financeiras do país, o que muitos no país chamaram de "o roubo do século".

O desaparecimento do dinheiro foi notado poucos dias antes das eleições para o Legislativo, em 30 de novembro de 2014, quando três bancos declararam dívidas que, somadas, resultam neste montante.

As dívidas resultam de misteriosos empréstimos concedidos a obscuros destinatários, e ninguém sabe ao certo onde o dinheiro foi parar.

Para evitar a fuga de capitais ou a quebra das instituições envolvidas - Banca de Economii, Unibank e Banca Sociala -, o Estado se viu obrigado a regatá-las, injetando nelas US$ 870 milhões.

Mas como puderam ser concedidos estes supostos empréstimos? 

A trama

Aqui entra a figura de um dos grandes empresários do país, Ilan Shor, de apenas 28 anos, que está sob prisão domiciliar, segundo a imprensa da Moldávia.

A consultoria Kroll diz que o grupo empresarial de Shor seria "um dos beneficiados, se não o único" da movimentação bancária ocorrida nos dias cruciais do escândalo.

A Kroll relatou que, entre 2012 e 2014, o empresário e outros acusados adquiriram o controle sobre as três entidades financeiras.

Logo em seguida, começaram os empréstimos ao grupo Shor. Em outras palavras, segundo a Kroll, o empresário começou a emprestar dinheiro a si mesmo e a seus negócios.

Os empréstimos recebidos pelas empresas aumentaram 150% em seis meses só no caso do Unibank, por exemplo.

Em novembro de 2014, foram feitos os empréstimos de US$ 1 bilhão que acabaram em destinos desconhecidos, provavelmente em paraísos fiscais.


Empresário Ilan Schor está em prisão domiciliar após suspeita de ter montado esquemaFoto: Wikipedia


TERRA

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