Quanto pagamos de Imposto:

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog:  NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER -- JORNAL PONTO COM **

PENSE NISSO:

PENSE NISSO:

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Caracara-do-norte (Caracara cheriway).

Caracara cheriway (Jacquin, 1784)
Família: Falconidae
Grupo: Caracaras
Nome popular: Caracara-do-norte
Nome em inglês: Northern Caracara
Tamanho: 54-59 cm de comprimento
Habitat: Campos, Cerrados, bordas
Alimentação: Aves, Roedores, Invertebrados e animais mortos


Distribuição no Brasil:
Caracara cheriway fotografado em Macapá/AP , Março de 2008. Foto:© J.Augusto Alves

Vocalização típica (C) - (gravado por: Joe Klaiber)



• Descrição: O caracará do norte (Caracara cheriway) mede de 54 a 59 cm, é muito semelhante ao "Caracará (Polyborus plancus)" diferenciando no dorso baixo uniformemente preto, ou seja, a principal diferença visual é que no Caracara-do-norte tem mais preto na parte mais baixa da região dorsal. Embora já classificado como sendo uma subspécie do C.plancus, o Caracara cheriway trata-se de uma espécie diferente e independente (Dove e Banks, 1999). O amarelo em sua face transforma-se um amarelo-laranja brilhante quando excitado.

• Taxonomia: Dove & Banks (1999) elevaram a forma Caracara plancus cheriway à condição de espécie independente e monotípica, com base na análise da distribuição geográfica, plumagem e morfometria de 392 exemplares dos três táxons envolvidos (C. p. plancus, C. p. cheriway e C. lutosus). Caracara cheriwaydistribui-se do sul dos Estados Unidos ao norte da América do Sul (Colômbia, Equador, norte do Peru, Venezuela, Trinidad, Guianas e Brasil ao norte e ao longo do baixo rio Amazonas). Caracara cheriway foi descrito em 1784 a partir de um exemplar vivo do Zoológico de Viena, proveniente da ilha de Aruba, Antilhas, tendo sido considerado espécie plena até sua subordinação a C. plancus como raça geográfica bem diferenciada ("well-marked"), conforme proposição de Hellmayr & Conover (1949:283). Ridgway (1876) foi a primeira fonte a relacionar C. cheriway ao Brasil (CBRO, 2010).

• Alimentação: Se alimenta principalmente de carniça, complementada com pequenos vertebrados, incluindo peixes e tartarugas, e também invertebrados. Além de ovos de tartarugas, filhotes de animais diversos, roedores e anfíbios. Na Flórida ele se alimenta mais de filhote de aves e consomem bastante invertebrados (Morrison et al 2008). Esta espécie caça suas presas ao caminhar no solo, principalmente em áreas agrícolas e ao longo das estradas onde procura animais atropelados. Sobrevoa queimadas também para predar animais espantados pelo fogo ou animais mortos (Global Raptors, 2010 ).

• Reprodução: O ninho é grande, construido de galhos e gravetos sempre em árvores mais isoladas no ambiente. Botam de 2 a 3 ovos, raramente 4. Seu periodo de incubação é em torno de 28 a 32 dias, os pais atacam todo o animal ou pessoa que aproximam do ninho.

• Distribuição Geográfica: Caracara cheriway distribui-se do sul dos Estados Unidos ao norte da América do Sul (Colômbia, Equador, norte do Peru, Venezuela, Trinidad, Guianas e Brasil ao norte e ao longo do baixo rio Amazonas) (Dove e Banks, 1999).

• Hábitos/Informações Gerais: Ocorre nas planícies, preferindo o lugares abertos, incluindo pastagens de gado, areas de plantações, savannas, lugares desertos, e praias. Comportamentos gerais semelhante ao Caracara plancus.

Caracara cheriway fotografado em Macapá/AP , Março de 2008. Foto:© J.Augusto Alves

• Referências:
CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Resolução nº 34. <www.cbro.org.br> Acesso em Fevereiro de 2010.

Dove, C.J., and R.C. Banks. 1999. A taxonomic study of crested caracaras (Falconidae). Wilson Bulletin 111:330-339.

Global Raptor Information Network. 2010. Species account: Crested Caracara Caracara cheriway. Downloaded from http://www.globalraptors.org on 27 Feb. 2010

Morrison, J.L., K.E. Pias, J. Abrams, I.G.W. Gottlieb, M. Deyrup, and M. McMillian. 2008. Invertebrate diet of breeding and nonbreeding caracaras (Caracara cheriway) in Florida. Journal of Raptor Research 12:38-47.

Nenhum comentário: