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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Policial militar que atirou em surfista é transferido para Joinville. Luis Paulo Mota Brentano já foi réu em dois processos na Justiça Militar nos quais foi absolvido

Luis Paulo Mota Brentano já foi réu em dois processos na Justiça Militar nos quais foi absolvido

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O policial militar que atirou contra o surfista em Palhoça é Luis Paulo Mota Brentano. Ele atua no 8º Batalhão da Polícia Militar, em Joinville, desde 2008. De acordo com aComunicação Social da PM, Brentano sempre atuou em atividades operacionais e há pouco tempo havia ingressado no Serviço de Inteligência. O PM também se formou em Direito há aproximadamente um ano. 

Brentano estava preso em um quartel da PM em Florianópolis, mas foi transferido para Joinville na tarde desta terça-feira. Ele deve ficar preso no 8º BPM durante a investigação. 

O comandante do 8º BPM, tenente-coronel Nelson Coelho, disse que a instituição, em nível local, não deve se envolver e que todos os procedimentos disciplinares serão adotados pelo comando da corporação, em Florianópolis. 

Segundo Coelho, é preciso que tudo o que ocorreu na praia seja devidamente apurado, inclusive as diferentes versões da discussão que acabou em tragédia.

— A versão que nos chegou é diferente. É preciso que tudo seja esclarecido.

Como o policial militar estava em férias, a própria família deve providenciar defesa jurídica ao policial e ao irmão que é menor de idade e presenciou o crime. 

Conforme a chefe de comunicação social da PM, tenente-coronel Claudete, além de responder pelo crime na Justiça Comum, por meio do inquérito da Polícia Civil, o policial responderá a um Inquérito Policial Militar, que será encaminhado para a Justiça Militar, e a um processo administrativo disciplinar. 

Em depoimento na delegacia, Brentano confirmou que havia ingerido bebida alcoólica na noite anterior, mas negou ter feito uso de drogas - versão que circulou durante o dia do crime. O soldado se submeteu a exame toxicológico, cujo resultado deve sair nos próximos dias. 

Como o surfista atingido por Brentano morreu no hospital, o crime investigado deixa de ser tratado como tentativa e passa a ser considerado como homicídio consumado. Além de responder às punições criminais, o policial militar corre o risco de ser expulso da corporação ainda no decorrer do processo.

— Essa é a diferença de um policial militar para um cidadão comum. As leis (para o policial) são muito mais rígidas. A corporação não aceita nenhum excesso de postura, para que a sociedade possa ter a certeza de proteção diante de um policial militar — destacou a tenente-coronel Claudete Lehmkuhl.

Brentano chegou a responder a um processo na Justiça Militar por lesão corporal leve e ameaça. Porém, foi absolvido por falta de provas. Em outro processo no qual o policial aparece como réu, segundo a Justiça Militar, o próprio Ministério Público entendeu que não era caso para denúncia, por isso, o processo foi arquivado. 


A NOTÍCIA

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