A humanidade começou o século XXI vivendo grandes contadições. A aplicação dos conhecimentos de biotecnologia na agricultura e na medicina, a automação dos processos de produção e dos sistemas de informação e as contínuas inovações na microeletrônica e nas telecomunicações demonstram um avanço tecnológico extraordinário.
As conquistas tecnológicas representam, porém, apenas uma parte da vida humana no planeta neste século XXI. O conjunto do cenário é mais complexo e demonstra que o mundo nunca esteve tão interligado, mas ao mesmo tempo tão desigual. Os avanços tecnológicos não conseguem ocultar o fato de que cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo.
O modelo de desenvolvimento aplicado nos últimos séculos, alicerçado na industrialização, também promoveu a exploração predatória dos recursos naturais, submetendo a natureza aos interesses da produção e do lucro.
A busca de um novo modelo de desenvolvimento que não agrida o meio ambiente, supere a pobreza e garanta condições dignas de vida para todos é a grande tarefa que se coloca para a humanidade.
A DESIGUALDADE SOCIAL E A FOME
A desigualdade social entre os países e dentro de cada país é um dos maiores desafios do novo milênio. Segundo o Relatório sobre os Indicadores do Desenvolvimento Mundial de 2008, cerca de 18,18% da população do planeta, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas, viviam com menos de 1 dólar por dia. Os índices mais elevados de pobreza encontravam-se na África Subsaariana, onde 51,4% da população sobrevivia com menos de 1 dólar por dia.
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